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CVA quer voltar a ser parceiro da operação turística em Portugal

A Cabo Verde Airlines quer voltar a ser parceiro importante da operação turística em Portugal, como já o foi no passado. “Ainda existem questões a resolver derivadas das operações passadas que em breve serão ultrapassadas para podermos retomar de forma consistente estas parcerias”, declarou ao Publituris o administrador-executivo da companhia aérea cabo-verdiana, Carlos Salgueiral.

Carolina Morgado
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CVA quer voltar a ser parceiro da operação turística em Portugal

A Cabo Verde Airlines quer voltar a ser parceiro importante da operação turística em Portugal, como já o foi no passado. “Ainda existem questões a resolver derivadas das operações passadas que em breve serão ultrapassadas para podermos retomar de forma consistente estas parcerias”, declarou ao Publituris o administrador-executivo da companhia aérea cabo-verdiana, Carlos Salgueiral.

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A Cabo Verde Airlines (CVA) retomou, paulatinamente, em dezembro do ano passado, as suas ligações a Lisboa, para já o seu único destino internacional, primeiro de uma ilha, depois de outra e mais tarde de outra (Cidade da Praia, S. Vicente e Sal). Em julho faz um reforço sazonal da operação, até outubro e ver como o mercado reage. Mas o que a companhia aérea pretende, e diz que está a tentar resolver, é voltar a ser um grande parceiro dos operadores turísticos portugueses no transporte de turistas para Cabo Verde.

Como está a correr a operação para Portugal, único destino para onde a Cabo Verde Airlines está a voar, em termos de ocupação?
Relativamente à operação para Portugal, fizemos o voo inaugural ainda em final de dezembro, com uma ocupação inesperada pela positiva, pois as vendas tinham sido disponibilizadas poucos dias antes. Iniciámos com um número de frequências ainda reduzido e apenas da Cidade da Praia, somente em fevereiro, adicionámos o voo de S. Vicente e finalmente o Sal. A operação tem de corrido com normalidade, sofrendo apenas uns pequenos constrangimentos na transição do tipo de avião no mês de março.

Reforço sazonal
Qual é a operação neste momento? No entanto, a companhia aérea decidiu reforçar os voos para Portugal a partir de julho. Como vai ficar? Será um reforço apenas sazonal?
Presentemente temos dois voos semanais Praia/Lisboa/Praia, um voo semanal S. Vicente/Lisboa/S. Vicente e Sal/Lisboa/Sal. A partir de julho aumentamos as frequências para três voos semanais da Cidade de Praia, dois semanais de S. Vicente, e mantemos o Sal apenas com um voo, sendo que se houver uma reação do mercado que justifique o aumento de voos, atuaremos de imediato dentro da capacidade permitida. O reforço para já, será de julho a final de outubro. A continuidade deste reforço, vai depender muito da evolução do mercado e procura, e também da disponibilidade de “slots” aeroportuários em Lisboa, que como sabem está nos limites de capacidade.

A Cabo Verde Airlines mantinha uma forte ligação e parceria com os operadores turísticos em Portugal. Como estão neste momento? Deixou de ser um parceiro turístico, concentrando-se mais no étnico? A operação da companhia funcionava como uma espécie de semi-charter. Agora que retomou a operação para Portugal vai manter essa postura, sabendo que Portugal é um dos principais países emissores de turistas para Cabo Verde?
Continuamos a ter uma forte ligação com operadores turísticos em todos os mercados, e presentemente estamos a dialogar para encontrar acordos para dinamizar as vendas nesta vertente de negócio, ainda existem questões a resolver derivadas das operações passadas que em breve serão ultrapassadas para podermos retomar de forma consistente estas parcerias.

Não estamos só focados no étnico, pelo contrário, tencionamos diversificar ao máximo todo o tipo de tráfego, captando o máximo de passageiros para o destino Cabo Verde, que não se resume apenas ao tradicional Sol e Praia. Cada vez mais, Cabo Verde se afirma como um destino multidiversificado no que respeita ao turismo, todas as ilhas oferecem diferentes atrativos nos vários segmentos turísticos e de negócio.

Porto: hipótese a considerar
E o Porto? Colocam a hipótese de operar para esta cidade do Norte de Portugal?
Pode ser um destino a considerar, se a procura o justificar, a viabilidade de charter está sempre em aberto, com certeza com a parceria de um operador. As limitações de Lisboa, também abrem grandes perspetivas para o Porto.

Quando pensam reiniciar a operação para outros destinos, nomeadamente o Brasil, Boston e Paris?
Pretendemos retomar estes destinos, logo que possível. Tentando ser otimista, apontamos para início de 2023, se o processo de reforço de frota o permitir.

Atualmente estamos envolvidos num processo de reestruturação, de forma a dimensionar a empresa à realidade operacional, e paralelamente, procuramos cumprir com um plano de retoma e estabilização que irá permitir atingir um equilíbrio e sustentabilidade até ao final de 2023


Para tal são precisos aviões. Como está a decorrer este processo?
Estamos em negociações, para reforço de mais uma aeronave, e uma outra para 2023, creio que muito em breve teremos mais novidades.

Qual é a situação atual da companhia?
Atualmente estamos envolvidos num processo de reestruturação, de forma a dimensionar a empresa à realidade operacional, e paralelamente, procuramos cumprir com um plano de retoma e estabilização, que irá permitir atingir um equilíbrio e sustentabilidade até ao final de 2023, com certeza, que sempre dependentes da evolução da conjuntura atual, que devido aos problemas da pandemia e agora com o aumento drástico dos custos dos combustíveis, estes planos poderão sofrer alguns ajustes.

Falou-se muito no hub do Sal. A companhia desistiu deste propósito?
O hub apenas está suspenso temporariamente. Este projeto não foi abandonado, apenas a limitação atual de frota não o permite concretizar. Gradualmente com o reforço de frota, este projeto irá ser retomado, pois as operações do Brasil, implicarão as ligações da Europa e outras, criando a base do hub Sal.

Que estrutura mantêm atualmente em Lisboa? É para continuar ou reforçar, uma vez que a delegação de Lisboa já assumiu inclusive a Europa?
No plano de reestruturação está contemplado o fecho de todas as delegações e sucursais da companhia, pelo que Lisboa não foi exceção, apenas teremos a representação da empresa e o apoio habitual das empresas que prestam os serviços de assistência nos aeroportos.

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Dubai lança nova campanha em que oferece alojamento e entradas das crianças em atrações turísticas

“Este verão, as crianças não pagam!” é o mote da mais recente campanha do Departamento de Economia e Turismo do Dubai, que está a oferecer alojamento e entradas das crianças em atrações turísticas no Dubai, em viagens para o destino a partir de maio.

“Este verão, as crianças não pagam!” é o mote da mais recente campanha lançada pelo Departamento de Economia e Turismo do Dubai, que está a oferecer o alojamento e as entradas das crianças em atrações turísticas no Dubai, em viagens para o destino a partir de maio.

“Válida para estadas de 1 de maio e 31 de agosto no destino, a campanha conta com ofertas promocionais destinadas às famílias em hotéis, atrações e experiências selecionados no Dubai”, indica o Departamento de Economia e Turismo do Dubai, em comunicado.

Entre as ofertas incluídas nesta campanha encontram-se entradas gratuitas em algumas das principais atrações da cidade, como o At The Top no Burj Khalifa, The View at The Palm ou na Expo City Dubai.

Além das entradas, as crianças até aos 15 anos de idade contam com alojamento gratuito ou descontos em várias das unidades hoteleiras do Dubai, assim como com refeições gratuitas e acesso sem custos aos kids clubs, entre outras ofertas.

“Hotéis como o Sheraton Grand Hotel, JA Hatta Fort Hotel, Atlantis The Palm, Jumeirah Dar Al Masyaf ou Address Sky View, entre outros, são algumas das unidades hoteleiras do destino parceiros desta campanha válida para o verão de 2023”, acrescenta o Departamento de Economia e Turismo do Dubai, indicando que todas as ofertas dos parceiros da campanha estão disponíveis para consulta aqui.

Com esta campanha, o Departamento de Economia e Turismo do Dubai pretende demonstrar que o Dubai é um destino indicado para famílias e para férias de verão, que “reúne um leque de atividades e atrações adequados às crianças de todas as idades”.

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Receitas turísticas sobem 69,7% e ultrapassam pela primeira vez os mil milhões de euros em janeiro

Pela primeira vez, as receitas provenientes da atividade turística somaram mais de mil milhões de euros em janeiro, depois de um crescimento de 69,7% ou 521 milhões de euros face a igual mês de 2022, que ainda tinha sido marcado pela Ómicron, segundo o Banco de Portugal (BdP).

As receitas provenientes da atividade turística subiram 69,7% em janeiro e somaram 1.270,64 milhões de euros, naquela que foi a primeira vez que este indicador contabilizou mais de mil milhões de euros no primeiro mês do ano, segundo os dados divulgados esta quarta-feira, 22 de março, pelo Banco de Portugal (BdP).

“As exportações de viagens e turismo totalizaram 1,3 mil milhões de euros, o valor mais elevado da série para um mês de janeiro”, destaca o BdP no comunicado que acompanha os números que foram publicados esta quarta-feira.

Os números do BdP mostram que as receitas turísticas de janeiro ficaram mais de 521 milhões de euros acima dos 748,86 milhões de euros que tinham sido apurados no primeiro mês de 2022, quando a pandemia ainda se fazia sentir e a variante Ómicron era a principal ameaça.

Mas as receitas de janeiro apresentam também um crescimento de 37,8% face aos 921,77 milhões de euros contabilizados em janeiro de 2019, que tinha sido, até ao ano passado, o melhor ano de sempre para o turismo português.

Tal como as receitas turísticas, que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal, também as importações do turismo, que decorrem dos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, apresentaram uma forte subida face a janeiro de 2022.

Em janeiro, as importações do turismo somaram 291,00 milhões de euros, o que traduz um aumento de 49,7% face aos 194,37 milhões de euros apurados em igual mês de 2022. Já em comparação com janeiro de 2019, houve um crescimento de 6,6% neste indicador, uma vez que no primeiro mês do último ano pré-pandemia as importações turísticas tinham somado 272,88 milhões de euros.

A subir, em janeiro, esteve ainda o saldo da rubrica Viagens e Turismo que, segundo o BdP, somou 979,64 milhões de euros, valor que ficou 76,7% acima dos 554,49 milhões de euros registados em janeiro de 2022. Em relação a igual mês de 2019, o crescimento foi de 51,0%, uma vez que, nessa altura, o valor deste indicador tinha ficado nos 648,89 milhões de euros.

No comunicado que acompanha os números divulgados esta quarta-feira, o BdP sublinha que as Viagens e Turismo foram das rubricas que mais contribuíram para o aumento das exportações e importações de serviços.

“As exportações e as importações de viagens e turismo cresceram, em termos homólogos, 69,7% e 49,7%, respetivamente, e resultaram num aumento do saldo desta rubrica de 425 milhões de euros”, resume o BdP.

 

 

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Negócios no turismo e viagens caem mais de 60% em fevereiro

Depois de em janeiro terem caído 42,4% face ao mês anterior, os negócios no setor do turismo e viagens decresceram mais de 60% em fevereiro de 2023, face a igual mês de 2022.

Os negócios no setor do turismo e viagens continuam em queda. Os dados mais recentes da GlobalData mostram que, em fevereiro de 2023, os negócios neste setor caíram 60,4% face ao mês homólogo de 2022, demonstrando uma “resistência na recuperação depois da quebra provocada pela pandemia”, refere a consultora.

A análise feita pela GlobalData indica que o volume de negócios na indústria ficou a mais de metade dos 111 negócios realizados em fevereiro de 2022, atingindo 44 negócios no segundo mês de 2023.

Aurojyoti Bose, Lead Analyst da GlobalData, refere que “este declínio salienta a incerteza e os desafios contínuos, incluindo a mudança no comportamento do consumidor e a volatilidade económica enfrentados pela indústria de turismo e viagens”. O responsável frisa ainda que, “como o cenário do mercado está a mudar rapidamente, com receios de recessão, os investidores parecem ter-se tornado mais  cautelosos”.

A atividade de negócios caiu significativamente na maioria dos países, em fevereiro, com várias quedas na casa dos dois dígitos, com alguns dos principais mercados a não registarem qualquer negócio durante o mês.

Nos EUA, por exemplo, principal mercado em termos de volume de negócios, a quebra foi de 71,9% no volume de negócios, em fevereiro de 2023. Da mesma forma, o Reino Unido testemunhou uma descida considerável na comparação anual no volume de negócios, apontando a GlobalData para uma queda de 46,2%.

Mercados como o Japão, Alemanha e Espanha não viram, por sua vez, qualquer negócio no setor do turismo e viagens durante o mês de fevereiro.

Todos os tipos de negócios (fusões e aquisições, financiamento de risco e negócios de private equity) também registraram queda no volume de negócios em fevereiro de 2023. O número de negócios de financiamento de risco e private equity caiu 59,4% e 60%, respetivamente, enquanto as fusões e o volume de transações de aquisição caíram 60,9% no segundo mês de 2023 face a igual período de 2022.

Bose conclui, assim, que “o declínio na atividade de negócios na indústria do turismo e viagens é um forte lembrete dos desafios e incertezas que ainda se registam, ao mesmo tempo que se procura uma recuperação da pandemia”.

Bose considera, contudo, que esta realidade também apresente uma “oportunidade para explorar novos modelos e parcerias que podem impulsionar a inovação e o crescimento na era pós-pandemia. À medida que a indústria continua a enfrentar esses obstáculos, os investidores devem permanecer vigilantes e adaptar-se às tendências e oportunidades emergentes”.

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Turismo no EUA recupera lentamente mas ainda está longe de 2019

O turismo de e para os EUA está a recuperar lentamente sem, no entanto, atingir números de 2019.

De acordo com o Departamento de Comércio dos Estados Unidos da América (EUA), o país recebeu, em 2022, 50,8 milhões de turistas, correspondendo a uma subida de 128% face a 2021. Os dados avançados indicam que o total é pouco menos de dois terços do número de visitantes registados em 2019, sendo que os números estão a aproximar-se, lentamente, dos níveis de 2019, com as entradas de dezembro de 2022 a representar quase três quartos do nível observado em dezembro de 2019.

Os americanos, por sua vez, viajaram mais para o exterior, com pouco mais de 80 milhões de partidas de curta duração no ano passado, mais de 80% do nível observado em 2019 e mais de 65% em relação a 2021.

Para o mês de dezembro, o Departamento do Comércio dos EUA refere que o nível de saídas quase voltou aos níveis pré-pandemia, já que as 8,3 milhões de viagens para fora do país representaram quase 94% do número de americanos que saíram de férias em dezembro de 2019.

Os países que fazem fronteira com os EUA – México e Canadá – são os principais emissores e recetores de estadias curtas.

Reino Unido, Brasil e França são os principais países de origem dos turistas que viajam para os Estados Unidos, com o turismo proveniente da Europa Ocidental a registar o maior aumento, com quase cinco vezes mais entradas, depois das restrições de viagem terem sido levantadas.

Os turistas americanos têm favorecido amplamente os países da América do Norte e das Caraíbas para as suas férias (mais de 50%), à frente da Europa Ocidental (20%), para a qual o turismo americano triplicou num ano.

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Brasil lança campanha contra o turismo sexual

Denominada “O turismo respeita as mulheres”, a campanha do Ministério do Turismo do Brasil contra o turismo sexual está a ser divulgada nas redes sociais e surgiu depois de alguns episódios de assédio de turistas estrangeiros a mulheres brasileiras.

O Ministério do Turismo do Brasil lançou, na semana passada, uma campanha contra o turismo sexual, denominada “O turismo respeita as mulheres” e que surge depois de alguns episódios de assédio sexual por parte de turistas estrangeiros a mulheres brasileiras.

Segundo uma nota publicada no site do Ministério do Turismo do Brasil, esta campanha pretende “provocar uma grande mobilização, envolvendo órgãos governamentais, trade turístico, sociedade civil e cidadãos, esclarecendo que esses atos são criminosos e nada se relacionam com o turismo”.

A nova campanha do Brasil contra o turismo sexual conta com um vídeo em que as ministras do Turismo, Daniela Carneiro, e das Mulheres, Cida Gonçalves, “alertam que situações de assédio ou importunação sexual devem ser denunciadas às autoridades competentes”.

“Precisamos posicionar-nos e denunciar situações como essas às autoridades competentes. Exploração sexual não é turismo, é crime e todos nós temos que estabelecer essa rede de proteção importante”, enfatizou a ministra do Turismo, Daniela Carneiro.

As ações no âmbito desta campanha estão a ser divulgadas nas redes sociais com a hashtag #OTurismoRespeitaAsMulheres, estando também prevista a divulgação de vídeos sobre o tema nas redes sociais, além de outras ações de conscientização.

 

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Reino Unido ultrapassa Espanha e já é o principal mercado emissor de turistas para Cascais

As perspectivas do Turismo de Cascais para 2023 são igualmente positivas e, segundo o comunicado divulgado pela associação, “seguem a linha de recuperação registada com a normalização da pandemia”.

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No ano passado, Cascais recebeu 491.241 de turistas e registou um total de 1.181.877 dormidas, números que traduzem uma recuperação face ao período pré-pandemia e que evidenciam um forte crescimento do mercado do Reino Unido que, segundo comunicado do Turismo de Cascais, já ultrapassou Espanha, tornando-se no “mercado estrangeiro mais interessado em Cascais”.

De acordo com o Turismo de Cascais, o Reino Unido foi responsável por 125.028 dormidas no destino no ano passado, número que permitiu ultrapassar Espanha como o principal mercado externo emissor de turistas para Cascais, que “tradicionalmente ocupava o lugar de principal mercado emissor de hóspedes estrangeiros”.

O Turismo de Cascais destaca também que, em 2022, os estabelecimentos de alojamento turístico do destino apresentaram um crescimento de 18,3%  no preço médio por quarto ocupado, que se fixou nos 133,8 euros, o que traduz um aumento de 21% face ao período pré-pandémico.

A subir no ano passado esteve também o RevPAR, que apresentou um “desempenho notável” e registou um aumento de 18% comparativamente a 2019, que tinha sido o melhor ano de sempre para o turismo em Cascais.

No golfe, o balanço de 2022 é também positivo, uma vez que foram contabilizadas 215.805 voltas de golfe, o que corresponde a um crescimento de 21% relativamente a 2019, com os turistas britânicos a assumirem-se também como os que representaram a maior fatia de estrangeiros, seguidos dos alemães, que ocuparam a segunda posição.

“O turismo foi, como sabemos, um dos setores mais afetados pela pandemia e encontra-se ainda em fase de recuperação. Estamos entusiasmados com o crescimento da atividade turística em Cascais, em 2022, e otimistas no que concerne a 2023, no entanto, não podemos deixar de considerar que ainda vivemos um período de incerteza, provocado pela situação da guerra no leste da Europa e pela subida acentuada da inflação e das taxas de juro”, afirma Bernardo Corrêa de Barros, presidente da Associação Turismo de Cascais.

As perspectivas do Turismo de Cascais para 2023 são igualmente positivas e, segundo o comunicado divulgado pela associação, “seguem a linha de recuperação registada com a normalização da pandemia”.

“O aumento do número de turistas e da ocupação que verificamos prova a capacidade do concelho em proporcionar uma experiência diferenciadora, segura e memorável a todos os que o visitam. Em 2023, com o intuito de liderarmos no que diz respeito à inovação, prevemos continuar a apostar na digitalização da oferta, mantendo-nos na vanguarda do que se designa hoje por Smart Tourism”, acrescenta Bernardo Corrêa de Barros.

Uma das novidades previstas para 2023 diz respeito ao golfe e consiste no lançamento do Golf Passport by Cascais, que vai facilitar a reserva de pacotes de golfe ao melhor preço, estando ainda prevista a realização da iniciativa Cascais Virtual & Marketeplace, que vai consistir numa mostra da oferta regional em realidade virtual.

“O Turismo de Cascais entra, assim, no novo ano com a certeza de estar no caminho certo para a consolidação do seu posicionamento como um dos destinos mais procurados em Portugal”, conclui o Turismo de Cascais, destacando ainda os vários prémios e distinções que têm sido atribuídos ao destino.

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3ª edição da Semana ID com 75 propostas de atividades para “pensar, visitar e descobrir o Sudoeste”

A 3ª edição da Semana ID, uma iniciativa da Associação Rota Vicentina, vai decorrer de 26 de março a 1 de abril e propõe 75 atividades para “pensar, visitar e descobrir o Sudoeste” de Portugal.

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A Semana ID, que já vai na sua 3ª edição, tem como objetivo a afirmação e divulgação da identidade da Costa Alentejana e Vicentina nas suas várias dimensões. Este ano o evento integra 48 promotores que vão desenvolver, ao longo de sete dias, 75 iniciativas.

Na prática, serão várias coisas a acontecer junto à costa, nos montes, nas aldeias, florestas, atividades ligadas à observação, interpretação e conservação da natureza.

Sob o mote “Pensar, visitar e celebrar o Sudoeste”, a Semana ID propõe uma viagem sustentável entre natureza, património, cultura, gentes e paisagem.

Mas a identidade também se saboreia à mesa na Rota Vicentina com mais de uma dezena de momentos gastronómicos e vínicos ao longo da Semana ID.

São vários os alojamentos que se juntam ao programa desta Semana ID com propostas de atividades gastronómicas e vínicas, como a Herdade do Touril na Zambujeira ou a Costa do Vizir em Porto Covo.

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Slide & Splash reabre a 3 de abril com novas atrações

O parque aquático Slide & Splash de Lagoa (Algarve) reabre a 3 de abril para nova temporada de sete meses e, segundo indica, com boas expectativas para este ano.

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No que diz respeito aos destaques desta temporada, para além de ter sido ampliada a entrada do parque, a pensar na segurança dos utilizadores, ao mesmo tempo que foi construída uma torre com 17 metros de altura, com três tipos de escorregas: o Boomerang, uma viagem de boia com efeitos luminosos e um vaivém a toda a velocidade; no Race as seis pistas coloridas lançam o desafio para uma corrida cronometrada à centésima de segundo; e o Big Fall, a “viagem-cápsula” mais rápida do parque.

Esta nova zona do parque contempla ainda uma área de lazer que inclui 15 cabanas, um novo conceito de áreas reservadas para grupos entre quatro e 10 pessoas que poderão usufruir de algumas regalias como frigorífico, cofre e desconto na restauração e loja.

 

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Turquia recebe Conferência de Turismo Sustentável em maio

A Conferência de Turismo Sustentável é uma iniciativa promovida pelo Conselho Mundial de Turismo Sustentável (GSTC), que vai contar com a participação de “líderes mundiais para debater questões críticas da atualidade sobre turismo sustentável” e que vai decorrer em Antália, entre 9 e 12 de maio.

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A cidade de Antália, na Turquia, vai ser palco, entre 9 e 12 de maio, da Conferência de Turismo Sustentável, iniciativa promovida pelo Conselho Mundial de Turismo Sustentável (GSTC) e que vai contar com a participação de “líderes mundiais para debater questões críticas da atualidade sobre turismo sustentável”.

“A Conferência sobre Turismo Sustentável pretende reunir as partes interessadas no turismo para trocar ideias e alargar a aplicabilidade das normas estabelecidas para o turismo sustentável”, indica o GSTC, em comunicado, dando conta que este evento anual costuma ter lugar em diferentes destinos a cada ano.

Nesta edição, a Conferência de Turismo Sustentável deverá receber mais de 350 participantes locais e estrangeiros, entre representantes do setor público, hotéis, operadores turísticos, empresas, círculos académicos, agências de desenvolvimento, agências de viagens online e organizações não governamentais.

O programa do evento, que se prolonga por quatro dias, conta com iniciativas de formação, painéis e workshops interativos, reuniões e atos sociais, com a organização a garantir que os participantes terão “a oportunidade de beneficiar da experiência prática de peritos em desenvolvimento e promoção do turismo sustentável, ao mesmo tempo que desfrutarão da oportunidade de descobrir Antália, o paraíso turístico da Türkiye”.

O GSTC é uma organização ambiental e de sustentabilidade sem fins lucrativos, que regula, atualiza e gere as normas mundiais criadas para garantir a sustentabilidade nas viagens e no turismo, conhecidos como os Critérios do GSTC e que pretende contribuir para que seja criado um “entendimento partilhado do turismo sustentável”.

A Turquia conta, desde o início de 2022, com uma parceria com o GSTC que veio traçar um novo caminho para o país em termos de sustentabilidade e acelerar as práticas de turismo sustentável, num protocolo de três anos, que permitiu criar o Programa Nacional de Turismo Sustentável para reestruturar a indústria turística da Türkiye.

 

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Retoma rápida da China vista como “oportunidade única”

A rápida recuperação da China é vista como uma “oportunidade única” para hoteleiros ganharem quota de mercado.

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A DidaTravel, empresa fornecedora de serviços de alojamento B2B, com sede na China, acaba de apontar para o aumento considerável nas vendas internacionais de hotéis para o mercado emissor chinês desde que o país reabriu as fronteiras para viagens internacionais.

Embora os volumes ainda não tenham recuperado para os níveis de 2019, as vendas ano a ano do mês de fevereiro aumentaram aproximadamente 600%.

Igualmente importante, o vendedor de alojamento B2B observa que, em moeda chinesa (RMB), os preços médios de diárias para o mercado de origem chinês para hotéis internacionais registaram um aumento sem precedentes de quase 25% entre dezembro e fevereiro.

A empresa observa que, em particular, a categoria de quartos mais alta por preço médio duplicou as vendas entre dezembro e fevereiro, mostrando uma recuperação mais forte para os hotéis mais caros.

No entanto, as taxas reembolsáveis versus não reembolsáveis das vendas médias permanecem consistentes com as tendências recentes e não mudaram nos últimos meses, com os dados a indicarem taxas reembolsáveis de aproximadamente 25% em fevereiro versus 37% no mesmo mês de 2019.

Rikin Wu, CEO da DidaTravel, refere que, “embora ainda estejamos um pouco longe dos níveis de 2019, este é, no entanto, um começo muito encorajador, recuperando-se a um ritmo mais rápido do que muitos teriam previsto”.

A responsável incentiva, por isso, os hoteleiros em todo o mundo, especialmente os alojamentos de alto padrão, “a começar a levar o mercado chinês de origem novamente a sério o mais rápido possível, pois esta é uma oportunidade única na vida de ganhar quota de mercado”.

 

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