ForwardKeys coloca mais de 150 mil americanos a viajarem para Lisboa em julho e agosto
Lisboa surge entre os 10 destinos para onde os americanos mais viajarão nos meses de julho e agosto deste ano. Mas também o Porto e Faro aparecem entre os destinos que mais crescem.

Victor Jorge
De acordo com uma recente análise da ForwardKeys, a cidade de Lisboa receberá 153.000 turistas americanos em julho e agosto deste ano, representando uma quota de 3,1% das viagens totais a realizar pelos viajantes dos EUA, estimadas em 4.960.000, para os 27 Estados-Membros da Europa, incluindo o Reino Unido.
Não aparecendo no Top 10, a cidade do Porto, no entanto, é destacada devido ao crescimento de 9% face a 2024 (uma subida de três posições), enquanto Faro também registará uma forte subida, calculada numa melhoria de 15 posições.
A liderar este ranking da ForwardKeys aparece a cidade de Londres, estimando-se que receba 826 mil turistas americanos nos meses de julho e agosto (quota de 16,6%), sendo que os 2.º e 3.º lugares pertencem a Paris (405 mil turistas americanos e uma quota de 8,2%) e Roma (376 mil turistas e uma quota de 7,6%), respetivamente.
A cidade de Londres, contudo, deverá registar uma descida de 2% na receção de turistas americanos, face a igual período de 2024, com uma das maiores descidas a pertencer à Islândia (-12%), apesar do programa de stopover que ganhou popularidade junto dos viajantes americanos.
Entre as maiores subidas está a Helsínquia (+16%) que atrai mais turistas americanos este verão, possivelmente devido ao aumento da concorrência e à melhoria das ligações de longo curso, com a capacidade de voos diretos entre os EUA e Helsínquia a ter aumentado 59%.
“Com os turistas americanos a representarem a segunda maior despesa em turismo internacional a nível global — 158,7 mil milhões de dólares em 2023, segundo a Statista — ficando atrás apenas dos viajantes chineses, “compreender as suas intenções de viagem e as tendências emergentes é de enorme importância económica para destinos em todo o mundo. Prever essas tendências com precisão permite que os destinos otimizem as suas estratégias de marketing, infraestruturas e alocação de recursos, de modo a capitalizar oportunidades e mitigar possíveis descidas”, conclui a ForwardKeys.