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Empresários cabo-verdianos ainda a braços para a retoma

Há ainda um conjunto de desafios que se colocam à classe empresarial cabo-verdiana ligada ao turismo com vista à real retoma do setor, gravemente afetado pela pandemia, num país em que o turismo representa 25% do PIB nacional.

Carolina Morgado
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Empresários cabo-verdianos ainda a braços para a retoma

Há ainda um conjunto de desafios que se colocam à classe empresarial cabo-verdiana ligada ao turismo com vista à real retoma do setor, gravemente afetado pela pandemia, num país em que o turismo representa 25% do PIB nacional.

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O presidente da Câmara do Turismo de Cabo Verde (CTCV), Jorge Spencer Lima, em entrevista ao Publituris, passa em revista os grandes desafios que se colocam aos empresários do país, mas com esperança, em parceria com o Governo cabo-verdiano, de ascender e até ultrapassar, rapidamente, os momentos de pré-pandemia

Aquando da sua recente tomada de posse considerou que o turismo em Cabo Verde não pode ser menosprezado, ignorado e nem tratado como mais um ator secundário da vida económica do país. O que a Câmara do Turismo pretende concretamente?
A CTCV realça que neste momento o Turismo é a principal atividade económica do país que representa cerca de 25% do PIB cabo-verdiano. É investindo seriamente neste setor que se consegue desenvolvê-lo e capitalizar as outras áreas conexas, nomeadamente Agricultura, Pesca, Serviços, Transporte e Indústria Criativa.

Sendo o Turismo um sector transversal, havendo uma boa aposta por parte do Governo no seu crescimento sustentável, teremos que necessariamente trabalhar os outros sectores, desenvolvendo assim economicamente o país, para não depender exclusivamente do Turismo.

E a aposta também tem que passar no fortalecimento do tecido empresarial, que é a base para o crescimento de todos os setores.

Qual a vossa relação com o Governo?
A nossa relação com o Governo é muito boa, de parceria, procurando efetuar um trabalho conjunto para o desenvolvimento do setor

Quais os grandes desafios que este setor enfrenta atualmente?
Os grandes desafios do setor atualmente são: Acesso ao financiamento para recuperação da forte crise financeira resultante da pandemia COVID 19; Maior investimento no setor dos transportes (aéreo e marítimo) permitindo um aumento regular do número de turistas que visitem o país, e que eles possam circular dentro de Cabo Verde, a um custo competitivo, ao mesmo tempo que se incrementa o turismo interno sobretudo na época baixa; Maior circulação de produtos nacionais entre as ilhas; Apostar na implementação das leis que regulamentam o setor e a sua fiscalização, aumentando assim a qualidade do serviço e dos produtos ofertados; Definir uma política clara de conquista de novos segmentos de mercado e consolidação dos existentes.

Problemas de tesouraria persistem
Qual a situação atual das empresas ligadas ao turismo, após dois anos de pandemia? Qual foi o papel do Governo cabo-verdiano no sentido de as apoiar? Estes apoios continuam? São suficientes?
As empresas enfrentam neste momento graves problemas de tesouraria, na medida em que não houve venda durante dois anos aproximadamente.

O Governo tomou medidas de lay off e de moratórias dos créditos junto dos bancos comerciais nacionais, o que foi mitigando a situação que poderia ter sido bem mais catastrófica. Passados estes dois anos, a medida de lay off já foi retirada e a de moratória foi prorrogada até setembro do corrente ano. Mas isso por si só não resolverá o problema de tesouraria das empresas.

Algumas medidas de financiamento para as empresas foram aprovadas pelo Governo, mas a burocracia que esteve envolvida nessas medidas impediu que elas tivessem um efeito mais eficaz e abrangente.

Neste momento, o fim das moratórias previsto para o próximo mês de setembro tem sido a maior preocupação das empresas do ramo pois certamente ainda não estarão preparadas para enfrentar os enormes encargos financeiros que irão cair sobres elas decorrentes da capitalização dos juros que não foram pagos durante o período da pandemia.

Das nove ilhas habitadas, cada uma tem a sua particularidade que a transforma num destino turístico único a ser explorado

Como é que a Câmara do Turismo vê a estratégia de promoção do destino nos mercados internacionais? Portugal é uma prioridade? Quais as vossas propostas de promoção para este mercado?
Apesar de já haver uma decisão do Governo de se transferir para a Camara do Turismo a responsabilidade da promoção do mercado de Cabo Verde, a mesma ainda não foi efetuada, apesar de todos os nossos esforços nesse sentido. Uma estratégia de promoção clara do destino Cabo Verde ainda não foi definida apesar de estudos recentes remeterem para o segundo plano a participação em feiras e ações no terreno e darem primazia à promoção online.

Portugal é e continua a ser um parceiro importante de Cabo Verde em todos os setores da atividade económica apesar de ter perdido a sua posição de liderança enquanto mercado emissor de turistas para Cabo Verde.

A promoção no mercado português passa, no nosso entender, por uma maior agressividade e presença nos media como forma de se transmitir uma mensagem de um destino seguro e amigo do turista português.

Considerando que a economia em Cabo Verde, durante muito tempo ainda, vai continuar a depender do turismo, qual deverá ser o papel das empresas desta área?
O papel das empresas nesta área deve incidir sobre dois aspetos fundamentais: Reforçar a oferta de trabalho com empregos mais dignos e mais bem remunerados; Integrar a cadeia de produção nos mais variados setores da economia nacional como forma de se diminuir o peso da importação de produtos a serem consumidos nos hotéis e similares. O objetivo de consumir Cabo Verde deve ser uma realidade nos próximos tempos.

Retoma só lá para 2024
Já se pode falar em retoma do Turismo em Cabo Verde? Quando é que se estima atingir os valores de 2019?
Sim já existe uma retoma ainda que tímida do turismo em Cabo Verde, embora estamos neste momento no que é considerado de época baixa.

Prevemos atingir os valores de 2019 em 2024 no entendimento de que a situação de guerra existente atualmente na Europa seja resolvida o mais breve possível.

A promoção no mercado português passa, no nosso entender, por uma maior agressividade e presença nos media como forma de se transmitir uma mensagem de um destino seguro e amigo do turista português


Quais as prioridades da Câmara do Turismo?
As prioridades da Câmara do Turismo são: Apoiar as empresas associadas a se recuperarem dos efeitos negativos da crise pandémica agravada depois com a situação de guerra na europa, nosso principal mercado emissor; Angariar mais empresas associadas em todas as ilhas; Apostar em eventos culturais e desportivos como produtos complementares ao turismo de sol e praia; Construir a sua sede num projeto que vai albergar um museu e uma pequena sala de conferencia; Promover Cabo Verde como destino turístico para investimento; Promover o país como destino turístico no mercado africano, principalmente na África Ocidental.

A formação é importante para o turismo. Como é que está a decorrer? O que é que a Câmara do Turismo propõe neste sentido?
A nível da formação serão trabalhadas três vertentes: Formação para gestores e donos dos seus negócios para que possam ter condições para fazer crescer o seu negócio, melhorar a qualidade do produto/serviço que vendem, para estarem melhor posicionados para enfrentar qualquer crise se ela vier; Apoiar e orientar as instituições de formação profissional em Cabo Verde sobre as áreas mais necessárias, de forma a ter um maior equilíbrio entre o mercado de oferta e o de procura a nível do emprego; Apoiar o empreendedorismo identificando novas áreas e oportunidades de negócio.

O drama dos transportes
Sendo Cabo Verde um país composto por ilhas e muito dependente do transporte aéreo tanto na ligação internacional como inter ilhas, como é que analisa este dossier? E a situação da Cabo Verde Airlines?
O transporte aéreo é neste momento o calcanhar de Aquiles do turismo cabo-verdiano impedindo um desenvolvimento equilibrado e acentuado do setor.

A Cabo Verde Airlines continua com sérios problemas de endividamento e com uma frota reduzida a um avião de médio curso o que inviabiliza qualquer programa de desenvolvimento endógeno do setor aéreo internacional em Cabo Verde.

A Bestfly, companhia nacional de ligação inter ilhas é que vem dando alguma prova de vitalidade e esperamos que continue nesta via para libertar os cabo-verdianos da grande dor de cabe que ainda constitui o setor aéreo nacional.

Mesmo durante a pandemia, as notícias que nos chegaram é que o investimento na área do turismo não parou, pelo contrário. Que balanço se pode fazer?
Dizer que o investimento na área do turismo não parou durante a pandemia é uma utopia, pois com as medidas restritivas tomadas pelo Governo para combater a crise pandémica a economia cabo-verdiana foi ao fundo do poço, chegando a atingir um crescimento negativo na ordem dos 14,8% o que há muito tempo não se via no nosso país.

Em sua opinião, Cabo Verde deveria descentralizar mais a sua oferta turística, hoje em dia muito concentrada no Sal e na Boa Vista? Que outras ilhas priorizariam? Que segmentos turísticos?
Cabo Verde não tem outro caminho a seguir senão a descentralização da sua oferta turística. O turismo de sol e praia que domina neste momento 90% do mercado concentrado nas ilhas de Sal e Boa vista já esta a atingir o seu limite de carga e se excetuarmos a ilha do maio essa oferta turística está prestes a esgotar-se.

Das nove ilhas habitadas cada uma tem a sua particularidade que a transforma num destino turístico único a ser explorado.

Pela mesma razão que é impensável promover-se um turismo de sol e praia em Santo Antão., também é impensável promover-se um turismo de montanha e de trekking na ilha do Sal.

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Heritage Avenida Liberdade reabre após renovação

O edifício com quase 3 séculos de existência e localizado em plena Avenida da Liberdade, exibe agora nos seus interiores uma imagem actualizada em que os materiais, as cores, as texturas e todos os detalhes se harmonizam entre eles.

Após uma curta interrupção para uma intervenção em todos os espaços, o hotel Heritage Avenida Liberdade reabre portas aos seus clientes. Os trabalhos de renovação ao nível de interiores foram conduzidos pelo gabinete de arquitectura MCM localizado em Lisboa. De forma a satisfazer as exigências dos clientes de hoje, o arquiteto Miguel Câncio Martins teve como principal objetivo atualizar a imagem do hotel, mantendo toda a história e tradição que este edifício datado do século XVIII transporta. Tendo sido o mesmo arquiteto responsável pelos trabalhos aquando da abertura desta unidade em 2007, propriedade do grupo Hoteis Heritage Lisboa.

O edifício com quase 3 séculos de existência e localizado em plena Avenida da Liberdade, exibe agora nos seus interiores uma imagem actualizada em que os materiais, as cores, as texturas e todos os detalhes se harmonizam entre eles. Tudo foi pensado ao pormenor, mantendo algumas peças e elementos que o actual edifício de fachada azul transporta de outros tempos.

Não um cuidado mas sim uma regra que se tornou horizontal aos cinco hotéis do grupo Heritage Lisboa. Todos eles respiram uma componente da história portuguesa muito forte, não só por terem sido de alguma forma edifícios que marcaram a diferença, mas também pela localização que cada um ocupa na capital Portuguesa.

“No espaço onde hoje funciona a recepção do hotel, foi em tempos uma ervanária. Cuidamos desses detalhes e não deixamos morrer memórias e tradições. Uma estrutura de madeira e vidro como uma montra onde guardavam e estavam expostas as plantas, hoje tornou-se no balcão onde estendemos as boas vindas aos nossos clientes” afirma Diogo Laranjo – Diretor Geral.

O Heritage Avenida Liberdade exibe agora uma aura nova, fresca e atual onde através dela se vê toda a dedicação e profissionalismo de quem executou o projeto juntamente com a administração do grupo hoteleiro. Todas as peças de mobiliário foram escolhidas criteriosamente, atendendo a qualidade das mesmas e ao respectivo conforto – fatores presentes em todo o processo de decoração deste histórico e já premiado hotel localizado no outrora chamado Passeio da Avenida. Não faltou a experiência do arquiteto Miguel Câncio Martins, sendo o objetivo de transformar as áreas comuns e de lazer, bem como todos os 42 quartos e suites que constituem o hotel, facilmente alcançados. Tratam-se de novas cores, novas texturas, novos ambientes em que a satisfação dos clientes que agora se hospedam se torna certamente maior.

“O desejo de termos o Hotel renovado foi alcançado e coloca-nos numa posição de oferecer aos clientes uma experiência que liga o passado a uma maior contemporaneidade, obedecendo a tendências novas e a uma estética, também elas alinhadas com a nossa cidade, Lisboa” – diz Diogo Laranjo.

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A Polónia convida para uma conversa, no Roadshow das Viagens do Publituris 2023

Visitem-nos em Coimbra, Porto e Lisboa

Há múltiplas razões para viajar à Polónia em 2023. É um destino que surpreende de maneira muito positiva o viajante desde Portugal, que descobre ali cidades com história e um rico património, bom ambiente e muita solidariedade.

Desde o inicio do conflito armado na Ucrânia, os polacos foram demonstrando a sua grande capacidade de ajuda e empatia para com os refugiados ucranianos que, também graças aos programas de apoio (autorizações de residência e trabalho, atenção médica, a escolarização das crianças), receberam um tratamento próximo, segurança e dignas condições de vida.

 

O fluxo dos refugiados não afectou o normal e correto funcionamento das infraestruturas turísticas: os hotéis, apartamentos turísticos, a hotelaria e lugares de interesse oferecem os seus serviços de maneira habitual, mantendo a boa relação de qualidade/preço. A Polónia mantem-se assim firme no seu compromisso e aposta no sector emissor português.

Em 2023 a Polónia ocupa altos postos nos ranking internacionais como destino turístico

Segundo @CNNTravel, a Polónia encontra-se entre os melhores destinos para visitar em 2023

Entre as 20 cidades europeias selecionadas este ano para converter-se no Melhor Destino Europeu 2023, Varsóvia bateu todos os recordes ao receber o maior número de votos na história desta competição. Além disso, entre as 100 melhores cidades que visitar no mundo, Varsóvia ocupa o posto nº 38, segundo a World’s Best Cities. Valoriza-se o seu dinâmico desenvolvimento que deixa atrás a sua imagem como o símbolo da “guerra fria”, o alto nível educativo dos seus habitantes que a coloca no segundo posto depois de Londres; as atrações turísticas existentes e por chegar (como a reconstrução do Palácio Saski e novos museus avançados tecnologicamente).

A gastronomia polaca está de parabéns. É a única que representa a Europa Central e de Este, entre os 20 melhores destinos foodie do mundo. No ranking de World Culinary Awards, a Polónia está representada pela Cracóvia onde o restaurante La Fiorentina (fusão da gastronomia polaca e toscana) foi valorizada como o melhor do país (e um dos melhores da Europa) tanto pelos especialistas como pelos amantes da boa cozinha.

Eventos e temas de interesse 2023

O Ano de Copérnico

Neste ano de 2023 o famoso astrónomo será o protagonista ao celebrar o aniversário de nascimento. Nasceu há 550 anos em Toruń (Património da Humanidade), estudou numa das mais antigas universidades europeias (Universidade Jaguelónica de Cracóvia) e ocupava diferentes cargos eclesiásticos no norte da atual Polónia. Para continuar a sua rota, havia que fazê-lo através dos lugares que mantêm vivo o seu património científico: por exemplo, o tecnologicamente avançado Centro de Ciências Copérnico, em Varsóvia. O programa de atividades desenvolver-se-á sob os auspícios da UNESCO. Os circuitos à Polónia costumam incluir uma visita a Torun, além de Varsóvia e Cracóvia.

Capital Europeia da Juventude

A região de Lublin, na franja este da Polónia, atrairá em 2023 jovens turistas dado que a sua capital terá o título de Capital Europeia da Juventude. Esta será a primeira cidade polaca que receberá este título. O intenso programa terá como objetivo “criar um ponto de encontro para jovens de toda a Polónia e Europa, apoiando as suas necessidades, ideias e sonhos. Uma cidade onde os jovens, independentemente da sua origem, ideologia ou orientação sexual terão o seu próprio espaço. Uma cidade onde os jovens se sentirão em casa e a sua voz será ouvida e apreciada“.

Activa-te no sul da Polónia

O desporto europeu terá lugar este ano na Polónia. A 3ª edição dos Jogos Europeus terá lugar em Cracóvia e em toda a região de Malopolska (Polónia Menor) de 21 de junho a 2 de julho. Assistir às competições será uma desculpa para aproximar-se à rica cultura de Cracóvia: o seu mundialmente famoso Festival da Cultura Judaica celebrar-se-á de 28 de junho a 2 de julho cumprindo 32 edições.

 

 

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Full view of Scarlet Lady sailing.

Virgin Voyages contrata na Bolsa de Empregabilidade do Porto

A Virgin Voyages, empresa de cruzeiros de luxo, está a recrutar.

Vem de Miami para a Feira de Emprego no Porto, da Bolsa de Empregabilidade, promover várias vagas.

Fundada pelo multimilionário Richard Branson, em 2014, a Virgin Voyages conta já com uma frota de 4 cruzeiros de luxo, as “Lady Ships”, como são apelidados. A empresa é conhecida pela sua abordagem “Adult Design”, dirigida àqueles que desejam viajar sem crianças por perto e buscam por uma experiência sofisticada, moderna e original.

Prestes a embarcar novamente, a Virgin Voyages vai estar representada na feira de emprego da Bolsa de Empregabilidade, no Porto, enquanto procura pelos próximos elementos que vão compor a sua equipa.

Esta não é a primeira vez que vêm a Portugal recrutar. A empresa explica que “valoriza o mercado português, pela sua mão de obra especializada, a reputação da hospitalidade do país, a aptidão dos portugueses para falarem inglês, e o reconhecimento e crescimento gradual que os próprios trabalhadores portugueses têm tido dentro da empresa”.

Neste momento, disponibilizam vagas nas áreas de Food & Beverage: Restaurante e Bar, Culinary, Housekeeping e Sailor Services. Entre os requisitos de entrada estão a idade superior a 21 anos, fluência em inglês, formação nas áreas de Hospitality, Culinary e Food & Beverage, experiência de 2 anos em ambientes hoteleiros de 5 estrelas ou “high end”/ “fine dinning” restaurantes, e possuir passaporte Europeu.

Diversidade e inclusão são alguns dos valores da Virgin Voyages, que garante não discriminar candidatos e trabalhadores com cabelos pintados, tatuagens visíveis e piercings.

“Para a Bolsa de Empregabilidade é um motivo de orgulho receber este tipo de reconhecimento de marcas estrangeiras, que vêem mercado português aquilo que já sabemos ser verdade. Temos profissionais altamente especializados e competentes”, explica António Marto, Fundador da Bolsa de Empregabilidade.

Todos os candidatos que realizarem pré inscrição com a Proseastaff, única empresa portuguesa parceira oficial da Virgin Voyages, terão prioridade nas entrevistas individuais com os representantes da empresa de cruzeiros. Para tal devem candidatar-se nas vagas da Bolsa Empregabilidade até dia 21 de março de 2023 ou fazer pré – registo através do link https://bit.ly/3Jid9jF.

É já no dia 29 de março que a Virgin Voyages participa na maior feira de emprego no turismo. Esta é a segunda edição da Bolsa de Empregabilidade no Porto, que promete ultrapassar o sucesso da anterior. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas em https://bolsadeempregabilidade.pt/candidato/feiras/

 

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Universidade Europeia lança Licenciatura em ‘Tourism’ 100% em inglês

A partir do próximo ano letivo, a Universidade Europeia terá uma Licenciatura em “Tourism”, totalmente lecionada em inglês.

A Universidade Europeia vai lançar a 1.ª edição da Licenciatura em ‘Tourism’, lecionada 100% em inglês, no próximo ano letivo 2023/2024. Esta Licenciatura assenta no modelo académico inovador da Universidade Europeia, que está fortemente ligado ao mundo empresarial e centrado na criação, gestão e disseminação de conhecimentos e melhores práticas, neste caso, em turismo e hospitalidade, abrindo oportunidades de emprego sem precedentes.

A Universidade Europeia conta com mais de 170 parcerias nas áreas do turismo e hospitalidade, que proporcionam aos estudantes diversas experiências do mundo real na indústria. Entre elas está, por exemplo, o Vila Galé, Pestana, Tivoli Hotels, Viagens Abreu, Uniplaces, Museus de Portugal, CCB, Zomato e Fórum Turismo 2.1, entre outras.

Esta Licenciatura apresenta como pontos fortes o facto de ser lecionada 100% em inglês, beneficiando da larga experiência da Universidade Europeia no ensino em língua inglesa na área do Turismo (anterior licenciatura em Hospitality and Tourism Management). Os estudantes usufruem de uma grande preparação para o mercado global, com experiência formativa adequada próxima das empresas, graças a laboratórios integrados nos cinco primeiros semestres do curso e disciplinas opcionais dedicadas.

A Licenciatura em ‘Tourism’ prevê a possibilidade de realização de um semestre letivo no Rosen College of Hospitality Mangement (Flórida, EUA), além da possibilidade de realização de estágio internacional nos EUA, parcerias privilegiadas com instituições de referência para mobilidade internacional como CETT-Universidade de Barcelona (Espanha), Breda University of Applied Sciences (Países Baixos) e Haaga Helia University of Applied Sciences (Finlândia).

De referir que a Licenciatura em Turismo, já existente na Universidade Europeia, tem uma das mais elevadas taxas de empregabilidade do mercado, nomeadamente 95% (fonte: infocursos), sendo reconhecida e tendo como parceiro, o Turismo de Portugal. Estes dados, não deixam dúvidas que a Licenciatura em ‘Tourism’ será mais uma oportunidade para o desenvolvimento de uma carreira promissora num setor em expansão de cariz internacional.

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Negócios no turismo e viagens caem mais de 60% em fevereiro

Depois de em janeiro terem caído 42,4% face ao mês anterior, os negócios no setor do turismo e viagens decresceram mais de 60% em fevereiro de 2023, face a igual mês de 2022.

Os negócios no setor do turismo e viagens continuam em queda. Os dados mais recentes da GlobalData mostram que, em fevereiro de 2023, os negócios neste setor caíram 60,4% face ao mês homólogo de 2022, demonstrando uma “resistência na recuperação depois da quebra provocada pela pandemia”, refere a consultora.

A análise feita pela GlobalData indica que o volume de negócios na indústria ficou a mais de metade dos 111 negócios realizados em fevereiro de 2022, atingindo 44 negócios no segundo mês de 2023.

Aurojyoti Bose, Lead Analyst da GlobalData, refere que “este declínio salienta a incerteza e os desafios contínuos, incluindo a mudança no comportamento do consumidor e a volatilidade económica enfrentados pela indústria de turismo e viagens”. O responsável frisa ainda que, “como o cenário do mercado está a mudar rapidamente, com receios de recessão, os investidores parecem ter-se tornado mais  cautelosos”.

A atividade de negócios caiu significativamente na maioria dos países, em fevereiro, com várias quedas na casa dos dois dígitos, com alguns dos principais mercados a não registarem qualquer negócio durante o mês.

Nos EUA, por exemplo, principal mercado em termos de volume de negócios, a quebra foi de 71,9% no volume de negócios, em fevereiro de 2023. Da mesma forma, o Reino Unido testemunhou uma descida considerável na comparação anual no volume de negócios, apontando a GlobalData para uma queda de 46,2%.

Mercados como o Japão, Alemanha e Espanha não viram, por sua vez, qualquer negócio no setor do turismo e viagens durante o mês de fevereiro.

Todos os tipos de negócios (fusões e aquisições, financiamento de risco e negócios de private equity) também registraram queda no volume de negócios em fevereiro de 2023. O número de negócios de financiamento de risco e private equity caiu 59,4% e 60%, respetivamente, enquanto as fusões e o volume de transações de aquisição caíram 60,9% no segundo mês de 2023 face a igual período de 2022.

Bose conclui, assim, que “o declínio na atividade de negócios na indústria do turismo e viagens é um forte lembrete dos desafios e incertezas que ainda se registam, ao mesmo tempo que se procura uma recuperação da pandemia”.

Bose considera, contudo, que esta realidade também apresente uma “oportunidade para explorar novos modelos e parcerias que podem impulsionar a inovação e o crescimento na era pós-pandemia. À medida que a indústria continua a enfrentar esses obstáculos, os investidores devem permanecer vigilantes e adaptar-se às tendências e oportunidades emergentes”.

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Turismo no EUA recupera lentamente mas ainda está longe de 2019

O turismo de e para os EUA está a recuperar lentamente sem, no entanto, atingir números de 2019.

De acordo com o Departamento de Comércio dos Estados Unidos da América (EUA), o país recebeu, em 2022, 50,8 milhões de turistas, correspondendo a uma subida de 128% face a 2021. Os dados avançados indicam que o total é pouco menos de dois terços do número de visitantes registados em 2019, sendo que os números estão a aproximar-se, lentamente, dos níveis de 2019, com as entradas de dezembro de 2022 a representar quase três quartos do nível observado em dezembro de 2019.

Os americanos, por sua vez, viajaram mais para o exterior, com pouco mais de 80 milhões de partidas de curta duração no ano passado, mais de 80% do nível observado em 2019 e mais de 65% em relação a 2021.

Para o mês de dezembro, o Departamento do Comércio dos EUA refere que o nível de saídas quase voltou aos níveis pré-pandemia, já que as 8,3 milhões de viagens para fora do país representaram quase 94% do número de americanos que saíram de férias em dezembro de 2019.

Os países que fazem fronteira com os EUA – México e Canadá – são os principais emissores e recetores de estadias curtas.

Reino Unido, Brasil e França são os principais países de origem dos turistas que viajam para os Estados Unidos, com o turismo proveniente da Europa Ocidental a registar o maior aumento, com quase cinco vezes mais entradas, depois das restrições de viagem terem sido levantadas.

Os turistas americanos têm favorecido amplamente os países da América do Norte e das Caraíbas para as suas férias (mais de 50%), à frente da Europa Ocidental (20%), para a qual o turismo americano triplicou num ano.

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Rede Amadeus Travel4Impact expande-se pela EMEA e arranca na região Ásia-Pacífico

A Rede de Inovação Social é gerida em parceria com a Universidade IE para ajudar as PME do setor das viagens a prosperar e a melhorar o seu impacto social e ambiental.

A rede Amadeus Travel4Impact irá expandir-se e incluir organizações do Médio Oriente, África (EMEA), Ásia e Pacífico (APAC) pela primeira vez.

Inicialmente lançada em Espanha e depois alargada à Europa nas duas primeiras edições, as candidaturas para a terceira edição foram abertas a 1 de março, esperando a Amadeus a participação de mais de 30 Pequenas e Médias Empresas (PME) em 2023.

A Travel4Impact é uma iniciativa liderada pela Amadeus em conjunto com a Universidade IE, uma instituição de ensino superior internacional, reconhecida como uma das primeiras universidades neutras em carbono na Europa.

O programa foi concebido para melhorar a competitividade e o impacto social e ambiental das PME no setor das viagens, tendo sido criada para esse fim, uma rede para apoiar empresas que encaram a digitalização, colaboração e sustentabilidade como elementos-chave da sua proposta de valor.

Os candidatos selecionados receberão apoio no desenvolvimento das suas estratégias digitais, no impacto social e ambiental da sua proposta de valor e na sustentabilidade do seu negócio. Além disso, refere a Amadeus, as empresas terão a oportunidade de participar numa comunidade de inovação, co-criar, partilhar conhecimentos e experiências, aceder a formação, bem como colaborar com outros participantes.

A Travel4Impact está aberta a PME com mais de dois anos de atividade no ecossistema turístico e dois ou mais empregados a tempo inteiro. Os participantes devem ter um interesse demonstrado na sustentabilidade e digitalização, e procurar ativamente maximizar o impacto positivo do seu trabalho. Para tal, é essencial demonstrar que a PME tem uma pegada empresarial no seu mercado ou região específica (EMEA ou APAC).

Esther Villena, diretora de Impacto Social da Amadeus, refere, em comunicado, que “reconhecemos a necessidade de apoiar os esforços em curso para tornar a nossa indústria mais sustentável, trabalhando em parceria com as partes interessadas de todas as dimensões”.

Assim, em parceria com a Universidade IE, a Amadeus desenvolveu a rede de inovação social – Travel4Impact – concebida para “permitir às PME beneficiar das oportunidades oferecidas pela transformação digital e sustentável das viagens”.

A Travel4Impact procura PME que vão desde “agências de viagens, operadores turísticos e serviços de alojamento até experiências de destino que pretendam tornar o mundo um lugar melhor durante as viagens e aumentar o impacto positivo das viagens e do turismo”.

Já Concepción Galdón, diretora do Centro de Inovação Social e Sustentabilidade da Universidade IE, salienta que a Travel4Impact é uma rede de PME do sector das viagens e turismo que “promovem o imenso valor ambiental e social das viagens”, frisando que estas PME “conhecem e partilham as melhores práticas para gerar o tipo de experiências transformadoras que só grandes e responsáveis viagens podem proporcionar.

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Depois da CEO e do ‘chairman’, mais uma baixa na TAP

No dia em que a companhia aérea apresentou os resultados referentes ao ano 2022, foi conhecida mais uma baixa na equipa executiva da TAP: Silvia Mosquera Gonzalez.

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A vogal do Conselho de Administração e da comissão executiva da TAP, Silvia Mosquera Gonzalez, apresentou esta terça-feira, 21 de março, a renúncia ao cargo, adiantou a companhia aérea à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No dia que ficou marcado pelo regresso aos lucros, ao fim de seis anos (relembra-se que a última vez que a companhia aérea apresentou resultados positivos foi em 2017), em comunicado, a TAP refere que Silvia Mosquera Gonzalez apresentou a renúncia ao cargo através de uma carta e que esta saída “produzirá efeitos no dia 23 de junho”.

No mesmo comunicado, a TAP “agradece todo o serviço prestado, numa altura particularmente desafiante para a companhia, e deseja-lhe as maiores felicidades pessoais e profissionais para o futuro”.

Recorde-se que Silvia Mosquera Gonzalez integrava os órgãos e corpos sociais da TAP para o quadriénio 2021-2024 desde 28 de junho de 2021.

Esta é a terceira “baixa de peso” na estrutura de liderança da TAP, depois da demissão da CEO,Christine Ourmières-Widener, e Manuel Beja, presidente do conselho de administração, e antes de Luís Rodrigues assumir o cargo de CEO, provavelmente, em meado do mês de abril.  

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Britânicos com Páscoa atribulada

As greves anunciadas a partir do final do mês de março e com duração de 10 dias irão ter um forte impacto nas viagens dos britânicos no período da Páscoa.

Publituris

O Reino Unido deverá viver dias difíceis por altura da Páscoa, já que estão previstas diversas greves para a Semana Santa.

A partir de 31 de março, e por um período de 10 dias, o pessoal responsável pela emissão de passaportes, bem como pela segurança no aeroporto de Heathrow, estarão em greve, impactando a campanha da Páscoa, e é que neste ano as férias escolares – quando a maioria dos britânicos viajam – estão marcadas de 3 a 14 de abril.

O sindicato Unite convocou mais de 1.400 trabalhadores para greves com o objetivo de pressionar as negociações sobre um aumento salarial, salientando Sharon Grahm, secretário-geral do sindicato, que “os nossos membros não conseguem sobreviver devido aos baixos salários que Heathrow paga”.

Entretanto, os responsáveis pelo aeroporto de Heathrow já confirmou planos de contingência para que o a infraestrutura funcione normalmente, admitindo um porta-voz que “ameaçar arruinar as férias das pessoas com uma greve não vai melhorar o negócio”.

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TAP com lucros de 65,6 milhões e receitas de 3,5 mil milhões de euros

Os resultados da TAP regressaram ao “verde”, tendo atingido, em 2022, 65,5 milhões de euros de lucro. Numa aguardada conferência de imprensa, os resultados foram divulgados em comunicado e somente aos investidores.

Victor Jorge

A TAP terminou o ano de 2022 com lucros líquidos de 65,6 milhões de euros, correspondendo a um aumento de 1.664 milhões de euros face aos 1.599 milhões de euros atingidos no final de 2021.

Em comunicado e somente aos investidores, Christine Ourmières-Widener, CEO que está de saída da TAP, referiu que, “no quarto trimestre de 2022, a TAP foi capaz de gerar as receitas trimestrais mais elevadas da sua história e uma rentabilidade recorde, apesar dos contínuos desafios operacionais”.

No comunicado pode ler-se ainda que “durante o primeiro ano completo do Plano de Reestruturação, a TAP gerou um lucro operacional que é um recorde histórico para a empresa. A TAP gerou também um lucro líquido positivo muito forte, tendo em conta o seu nível de alavancagem”, frisa a CEO que está de saída, depois de demitida pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, e ministra das Infraestruturas, João Galamba.

No que diz respeito às receitas, a companhia aérea nacional chegou aos 3.485 milhões de euros, mais 2.096 milhões de euros que em 2021, ano em que as receitas não foram além dos 1.389 milhões de euros.

Quanto aos gastos operacionais, estes totalizaram, em 2022, 3.217 milhões de euros, uma subida de 340 milhões face ao ano anterior de 2021, para o EBIT ficar em terreno positivo, atingindo os 268 milhões de euros, ou seja, mais 1.757 milhões que no ano anterior.

O EBITDA, por sua vez, chegou aos 777,7 milhões de euros, contra os 899 milhões negativos de há um ano.

Ao nível dos passageiros, a TAP transportou, em 2022, 13,759 milhões de passageiros, correspondendo a uma subida superior a 136% face aos 7,932 milhões de 2021. Já quanto ao load factor, a companhia aérea informa que este passou de 63%, em 2021, para 80%, em 2022, ou seja, mais 17 pontos percentuais.

Detendo 93 aeronaves, o número de partidas da TAP, em 2022, atingiu as 107.856 contra as 61.664 de 2021.

4.º trimestre em alta
Mas se os resultados anuais foram positivos, o 4.º trimestre foi ainda melhor. De acordo com as contas apresentadas no comunicado, a TAP atingiu nos últimos três meses de 2022 um resultado líquido de 156,4 milhões de euros, face aos 971,5 milhões negativos do mesmo período de 2021.

Em termos de rendimentos operacionais, estes também registaram uma subida, passando de 561,7 milhões para 1.045 milhões de euros, no último trimestre de 2022. Já os gastos operacionais, registaram uma descida de 705 milhões de euros, passando de 1.627 milhões de euros, no 4.º trimestre de 2021, para 922 milhões de euros nos últimos três meses de 2022.

EBIT e EBITDA também passaram do vermelho para o verde, sendo que no primeiro caso atingiram os 122,7 milhões de euros e no segundo 275,7 milhões de euros.

Finalmente, no número de passageiros, a TAP transportou, no último trimestre de 2022, mais 1,2 milhões de passageiros, atingido os 3,615 milhões, correspondendo a uma subida superior a 50%.

Também o número de partidas aumentou, tendo passado de 22.358 para 27.910, para o load factor passar de 69,9% para 81,5% no último trimestre de 2022.

Indicação que consta da apresentação da TAP aos investidores (Resultados 2022)

Resultados sobem, mas custos também
Se no que diz respeito aos lucros, passageiros transportados e rendimento os resultados da TAP passaram para o verde, os custos com a operação registaram caminho inverso, com a companhia aérea a indicar que os gastos operacionais com combustíveis passaram de 340,5 milhões para 1.097 milhões de euros, ou seja, uma subida superior a 200%.

No campo dos custos com pessoal, estes também aumentaram, passando de 373 milhões para 417 milhões de euros.

Futuro com fundações para um negócio sustentável e lucrativo
Com o plano de reestruturação a decorrer, a TAP refere na apresentação aos investidores (em inglês) que a companhia possui as fundações para um negócio “sustentável e lucrativo”, com base na “localização geográfica única, sendo a porta de entrada natural para a Europa; ligações históricas e culturais com o Brasil; sendo o líder de mercado no tráfego Europa-Brasil; uma exposição crescente à América do Norte, sendo um mercado de alto rendimento para Portugal; grande capacidade em África, sendo uma referência no tráfego para a África Ocidental e do Sul”.

No que diz respeito ao load factor já reservado, a TAP informa que, até 10 de março de 2023, este está 11pontos percentuais acima do mesmo período de 2019, atingindo os 72% contra os 61% do mesmo período de 2019. Já o load factor reservado para o 2.º trimestre de 2023, a companhia aérea está 9 pontos percentuais acima do mesmo período de 2019, registando 55% contra os 46% do período pré-pandémico.

Ainda para o futuro, a TAP refere que a “agenda de transformação irá continuar em 2023. No que toca ao consumidor/cliente, a companhia indica que irá “melhorar a gestão e serviço self-service”, bem como “otimizar a performance do call center”, assim, como “melhorar a qualidade de serviço”. Esperada será, também, uma atualização do site e da APP da TAP, assim como uma “melhoria na experiência de voo, rever os benefícios do programa de passageiros frequentes e melhorar o lounge de Lisboa”.

Quanto às receitas, espera-se um aumento da capacidade no tráfego com os EUA e Brasil, existindo ainda a intenção de relançar o programa de “Stopover” e melhorar o programa “TAP Corporate”.

Nos custos, a indicação é de que haverá “renegociação  de contratos com terceiros” e com “fornecedores de aeronaves e locadores”, além de uma otimização do inventário de gestão, da implementação de um programa de melhoria operacional e do lançamento de medidas adicionais para a eficiência ao nível do combustível”.

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