Voos da China são “a verdadeira rota aérea da seda do século XXI”, diz ministro
Pedro Marques revelou que, no Inverno, a rota da Beijing Capital Airlines passa a contar com quatro voos por semana.
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O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, considerou esta quarta-feira, 26 de Julho, que os voos que a Beijing Capital Airlines abriu entre a China e Portugal são “a verdadeira rota aérea da seda do século XXI”, destacando que o “potencial [destas ligações] é muito importante do ponto de vista turístico, mas também económico”.
“Este é o verdadeiro lançamento da nova rota aérea da seda do século XXI. É um grande feito para Portugal a concretização desta ligação”, disse Pedro Marques no aeroporto Humberto Delgado, pouco depois de o primeiro voo da Beijing Capital Airlines ter chegado a Lisboa, citado pela Lusa.
Actualmente, a rota que a companhia aérea chinesa realiza entre Hangzhou e Lisboa, via Pequim, conta com três ligações semanais, às quartas, sextas e domingos, operação que, segundo Pedro Marques, vai contar com mais um voo por semana durante o Inverno.
“Este grupo HNA, é um grupo que não só concretiza este voo, como é o grupo que investiu indiretamente na TAP, através da Atlantic Gateway. É uma ligação que pretende valorizar a nossa TAP e a economia portuguesa”, disse o governante.
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas referiu ainda que, antes do início destes voos, o número de turistas chineses em Portugal já tinha crescido 40%, o que permite perspectivas positivas para o futuro.
“O potencial [destas ligações] é muito importante do ponto de vista turístico, mas também económico. Significa muito mais oportunidades para as empresas portuguesas se aproximarem do mercado chineses, no reforço das relações económicas com empresas chinesas e reforço do potencial das relações políticas entre os países”, acrescentou.
A China é já o maior emissor mundial de turistas e, segundo estatísticas oficiais, 135,1 milhões de chineses viajaram para fora da China continental, em 2016, num aumento de 12,5% em relação ao ano anterior.