A China vai duplicar a sua frota de aviões comerciais até 2043 à medida que a sua indústria da aviação se expande e se moderniza para satisfazer a crescente procura por viagens aéreas de passageiros e carga, de acordo com a previsão de longo prazo da Boeing. Nos próximos 20 anos deverá passar de 4.345 para 9.740, um crescimento anual de 4,1%.
A companhia israelita El Al assinou um acordo com a Boeing para a aquisição de 20 aviões 737 MAX, com uma opção adicional para mais 11, dando, assim, continuidade à renovação da frota.
Kelly Ortberg iniciou esta quinta-feira, 8 de agosto, funções enquanto presidente executivo da Boeing, substituindo Dave Calhoun, que deixou a empresa depois de uma série de incidentes que afetaram a imagem do fabricante aeronáutico norte-americano.
No primeiro semestre, as perdas acumuladas da Boeing chegaram aos 1,79 mil milhões de dólares, mais 1,22 mil milhões do que no mesmo período de 2023, levando a empresa a acelerar o anúncio da entrada de um novo presidente executivo.
De acordo com a Boeing, a procura por novas aeronaves deverá duplicar nos próximos 20 anos. 76% dos aviões a serem entregues devem ser de corredor único, e metade substituirá aviões mais antigos por modelos mais eficientes em termos de combustível.
O novo visual da TAAG – Linhas Aéreas de Angola aparecerá, previsivelmente, no 3.º trimestre de 2024, aquando da entrega do Airbus A220-300.
Mais 105 aviões da família A320neo. Esta nova encomenda do Grupo Saudia eleva para 144 as aeronaves encomendadas ao fabricante europeu em detrimento da Boeing.
Realizados por dois Boeing 777-300ER, os voos bidiários entre as capitais de Angola e Portugal serão operadas em exclusivo pela TAAG, deixando de operar com o avião da HiFly.
Segundo a Morningstar DBRS, “o ressurgimento das preocupações de segurança” deverá afetar “materialmente a Boeing, incluindo a sua capacidade de fazer entregas atempadas, o que já está a afetar os planos de crescimento do setor aéreo” e poderá ter também impacto na descarbonização da aviação.
Após os vários contratempos vividos pelo fabricante aeronáutico norte-americano, Dave Calhoun, CEO e presidente da Boeing, anunciou a sua saída até ao final de 2024.