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Primeiro-ministro revoga despacho sobre aeroporto e o que era já não é

Afinal, a decisão sobre as novas infraestruturas aeroportuárias para Lisboa, anunciadas por Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, voltou à estaca zero. O primeiro-ministro, António Costa, decidiu revogar o despacho publicado.

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Afinal, a decisão sobre as novas infraestruturas aeroportuárias para Lisboa, anunciadas por Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, voltou à estaca zero. O primeiro-ministro, António Costa, decidiu revogar o despacho publicado.

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O primeiro-ministro, António Costa, determinou esta quinta-feira, 30 de junho, a revogação do despacho publicado na quarta-feira, 29 de junho, sobre a solução aeroportuária para a região de Lisboa e reafirmou que quer uma negociação e consenso com a oposição sobre esta matéria.

“O primeiro-ministro determinou ao Ministério das Infraestruturas e da Habitação a revogação do despacho ontem [quarta-feira] publicado sobre o novo aeroporto da região de Lisboa”, lê-se num comunicado divulgado pelo gabinete de António Costa.

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No comunicado, o primeiro-ministro “reafirma que a solução tem de ser negociada e consensualizada com a oposição, em particular com o principal partido da oposição e, em circunstância alguma, sem a devida informação previa ao Presidente da República”.

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“Compete ao primeiro-ministro garantir a unidade, credibilidade e colegialidade da ação governativa. O primeiro-ministro procederá, assim que seja possível, à audição do líder do PSD que iniciará funções este fim de semana para definir o procedimento adequado a uma decisão nacional, política, técnica, ambiental e economicamente sustentada”, acrescenta-se no comunicado.

Recorde-se que na quarta-feira foi publicado em Diário da República um despacho assinado pelo secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Santos Mendes, sobre a “definição de procedimentos relativos ao desenvolvimento da avaliação ambiental estratégica do Plano de Ampliação da Capacidade Aeroportuária da Região de Lisboa”.

No despacho lê-se que “o Governo pretende avançar com a construção do aeroporto complementar do Montijo e planear imediatamente a construção de um novo aeroporto ‘stand alone’ no Campo de Tiro de Alcochete

“Os riscos de uma infraestrutura aeroportuária com duas pistas de grande extensão na península do Montijo não obter autorização ambiental para avançar são hoje avaliados como muito elevados. Por este motivo, o Governo deixou, pois, de equacionar a opção Montijo ‘stand alone’ como viável e, nesse sentido, merecedora de estudo aprofundado”, lê-se na exposição de motivos.

O secretário de Estado das Infraestruturas considera que, “excluída esta última opção, a única solução aeroportuária que responde à exigência de dotar o país e a região de Lisboa de uma infraestrutura aeroportuária moderna com capacidade de crescimento a longo prazo é a construção de um aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete”.

Na quarta-feira, Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, desdobrou-se em entrevistas, defendendo a solução apresentada para Montijo e Alcochete, não referindo, contudo, os moldes em que essas obras iriam decorrer e quem assumiria os custos das mesmas.

Certo é que Pedo Nuno Santos avançou que a nova solução aeroportuária para Lisboa passava pela construção de um novo aeroporto no Montijo até 2026 e por encerrar o aeroporto Humberto Delgado, quando estivesse concluído o de Alcochete, em 2035.

O primeiro-ministro, António Costa, tinha afirmado no parlamento, na semana passada, que aguardava a decisão do presidente eleito do PSD, Luís Montenegro, sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa para que houvesse “consenso nacional suficiente” tendo em vista uma decisão “final e irreversível” sobre esta matéria.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou desconhecer os “contornos concretos” da nova solução aeroportuária do Governo para a região de Lisboa, observando que “foi ajustada agora”, e recusou comentá-la sem ter mais informação.

Do lado da oposição e dos respetivos partidos com representação parlamentar foram várias as críticas à decisão anunciada, com Luís Montenegro, presidente eleito do PSD, a salientar não ter sido “informado de nada” sobre os planos do Governo para o novo aeroporto.

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Azores Airlines reforça rota Lisboa-Pico com mais uma frequência semanal no verão

A nova frequência que a Azores Airlines vai colocar na rota Lisboa-Pico vai ser realizada às sextas-feiras, entre 4 de julho e 29 de agosto, passando a estarem disponíveis seis voos diretos por semana entre os dois destinos.

A Azores Airlines vai reforçar a rota entre Lisboa e a ilha do Pico, nos Açores, com mais uma frequência por semana ao longo do verão, ligação que vai ser realizada às sextas-feiras, entre 4 de julho e 29 de agosto, informou o Grupo SATA, em comunicado.

“Com este reforço, a companhia aumenta progressivamente a capacidade oferecida no período de verão IATA (entre abril e outubro), atingindo um total de seis voos diretos semanais no pico da estação”, lê-se na informação divulgada pelo grupo de aviação açoriano.

O novo voo vai ter partida de Lisboa às 12h00, estando a chegada ao Pico prevista para as 13h45, enquanto em sentido contrário a partida da ilha açoriana está agendada para as 14h35, chegando à capital portuguesa pelas 18h05.

“As companhias aéreas do grupo SATA monitorizam continuamente a evolução da procura, ajustando a capacidade sempre que possível. Este reforço da operação vem ao encontro do compromisso assumido pela Azores Airlines de aumentar a oferta de voos diretos entre o continente e os Açores na época alta, um objetivo agora concretizado com a introdução de novas frequências”, lê-se ainda no comunicado do grupo açoriano.

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Portugal investe 15M€ na descarbonização da aviação

Portugal vai mobilizar até 15 milhões de euros para projetos de investigação e inovação que contribuam para a descarbonização da aviação, investimento no âmbito do memorando de cooperação entre Portugal e o Clean Aviation Joint Undertaking (CAJU), assinado na passada terça-feira, 18 de março.

Portugal vai mobilizar até 15 milhões de euros para projetos de investigação e inovação que contribuam para a descarbonização da aviação, investimento que vai ser realizado no âmbito do memorando de cooperação entre Portugal e o Clean Aviation Joint Undertaking (CAJU), assinado na passada terça-feira, 18 de março, durante o Clean Aviation Annual Forum 2025, em Bruxelas.

“O memorando de cooperação, assinado pela Agência Nacional de Inovação (ANI) e pela
Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) em representação do Estado português, prevê ainda a criação de um Roteiro Técnico Comum para identificar oportunidades de
investimentos com vista ao desenvolvimento de aeronaves disruptivas de baixas emissões de carbono”, lê-se num comunicado conjunto dos ministérios da Educação, Ciência e Inovação, das Infraestruturas e Habitação, da Economia e do Ambiente e Energia.

O memorando prevê também que o CAJU disponibilize “apoio técnico para garantir o alinhamento dos programas nacionais com os objetivos do programa” e que Portugal garantirá recursos e instrumentos de financiamento para apoiar projetos complementares.

Desta forma, vão ser lançados dois avisos do programa COMPETE 2030 ao longo deste ano, um dos quais para “projetos de investigação e desenvolvimento (I&D) na área dos
combustíveis de aviação sustentáveis”, que vai ter uma dotação de seis milhões de euros, enquanto o outro, que já foi lançado e tem candidaturas abertas até outubro de 2025, se destina a “projetos de I&D na área da aeronáutica, espaço e defesa, em parceria com entidades do Canadá”.

“Além destes instrumentos, poderão ainda vir a ser apoiados, no âmbito do COMPETE 2030, projetos CAJU aprovados no programa Horizonte Europa que tenham sido excluídos por falta de dotação, mas que tenham obtido o selo de excelência, beneficiando, assim, de um processo simplificado de avaliação”, acrescente a informação divulgada.

Este memorando, acrescenta o comunicado conjunto, vai ao encontro do Roteiro Nacional para a Descarbonização da Aviação, que foi aprovado em Resolução de Conselho de Ministros, em outubro de 2024.

Portugal torna-se, desta forma, no primeiro Estado-membro da União Europeia (UE) a assinar um memorando com o CAJU, que vai beneficiar dos esforços conjuntos da ANI
e da ANAC, o que permite “criar um enquadramento único para alinhar as prioridades de investigação e inovação, maximizar sinergias entre programas nacionais, regionais e europeus, e encontrar fontes de financiamento de forma mais eficaz”.

“Este memorando é assim mais um passo para impulsionar a crescente relevância da
indústria aeronáutica portuguesa, que se soma ao investimento privado de empresas
globais como a Airbus, a Embraer ou a Lufthansa Technik”, refere ainda o comunicado divulgado.

Recorde-se que o Clean Aviation Joint Undertaking (CAJU) resulta de uma parceria europeia, estabelecida sob o programa Horizonte Europa, que promove a investigação e inovação na aviação, visando a transição para um setor sustentável e de baixo carbono

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Aeroporto do Qatar inaugura novos halls e aumenta terminal em 14%

A Qatar Airways explica que a construção dos novos halls do Aeroporto Internacional de Hamad foi iniciada em 2018 e vem aumentar a área de terminal para 842.000 metros quadrados, num crescimento de 14%.

O Aeroporto Internacional de Hamad, em Doha, Qatar, inaugurou dois novos halls que vêm aumentar em 14% a área do terminal aeroportuário, num “marco importante” na expansão da infraestrutura, que passa a ter capacidade para mais de 65 milhões de passageiros anualmente.

Num comunicado enviado à imprensa pela Qatar Airways, explica-se que a construção dos novos halls foi iniciada em 2018 e vem aumentar a área de terminal para 842.000 metros quadrados, num crescimento de 14%.

Os novos halls vêm também aumentar em 17 o número de portas de embarque, que passam a um total de 62, cerca de 40% a mais face ao que existia até aqui,  garantindo “maior conectividade, operações simplificadas e reduzindo significativamente as transferências em autocarros”.

A inauguração dos novos halls insere-se num processo de ampliação do Aeroporto Internacional de Hamad que incluiu também a abertura do Orchard, um jardim tropical interno de 6.000 metros quadrados.

Segundo Badr Mohammed Al-Meer, diretor executivo do Grupo Qatar Airways, as intervenções foram concluídas antes do previsto e assumem uma importância estratégica para a operação da companhia aérea de bandeira do Qatar.

“Esta conquista reflete o nosso compromisso com a excelência operacional e o planeamento estratégico. Não se trata apenas de aumentar a capacidade, trata-se de fortalecer toda a rede da Qatar Airways, aumentar a resiliência operacional e apoiar o crescimento económico do Qatar”, refere o responsável, considerando que este investimento “reforça a posição do Qatar como um importante centro de aviação”.

Os novos halls do aeroporto do Qatar contam com tecnologia inteligente, a exemplo de sistemas de autoembarque de última geração, que agilizam “o processo de embarque para uma viagem mais rápida e eficiente” e permitem a rápida verificação dos documentos.

Os novos espaços, permitem também que a infraestrutura aumente “significativamente a conectividade para passageiros e companhias aéreas”, uma vez que, com maior capacidade de portões e operações de voo otimizadas, o aeroporto pode acomodar um maior número de companhias aéreas internacionais e oferecer rotas mais diretas para os principais destinos globais”.

Além das vantagens operacionais, os novos halls do Aeroporto Internacional de Hamad contam também com lojas, incluindo de marcas premium, assim como zona de restauração, assim como 10 novos postos da Qatar Duty Free.

A sustentabilidade também não foi esquecida e os novos  halls foram projetados para “atender à Certificação de Projeto e Construção GSAS 4 estrelas e visando a Certificação LEED Gold”, pelo que os novos espaços contam com “sistemas de eficiência energética, soluções inovadoras de gestão hídrica e estratégias otimizadas de conforto térmico”.

 

 

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Aeroporto de Beja ganha novo hangar de manutenção

A Mesa, empresa de engenharia e manutenção de aeronaves e parte do grupo Hi Fly, vai investir 60 milhões de euros num novo hangar de manutenção no Aeroporto de Beja, que vai ter capacidade para receber todas as aeronaves da família Airbus.

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O Aeroporto de Beja vai ganhar um novo hangar de manutenção da Mesa, empresa de engenharia e manutenção de aeronaves e parte do grupo Hi Fly, que vai realizar um investimento de 60 milhões de euros para “triplicar a capacidade de manutenção” da infraestrutura.

A informação foi avançada pela ANA Aeroportos de Portugal, que assinou recentemente com a Mesa a licença para construir um segundo hangar no Aeroporto de Beja, num investimento que vai reforçar “o papel do aeroporto como polo de desenvolvimento aeroespacial e industrial na Europa”.

O novo hangar vai contar com uma área de 11.000 metros quadrados e vai ser construído junto às atuais instalações, permitindo “a manutenção de todas as aeronaves da família Airbus”, prevendo-se que a Mesa venha também a reforçar a prestação de serviços com “manutenção pesada e em linha, modernização de interiores, substituição de motores e trens de aterragem, testes hidráulicos, correção de avarias e inspeções baroscópicas de motores”.

“Estamos muito satisfeitos por dar este passo, que marca uma nova fase para a MESA. Desde a abertura do primeiro hangar em 2021, temos registado um crescimento sólido. Com este segundo hangar, iremos triplicar a nossa capacidade e continuar a oferecer serviços de excelência aos nossos clientes. Agradecemos a colaboração da ANA e estamos empenhados no desenvolvimento do Aeroporto de Beja”, congratula-se Thierry Ligonnière, CEO da ANA- Aeroportos de Portugal.

A ANA Aeroportos de Portugal explica que, no caso do Aeroporto de Beja, a aposta tem passado pelo “desenvolvimento de atividades aeroindustriais, como a manutenção de aeronaves, reciclagem e operações de carga aérea especializada, beneficiando da ligação ao Porto de Sines e do reforço da infraestrutura logística e do terminal de carga”.

Segmentos estratégicos são ainda a aviação de negócios e privada e os voos turísticos charter, especialmente no que diz respeito ao “apoio a nichos de mercado, como os projetos turísticos e imobiliários na costa alentejana”.

 

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Azul retoma voos com aviões a jato para Fernando de Noronha a 7 de maio

A Azul revela que os voos para Fernando de Noronha vão ser realizados em aeronaves Embraer E2, totalizando 4.900 assentos semanais desde Recife, num regresso que se torna possível depois da pista da infraestrutura ter recebido obras de requalificação.

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A Azul – Linhas Aéreas Brasileiras vai retomar os voos entre Recife e Fernando de Noronha a 7 de maio, anunciou a companhia aérea, que vai disponibilizar 18 frequências por semana em cada sentido.

Num comunicado enviado à imprensa, a Azul revela que os voos para Fernando de Noronha vão ser realizados em aeronaves Embraer E2, totalizando 4.900 assentos semanais.

“Para a Azul, o retorno das operações com aeronaves a jato significa um avanço importante e contribuirá, sobretudo, com o desenvolvimento turístico e económico da ilha devido à maior capacidade de passageiros e carga”, afirma Vitor Silva, gerente geral de Planeamento Estratégico, Malha e Alianças da Azul.

Recorde-se que o aeródromo de Fernando de Noronha esteve encerrado para voos a jato nos últimos dois anos, desde outubro de 2022, uma vez que a pista apresentava problemas de segurança e existia o risco dos motores dos aviões a jato aspirarem os detritos soltos na pista.

A infraestrutura foi, desde então, sujeita a obras de requalificação, que já foram concluídas, pelo que o aeródromo de Fernando de Noronha voltou esta terça-feira, 18 de março, a receber voos com aparelhos a jato.

A Azul volta a operar em Fernando de Noronha com aviões a jato a 7 de maio, numa primeira fase com voos desde Recife, mas o objetivo da companhia aérea é voltar a ter “voos para outros destinos além de Recife”.

 

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Aeroportos nacionais voltaram a registar “máximo histórico” de passageiros em janeiro

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que a maioria dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais em janeiro era de origem internacional, representando 1,6 milhões dos 4,2 milhões de passageiros movimentados.

Inês de Matos

Em janeiro, os aeroportos nacionais receberam um total de 4,2 milhões de passageiros, num aumento de 5,9% face ao primeiro mês do ano passado, que corresponde a um novo “máximo histórico no valor mensal de passageiros”, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os dados do INE mostram que, em janeiro, desembarcaram, em média, 65,6 mil passageiros por dia nos aeroportos nacionais, valor que foi “superior ao registado em janeiro de 2024” em cerca de 6,8%, quando tinha sido contabilizado o desembarque de 61,4 mil passageiros nos aeroportos nacionais.

Em janeiro, os aeroportos portugueses receberam ainda 16 mil aeronaves em voos comerciais, o que, segundo o INE, traduz um crescimento de 1,6% face a mês homólogo do ano passado.

81,1% dos passageiros desembarcados eram internacionais

Os dados do INE, divulgados na sexta-feira, 14 de março, mostram também que a maioria dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais em janeiro era de origem internacional, num total de 1,6 milhões de passageiros, o que corresponde a um aumento de 7,6% face a janeiro de 2024.

Entre os passageiros internacionais desembarcados nos aeroportos portugueses, 63,2% eram provenientes de aeroportos europeus, o que indica um aumento de 6,1% face a janeiro de 2024, enquanto o continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 11,1% do total de passageiros desembarcados, numa subida de 7,1% face a mês homólogo de 2024.

Já no que diz respeito aos passageiros embarcados, o INE apurou que 82,4% corresponderam a tráfego internacional, perfazendo um total de 1,8 milhões de passageiros, num aumento de 5,3%, sendo que, destes, 66,4% tinham como principal destino aeroportos no continente europeu, registando um crescimento de 4,1% face a janeiro de 2024.  Já os aeroportos no continente americano foram o segundo principal destino dos passageiros embarcados, que representaram 10,3% do total, depois de um aumento de 4,8%.

Movimento de passageiros no Funchal supera Faro

Os dados do INE fazem ainda uma comparação entre os aeroportos nacionais que mais passageiros receberam em janeiro e permitem perceber que, no primeiro mês do ano, o aeroporto de Lisboa movimentou 56,9% do total de passageiros, num total de 2,4 milhões, o que totaliza um crescimento de 6,9%.

Já o aeroporto de Faro registou um crescimento de 6,1% no movimento de
passageiros, num total de 309,9 mil, e o aeroporto do Porto concentrou 22,4% do total de passageiros movimentados, totalizando 949,6 mil passageiros, num aumento 2,1%.

No entanto, o INE salienta “que o aeroporto do Funchal foi o 3º aeroporto com maior movimento de passageiros em janeiro de 2025 (330,0 mil; +9,3%), superando o aeroporto de Faro”.

Quanto a mercados, os dados do INE mostram também que França foi, no primeiro mês do ano, “o principal país de origem e de destino dos voos”, registando crescimentos no número de passageiros desembarcados e embarcados face a janeiro de 2024 de 6,5% e 1,9%, respetivamente.

Já Espanha e o Reino Unido ocuparam a segunda e terceira posições, como principais países de origem, e posições inversas como principais países de destino, enquanto o Brasil e a Alemanha alternaram na quarta e quinta posição, “consoante país de origem ou de destino dos voos”.

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IATA atualiza calculadora CO2 Connect e inclui reduções de emissões com uso de SAF

A IATA indica que a calculadora CO2 Connect “usa dados operacionais reais, como consumo de combustível específico do tipo de aeronave, fornecidos diretamente pelas companhias aéreas”, contando já com a participação de cerca de 60 companhias aéreas.

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A IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo atualizou a calculadora de emissões IATA CO2 Connect, que passa a contabilizar as reduções de emissões de carbono relacionadas ao uso de Combustível de Aviação Sustentável (SAF).

De acordo com um comunicado da associação, esta atualização tem em conta a Metodologia de Contabilidade e Relatórios SAF da IATA, que inclui regras e práticas específicas para a inclusão do SAF nos dados de CO2 por passageiro.

“Inicialmente, o CO2 Connect aplicará reduções iguais de emissões por passageiro em toda a rede de uma companhia aérea, o que significa que todos os voos vão beneficiar de uma redução igual (percentagem) com base nas compras totais de SAF. Em melhorias futuras, será adicionada a capacidade de alocar reduções de emissões de SAF por passageiro para rotas específicas”, explica a informação divulgada pela IATA.

Segundo Frederic Leger, vice-presidente Sénior de Produtos e Serviços Comerciais da IATA, com esta atualização, passa a existir maior “transparência”, algo que é fundamental para as “corporações e viajantes individuais que querem entender claramente o quão sustentáveis ​​são seus voos”.

A IATA indica que a calculadora CO2 Connect “usa dados operacionais reais, como consumo de combustível específico do tipo de aeronave, fornecidos diretamente pelas companhias aéreas”, contando já com a participação de cerca de 60 companhias aéreas.

Air India, Air Astana, Air Europa, Amelia, Clic Air, Corsair, Hi Fly, Oman Air, Plus Ultra Líneas Aéreas e Royal Air Maroc são as companhias aéreas que se juntaram recentemente a esta ferramenta da IATA.

“Com o forte apoio de todas as nossas companhias aéreas participantes e a nova capacidade de contabilizar com precisão o SAF no cálculo, o IATA CO2 Connect está a fortalecer-se cada vez mais. É uma ferramenta poderosa para dar suporte à descarbonização da aviação, alimentada por metodologias de padrões globais e dados de alta qualidade”, acrescenta Frederic Leger.

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Azores Airlines reforça operação para a Páscoa e feriado do 25 de abril

Entre 11 e 27 de abril, a Azores Airlines vai reforçar a operação para os Açores em várias rotas para “corresponder ao previsto aumento da procura” para a Páscoa e para o feriado do 25 de abril.

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A Azores Airlines vai reforçar a sua operação para os Açores para “corresponder ao previsto aumento da procura” para a Páscoa e para o feriado do 25 de abril, programando vários voos adicionais entre 11 e 27 de abril, informou o Grupo SATA, em comunicado.

A Azores Airlines vai reforçar a rota entre o Porto e Ponta Delgada com voos adicionais nos dias 17, 21 e 27 de abril, enquanto a rota entre Lisboa e o Pico conta com um voo extra no dia 25 de abril.

Além destas, há oferta de lugares adicionais entre o Funchal e Ponta Delgada nos dias 11, 18 e 25 de abril, “por via da utilização de um equipamento com maior capacidade”, explica a companhia aérea que realiza os voos internacionais do Grupo SATA.

“Estes voos suplementares já se encontram disponíveis para reserva no site da companhia aérea, contact center, balcões de vendas da companhia e nas agências de viagens”, acrescenta a informação divulgada.

Além do reforço anunciado, a companhia aérea vai manter ainda “as ligações habituais entre os Açores e os três aeroportos do continente (Porto, Lisboa e Faro), bem como as ligações regulares à América do Norte e ao continente Europeu”.

 

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Vietnam Airlines escolhe tecnologia de planeamento e otimização de rede da Sabre

A Vietnam Airlines selecionou a tecnologia de planeamento e otimização de rede da Sabre para apoiar a sua expansão global. A companhia aérea opera atualmente voos diretos para França, Alemanha e Reino Unido, tendo recentemente adicionado rotas para os EUA, Índia, Itália e Filipinas, e continua a explorar novos destinos na Europa, América do Norte, Austrália e Ásia.

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Ao utilizar as ferramentas Fleet Manager, Profit Manager, Network Manager e Schedule Manager da Sabre, a companhia aérea pretende melhorar a rentabilidade das rotas, otimizar a programação dos voos e reforçar a sua agilidade operacional num mercado cada vez mais dinâmico.

Com planos ambiciosos de expansão internacional, a companhia aérea de bandeira do Vietname adicionou recentemente rotas para os EUA, Alemanha, Índia, Itália e Filipinas e está também a explorar novos destinos na Europa, nos EUA, no Canadá, na Austrália e na Ásia.

“À medida que nos preparamos para expandir a nossa rede global, é essencial contar com a tecnologia adequada para orientar decisões estratégicas baseadas em dados”, afirmou Nguyen Quang Trung, diretor de Planeamento e Desenvolvimento Corporativo da Vietnam Airlines, para indicar que as ferramentas de planeamento e Otimização de rede da Sabre ajudar-nos-ão a identificar rotas rentáveis, criar horários otimizados e manter a agilidade num ambiente dinâmico – permitindo-nos oferecer maior valor tanto aos nossos passageiros como ao nosso negócio.”

Refira-se que a companhia aérea já distribui as suas tarifas e ofertas através do marketplace global da Sabre.

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Aeromexico estuda abertura de rota para Lisboa

Lisboa é, juntamente com outros destinos na Alemanha, Turquia ou Israel, uma das cidades para onde a Aeromexico está a estudar a abertura de uma nova rota, já que a transportadora mexicana vai receber novos aviões até ao fim do ano, segundo Sérgio Salvador, gerente de Mercados Offline EMEA da companhia aérea mexicana.

Inês de Matos

A capital portuguesa é um dos destinos que a Aeromexico está a analisar com o objetivo de abrir uma nova rota, avançou ao Publituris Sérgio Salvador, gerente de Mercados Offline EMEA da companhia aérea mexicana.

“Lisboa, se tivermos slots, é uma das possibilidades, juntamente com outros destinos na Alemanha, Turquia ou Israel. Está entre os destinos que temos analisado mas ainda é cedo para confirmar qualquer coisa”, revelou o responsável, à margem da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market 2025.

De acordo com o Sérgio Salvador, a Aeromexico, que em Portugal é representada pela ATR – Atividades Turísticas e Representações, conta receber novos aviões até ao final do ano, pelo que a possibilidade de abertura de uma rota para Lisboa está a ser estudada pelo departamento de Network Planning da companhia aérea.

O mercado português, acrescentou o responsável, é interessante para a Aeromexico, não só porque procura o México para viagens de lazer, mas também devido ao tráfego corporativo.

“Há um grande tráfego corporativo de empresas portuguesas que estão a desenvolver projetos ou que já trabalham no México, e é nesses passageiros que nos estamos a focar prioritariamente”, explicou o gerente de Mercados Offline EMEA da Aeromexico.

Por enquanto, os passageiros portugueses que voam com a Aeromexico fazem-no através das várias capitais europeias para onde a transportadora mexicana já voa, concretamente Madrid, Paris, Amesterdão, Roma e Londres, sendo que, no caso da capital espanhola, além dos voos para a Cidade do México, há também ligações diretas para Guadalajara e Monterrei.

“No verão, vamos ter até 65 frequências semanais desde a Europa”, indicou ainda o responsável, que faz um balanço positivo da procura proveniente do mercado português nos últimos dois anos.

Para viajar até às capitais europeias que já contam com voos da Aeromexico, os viajantes portugueses podem usufruir dos acordos de code-share que a transportadora detém com a Air Europa, Air France e KLM, no âmbito da aliança Sky Team, para voos desde Lisboa e Porto.

Desde a Europa, a Aeromexico voa com um avião Boeing 787 Dreamliner, um aparelho moderno, com apenas quatro ou cinco anos de idade, que oferece um “grande conforto aos passageiros”.

“É um bom avião e penso que o serviço que oferecemos a bordo e pós-venda, também é muito bom e não sou eu que o digo, são os passageiros”, acrescentou Sérgio Salvador, lembrando que a Aeromexico é também um exemplo em termos de pontualidade, tendo sido distinguida pela Cirium como a companhia aérea mais pontual do mundo no ano passado, com um índice de 91% de pontualidade.

 

 

 

 

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