Viagens de negócios vão demorar “dois a três anos a recuperar”, diz CEO da TAP
Na Web Summit, Christine Ourmières-Widener considerou também que os procedimentos associados à pandemia “vieram para ficar”.
Publituris
TAAG retoma este ano voos entre Luanda e Praia, via São Tomé
Miradouro do Zebro é nova atração turística no concelho de Oleiros
Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023
Portugueses realizaram 23,7 milhões de viagens em 2023
Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio
Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris
Octant Hotels promove-se nos EUA
“A promoção na Europa não pode ser só Macau”
APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
A presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, afirmou esta terça-feira, na Web Summit, que as viagens de negócios vão demorar “dois a três anos a recuperar” e considerou que os protocolos associados à COVID-19 “vieram para ficar”.
“Acho que as viagens de negócios, hoje, ainda não voltaram. Podemos ver isso pelos nossos números. A previsão para a indústria é que demorarão dois a três anos a recuperar”, afirmou a responsável, no palco ‘Corporate Innovation Summit’ da Web Summit, segundo a Lusa.
A presidente executiva da TAP mostrou-se “muito otimista” com a “evolução da cooperação” com outros setores da economia para que as viagens possam ser retomadas e deu como exemplo a realização da própria Web Summit, que veio demonstrar que “no fim de contas as pessoas gostam de se encontrar com outras pessoas”.
De acordo com a Lusa, na opinião de Christine Ourmières-Widener, para ficar vieram os procedimentos associados à pandemia, que devem levar as empresas a investir mais no apoio ao cliente.
“Têm sido tempos muito difíceis para os intervenientes [da aviação]. Penso que os protocolos implementados vieram para ficar, porque não iremos mudar estes protocolos mesmo que as pessoas estejam completamente vacinadas”, considerou, defendendo que o importante é que “os clientes possam sentir novamente a liberdade” para “voar quando quiserem” e para “onde quiserem”.
Isso, no entanto, deverá levar as empresas a “investir muito mais” nos serviços ao cliente, uma vez que “a experiência digital da indústria da aviação não é tão suave como poderia ser”.
“Temos investido em todos os protocolos a bordo para que os nossos clientes se sintam seguros durante as viagens. Isso tem sido um grande investimento, mas agora temos de dar um próximo passo”, acrescentou.
Christine Ourmières-Widener já tinha afirmado que durante a pandemia se registou um “grande aumento do acesso aos canais ‘online’ na indústria”, algo que “tem crescido bastante”.