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Operadores pedem equilíbrio às restrições do turismo nas cidades

As medidas restritivas que estão a ser impostas para conter os fluxos de turistas, principalmente nas cidades europeias, colocam constrangimentos aos operadores turísticos cujo core business são os circuitos culturais e viagens de grupo. Como é que estão a lidar com estas questões, nomeadamente das taxas turísticas, da burocracia, limitação do número de pessoas por guia, aumento constante, e quase sem aviso, do preço das entradas de grupos de turistas em monumentos e atrações turísticas, e a distância em que os autocarros, cada vez mais, são obrigados a ficar dos centros históricos de algumas cidades, foi o que o Publituris pretendeu conhecer, em conversa com diversos profissionais ligados à operação turística.

Carolina Morgado
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Operadores pedem equilíbrio às restrições do turismo nas cidades

As medidas restritivas que estão a ser impostas para conter os fluxos de turistas, principalmente nas cidades europeias, colocam constrangimentos aos operadores turísticos cujo core business são os circuitos culturais e viagens de grupo. Como é que estão a lidar com estas questões, nomeadamente das taxas turísticas, da burocracia, limitação do número de pessoas por guia, aumento constante, e quase sem aviso, do preço das entradas de grupos de turistas em monumentos e atrações turísticas, e a distância em que os autocarros, cada vez mais, são obrigados a ficar dos centros históricos de algumas cidades, foi o que o Publituris pretendeu conhecer, em conversa com diversos profissionais ligados à operação turística.

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Alguns destinos turísticos, principalmente europeus, mas não só, estão a explorar novos caminhos para combater o afluxo de visitantes. Os operadores turísticos e agências de viagens em Portugal que programam circuitos e viagens de grupo, entendem que as cidades precisam de respirar, compreendem a questão da sustentabilidade dos locais, mas pedem equilíbrio, até porque o custo deste tipo de férias começa a ser injustificável, sendo que não penaliza apenas a empresa como o cliente.

“Sem dúvida que esse tema constitui uma preocupação para os operadores turísticos cujo core business são os circuitos culturais em grupo, como é o caso da Pinto Lopes Viagens, mas o nosso compromisso com o desenvolvimento de uma sociedade sustentável permite-nos olhar para o problema do overtourism com uma lente de negócio diferente, não puramente financeira”, considerou Rui Pinto Lopes, CEO da Pinto Lopes Viagens.

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O gestor lembra que o operador turístico e agência de viagens que dirige “tem um percurso que se iniciou há 50 anos e já vivenciámos muitos desafios colocados ao setor do turismo”, enumerando que, nos últimos anos, “tivemos a pandemia, a instabilidade geopolítica mundial e a inflação. A experiência diz-nos que todos elas vieram dotar os operadores em geral, e a nossa empresa em particular, de uma resiliência e capacidade de reinvenção que também vingará neste caso”.

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“É mais fácil estabelecer regras para um todo liderado por um guia, do que para um turista individual que não gasta, mas usa. Este é um ponto que carece de estudo por parte das entidades competentes”, Rui Pinto Lopes, CEO da Pinto Lopes Viagens

Rui Pinto Lopes ressalva que “o turismo e a sustentabilidade têm um papel importantíssimo no futuro. Temos de encontrar um equilíbrio entre a margem e a sustentabilidade económica, o planeta e as pessoas”, para acentuar que “estamos a dotar a empresa de políticas, cultura interna e sensibilidade para o turismo responsável”. Neste sentido, “temos vindo, na medida do possível, a adaptar circuitos a esta nova realidade, com o intuito de causar um menor impacto nos locais e nas comunidades visitadas. Estamos a fazer a nossa parte e certamente a Pinto Lopes Viagens e os seus clientes irão no futuro sentir-se orgulhosos do caminho traçado”, disse.

Das cidades europeias para o mundo
No entanto, as medidas que mencionamos e que tanto tem preocupado os profissionais do turismo, principalmente o organizador, nos destinos onde a Quadrante – Operador Turístico atua “são inexistentes”, de acordo com o seu administrador, Jorge Andrade, mas acredita que “em alguns destinos, não demorará muito até à discussão da implementação de algumas medidas que acabam por penalizar os turistas, mas nada como o que se está a observar na Europa”.

Na opinião de Jorge Andrade, “poderia ter sido interessante, antes de aplicarmos taxas e taxinhas, percebermos o que desejamos para os nossos países e para as nossas cidades”, ou seja, “criarmos um plano para darmos resposta que satisfaça quem nos visita, salvaguardando os direitos de um povo ou de determinada população, principalmente a residencial” e se tivermos isso em conta, “tenho a certeza de que na grande maioria dos casos, poderíamos evitar as taxas turísticas e salvaguardar tudo o que concerne com o bem-estar e conforto de quem nos visita, bem como dos que voluntariamente ou involuntariamente são anfitriões”.

Em relação a Portugal, o administrador da Quadrante avançou: “penso que para isso é necessário debatermos com sinceridade e sem nenhum tipo de partidarismo e radicalismo, o que na verdade desejamos para o nosso país e que futuro vamos planear”. E conclui que “era bom que deixássemos de embirrar com uma das mais importantes fontes de riqueza, o Turismo, e encontrássemos forma de a tornar mais eficiente, mas também respeitadora”.

“Analisamos meticulosamente os conteúdos do nosso portefólio de oferta e concluímos que era possível sacrificar alguns segmentos de alguns produtos, garantindo a mesma qualidade”, Ângelo Grilo, Nortravel Tour & Product Coordinator

Rui Pinto Lopes aprova os exemplos apontados e afirma que “são extremamente pertinentes e refletem bem a imagem do que está a acontecer essencialmente a nível de alguns países europeus. O seu impacto é sobretudo visível no preço do circuito cultural, que se está a tornar, cada vez mais, um produto não acessível a todos os viajantes”.

Circuitos culturais em grupo utilizam menos recursos
O CEO da Pinto Lopes Viagens atenta que ainda há um longo caminho a percorrer nesta matéria com vista ao equilíbrio entre as partes, e sublinha que será sempre bom referir que “os circuitos culturais em grupo deixam uma pegada ecológica menor, pois utilizam menos recursos (por exemplo, as deslocações são efetuadas num único veículo) e acrescem substancialmente mais valor com a sua passagem do que o turista ‘de mochila às costas’”. Por isso, “nós, operadores que atuam nesse segmento, temo-nos adaptado às exigências, com a noção de que, na visita às cidades, os turistas têm de caminhar mais, utilizar transportes ecológicos para aceder aos seus centros históricos, etc.”.

Reforça que “tudo isto faz parte de um processo de adaptação que, colocado em prática de forma paulatina e estruturada, terá maior eficácia e aceitação por parte dos viajantes”. Não obstante, “a nosso ver, as autoridades locais, nacionais e internacionais, em alguns pontos específicos, não tinham outra opção senão aplicar tais medidas mais limitativas, face à dimensão que o problema do overtourism adquiriu nos últimos anos”, frisou.

A Lusanova foi o operador turístico que despoletou esta questão, num encontro recente que Luís Lourenço e Tiago Encarnação, administrador e diretor operacional, respetivamente, tiveram com jornalistas e que o Publituris publicou no seu site. Os dois responsáveis estão de acordo que é preciso estimar os centros das cidades, mas tem de haver um pouco de equilíbrio. Tiago Encarnação considerou que “se as limitações começam a ser tão grandes, vai passar a não ser viável o circuito, e o custo começa a ser injustificável”, apontando que “no futuro é um dos maiores riscos que a Europa vai ter pelas limitações que vai impondo pela sustentabilidade das cidades”. No entanto, o diretor operacional da Lusanova lembrou que, uma vez que as cidades europeias precisam muito do turismo, acredita que vai haver um equilíbrio, “embora continuarão a haver medidas mais radicais numas e menos radicais noutras”.

“Temos de compreender que as pessoas viajam cada vez mais, os monumentos continuam a ser os mesmos e, muitas vezes, os acessos continuam a ser os mesmos”, Miguel Jesus, diretor geral da Image Tours

Contudo, o administrador do operador turístico não está tão convencido, argumentando que “com tanto turismo que as idades têm, podem-se dar ao luxo de introduzir essas limitações e exigências. Não sei é se não irão pagar amanhã por isto, mas nós procuramos sempre arranjar alternativas, que é nossa obrigação, porque não podemos parar e temos de oferecer produto ao cliente e de forma mais cómoda possível”, referiu na ocasião, sobre este tema que tem gerado muita discussão.
Habituada a enfrentar desafios ao longo destes 65 anos de vida nada demove a Lusanova, cujos responsáveis asseguraram que a empresa “vai manter o compromisso de sempre que é entregar uma programação diversificada, segura, com destinos onde somos competitivos e onde damos a segurança que é exigida à nossa marca, na melhor relação qualidade-preço”.

Em relação às taxas de cidade, o administrador da Lusanova disse que estão incluídas na programação, apesar de ser um valor elevado, mas quando aumentam de uma hora para outra “não temos justificação para dar ao cliente, que fica sempre mal impressionado e desconfiado o facto de aumentarmos o preço do pacote à última hora, quando o nosso foco é sempre o cliente”.

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Quanto às entradas em monumentos, ao contrário do que acontecia anteriormente, para alguns locais “obrigam-nos a fazer depósitos de garantia, hoje em dia não sei para onde é que não pagamos antecipadamente e caro”, destacou Luís Lourenço, para realçar que “temos o exemplo de Paris que, por causa dos Jogos Olímpicos, exigiram pagamentos com dois anos de antecedência”.

O empresário assumiu que “está cada vez mais difícil elaborar um pacote cultural, com ingressos, cada vez estamos a ter dificuldades porque não são ágeis e não nos dão deadline e, além disso, limitam o número de entradas, mas esta situação está a verificar-se também em Portugal.

São limitações que temos de arranjar engenhos de maneira a contorná-las”. A somar a isto tudo, o turismo está mais caro, as viagens estão inflacionadas, reconheceram os dois responsáveis do operador turístico, avançando que tudo o que são circuitos europeus subiu uns 5% no total do PVP face ao ano passado, tendo em conta que em 2023 o aumento já tinha sido superior.

Circuitos culturais não estão condenados
Rui Pinto Lopes não acredita que todo o circuito esteja condenado por tais limitações. A maior questão que se coloca, a seu ver “prende-se com a análise da pegada ecológica de um grupo ou de turistas individuais sem regras”, para adiantar que “é mais fácil estabelecer regras para um todo liderado por um guia, do que para um turista individual que não gasta, mas usa. Este é um ponto que carece de estudo por parte das entidades competentes”.

Conforme confirmou, a Pinto Lopes Viagens adotou desde a pandemia um número máximo de participantes por grupo (entre 25 e 35, dependendo do segmento e do tipo de viagem)”, acentuando que “o cliente deste tipo de produto não fica penalizado, pois viaja com um operador que conhece as regras em vigor e estrutura as suas viagens em função dessas mesmas regras”.

Já Ângelo Grilo, Nortravel Tour & Product Coordinator, profissional experiente no acompanhamento de grupos, realçou que “o número de rotas e frequência de voos entre cidades europeias cresceu e o resultado foi uma enorme pressão registada em todos os destinos culturais europeus, trazendo enormes desafios às cidades e seus habitantes. Transportes públicos completamente lotados por turistas que impedem os locais de ir para a escola ou donas de casa irem às compras, estão a pôr os cabelos em pé aos habitantes dos centros históricos. Depois, a pressão do Alojamento Local sobre as partes mais turísticas e interessantes das cidades provoca uma desertificação do tecido social e respetiva malha de serviços que compõem a autenticidade cultural de um povo, de um local. Em muitas cidades os turistas praticamente se cruzam apenas com outros turistas, como se todos estivessem dentro de um parque temático, rodeados de um cenário digno de um filme de Spielberg, sem a alma e carisma subjacente a um destino turístico”.

“Poderia ter sido interessante, antes de aplicarmos taxas e taxinhas, percebermos o que desejamos para os nossos países e para as nossas cidades”, Jorge de Andrade, administrador da Quadrante

Assim, não tem dúvidas de que “as autoridades terão de criar cada vez mais medidas para diminuir os fluxos turísticos”, mas como é mais difícil controlar os fluxos de viajantes individuais, “têm sido impostas medidas restritivas ao turismo organizado: limitar o número de pessoas a circular em grupo nas ruas da cidade (por exemplo em Amsterdão); obrigar ao preenchimento de pedidos online para obter permissão de paragem de autocarros em áreas especificas nas cidades (por exemplo Estrasburgo, Roma ou Paris); criação de slots para visitas dos monumentos culturais, com um máximo de número de pessoas por grupo em praticamente todos os monumentos de maior interesse cultural”.

A Nortravel, como assegurou, tem tratado estas novas medidas burocráticas e operacionais com estratégias organizacionais internas, mas acredita que “para ter sucesso é necessária uma articulação proactiva entre quem programa e gere os produtos, e quem executa no terreno. Esse ajuste de procedimentos por parte dos nossos guias-acompanhantes e motoristas de turismo tem dado resultados encorajadores”.

Não colocar a sustentabilidade em causa
Ninguém põe em causa que a sustentabilidade das cidades é fundamental. O CEO da Pinto Lopes Viagens dá como exemplo a ilha de Capri, que se está a tornar um “dormitório para turistas”, que excedem, em muito, os habitantes locais e prejudicam gravemente a disponibilidade de alojamento e a qualidade de vida destes. Por isso diz ser indiscutível e necessárias “medidas para travar esta tendência, mas igualmente necessário um equilíbrio que não asfixie o turismo e a elevada fonte de receita que este representa”.

As taxas estão incluídas nos pacotes da Pinto Lopes Viagens, mas, de momento, não é esse o fator que mais contribui para o aumento generalizado dos preços das viagens, segundo o CEO da empresa. “São sim os efeitos pós-pandemia e decorrentes dos conflitos na Europa e Médio Oriente, como a escassez de mão-de-obra, a inflação e o consequente aumento do custo médio dos serviços”, considerou.

Uma vez que a oferta da Pinto Lopes Viagens é, quase na sua totalidade, outgoing, a sua atividade não é particularmente condicionada pela situação em Portugal. No entanto, “sabemos que Portugal está a seguir o exemplo das principais cidades europeias, estabelecendo regras que impeçam a descaracterização dos seus locais e protejam a qualidade de vida dos seus habitantes, ainda que de forma mais tímida e lenta”.

A consciência ecológica do grupo Ávoris no qual a Nortravel está integrada contribuiu também, segundo Ângelo Grilo, “para alinhar a nossa empresa com o novo mundo da sustentabilidade”, pois “este é o único caminho possível, e o esforço das autoridades que regulam o setor turístico no mundo inteiro tem de ser apoiado pelo tecido empresarial do qual fazemos parte”.

Reconhece que todos estes incrementos nas várias componentes do produto são naturalmente incorporados no PVP do circuito organizado, “criando naturais dúvidas no cliente final se valerá a pena adquirir um pacote turístico’’, mas “essas variações de preços também se registam nas viagens de individuais, por isso o mercado reage da mesma forma que sempre reagiu, escolhendo a melhor relação entre o trinómio preço/qualidade/conteúdo, seja no mercado português ou internacional”.

Na Nortravel, “olhamos para estes aumentos de uma forma criativa. Analisamos meticulosamente os conteúdos do nosso portefólio de oferta e concluímos que era possível sacrificar alguns segmentos de alguns produtos, garantindo a mesma qualidade hoteleira, serviços e guias-acompanhantes.

Sem retirar interesse global aos mesmos, passamos alguns pacotes de oito dias para sete, daí resultando um travão no preço final do pacote”, esclareceu Ângelo Grilo. Além desta estratégia, “a partir de 2022 lançámos no mercado alguns pacotes de 4 dias, respeitando os paradigmas dos produtos Nortravel, e permitindo aos clientes fazer ‘’escapadinhas’’ culturais por valores substancialmente inferiores a pacotes de 7/8 dias. Estes produtos têm tido uma extraordinária aceitação no mercado e estamos a analisar a procura para ajustar a oferta, bem como criar mais produtos em destinos diferentes”, realçou.

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O profissional da Nortravel apontou que, registamos, no entanto, alguma contradição entre o desenvolvimento social e intelectual que resulta do conceito abrangente “inclusão’’ nas sociedades modernas, e a penalização ao movimento de viajantes mais frágeis, mais idosos e com menos mobilidade. Neste sentido, o operador “tem optado, nos últimos anos, por comunicar ao mercado de forma clara, que alguns percursos a pé não são aconselháveis para viajantes com dificuldades de locomoção, e esperamos sempre que o bom senso prevaleça na hora de escolher um itinerário”.

Por outro lado, “assistimos ao incremento das taxas de cidade pagas nas estadias em hotéis, no crescimento dos preços nas entradas dos monumentos, bem como nas autorizações de entrada dos autocarros nos centros das cidades, ou aumento de zonas pedonais nas cidades”. É, como disse, a lei da oferta e da procura, se um produto é apetecível “o seu preço é naturalmente inflacionado”.

Esse aumento de receitas permite entre outros: “pagar para limpar a pegada deixada por milhões de turistas como por exemplo em Veneza, onde segundo a Reuters entraram 20 milhões de turistas em 2023, melhorar a capacidade de exposição dos monumentos, oferecer melhores condições logísticas aos visitantes, regular e pagar o controlo do trânsito em determinados bairros da cidade, como por exemplo no Porto ou Lisboa”.

Uns destinos mais, outros menos
Miguel Jesus, diretor geral da Image Tours conta-nos que no caso concreto do operador turístico que lidera e tendo em conta a sua programação, baseada em destinos do Médio e do Extremo Oriente, “ainda não temos essas dificuldades nem sentimos esse tipo de problema de uma forma tão acentuada”, mas em alguns destinos “o nosso cliente é deixado cada vez mais longe do local que vai visitar, porque cada vez mais se controla as zonas de restrição, o tráfego e tenta-se afastar os turistas um pouco mais”.

E dá o exemplo do Egito “Quando eu comecei a trabalhar com o Egito, os autocarros paravam coladas às Pirâmides, e agora já não acontece, as coisas estão mais controladas, são deixadas em parques de estacionamento com alguma distância e há controlo de segurança, e de entradas bastante rigoroso. Mas digamos que a visita e o itinerário, o programa em si sofre muito poucas alterações”.

Outros destinos da Image Tours, como a Jordânia, Turquia e Índia, “esses problemas ainda não se verificam”, mas Miguel Jesus acentua a questão da subida dos preços das entradas nos monumentos e atrações turísticas, e o grande número de turistas que se concentra muitas vezes ao mesmo tempo no mesmo local, o que tem vindo a aumentar ao longo dos anos. No entanto, refere que “temos de compreender que as pessoas viajam cada vez mais, os monumentos continuam a ser os mesmos e, muitas vezes, os acessos continuam a ser os mesmos, e a visita que durava, se calhar, uma hora, passa a durar uma hora e meia e há mais controlo”.

As concentrações de turistas nos principais monumentos obrigam, obviamente, o operador turístico a fazer uma maior gestão da viagem. O diretor-geral da Image Tours dá outra vez o Egito como exemplo, onde esta situação acontece com bastante frequência. “Nas alturas de época alta ou de grandes concentrações, como são o verão e a Semana Santa, em que se viaja bastante para o Egito, nós próprios, em conjunto com o nosso staff local (temos empresa no Egito), e pela experiência e conhecimento que temos do destino, coordenamos melhor as visitas. O que fazemos é sairmos mais cedo do hotel ou do barco para seremos os primeiros grupos a chegar, ou então a uma hora em que sabemos que o movimento é menor. Isto acontece, nomeadamente, em Luxor, no Templo de Karnak, e no Vale dos Reis, locais com excesso de turistas que, acabam por não tirar partido de toda a riqueza cultural e histórica que esses locais oferecem”.

Quanto aos preços das entradas e, consequentemente das próprias viagens, alterações que, segundo Miguel Jesus, aconteceram no pós-pandemia. Neste caso lembra a inflação que se tem verificado na Turquia, mas também no Egito, que após quase dois anos sem receber turistas, aproveitaram o pós-pandemia para fazer disparar os preços, quer ao nível das visitas, quer da hotelaria. “Nós, logicamente, temos de temos que refletir todos estes valores no preço que apresentamos ao cliente. Não há forma, não há volta a dar”, salientou, para adiantar que as taxas turísticas são os clientes que também pagam. “É uma realidade dos nossos tempos que as pessoas acabam por entender. Também tem muito a ver com os valores que, por enquanto, ainda não afetem muito e as pessoas acabam por compreender”.

Todos querem mais turismo, mas ninguém quer encontrar turistas
Paulo César, responsável pelo Departamento de Grupos da LuxTours, conclui a nossa ronda de contactos com operadores e agências de viagens que organizam circuitos culturais e viagens de grupo. Embora, nos últimos tempos, não tem levado grupos a Veneza ou algumas cidades do Japão onde as recentes restrições ao turismo têm sido muito severas, Paulo César compreende que “é difícil dar a volta a isso, porque cada vez há mais turismo, cada vez há mais turistas”. O paradoxo é que “queremos mais turistas, mas depois não queremos encontrar turistas para os sítios onde vamos, é impossível”, aponta.

O responsável da LuxTours indica que, por exemplo, a ilha grega de Santorini é um sítio que há muito tempo já deviam ter colocado algumas restrições. “É uma ilha lindíssima, a maior parte das pessoas que lá vai, vem a detestar a viagem. Os próprios turistas que lá estão a fazer estadia, ficam a detestar os outros turistas que chegam, que são os dos cruzeiros. Santorini em hora de cruzeiro é um autêntico Metro em hora de ponta, ninguém desfruta de nada, é tudo ao monte”, explicou, avançando que “se calhar as taxas são uma forma de conter esse fluxo, isto fazendo eu papel de advogado do diabo. Vemos também isso em Lisboa e em que há muita gente a não achar muita graça. Há certos sítios que vamos e não encontramos um português. Está tudo completamente desfasado, não tem nada a ver com Lisboa”.

“Não deixámos de vender, os grupos estão cheios, mas não somos nós agentes de viagens que estamos a ganhar mais, os aviões, os hotéis e os serviços é que estão mais caros, a acrescentar às taxas e mais taxas que aparecem cada vez mais. A verdade é que as pessoas têm estado dispostas a pagar, têm pago e não temos razão de queixa”, Paulo César – responsável pelo Departamento de Grupos e Incentivo da LuxTours

Autocarros estacionados longe dos centros. Paulo César exemplifica Roma. “Os autocarros de turismo quase que já não circulam em Roma, tudo o resto temos de fazer a pé. Vou com um grupo agora a Roma, tenho um guia local, mas vamos fazer as deslocações em toda a cidade entre o Metro e a pé, não há outra forma de as fazer. Cria alguns problemas, claro, mas são inultrapassáveis. Enquanto havia pouca gente em Roma, era fácil, mas hoje, se os autocarros forem todos para dentro de Roma, o trânsito não mexe”, reconhece.

Taxas mais altas nos hotéis, foi outro assunto que abordámos com Paulo César: “Em Roma começam nos hotéis de 2 e 3 estrelas com o custo de 6 euros a diária, e vão por ali acima. Isto sai do bolso do cliente, mesmo que estejamos nós a pagar, o cliente já pagou antes, o que torna, sem dúvida, a viagem está mais cara”.

No entanto, muitas vezes a agência de viagens é apanhada de surpresa. “Tenho clientes que vão à Namíbia, o visto que era concedido à entrada era grátis, e a partir de 1 de junho passa a custar 30 dólares, mas quando vendi o produto, no preço da viagem não constava esse montante, e na verdade o cliente quando chegar vai ter de pagar esse valor”, enfatizou, indicando que situações destas acontecem em variadíssimos destinos.

“Subiram todas as entradas em monumentos, e se formos pedir direito de fotografia de filmar, então é mais outra taxa”. Querendo ou não, isto tudo tem impacto no preço da viagem. “Não me lembro das viagens terem atingido valores tão elevados como este ano, mas também porque há muita procura, e as previsões é que sejam ainda mais altas em 2025. Fiz um cruzeiro o ano passado em Miami, este ano fiz outro, na mesma data, exatamente no mesmo navio, da mesma companhia, custou agora mais cerca de 450 euros. É a lei da oferta e da procura”, precisou.

“Não há lugares vazios. Um suplemento de classe executiva, e temos um grupo para o próximo ano a fazer a Austrália e Nova Zelândia em janeiro, a diferença são 7 mil euros, quando antigamente seria de 3 a 4 mil euros. Quem quer compra, quem não quer vai a económica, mas é um exagero”, ressalvou Paulo César, indicando que “não deixámos de vender, os grupos estão cheios, mas não somos nós agentes de viagens que estamos a ganhar mais, os aviões, os hotéis e os serviços é que estão mais caros, a acrescentar às taxas e mais taxas que aparecem cada vez mais. A verdade é que as pessoas têm estado dispostas a pagar, têm pago e não temos razão de queixa”.

Filas e filas, horas de espera que visitar um monumento. O responsável de grupos da LuxTours diz que “as coisas são organizadas antes da partida e há sempre formas alternativas de entrar, ou seja, compramos antecipadamente e vamos para as filas de entrada prioritária que são muito mais pequenas e com hora marcada. Paga-se é mais”, concluiu.

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Frota de aviões comerciais na Europa Ocidental vai crescer 27% até 2035, indica estudo

Segundo um relatório da empresa de consultoria e gestão Oliver Wyman, a procura de transporte aéreo continua a crescer a um ritmo sem precedentes, mas a produção de novas aeronaves não acompanha o mesmo ritmo, o que constitui um desafio para o setor da aviação comercial em todo o mundo.

A frota de aviões comerciais na Europa Ocidental vai crescer 27% até 2035, passando de um crescimento de 5.475 aeronaves em 2025 para 6.956 unidades na próxima década, apurou o relatório ‘Global Fleet And MRO Market Forecast 2025-2035’, da Oliver Wyman, cujos resultados foram divulgados esta quinta-feira, 10 de abril.

“A aviação comercial na Europa Ocidental encontra-se numa fase de crescimento sustentado, com uma previsão de aumento de 27% na sua frota até 2035, o que representa um crescimento de 5.475 aeronaves em 2025 para 6.956 unidades na próxima década”, avança a empresa de consultoria e gestão, em comunicado.

Segundo este estudo, que analisa as tendências do setor e oferece uma perspectiva a 10 anos sobre a evolução da frota de transporte aéreo comercial e as suas implicações no mercado de manutenção, reparação e revisão (MRO), na próxima década, o total de aeronaves comerciais vai passar de 29.000 em 2025 para 38.300 em 2035, com um crescimento anual de 2,8%.

O relatório realça, no entanto, que as limitações na produção de novas aeronaves e os problemas na cadeia de fornecimento estão a resultar num “atraso recorde nas entregas, dificultando a capacidade do setor de satisfazer a crescente procura”.

“Esta situação agrava-se pela escassez de mão-de-obra, que obriga a prolongar os tempos de manutenção e reparação, especialmente em regiões como a Europa Ocidental e a América do Norte”, acrescenta a informação divulgada.

Segundo Carlos García Martín, sócio de Transporte e Serviços e especialista em Aviação da Oliver Wyman, “o envelhecimento da frota, a escassez de mão-de-obra qualificada e as limitações na cadeia de fornecimento, aliados a uma forte procura de transporte aéreo, estão a gerar grandes desafios no setor aeronáutico”, motivo pelo qual, para sustentar o seu crescimento a longo prazo, “a indústria terá de implementar estratégias inovadoras que promovam uma maior eficiência operacional”.

De facto, a procura de transporte aéreo continua a crescer a um ritmo sem precedentes, mas a produção de novas aeronaves não acompanha o mesmo ritmo, uma vez que, atualmente, a carteira de encomendas ultrapassa as 17.000 unidades, o valor mais alto registado, pelo que, com o ritmo atual de fabrico, “esses pedidos levarão 14 anos a ser entregues, o dobro do tempo que as companhias aéreas tinham de esperar antes de 2019”.

“Desde 2018, quando a indústria alcançou um recorde de mais de 1.800 aeronaves fabricadas, a produção caiu significativamente. Em 2024, foram entregues menos de 1.300 unidades novas, o que representa uma redução de 30% face a seis anos antes, apesar de o número de passageiros ter atingido os 4.800 milhões em 2024, com previsão de ultrapassar os 5.000 milhões em 2025. Além disso, os passageiros por quilómetro transportado (RPK) aumentaram quase 4% em comparação com os níveis máximos de 2019”, refere o relatório.

A falta de renovação da frota também tem estagnado as melhorias na eficiência de combustível, que em 2024 não registaram avanços, ao contrário dos aumentos anuais de 1,5% a 2% observados nos anos anteriores.

“Estima-se que, a nível mundial, a produção anual de aviões será inferior às entregas até 2030, o que deverá gerar um défice de 2.000 aeronaves. Além disso, a idade média das aeronaves em serviço aumentou de 12,5 anos em 2023 para 13,4 anos em 2024, e projeta-se que atinja os 24 anos em 2035. Estes atrasos não afetarão apenas a rentabilidade das companhias aéreas, mas também aumentarão os custos de manutenção, reparação e operações”, considera a Oliver Wyman.

Contudo, o envelhecimento da frota, os problemas de durabilidade em aviões e o surgimento de motores de nova geração, assim como a crescente procura de manutenção estão a beneficiar o setor de manutenção, reparação e revisão (MRO), que deverá atingir 119.700 milhões de dólares este ano, impulsionado pela necessidade de manter operativas aeronaves mais antigas.

“Até 2035, espera-se que o setor MRO cresça a uma taxa composta de 2,7%, alcançando os 156.800 milhões de dólares, um aumento de 31% em relação a 2025”, acrescenta o relatório da Oliver Wyman.

Na Europa Ocidental, estima o relatório, o mercado MRO crescerá significativamente, passando de 25.000 milhões de dólares em 2025 para 30.000 milhões em 2035, impulsionado principalmente pela procura de manutenção de motores, que aumentará de 12.600 milhões em 2025 para 14.000 milhões em 2035.

Apesar destes desafios, a aviação comercial continua a ser um pilar-chave da economia global, pelo que a “expansão da frota, o crescimento do mercado MRO e a adaptação das companhias aéreas aos novos desafios operacionais serão fundamentais para garantir a competitividade do setor nos próximos anos”.

“Neste contexto, enquanto os mercados emergentes continuam a sua expansão, as regiões mais maduras terão de se concentrar na modernização das suas frotas e na otimização da eficiência operacional para enfrentar as exigências de um mercado em transformação”, conclui a informação divulgada.

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Zâmbia acolheu 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas

O 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas, que terminou esta quinta-feira, na Zâmbia, delineou planos concretos para alcançar objetivos comuns, com foco na inovação, cooperação técnica, conectividade , investimentos em turismo e confiança do turista através da segurança.

De acordo com dados da ONU Turismo, ambas as regiões recuperaram dos impactos da pandemia: em 2024, a África recebeu 74 milhões de chegadas internacionais, mais 7% face a 2019 e mais 12% em comparação com o 2023, enquanto as Américas acolheram 213 milhões, o que equivale a 97% das chegadas pré-pandemia. O encontro da Zâmbia deixou claros os fortes vínculos entre as duas regiões, tanto em termos de visitantes entre as regiões e dentro delas, como em termos de mercados de origem e destinatários de investimentos.

O Secretário-Geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, afirmou que este encontro “é prova do compromisso duradouro da África e das Américas com a cooperação além das fronteiras e dos oceanos”, para avançar que “o nosso propósito é promover o crescimento inclusivo e garantir que o turismo continue a ser um motor de prosperidade partilhada. Acima de tudo, ao focar em formação e desenvolvimento de competências, estamos a dar às pessoas, especialmente aos jovens, os meios para ter sucesso no mundo competitivo de hoje.”

Aumentar e direcionar o investimento para o turismo é um dos pilares fundamentais da Declaração de Punta Cana. Na Zâmbia, a ONU Turismo partilhou as suas conquistas nessa área prioritária. Até o momento, foram publicadas 18 edições das “Diretrizes para Negócios no Turismo ” para investimentos para destinos na África e nas Américas, enquanto outras 10 estão em desenvolvimento.

As diretrizes destacam o enorme potencial de investimento em turismo dentro e entre as regiões. Entre 2019 e 2024, a África investiu cerca de 3,9 milhões de dólares em 36 projetos nas Américas, enquanto a América Latina e as Caraíbas investiram o mesmo valor em 34 projetos na África. Com o objetivo de elevar esses níveis, a ONU Turismo anunciou planos para organizar uma Conferência Bienal de Investimento em Turismo África-Américas. A conferência reunirá governos, instituições financeiras, atores do setor privado e parceiros de desenvolvimento com o objetivo de impulsionar os fluxos de investimento intercontinentais e direcionar o investimento através de prioridades partilhadas.

Com mais de 50% da força de trabalho do turismo com menos de 25 anos, o setor oferece vastas oportunidades para os jovens, especialmente na África – o continente mais jovem do mundo – e nas Américas. Para colocar em prática os objetivos educacionais da Declaração de Punta Cana, a ONU Turismo está a promover ações de formação em ambas as regiões, pretendendo alcançar cerca de 2.000 beneficiários em África e nas Américas através dos seus novos cursos via WhatsApp para desenvolvimento profissional.

Em sintonia com a educação, a Declaração de Punta Cana coloca a inovação no centro da cooperação Sul-Sul para o desenvolvimento do turismo. Em Livingstone, a ONU Turismo anunciou o lançamento de uma primeira Competição de Startups para as regiões. O desafio “Pontes de Inovação” procurará empresas prontas para enfrentar desafios nas áreas de sustentabilidade, inclusão e transformação digital, com foco nas comunidades locais.

O investimento também será o principal objetivo do primeiro Escritório Temático de Turismo da ONU em Marrocos. O escritório pretende ser um centro de inovação, com programas de aceleração para startups regionais, pesquisa e desenvolvimento, e para celebrar novos talentos através de Aventuras Tecnológicas no Turismo.

No que diz respeito à conetividade e segurança turística, refira-se que a 2ª Conferência Ministerial sobre Turismo e Transporte Aéreo em África, que terá lugar realizada em Angola em julho, terá como foco IA e inovação para conectividade, e na Zâmbia, o encontro destacou o progresso da ONU Turismo na elevação dos padrões de segurança para turistas, aumentando assim a confiança em viagens para ambas as regiões.

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Aviação

TAP distinguida pela experiência dos passageiros na Europa

A distinção que reconhece a qualidade da experiência oferecida pela companhia aérea nacional aos seus passageiros e foi entregue na edição de 2025 dos PAX Readership Awards, que se realizou em Hamburgo.

A TAP recebeu esta quarta-feira, 9 de abril, o prémio das revistas PAX International e PAX Tech de Best Overall Passenger Experience na Europa, distinção que reconhece a qualidade da experiência oferecida pela companhia aérea nacional aos seus passageiros e que foi entregue na edição de 2025 dos PAX Readership Awards, que se realizou em Hamburgo.

“Anualmente, a PAX convida os seus leitores e o setor da aviação a participar nos PAX Readership Awards, que pretendem distinguir as realizações das companhias aéreas em áreas como o serviço de catering, a inovação na área do entretenimento a bordo, a conectividade, a oferta em termos de lugares e tem em conta a experiência do passageiro no setor”, explica a TAP, em comunicado.

Segundo Jane Hobson, diretora das revistas PAX, estes prémios “são mais do que um simples reconhecimento; são um reflexo da forma como a indústria continua a evoluir e a exceder as expectativas dos passageiros”.

Já Robynne Trueman, editor da área de Business das revistas, acrescenta que “o que torna estes prémios tão especiais é o facto de serem orientados pelas pessoas que experimentam estas inovações em primeira mão”, ou seja, os leitores das revistas PAX International e PAX Tech.

Recorde-se que, em 2024, a TAP Air Portugal recebeu o prémio da PAX International na categoria de Best Cabin Interior Passenger Experience e, na categoria Outstanding Food Service by a Carrier, nas edições de 2019, 2020, 2022 e 2023.

As revistas PAX, do grupo Paramount Publishing Inc., dedicam-se ao setor da aviação e são publicadas cinco vezes por ano.

 

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Meeting Industry

Mais de 60 países e regiões presentes na 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau

A 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau abre 25 de Abril com a presença de empresários de mais de 60 países e regiões para exploração conjunta de oportunidades de negócios, avança a Direção dos Serviços de Turismo do território (DST).

A 13.ª Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau terá lugar de 25 a 27 de abril, nos Pavilhões A, B, C e D da Cotai Expo, do The Venetian Macao. Sob o slogan “Explore a MITE, Experimente o Mundo”, o evento apresenta seis novos destaques, e reunirá a participação de um maior número de operadores turísticos e sectores relacionados nacionais e estrangeiros, de acordo com nota publicada na página oficial do Governo da Região Administrativa Especial de Macau.

Até agora, o certame já atraiu a participação de aproximadamente 600 expositores provenientes de mais de 60 países e regiões, e de cerca de 500 compradores profissionais provenientes da Grande China e do exterior, tendo o número de stands internacionais aumentado em perto de 50%. Esta edição evidencia uma vez mais que a Expo de Turismo tem vindo a desempenhar, de forma eficaz, o seu papel de plataforma de oportunidades de negócios de turismo internacional, a destacar o seu efeito enquanto evento de marca, a promover o intercâmbio e a cooperação de turismo regional e internacional, e a contribuir para a construção de Macau como uma plataforma de alto nível de abertura ao exterior.

Com o apoio do Ministério da Cultura e Turismo da República Popular da China (RPC), do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM e do Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da RPC na RAEM, a 13.ª Expo de Turismo (Macao International Travel (Industry) Expo – MITE) conta a organização da Direção dos Serviços de Turismo (DST), e a coordenação da Associação das Agências de Viagens de Macau.

Em conferência de imprensa, que contou com a presença da diretora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, dos subdiretores da DST, Cheng Wai Tong e Ricky Hoi, e do presidente da Associação das Agências de Viagens de Macau, Alex Lao, foram divulgados os pormenores do evento.

Na sua intervenção, a diretora da DST, Maria Helena de Senna Fernandes, referiu que a Expo de Turismo continua a elevar a qualidade e a inovação, a aumentar a eficácia, a atrair mais operadores turísticos nacionais e estrangeiros, e a impulsionar as oportunidades de cooperação intersectorial “turismo +”. Indicando que, até à data, existem mais de 300 stands internacionais, o que representa um aumento significativo de 50% em relação ao ano passado, e que compradores nacionais e estrangeiros também participam ativamente na expo, assinalou que tal demonstra o papel eficaz da Expo de Turismo como plataforma de oportunidades de negócios para o turismo internacional, beneficiando a expansão empresarial, promovendo o intercâmbio e a cooperação turística regional e internacional, e contribuindo para a construção de Macau como uma plataforma de abertura ao exterior de alto nível.

A DST volta a organizar este ano a participação de compradores convidados em visitas de familiarização em Macau e na Ilha de Hengqin. Durante as visitas, serão organizados passeios a diferentes bairros comunitários de Macau para experienciar os elementos de “turismo +”, incluindo dispositivos para tirar fotografias de grande escala de propriedade intelectual a nível internacional instalados na Zona Norte. Por outro lado, mais de uma centena de representantes de associações de agências de viagem locais e estrangeiras foram convidados a participar na Bolsa de Contactos para Operadores Turísticos, para contactos com operadores turísticos de Macau e exploração de oportunidades de negócio, e participação ainda em visitas de familiarização.

A 13.ª Expo de Turismo, que ocupa uma área de 30 mil metros quadrados, trará novas informações e produtos turísticos de Macau e do resto do mundo, incluindo ofertas especiais durante o período do evento, lançadas por vários expositores, e mais de 70 apresentações temáticas de turismo e fóruns, entre outros.

 

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Enoturismo

Unidades turísticas do Pacheca Group renovam certificação Biosphere para 2025

A Quinta da Pacheca, o Hotel Folgosa Douro, o Olive Nature Hotel & Spa e o Caminhos Cruzados, acabam de ser reconhecidos pelo compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, com a renovação dos certificados Biosphere para 2025.

O compromisso do Pacheca Group com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, no âmbito da Agenda 2030, foi reconhecido com a renovação dos certificados ‘Biosphere’ das quatro unidades turísticas do grupo empresarial para 2025: Quinta da Pacheca, Hotel Folgosa Douro, Olive Nature Hotel & Spa e Caminhos Cruzados.

As unidades no Douro (Quinta da Pacheca e Hotel Folgosa Douro) e de Trás-os-Montes (Olive Nature Hotel & Spa da Quinta Valle de Passos) obtiveram a primeira certificação em 2024, enquanto o produtor do Dão (Caminhos Cruzados) é certificado pela entidade internacional desde 2023.

A certificação da ‘Biosphere’, sistema desenvolvido pelo Instituto de Turismo Responsável (RTI), é concedida a destinos e empresas que garantam um equilíbrio adequado, a longo prazo, entre os aspetos económicos, socioculturais e ambientais.

A Quinta da Pacheca é elogiada pela “oferta gastronómica, preparada seguindo protocolos de segurança sanitária”, a criação de “emprego de qualidade, promovendo a contratação e a formação de profissionais locais” e o incentivo ao “uso responsável da água”, enquanto o Hotel Folgosa Douro promove “sistemas de gestão mais responsáveis e participativos”, fornece “informações sobre os recursos naturais do território” e incentiva o “planeamento, projeto e construção de infraestruturas sustentáveis”.

Por sua vez, a ‘Biosphere’ destaca a “notável contribuição” do Olive Nature Hotel & Spa da Quinta Valle de Passos, em Trás-os-Montes, nos parâmetros de “água limpa e saneamento”, “energia acessível e não poluente” e “inovação e infraestrutura industrial”. A unidade hoteleira de Valpaços é ainda reconhecida por fornecer “informações sobre os recursos naturais do território” e por promover “a conservação do património cultural e natural local” e a “adoção de estilos de vida e hábitos mais saudáveis”.

A Caminhos Cruzados, por fim, vê a certificação renovada por participar, entre outros, no “desenvolvimento de projetos educacionais de outras entidades”, dar a conhecer “os compromissos, boas práticas e esforços sustentáveis” e tomar medidas “para evitar o desperdício de alimentos”.

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Enoturismo

Quinta do Quetzal tem nova diretora de Enoturismo

Joana Lança é a nova diretora de Enoturismo da Quinta do Quetzal, responsável por desenvolver e implementar estratégias inovadoras que visem aprimorar a experiência dos visitantes e promover a riqueza dos vinhos da herdade, além de coordenar visitas guiadas, degustações e eventos especiais.

A nova diretora de Enoturismo da Quinta do Quetzal, na Vidigueira, coração do Alentejo, é técnica superior de turismo pelo Instituto Politécnico de Beja, estagiou em Londres, em Roma e em Portugal passando pelo S. Lourenço do Barrocal, pelo departamento de reservas do Troia Resort e por fim pelo Convento do Espinheiro em Évora. Posteriormente passou para a Herdade dos Grous de onde transitou para este novo desafio.

Nas novas funções, trabalhará em estreita colaboração com o chefe João Mourato, o Sommelier João Santos e toda a sua equipa, para criar programas que destacam a singularidade dos vinhos produzidos na Quinta do Quetzal, assim como a beleza da região.

Joana Lança será responsável por desenvolver e implementar estratégias inovadoras que visem aprimorar a experiência dos visitantes e promover a riqueza dos vinhos da herdade, além de coordenar visitas guiadas, degustações e eventos especiais.

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Análise

Viagens e turismo criarão 4,5 milhões de novos empregos na UE até 2035

A pesquisa de Impacto Económico elaborado pelo WTTC estima que, até 2035, as viagens e turismo deverão gerar mais 4,5 milhões de empregos, para atingir mais de 30 milhões, o que reforça o papel do setor na União Europeia. Isto quer dizer que um em cada sete empregos será neste setor, tornando-a numa das indústrias estrategicamente mais importantes dentro da UE.

As previsões do WTTC mostram que a contribuição de viagens e turismo para o PIB aumentará para quase 2,3 biliões de euros, com sua participação económica subindo para pouco menos de 11%, no mesmo período. O setor continuará a superar o crescimento económico mais amplo, com um CAGR de 10 anos de 1,8%, em comparação com 1,3% para a economia da UE em geral, enquanto o setor contribuirá com mais de 900 mil milhões de euros anualmente para os governos da UE através de receitas fiscais.

Por outro lado, o WTTC estima que, na União Europeia, os gastos dos visitantes internacionais cheguem a 730 mil milhões de euros nos próximos 10 anos, enquanto os gastos dos visitantes nacionais devem ultrapassar 1,2 biliões de euros.

Com os olhos postos apenas neste ano, o organismo estima que o setor de viagens e turismo em toda a UE contribua com quase 1,9 biliões de euros para o PIB da região, representando 10,5% da economia da UE. Espera-se que o emprego atinja quase 26 milhões, representando 12% de todos os empregos da União Europeia, o que classifica como um sinal claro do crescente impacto do setor.

As previsões do WTTC é que os gastos dos visitantes internacionais atinjam 573 mil milhões de euros este ano, crescendo mais de 11% em relação a 2024, enquanto os gastos domésticos devem aumentar, atingindo 1,1 biliões, uma subida de 1,6% face ao ano anterior.

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Destinos

Barómetro do Turismo do IPDT antecipa uma Páscoa positiva

Além das expectativas para o período da Páscoa, a 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT – Turismo e Consultoria procurou também saber o impacto que os especialistas do setor esperam que as próximas eleições autárquicas tenham no turismo, assim como a importância do segmento MICE.

A 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT – Turismo e Consultoria traz expectativas positivas para o próximo período festivo da Páscoa, com a maioria dos inquiridos a anteciparem um aumento nas receitas do turismo do mercado interno, assim como do mercado externo.

“Relativamente aos indicadores analisados, verifica-se uma perspectiva de evolução positiva na rentabilidade dos negócios do turismo durante o período da Páscoa de 2025. Cerca de 56% dos membros do Barómetro do Turismo antecipam um aumento nas receitas do turismo do mercado interno, apontando para um desempenho superior face ao período homólogo de 2024”, lê-se na informação divulgada pelo IPDT.

Os membros do Barómetro do Turismo antecipam também que “o número de dormidas e de hóspedes no mercado interno apresentará um comportamento semelhante ao verificado na Páscoa de 2024”, com 61% dos inquiridos a defenderem que “estes indicadores deverão manter-se estáveis”.

O Barómetro do Turismo do IPDT apurou ainda que também em relação ao mercado externo as expectativas estão em alta, uma vez que “as previsões para o mercado externo revelam-se mais positivas do que as apresentadas para o mercado interno”.

“Cerca de 66% dos membros do Barómetro do Turismo antecipam um crescimento das receitas do turismo durante o período da Páscoa de 2025 face ao período homólogo de 2024”, acrescenta a informação divulgada.

Os resultados do Barómetro do Turismo mostram também que o “indicador número de dormidas verifica uma tendência de crescimento no mercado de externo, com cerca de 49% dos membros do painel a considerarem que este irá melhorar face ao ano transato”.

O inquérito que serve de base à 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT decorreu entre 19 a 27 de fevereiro de 2025, reunindo 46 respostas válidas.

Além das expectativas para a Páscoa, o estudo mostra também que, em fevereiro de 2025, o nível de confiança no setor turístico registou 85,2 pontos, naquele que é “o valor mais elevado da série histórica”, com um crescimento de 2,3 pontos face à última edição.

“Este valor indica que apesar dos fatores exógenos, como a instabilidade política global e os cenários de guerra, os membros do painel apresentam-se confiantes face ao crescimento positivo do turismo”, lê-se na informação divulgada.

O estudo procurou ainda avaliar o impacto que os membros do Barómetro do Turismo esperam que as eleições autárquicas, que vão decorrer no último semestre do ano, venham a ter no setor, apurando que 78% dos especialistas não preveem que as eleições autárquicas 2025 representem impacto para o turismo, ainda que “33% consideram que a colaboração entre as autarquias e os empresários é baixa, apontando para a necessidade de maior coordenação”.

Outro dos temas em destaque foi o MICE, com a pesquisa do IPDT a indicar que a “captação de grandes eventos é essencial para o crescimento do setor MICE em Portugal”.

“Os membros do Barómetro do Turismo destacam a segurança e a estabilidade política (23%) e a relação custo-benefício (19%) como os principais atrativos de Portugal para o turismo de negócios. Para impulsionar o setor MICE, 65% dos especialistas indicam a captação de grandes eventos e 63% o investimento em infraestruturas especializadas”, refere ainda o IPDT.

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Destinos

Turismo do Algarve e do Alentejo lançam campanha que reforça posicionamento do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

A nova campanha insere-se no Programa de Comunicação e Gestão de Branding do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, lançado pelo Turismo do Algarve e pela ERT do Alentejo para “regenerar, valorizar e promover os territórios de Aljezur, Monchique e Odemira”, que foram “severamente afetados pelos incêndios do verão de 2023”.

O Turismo do Algarve e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo lançaram o Programa de Comunicação e Gestão de Branding do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, iniciativa que visa “regenerar, valorizar e promover os territórios de Aljezur, Monchique e Odemira”, que foram “severamente afetados pelos incêndios do verão de 2023”, no âmbito do qual se destaca a campanha “Ao Natural é melhor!” para reforçar o posicionamento destes territórios como destinos autênticos e sustentáveis.

“Financiado pelo Turismo de Portugal no âmbito da Linha + Interior Turismo – Aviso “Regenerar Territórios”, o programa estende-se até agosto de 2026 e representa uma aposta firme na coesão territorial, na sustentabilidade e na valorização da identidade local”, lê-se num comunicado conjunto do Turismo do Algarve e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo.

A nova campanha de branding, que “posiciona o Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina como um refúgio de autenticidade, onde a natureza dita o ritmo, e onde o essencial volta a ter protagonismo”, assenta num conjunto de mensagens que “convidam os visitantes a abrandar e reconectar-se com os valores mais simples e puros da vida”.

“Troca as notificações por sensações”, “Faz refresh com os dedos dos pés. Na relva e no mar” ou “Ver casas caiadas de branco, é natural” são as mensagens desta campanha que, segundo a informação divulgada, apresenta um “tom poético e provocador, promovendo uma nova forma de estar no território — descomplicada, presente e consciente”.

Este programa tem também associadas várias iniciativas, a exemplo da já executada reposição da ponte de madeira sobre a Ribeira de Seixe, que é vista como um “símbolo da união entre o Algarve e o Alentejo e que havia sido destruída pelos incêndios”.

“Esta intervenção é parte de um conjunto mais vasto de medidas de qualificação da oferta turística, que inclui também a recuperação de trilhos pedestres e cicláveis da Rota Vicentina, permitindo devolver aos residentes e visitantes o acesso seguro e sustentável à paisagem protegida”, acrescenta o mesmo comunicado.

O plano contempla igualmente a definição e implementação da imagem da campanha, a produção de conteúdos multimédia e materiais de suporte à promoção, bem como um vasto conjunto de ações de comunicação e relações públicas nos mercados nacional e espanhol.

“Entre estas ações destaca-se o evento promocional que terá lugar no Consulado de Portugal em Sevilha e um evento de animação dedicado ao turismo de natureza, a realizar-se em simultâneo nos dois territórios, no último trimestre de 2025. A promoção será reforçada através da participação em feiras internacionais, visitas de familiarização com operadores e jornalistas, e ações de comunicação dirigidas a diferentes públicos e plataformas, em Portugal e na Andaluzia”, referem as duas entidades.

Este programa, refere ainda o comunicado, “traduz uma resposta ambiciosa e estratégica à necessidade de regenerar o território, reposicionando-o como um destino de experiências genuínas, ancorado na natureza, na cultura local e na hospitalidade das suas gentes”, uma vez que, “mais do que um simples destino turístico, o Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina apresenta-se como um lugar onde é possível viver devagar, saborear o tempo e recuperar a ligação com o mundo natural”.

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TAAG estreia novo B787 Dreamliner na rota de Joanesburgo

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola já está a voar com o novo avião Boeing 787 Dreamliner, aparelho que se estreou a 6 de abril, nos voos entre Luanda, capital angolana, e Joanesburgo, na África do Sul.

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola já está a voar com o novo avião Boeing 787 Dreamliner, aparelho que se estreou a 6 de abril, nos voos entre Luanda, capital angolana, e Joanesburgo, na África do Sul.

“O Boeing 787 #Dreamliner fez no passado dia 6 de Abril o seu primeiro voo comercial, rumo a Joanesburgo”, lê-se numa nota informativa divulgada pela companhia aérea angolana.

Com capacidade para transportar 313 passageiros em três classes de bordo, concretamente Economy, Premium Economy e Business, o novo aparelho da TAAG é um “moderno avião”, que se destaca pela eficiência e pelo conforto oferecido aos passageiros.

De acordo com a TAAG, o aparelho estreou-se na rota de Jonesburgo, sendo que, acrescenta a transportadora aérea angolana, “em breve novas rotas do 787 serão anunciadas”.

 

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