WTTC critica ETA no Reino Unido
Com a entrada em vigor da obrigação da Autorização Eletrónica de Viagem (ETA) para todos os visitantes europeus para entrarem no Reino Unido, o WTTC critica a medida.

Victor Jorge
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A partir de 2 de abril, todos os cidadãos europeus, incluindo os portugueses, que pretendam visitar o Reino Unido devem solicitar uma Autorização Eletrónica de Viagem (ETA, sigla em inglês) antes de viajar.
A presidente e CEO do World Travel & Tourism Council, Julia Simpson, criticou esta medida, referindo que “vai completamente contra a política de crescimento do Reino Unido” e que “em vez de tornar o país um destino atrativo, cria mais um obstáculo para os turistas”.
“Os visitantes internacionais são, na prática, exportações – trazendo moeda estrangeira valiosa”, afirmou Julia Simpson, dando ainda conta que o Reino Unido “já é um dos países mais caros para visitar, com um IVA acima da média, Taxa de Passageiros Aéreos, preços inflacionados devido às contribuições para a Segurança Social das empresas e a ausência de compras isentas de impostos para clientes de alto valor. São erros que prejudicam a nossa economia”.
De acordo com os números do WTTC, o setor das viagens e turismo contribui com mais de 280 mil milhões de libras (cerca de 335 mil milhões de euros) para a economia do Reino Unido, sustentando mais de quatro milhões de empregos em todo o país. “Além disso, as nossas empresas pagam anualmente 100 mil milhões de libras ao Tesouro em receitas fiscais”, avança ainda Julia Simpson.
E a presidente e CEO do WTT aconselha o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, a “concentrar-se no crescimento da economia e na proteção dos empregos, em vez de introduzir políticas que os coloquem em risco”.