Bestfly diz estar a trabalhar para “assegurar o bom funcionamento da ligação entre ilhas em Cabo Verde”
A Bestfly, que controla o capital social da TICV – Transportes Interilhas de Cabo Verde, garante que a venda de bilhetes foi “suspensa temporariamente” como medida preventiva face à indisponibilidade de dois aviões ATR 72-600 e garante estar a trabalhar para “assegurar o bom funcionamento da ligação entre ilhas em Cabo Verde”.
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A Bestfly veio esta terça-feira, 9 de abril, esclarecer que a venda de bilhetes da TICV – Transportes Interilhas de Cabo Verde foi “suspensa temporariamente no dia 4 de março de 2024 como medida preventiva face à indisponibilidade dos dois aviões ATR 72-600” e garante que está a trabalhar para “assegurar o bom funcionamento da ligação entre ilhas em Cabo Verde”.
Num nota enviada à imprensa, a empresa de aviação nega a notícia avançada pela Lusa e que dava conta que a transportadora aérea tinha suspendido as ligações entre as ilhas cabo-verdianas e sem previsões de regresso, tendo a venda de bilhetes sido igualmente suspensa.
Agora, a Bestfly, que controla o capital social da TICV, que é a companhia aérea que está a operar voos entre as várias ilhas do arquipélago, veio esclarecer que a “venda de bilhetes foi suspensa temporariamente no dia 4 de março de 2024 como medida preventiva face à indisponibilidade dos dois aviões ATR 72-600, que executavam a ligação inter-ilhas e que foram submetidos aos normais procedimentos de manutenção a que estão obrigados”.
“É, por isso, falso que esta suspensão tenha sido realizada “sem previsões de regresso”, lê-se na nota informativa divulgada, na qual a Bestfly explica ainda que esta suspensão foi uma “ação responsável da TICV e de caráter temporário, com efeito até entrar em vigor a solução para regularizar a ligação inter-ilhas”.
A empresa acrescenta que esta suspensão “constituiu uma medida tomada proativamente pela TICV, de acordo com o seu dever de não comercialização de bilhetes neste cenário transitório e de proteção dos passageiros com bilhetes adquiridos previamente”.
A Bestfly diz, por isso, que “continua comprometida com a prestação de um bom serviço inter-ilhas em Cabo Verde, tendo com esta decisão assumido a responsabilidade de preservar, acima de tudo, o interesse dos seus passageiros”.
A Bestfly aproveita também para revelar que, a 8 de abril de 2024, foram iniciados “os procedimentos de envio para Cabo Verde de uma aeronave contratualizada pela TICV para assegurar a manutenção da ligação inter-ilhas no arquipélago, cuja entrada foi autorizada pela Agência de Aviação Civil”.
Este aparelho, acrescenta a informação divulgada, é um “Bombardier Dash 8 Q300, com capacidade para transportar 50 passageiros”, que estava na África do Sul e que deverá ter chegado esta quarta-feira, 10 de abril, a Cabo Verde.
“Estando concluída a mobilização da aeronave para Cabo Verde, a operação da TICV será regularizada com brevidade. Esta aeronave ficará ao serviço da TICV até à entrada em linha dos ATR 72-600 que se encontram em manutenção”, lê-se ainda no comunicado enviado à imprensa.
Nuno Pereira, CEO da BestFly World Wide, garante que a empresa vai continuar a “trabalhar no sentido de assegurar o bom funcionamento da ligação entre ilhas em Cabo Verde”, até porque está ciente da importância deste serviço para a coesão territorial e social do arquipélago.
“Desempenhamos esta missão com um grande sentido de responsabilidade. Procurámos agir de forma responsável e proativa para evitar a aquisição de bilhetes neste momento de transição, antes da chegada de uma nova aeronave que irá repor o funcionamento da conectividade inter-ilhas”, garante o responsável.