Edição digital
Assine já
PUB
Destinos

Banco Mundial sublinha aposta de Cabo Verde no digital e dependência do turismo

Depois de enfrentar uma profunda crise económica e financeira, decorrente da forte quebra na procura turística por causa da pandemia, o Banco Mundial antevê “um crescimento médio de 5,3% entre 2023 e 2025, liderado pela recuperação do turismo e investimento nos setores das TIC, energias e pesca”.

Publituris
Destinos

Banco Mundial sublinha aposta de Cabo Verde no digital e dependência do turismo

Depois de enfrentar uma profunda crise económica e financeira, decorrente da forte quebra na procura turística por causa da pandemia, o Banco Mundial antevê “um crescimento médio de 5,3% entre 2023 e 2025, liderado pela recuperação do turismo e investimento nos setores das TIC, energias e pesca”.

Publituris
Sobre o autor
Publituris
Dossier Relacionado
Cabo Verde
Aeroportos de Cabo Verde continuam recuperação e crescem 300% em passageiros em junho
Aviação
Cabo Verde: Mais do que um destino, é o destino de férias dos portugueses
Destinos
Empresários cabo-verdianos ainda a braços para a retoma
Destinos
CVA quer voltar a ser parceiro da operação turística em Portugal
Destinos
Um potencial grande ainda por descobrir
Destinos
Santo Antão ambiciona ser um grande destino de natureza
Destinos
DossiersCabo Verde

O Banco Mundial alerta para a “dependência excessiva do turismo” em Cabo Verde e os impactos que o Setor Empresarial do Estado (SEE) ainda pode representar nas contas públicas, reconhecendo a importância da anunciada aposta no ‘hub’ digital.

“O modelo de desenvolvimento é caracterizado por uma dependência excessiva do turismo, forte presença do Governo na economia e grandes fluxos de Investimento Direto Estrangeiro direcionados a hotéis ‘all inclusive’ [tudo incluído], com pouca conexão com outros setores da economia”, refere o relatório “Cabo Verde Economic Update 2022”, apresentado recentemente na Praia pelo Banco Mundial.

O documento, sobre o estado da economia, intitulado “Potenciais Dividendos Digitais de Cabo Verde”, acrescenta que o “choque resultante da COVID-19 gerou a maior contração económica já registada e expôs as vulnerabilidades económicas do país”.

Contudo, essa crise “veio destacar ainda mais” o papel das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) “no aumento da produtividade e da resiliência da economia de Cabo Verde”.

O relatório descreve que antes da crise Cabo Verde teve “um crescimento económico robusto e acelerado, impulsionado por um setor do turismo próspero e beneficiando de profundas reformas estruturais”, incluindo as reformas no SEE, e com “a contenção fiscal, que fez reduzir a dívida”, salientando que “a crise reverteu esse progresso”.

O arquipélago enfrenta uma profunda crise económica e financeira, decorrente da forte quebra na procura turística desde março de 2020 – setor que garante 25% do Produto Interno Bruto (PIB) e do emprego -, devido às restrições impostas com a pandemia de covid-19.

Em 2020, registou uma recessão económica histórica, equivalente a 14,8% do PIB, seguindo-se um crescimento de 7% em 2021 impulsionado pela retoma da procura turística, sobretudo no último trimestre. Para 2022, devido às consequências económicas da guerra na Ucrânia, nomeadamente a escalada de preços, o Governo cabo-verdiano baixou a previsão de crescimento de 6% para 4%.

“Estima-se um crescimento médio de 5,3% entre 2023 e 2025, liderado pela recuperação do turismo e investimento nos setores das TIC, energias e pesca. A consolidação orçamental gradual, necessária para restaurar a sustentabilidade da dívida, sustentará o crescimento”, aponta o relatório.

O Banco Mundial descreve que a crise provocada pela pandemia “continuou a afetar negativamente” o SEE, “exigindo apoio fiscal adicional e levando à reversão da privatização da Cabo Verde Airlines (CVA)”, em julho de 2021.

O documento identifica que Cabo Verde concedeu 52,4 milhões de dólares (51,7 milhões de euros) em garantias do Estado a empréstimos a empresas públicas em 2020, praticamente metade à CVA, que tinha sido privatizada (51% vendida a investidores ligados ao grupo Icelandair) em 2019. Em 2021, essas garantias adicionais para empréstimos ao SEE ascenderam a 43,6 milhões de dólares (43 milhões de euros), novamente impulsionadas pela CVA, com 20,1 milhões de dólares (19,8 milhões de euros).

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Dossier Relacionado
PUB
Agenda

Cluster Turístico Galiza-Norte de Portugal apresentado a 1 de agosto

A Região Norte de Portugal e a Região Autónoma da Galiza apresentam a 1 de agosto, no Museu do Mar da Galiza, em Vigo, o projeto ClusterTur, para a criação de um cluster turístico na Eurorregião.

A sessão terá início com uma apresentação a cargo de Nuno Almeida, diretor do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Galiza-Norte de Portugal, a que se seguirão as intervenções do presidente do Turismo do Porto e Norte, Luís Pedro Martins, do diretor da Agência de Turismo da Galiza, José Manuel Meirelles, e do diretor-geral de Relações Exteriores da Junta da Galiza, Jesús Gamallo.

Depois de um debate subordinado ao tema “As perspetivas de cooperação entre os agentes do setor turístico da Eurorregião Galiza-Norte de Portugal”, a sessão de encerramento terá como orador António Cunha, presidente da Comissão de Coordenação da Região Norte.

O ClusterTur incide sobre a atividade turística, com base em dois pressupostos: por um lado, a criação de produto transfronteiriço que potencie os recursos culturais e patrimoniais existentes nas duas regiões; e, por outro lado, o mapeamento e captação de agentes do setor de turismo com vista à comercialização do produto da Eurorregião.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Artigos relacionados
Aviação

Aeroportos portugueses recebem investimento de 136 milhões para infraestruturas de baixo carbono

O Banco Europeu de Investimento (BEI) e a Aeroportos de Portugal (ANA) anunciaram uma parceria que vai permitir o investimento de 136 milhões de euros em infraestruturas de baixo carbono em aeroportos do país.

No âmbito deste projeto, o BEI e a ANA assinaram um contrato de financiamento no valor de 50 milhões de euros para o desenvolvimento de infraestruturas de baixo carbono “em aeroportos localizados no continente e nas ilhas, entre eles os aeroportos de Lisboa e do Porto”, adiantam em comunicado conjunto.

O projeto “está incluído no quadro de ação climática e sustentabilidade ambiental do BEI e integra o programa de sustentabilidade da ANA, que visa alcançar a neutralidade carbónica nas suas emissões âmbito 1 e 2, até 2030, e apoiar a transição dos seus parceiros”.

Na prática, serão implementados sistemas de fornecimento de energia e ar condicionado aos aviões parqueados, que, ao desligarem os seus motores, reduzem o consumo de combustível e as emissões de gases poluentes, referem as duas organizações.

Segundo o comunicado, o projeto que prevê ainda a instalação de pontos de carregamento elétrico para veículos de assistência e “revolucionará a paisagem operacional dos aeroportos portugueses”.

Estão previstas 135 posições de estacionamento para aeronaves e aproximadamente 600 pontos de carregamento, mas também serão instalados sete projetos fotovoltaicos, com uma capacidade de 12,8MWp, nos aeroportos para autoconsumo e que “terão um impacte significativo na redução da sua pegada de carbono”, indicam o BEI e a ANA.

O projeto será implementado ao longo dos próximos dois anos e deverá beneficiar do Mecanismo de Infraestrutura para Combustíveis Alternativos para Transportes, no âmbito do setor dos transportes do Mecanismo Interligar a Europa (CET-T-AFIF).

Esta iniciativa faz parte da estratégia da ANA para “eletrificar as operações de solo aéreo”, substituindo veículos com motor de combustão interna e unidades auxiliares de energia de aeronaves por soluções mais sustentáveis, refere ainda o comunicado.

Recorde-se que a ANA passou a fazer parte da rede Vinci Airports em setembro de 2013 e gere aeroportos no continente (Lisboa, Porto, Faro e Beja), nos Açores (Ponta Delgada, Horta, Flores e Santa Maria) e na Madeira (Madeira e Porto Santo).

Com capital detido pelos Estados-membros, o BEI é uma instituição de financiamento a longo prazo da União Europeia que financia investimentos que contribuam para a concretização dos objetivos estratégicos comunitários.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Transportes

Leixões recebe maior número de cruzeiros e passageiros de sempre no 1.º semestre

O porto de Leixões recebeu, no primeiro semestre, o maior número de cruzeiros e de passageiros de sempre, um aumento de 10% de pessoas e 27% de navios face ao mesmo período de 2023.

tags

“Nos primeiros seis meses do ano, o porto de Leixões recebeu 71 navios de cruzeiro e 73.341 passageiros, traduzindo-se no melhor primeiro semestre de sempre no que diz respeito à atividade de cruzeiros”, pode ler-se num comunicado divulgado pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL).

Para estes números, segundo a administração liderada por João Pedro Neves, foram inauguradas sete novas escalas, “de um total de 19 esperadas até final do ano”.

Segundo a APDL, para os números do primeiro semestre “muito contribuiu a atividade registada durante o mês de abril e de maio, com 45 navios e quase 46.000 passageiros em conjunto”, sendo que só em abril foram recebidos mais de 24 mil passageiros, “um crescimento de 61% face a abril do ano anterior”.

A maioria dos passageiros que chegaram a Leixões é oriunda do Reino Unido (36%), seguindo-se como origens mais frequentes a Alemanha (29%) e Estados Unidos (23%).

Passaram ainda pelo terminal de cruzeiros de Leixões 35 mil tripulantes, prevendo a APDL que o porto matosinhense atinja um “valor recorde” quanto a cruzeiros e passageiros no que diz respeito ao todo do ano de 2024.

“Neste momento, estão confirmadas até final do ano 162 escalas e um número de passageiros que deverá ultrapassar os 150 mil e, ainda, cerca de 70 mil tripulantes”, segundo a APDL.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

2025 já tem estratégia aprovada na Turismo Centro de Portugal

O Plano de Atividades e Orçamento da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal (TCP) para o próximo ano foram aprovados em Assembleia Geral.

A Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal (TCP) reuniu-se, em Assembleia Geral (AG) ordinária, que teve como pontos principais a apresentação e aprovação do Plano de Atividades e do Orçamento para 2025, entre outros assuntos.

Na reunião, que decorreu no Convento São Francisco, em Coimbra os participantes aprovaram, por unanimidade e/ou maioria, todos os pontos da ordem de trabalhos. A Assembleia Geral foi, pela primeira vez, presidida por Francisco Rolo, presidente do Município de Oliveira do Hospital, em representação da Agência Regional de Promoção Externa, substituindo, assim, Pedro Machado, nomeado secretário de Estado do Turismo em abril.

Raul Almeida, presidente da TCP, deu a conhecer aos parceiros alguns eventos e iniciativas de grande dimensão que vão acontecer no Centro de Portugal. Entre estes, destacou o Dia Nacional da Gastronomia, na Sertã, já no próximo dia 27 de julho; a passagem de duas etapas da Volta em Espanha em Bicicleta, nos dias 18 e 19 de agosto; e os congressos da AHRESP (Aveiro, em setembro), ARAC (Óbidos, em outubro) e APECATE (Tomar, em novembro).

Raul Almeida informou ainda que o Centro de Portugal é o destino internacional convidado da Naturcyl – Feira de Ecoturismo de Castela e Leão, em setembro, e que a TCP lançou cinco novos spots promocionais, dedicados aos produtos Turismo de Natureza, Gastronomia e Vinhos, Turismo Religioso, Turismo Industrial e Turismo Náutico.

Já no período da ordem do dia, Anabela Freitas, vice-presidente da TCP, apresentou os resultados finais da atividade turística na região, em 2023, um completo relatório estatístico realizado pelo Observatório do Turismo Sustentável do Centro de Portugal. Alguns dos destaques incidiram no aumento de 12% no número de dormidas, 14% no número de hóspedes e 20% nos proveitos totais dos alojamentos turísticos, entre 2022 e 2023.

De seguida, Pedro Pedrosa, da empresa Portugal A2Z, apresentou o sistema de Monitorização de Fluxos de Turismo de Natureza do Centro de Portugal que tem como objetivo contabilizar a utilização dos principais percursos pedestres e cicláveis no território, contribuindo para a avaliação da sua sustentabilidade ambiental, social e económica.

No final, Raul Almeida deu a conhecer as principais propostas do Plano de Atividades, o Orçamento e o Mapa de Pessoal para 2025, que foram aprovados pelos presentes, concluindo o encontro, dando conta das reuniões que têm sido mantidas com outras entidades, nomeadamente a CCDR, as Comunidades Intermunicipais e a Agência Regional de Promoção Turística Centro de Portugal, no sentido de aprofundar a articulação entre os stakeholders do setor do Turismo.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Distribuição

Ávoris reafirma intenção de “fortalecer e expandir operações em Portugal”

Numa reunião com Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo (SET), e Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal (TdP), os responsáveis da Ávoris Corporación Empresarial, parte do Grupo Barceló, manifestaram a “firme aposta” em Portugal.

Publituris

Vicente Fenollar, presidente-executivo do grupo Ávoris, e António Loureiro, diretor-geral da Iberojet em Portugal, reuniram-se, recentemente, com Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, e Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, aproveitando a oportunidade para manifestarem a “firme aposta” em Portugal.

Em comunicado, a Ávoris Corporación Empresarial, parte do Grupo Barceló, refere que durante a reunião, foram discutidos “vários temas fundamentais para fortalecer a colaboração entre a Ávoris e as autoridades turísticas portuguesas”. Um dos principais temas abordados foi a ampliação da presença hoteleira do Grupo Barceló em Portugal, para ir mais além da sua atual operação no arquipélago da Madeira, com Vicente Fenollar a receber um “pedido explícito” para que o grupo aumente o seu investimento no setor hoteleiro português.

Outro ponto em destaque foi a intenção da Ávoris em expandir as operações da Iberojet nos aeroportos de Lisboa e Porto, consolidando assim a sua posição no mercado português, bem como promover a atividade dos operadores turísticos do grupo que operam em território português, como a Nortravel, a Travelplan, a Jolidey ou a Catai. Para tal, o presidente-executivo do grupo Ávoris colocou à disposição das autoridades de turismo portuguesas “toda a estrutura” da Ávoris em Espanha, com o objetivo de “dinamizar as vendas do mercado espanhol para Portugal”, oferecendo a “capacidade dos operadores turísticos e a extensa rede de agências de viagens do grupo para alcançar este objetivo”.

No final da reunião, Vicente Fenollar assinalou que “Portugal é um mercado estratégico para o nosso grupo. A procura de serviços turísticos de alta qualidade continua a crescer e estamos comprometidos em satisfazer essas necessidades com a nossa oferta de viagens”.

A concluir, o presidente-executivo do grupo Ávoris referiu que a reunião “reafirma a nossa intenção de fortalecer e expandir as nossas operações em Portugal, aproveitando as oportunidades que oferece o nosso mercado vizinho. Ampliar as nossas operações da Iberojet em Lisboa e no Porto é uma importante parte da nossa estratégia no país”, reafirmando querer oferecer “mais opções e melhorar as ligações entre Portugal e outros destinos chave”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Publituris Hotelaria

Gonçalo Narciso dos Santos, delegado da Relais & Châteaux para Portugal e Espanha, é capa da Nova Edição da Publituris Hotelaria

Os 70 anos da Relais & Châteaux merecem destaque de capa na nova edição da Publituris Hotelaria com entrevista a Gonçalo Narciso dos Santos, delegado da Relais & Châteaux para Portugal e Espanha. Mas há mais: “Indicadores” CLEVER, Turismo de Luxo, dossier Wellness and Spa e um especial dedicado aos têxteis, além de uma “inspeção” e sugestões gastronómicas.

Publituris

Na edição de julho/agosto da Publituris Hotelaria, o destaque vai para os 70 anos da Relais & Châteaux. Com um percurso que começou em França e que se estende já por 65 países, a rede agrega 580 propriedades, entre hotéis e restaurantes. Com perspectivas de adicionar mais membros em território português, Gonçalo Narciso dos Santos, delegado da Relais & Châteaux para Portugal e Espanha, fala-nos da evolução desta rede e do seu futuro, quer em Portugal, quer além-fronteiras, onde pretende fortalecer a sua presença em países como o Japão e a Índia.

Já nos “Indicadores”, a análise de Luís Brites, CEO da CLEVER Hospitality Analytics, dá conta das perspectivas turísticas para Portugal nos próximos meses, um destino que motivou cerca de seis milhões de pesquisas de voos por parte de turistas internacionais.

No segmento “Management”, María Dolores Martos Pérez, coordenadora do programa de mestrado em Marketing e Gestão de Turismo de Luxo na Les Roches, guia-nos sobre as especificidades do luxo e as estratégias que os hotéis devem adotar para melhor servir os hóspedes deste segmento. Com o perfil do cliente de luxo a transitar para um consumo mais consciente, a profissional aponta para o surgimento de um consumidor com mais tendência a gastar dinheiro em viagens, bem-estar e experiências, ao invés de bens de luxo tradicionais.

No dossier deste mês a edição explora a oferta atual do segmento de Wellness and Spa, com os profissionais do setor a apontar para a necessidade de uma maior regulamentação para credibilizar a área em Portugal e afirmar o segmento a nível nacional e internacional.

Segue-se um especial dedicado a têxteis, no qual ganha destaque a próxima edição da Texcare Internacional, um evento dedicado ao setor das lavandarias e limpeza de têxteis, e a mais recente oferta da Aldeco, Classytex, Dauti, Hotelar, Lameirinho, La Redoute, Lasa, Sampedro e Torres Novas 1845.

Na “Inspeção” deste mês abrimos as portas do Hilton Vilamoura As Cascatas Golf Resort & Spa, a primeira unidade do grupo norte-americano em Portugal. Localizado no coração do Algarve, e após 17 anos de atividade, “há muito para fazer e descansar nesta unidade”.

A fechar, fica a sugestão de jantar no restaurante gastronómico da Fortaleza do Guincho, onde os sabores da comida de conforto portuguesa se juntam ao requinte do fine dining com vista para o Oceano Atlântico.

Por fim, brindamos com as escolhas de Josuel Calheiros, escanção no Bistro 100 Maneiras.

As opiniões desta edição são assinadas por Alexandra Ventura (NOVA SBE Westmont Institute of Tourism & Hospitality); Luís Pedro Carmo Costa (Neoturis); José Varela Gomes (ISAG); Maria João Pavão Serra (pet-friendly travel expert) e Alexandre Marto Pereira (United Hotels of Portugal).

Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Indústria global das viagens de negócios chega perto dos 1,4 biliões de euros, em 2024

De acordo com o mais recente GBTA Business Travel Index Report a indústria global das viagens de negócios deverá ficar perto dos 1,4 biliões de euros, estimando-se que, em 2028, possa ultrapassar os 1,8 biliões de euros.

Publituris

Em 2024, a indústria das viagens de negócios deverá atingir os 1,48 biliões de dólares (1,360 biliões de euros), um aumento em relação a 2019, ano que constituiu um recorde com 1,43 biliões de dólares (1,313 biliões de euros). O último GBTA Business Travel Index Report, da Global Business Travel Association (GBTA), assinala ainda que, até 2028, prevê-se que esta indústria ultrapasse os 2 biliões de dólares (ligeiramente acima dos 1,8 biliões de euros).

“A relativa estabilidade da economia global continuou a impulsionar o crescimento, o que, juntamente com a persistente procura reprimida, deu garantias aos CEO e CFO para que os seus colaboradores regressassem à estrada para reuniões de negócios”, lê-se no relatório da GBTA.

Muitos dos principais mercados de viagens de negócios em todo o mundo voltaram aos níveis anteriores à pandemia ou estão próximos deles, reforçando a dinâmica da recuperação e aumentando as despesas. No entanto, as perspectivas de crescimento económico e das viagens de negócios apresentam um equilíbrio entre potenciais fatores positivos e riscos negativos.

“Estamos a assistir à esperada recuperação do sector, refletindo a resiliência e adaptabilidade das empresas e o valor das viagens de negócios em todo o mundo”, referiu Suzanne Neufang, CEO da GBTA, na 16.ª edição do evento anual da GBTA. “Com as despesas projetadas que deverão continuar a aumentar até 2028, o futuro das viagens de negócios parece promissor. No entanto, devemos permanecer vigilantes e adaptados a potenciais ventos contrários neste período de estabilização, uma vez que fatores como a mudança das condições económicas, avanços tecnológicos e desenvolvimentos de sustentabilidade também irão moldar o sector no futuro.”

Prevê-se que as despesas globais com viagens de negócios aumentem 11,1% em 2024, após anos significativos em 2022 e 2023 de crescimento anual de 30% a 47%, estimando-se que o crescimento continue a moderar-se gradualmente, resultando numa taxa de crescimento anual composta de 6,95% de 2025 a 2028.

Em 2023, o setor das viagens de negócios havia recuperado aproximadamente 675 mil milhões de dólares (cerca de 620 mil milhões de euros) dos 770 mil milhões de dólares (perto de 643 mil milhões de euros) perdidos em 2020, de acordo com a análise GBTA BTI, atingindo 93% do pico pré-pandêmico de 1,43 biliões de dólares. no final de 2023.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Porto recebe “Prides” europeus

De 13 a 15 de setembro o Porto Pride terá um programa diversificado que inclui conferências, atividades culturais e momentos de celebração, promovendo o encontro entre pessoas, instituições, empresas e ativistas.

Publituris

A cidade do Porto volta a receber o Porto Pride, de 13 a 15 de setembro, num programa diversificado que inclui conferências, atividades culturais e momentos de celebração, promovendo o encontro entre pessoas, instituições, empresas e ativistas, encontrando-se a organização a desafiar as pessoas e agentes culturais da cidade a proporem e organizarem iniciativas durante os três dias do evento.

No primeiro dia, sexta-feira, 13 de setembro, o evento inicia com uma Conferência de Direitos Humanos – o Porto Pride Summit, a realizar-se durante a tarde na Porto Business School, com a presença de representantes governamentais, da EPOA – European Pride Organisers Association e de empresas parceiras do evento, com o intuito de promover locais de trabalho mais inclusivos para as pessoas LGBTI+.

De acordo com Diogo Vieira da Silva, coordenador geral do Porto Pride, “sempre que anunciamos as datas do evento, a quantidade de mensagens de pessoas internacionais que recebemos a questionar qual o melhor hotel ou a melhor forma de chegar ao Porto é avassaladora, principalmente dos nossos vizinhos de Espanha”.

O coordenador do Porto Pride, membro da European Pride Organisers Association (EPOA), a Unicorn Whisper – Associação Porto Pride, assinala que “o impacto socioeconómico do Porto Pride já não pode ser mais ignorado”.

Na edição de 2023, o Porto Pride contou com parceiros como IKEA, Durex, Lionesa, STCP, Revista LÍDER, Turismo do Porto e Norte, Rosário Duarte Associados, entre outros. Para a edição de 2024, já estão confirmados os seguintes: Porto Business School, Missão Continente, Blip.pt, Neva Films, The Queer Spot, entre muitos outros.

Embora a agenda completa ainda não esteja definida, as inscrições encontram-se abertas em https://forms.gle/mk9Q4XuTqkGULEfd8 e o novo website também já foi lançado, disponível em www.portopride.com.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Transportes

SIXT abre nova loja no centro de Lisboa

A nova ‘flagship store’ da SIXT fica localizada na Estefânia e possui uma oferta diversificada para clientes particulares e ‘corporate’.

Publituris

No seguimento da estratégia de expansão traçada para 2024, a SIXT abre uma nova loja em pleno centro de Lisboa, na Rua José Estevão, n.º 3, junto ao Hospital D. Estefânia.

Instalada junto às principais cadeias hoteleiras internacionais da capital e a um emergente segmento de alojamento local premium, a nova loja vai permitir acentuar o crescimento da SIXT na zona centro da cidade e, ao mesmo tempo, reforçar a oferta da frota existente em outras lojas da rent-a-car, mantendo o compromisso: “Sempre por perto, para o levar ainda mais longe”.

A nova flagship store da Estefânia pretende marcar um conceito totalmente distinto e oferecer a cada cliente uma experiência sobre o mundo SIXT, que vai muito além do que, simplesmente, o aluguer de um automóvel.

Assim, estarão disponíveis o programa SIXT Ride, oferecendo uma equipa de motoristas credenciados, para uma experiência com total comodidade e segurança, em negócios ou lazer, bem como o SIXT Luxury, com os mais recentes modelos Porsche à disposição do cliente. Além disso, o SIXT Guest possibilita a entrega e recolha no hotel ou outro local à escolha do cliente.

No segmento corporate, a opção SIXT Empresas apresenta tarifas personalizadas, com descontos associados em cada reserva e ainda um serviço de carsharing.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos

Eddie Wilson, CEO da Ryanair, e Michael O’Leary, CEO do grupo Ryanair

Transportes

CEO da Ryanair crítica monopólio da ANA e pede expansão da Portela: “Assim Portugal não crescerá”

Um dia depois de ter apresentado os resultados referentes ao 1.º trimestre do exercício de 2025, registando uma quebra de 46% nos lucros, Michael O’Leary, CEO do grupo Ryanair, veio a Lisboa. As criticas desta vez foram direcionadas ao monopólio da ANA e aumento das taxas aeroportuárias, bem como na demora nas obras na Portela.

Victor Jorge

“Depois de resolvido o problema do novo aeroporto, Portugal tem de resolver o problema do monopólio da gestão dos aeroportos, entregues à ANA”, assinalou Michael O’Leary, CEO do grupo Ryanair, na conferência de imprensa realizada esta terça-feira, 23 de julho, em Lisboa.

Se no primeiro caso o responsável da companhia aérea lowcost admita que “a preferência estava em Montijo, já que era mais barato e mais rápido”, quanto à gestão dos aeroportos Michael O’Leary foi mais incisivo: “apelamos ao final do monopólio da ANA e à redução das taxas excessivas nos aeroportos portugueses, já que, a continuar assim, será muito difícil o turismo em Portugal crescer”.

As críticas à “decisão monopolista da ANA” em aumentar as taxas aeroportuárias em até 17%, em 2024, levou Michael O’Leary a considerá-la como “absurda”, uma vez que “forçou a Ryanair a fechar a sua base em Ponta Delgada e reduzir a sua base na Madeira em 50%” neste verão de 2024.

O responsável da Ryanair considera que estes aumentos de taxas são impostos numa altura em que a maioria dos aeroportos europeus estão a reduzir as mesmas, de forma a recuperar o tráfego pré-Covid e incentivar o crescimento do turismo e, por essa, via das economias dos países. “Estes aumentos das taxas aeroportuárias prejudicam o crescimento de Portugal, ao mesmo tempo que apenas enriquecem os bolsos do proprietário francês do monopólio, a ANA/VINCI”.

Os pedidos de O’Leary
A operar em seis aeroportos nacionais, com 27 aviões, o que equivale a 3 mil milhões de dólares de investimento, 172 rotas (15 das quais novas,) transportando 13,5 milhões de passageiros este ano e mais de 10.500 empregos criados, Michael O’Leary criticou os aumentos das taxas nos aeroportos onde opera a Ryanair: Lisboa (+17%); Faro (+12%); Porto (+11%); Ponta Delgada (+9%) e Funchal (+6%).

Fonte: Ryanair

Revelando que ainda não foi possível reunir com o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, ou qualquer outro membro do Governo, embora a reunião esteja pedida, Michael O’Leary referiu que já enviou o plano de crescimento da companhia ao Executivo liderado por Luís Montenegro. Neste, a Ryanair pede o aumento da capacidade do terminal no Aeroporto Humberto Delgado (AHD) antes da construção do aeroporto de Alcochete; aumento da capacidade do AHD de 35 para 45 milhões de passageiros, em 2025, “uma vez que o novo aeroporto não ficará pronto antes de 2031 e o crescimento de Lisboa não pode esperar”; permitir que a Ryanair cresça com a concorrência das tarifas baixas; que as slots não utilizadas pela easyJet sejam redistribuídas; e avançar, rapidamente, com a venda/privatização da TAP Air Portugal.

De resto, o plano de crescimento da Ryanair 2030 apresenta um crescimento no número de passageiros, passando dos atuais 13,5 milhões para 27 milhões até 2030; uma duplicação das rotas, incluindo domésticas, para mais de 320; acrescentar 16 novas aeronaves a Portugal, equivalendo a um investimento de 1,6 mil milhões de dólares; reabrir a base de Ponta Delgada; aumentar o crescimento fora do período de ponta nos aeroportos regionais; reduzir a sazonalidade em Faro, Ponta Delgada e Funchal; e, finalmente, criar mais 500 novos empregos.

Os planos até 2030
Com um plano de aumento de frota que prevê atingir os 800 aviões em 2034, Michael O’Leary admite que “os atrasos da Boeing desafiam o cronograma de crescimento da companhia, em 2024”, dirigindo, igualmente, críticas ao controlo de tráfego aéreo na Europa, apontando o desempenho “insuficiente” da União Europeia (UE) no verão de 2024, representando menos 5% de voos, face a 2019.

O CEO da Ryanair frisou ainda que, no caso do controlo de tráfego aéreo, “milhares de voos estão a ser cancelados ou atrasados na UE por má gestão das autoridades competentes. As taxas aumentam, mas as falhas de funcionários e equipamentos também aumentam”, disse Michael O’Leary, considerando ainda que a União Europeia deve “proteger os sobrevoos durantes as greves nacionais em território da UE”.

Lisboa x 2
Voltando ao tema do aeroporto, uma coisa é clara para Michael O’Leary: “Lisboa precisará sempre de dois aeroportos, tal como todas as grandes cidades europeias. Será uma decisão inteligente”, admitindo que, “voaremos para os dois aeroportos, se estes existirem”.

No caso da TAP, a opinião é de que a venda se deve concretizar “o mais rapidamente possível. Até porque se não acontecer, o risco dos contribuintes portugueses terem de meter mais dinheiro na companhia aérea é grande”. Para O’Leary, a melhor opção de venda recai sobre o grupo IAG, admitindo que “não haverá perigo de transferência do hub de Lisboa para Madrid”.

Quanto ao investimento que a União Europeia está a realizar na ferrovia, nomeadamente, na Alta Velocidade, tanto Michael O’Leary como Eddie Wilson, CEO da Ryanair, não se mostram preocupados. “Claro que depende sempre das rotas, mas ninguém irá optar pelo comboio em viagens com mais de três ou quatro horas”, disse Eddie Wilson, concluindo O’Leary que “em viagens com duração inferior a duas horas ainda poderíamos ser impactados, mas nesses casos, não temos operação. Há lugar para a Alta Velocidade, mas em viagens mais longas, todos vão optar pela rapidez, até porque os preços na Alta Velocidade também não serão assim tão reduzidos”.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.