Maioria dos franceses está a pensar viajar este verão e apenas 23% diz que vai ficar em casa
Um estudo da Ipsos.Digital conduzido para a Alliance France Tourisme e publicado esta quarta-feira revela que maioria dos franceses diz que está a apensar viajar este verão para uma estadia de pelo menos uma semana.

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A pesquisa realça que, apesar do contexto internacional conturbado e do clima económico incerto, o desejo de tirar férias continua profundamente enraizado na maioria dos franceses: 50% tem certeza de que vai viajar, 27% ainda não tem planos, enquanto 23% diz que não vai sair, principalmente entre moradores de áreas rurais (31%), idosos (27%) e pessoas de baixo rendimento (32%).
Além disso, os franceses que estão a pensar sair de férias este verão o farão com um orçamento controlado, para um valor médio estimado em 1.820 euros. Dentro desta média, algumas disparidades foram detetadas pelo estudo: 31% dos turistas planeiam gastar menos de 1.000 euros, 33% visam entre 1.000 euros e 2.000 euros, e apenas 16% ultrapassarão os 3.000 euros.
A inflação continua a ser um fator importante nos planos: 39% dos franceses que planeiam viajar na próxima temporada alta dizem que querem reduzir o seu orçamento para férias, principalmente restringindo os chamados gastos não essenciais, 70% dizem que pretendem limitar restaurantes, compras ou atividades, ou encurtando a duração das suas estadias (30%).
A França continua a ser destino preferido de 68% dos turistas, principalmente idosos (74% dos que têm entre 55 e 75 anos). A Europa atrai 26% dos futuros turistas, especialmente jovens (34% dos jovens de 18 a 34 anos), e 13% planeiam viajar para fora da Europa.
Em termos de alojamento, os franceses preferem alugueres sazonais individuais (39%), seguidos de hotéis (26%) e alojamento gratuito em casa de familiares (20%). O camping mantém os seus clientes fiéis, citados por 17% dos entrevistados para estadias longas, principalmente entre aqueles que viajam pela França (21%).
“Workation” (trabalhar num local de férias) atrai 24% dos turistas, um número que sobe para 45% entre jovens de 18 a 34 anos. As mini-férias, estadias de menos de uma semana, também estão em alta, já que 13% pretendem fazê-las com mais frequência, especialmente entre aqueles as categorias socioprofissionais mais altas e com altos rendimentos.