Ajuda à TAP impactará 2 a 3 vezes a economia até 2030, admite PCA da companhia
A ajuda que a TAP receberá até 2024 terá impacto na economia duas a três vezes superior até 2030, referiu hoje (terça-feira) o presidente do Conselho de Administração da TAP, Miguel Frasquilho, na comissão parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, no âmbito dos requerimentos apresentados pelo PSD e pela Iniciativa Liberal. Na referida… Continue reading Ajuda à TAP impactará 2 a 3 vezes a economia até 2030, admite PCA da companhia
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A ajuda que a TAP receberá até 2024 terá impacto na economia duas a três vezes superior até 2030, referiu hoje (terça-feira) o presidente do Conselho de Administração da TAP, Miguel Frasquilho, na comissão parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, no âmbito dos requerimentos apresentados pelo PSD e pela Iniciativa Liberal.
Na referida comissão parlamentar, Frasquilho admitiu mesmo que este impacto será “muito forte” e que se verificará “em todas as vertentes”.
“A opção de deixar cair a TAP teria um custo fortíssimo para a nossa economia. […] Aquilo de que a TAP necessita até 2024 e o retorno que será gerado para a economia será muitíssimo superior a esse investimento que já está a ser feito pelos portugueses”, reiterou, citado pela Lusa.
Já o presidente da Comissão Executiva (CEO) da TAP, Ramiro Sequeira, tinha salientando da parte da manhã que, “a aviação, como a conhecemos, não voltará e, portanto, os esforços e este sentido de responsabilidade que os sindicatos e os trabalhadores estão a ter com a empresa é algo que tem de perdurar no tempo, porque senão […] em 2025 estamos outra vez com o mesmo problema”.
As declarações proferidas na comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, por requerimento do PSD e da Iniciativa Liberal, vêm na sequência dos acordos coletivos de emergência assinados com os sindicatos, embora o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) tenha adiado para dia 26 deste mês a assembleia-geral onde iria votar o acordo de emergência na TAP.
O SPAC não foi, contudo, o único sindicato a adiar a votação, já que também o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) adiou a votação do acordo de emergência com a TAP para data a anunciar.
Recorde-se que o Governo já anunciou que, enquanto aguarda as decisões dos dois sindicatos, a TAP avançará, a 1 de março, com o regime sucedâneo preventivo.