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The border city of Elvas.

Alojamento

Turismo rural: segmento em mudança

Com o crescimento do turismo no país, também a procura pelo turismo rural está a aumentar e a mudar, muito por culpa dos novos hábitos de consumo e das preocupações ambientais. Mas há coisas que não mudam, como os desafios que este segmento continua a enfrentar.

Inês de Matos

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Turismo rural: segmento em mudança

Com o crescimento do turismo no país, também a procura pelo turismo rural está a aumentar e a mudar, muito por culpa dos novos hábitos de consumo e das preocupações ambientais. Mas há coisas que não mudam, como os desafios que este segmento continua a enfrentar.

Inês de Matos
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Em 2017, a oferta de turismo rural no país cresceu 10%, para 1419 unidades, e a procura terá crescido ainda mais, apesar de ser difícil ter dados concretos sobre este segmento, já que o TER está integrado no Alojamento Local, a área que apresentou maior crescimento em 2017, com um aumento de 28,8% no número de hóspedes e de 26,7% no total de dormidas. E, no futuro, a tendência deverá manter-se, até porque, como diz ao Publituris a professora Antónia Correia, diretora da Faculdade de Turismo e Hospitalidade da Universidade Europeia, que em 2016 elaborou um estudo sobre o tema, “devido ao grande crescimento populacional e à concentração em centros urbanos, a tendência é a afirmação do turismo rural e de natureza ao nível mundial”, refere a responsável, explicando que também o envelhecimento da população e o aumento da esperança de vida contribuem para o aumento da procura por este tipo de turismo. “Este prolongamento da vida ativa reflete-se também em hábitos de vida mais saudáveis, sendo que a idade biológica deixa de corresponder à idade psicológica. Este desfasamento etário traduz-se num código de comportamentos e interesses mais jovens, hábitos alimentares mais saudáveis e formas de lazer mais descontraídas, atributos que só o turismo de natureza e/ou rural podem oferecer”, explica Antónia Correia.

Atualmente, o turismo rural representa 58% do fluxo total de turistas a nível internacional, peso que baixa para os 27% em Espanha e que é ainda “muito reduzido” em Portugal, acrescenta a professora da Universidade Europeia, considerando, no entanto, que “estas formas de turismo se complementadas com o turismo de saúde constituirão umas das formas mais procuradas do século XXI”, defendendo que o crescimento registado em Portugal vai levar a “um reposicionamento a muito curto prazo”.

Por enquanto, as unidades portuguesas são “por inerência de muito pequena dimensão” e a oferta continua a estar concentrada nas “atividades agrícolas ou de enologia”, pelo que, defende a professora Antónia Correia, na base da sua diferenciação está a “hospitalidade dos que recebem os turistas” e a própria dimensão dos empreendimentos, “que de tão pequenos oferecem um tratamento extremamente personalizado ao seu hóspede fazendo-o sentir-se em casa fora de casa”, afirma.

Qualidade
Conscientes desta realidade, as unidades de turismo rural em Portugal têm vindo a fazer um esforço para mudar e, hoje, a imagem que temos das antigas unidades de turismo rural – onde se dava de comer aos animais e se dormia em quartos decorados com crucifixos nas paredes – já não corresponde, de todo, à realidade. “As maiores diferenças prendem-se com a maior qualidade dos turismos rurais”, confirmam Filipa e Jorge Castelão, fundadores da Colina dos Piscos, unidade de turismo rural localizada em Casais da Abadia, Ourém, na região Centro do país, aberta desde 2017. De acordo com os responsáveis pela Colina dos Piscos, “os consumidores estão a valorizar as soluções de maior proximidade e menor dimensão, associadas à natureza e de âmbito rural”.

Realidade idêntica relata a Herdade da Barrosinha, em Alcácer do Sal, que sublinha que, atualmente, “há uma clara aposta na qualidade”. “As unidades de alojamento estão cada vez mais adequadas e oferecem um vasto leque de serviços. Os produtos regionais têm muita qualidade e o cuidado de fazer as coisas simples bem, valoriza o nosso serviço”, refere a Herdade da Barrosinha ao Publituris, explicando que, “os clientes apreciam a Herdade pelo seu sossego e possibilidade de descansar”.

Já Eglantina Monteiro, diretora da Companhia das Culturas, unidade de turismo rural em Castro Marim, no Algarve, que abriu em 2009, diz que os turismos rurais em Portugal “genericamente são bons, muito bons e há uns excecionais, surpreendentes, fascinantes”, defendendo que “o que distingue as unidades hoteleiras de turismo rural das demais é o facto da quase totalidade dos turismos rurais serem projetos individualizados”. “São poucas as unidades nesta categoria que pertencem a grupos hoteleiros”, refere, sublinhando que quase todos “são projetos de pessoas para pessoas”. “O turismo rural é muito marcado pela personalidade dos proprietários, pelo modo como estes entendem o lugar”, o que faz com que “cada unidade seja um lugar único, irrepetível”.

Procura
Como refere Antónia Correia, o público que procura turismo local prefere “alojamentos que sejam acolhedores e modernos, com ambiente calmo e relaxante e com instalações privadas. Ao nível do espaço, o alojamento deve apresentar condições de higiene e segurança, integrados na paisagem natural, potenciando a sua apreciação, um ambiente calmo e tranquilo, assim como quartos personalizados e confortáveis, além de atividades culturais locais, excursões e atividades sociais e ambientais sustentáveis”.

Assim, além do contacto com a natureza e atividades rurais, a grande maioria destas unidades tem vindo a adaptar a oferta à novas exigências dos consumidores, como referem Filipa e Jorge Castelão, que explicam que os clientes da Colina dos Piscos são, na maioria, portugueses das grandes zonas metropolitanas, mas também europeus e americanos, que “procuram um refúgio não massificado na natureza, a atenção pessoal e no detalhe”. “O feedback recebido pelos nossos hóspedes é no global muito positivo. O contato com a natureza e especialmente com o nosso lago, é muito apreciado”, referem os responsáveis, destacando o lago da propriedade, onde os clientes podem mergulhar e realizar outras atividades físicas.

Na Herdade da Barrosinha grande parte dos clientes são oriundos do mercado nacional, ainda que na época alta a unidade também receba muitos clientes espanhóis, italianos, britânicos e alemães, notando-se também “um crescimento na procura por parte do mercado francês”. A maioria, refere a unidade, são famílias com filhos, casais em fim de semana e clientes em trabalho, que procuram a unidade pelo sossego, mas que também apreciam os vinhos e a gastronomia. “As provas de vinhos são muito valorizadas e a gastronomia baseada nos produtos da região é destacada pelos hóspedes”, refere a Herdade da Barrosinha, que realiza as provas de vinhos na Taberna da propriedade.

Já na Companhia das Culturas, que se afirma como um ecoturismo, os clientes são na “maioria estrangeiros (alemães, ingleses, franceses e espanhóis), contudo, a nacionalidade maioritária é a portuguesa”, têm entre 27 e 45 anos de idade e são, por norma, pessoas das áreas da arquitetura, design, artistas visuais e técnicos superiores, que têm essencialmente “preocupações ecológicas” e cuidado com a alimentação, daí que as refeições na unidade sejam confecionadas com produtos locais.

De acordo com a responsável, os clientes também apreciam o facto da Companhia das Culturas ser uma “unidade rural em regime policultura” e de contar com uma arquitetura inteligente. “O feedback tem a ver com o que singulariza um lugar. No nosso caso, é o facto de sermos uma unidade de agricultura tradicional e do edificado ser uma reconstrução da antiga casa agrícola pela mão de um arquiteto, Pedro Ressano Garcia, que estabelece um diálogo com as pré-existências”, refere Eglantina Monteiro, destacando a Cork Box, uma antiga garagem debulhadora que foi totalmente forrada a cortiça aquando da reabilitação e que, hoje, é usada para a prática do Yoga, todas as terças-feiras e sábados.

A Companhia das Culturas destaca-se também por oferecer uma “alimentação exclusivamente do lugar e da época”, bem como por não dispor de “televisão ou música ambiente”, o que revela uma “forma de estar mais reservada, mais atenta”, considera a diretora, que assinala ainda o Hamam, “o primeiro feito de raiz no Portugal contemporâneo” e que “é também uma ancoragem no lugar”, já que reporta “à tradição dos banhos públicos e salutares do mediterrâneo desde a época romana e árabe cuja marca é bem patente na nossa cultura”.

Desafios
Apesar do período dourado que o turismo rural parece viver, existem ainda desafios que se atravessam no caminho deste segmento turístico, com Antónia Correia a sublinhar que “é preciso reforçar a comunicação, facilitar mais informação sobre a oferta disponível e diferenciar a oferta, tanto em termos de serviços como de entretenimento”. O reforço da oferta vai permitir, defende a responsável, “melhorar a sua quota de mercado, fundamentalmente no mercado alemão que é, por inerência, o mercado com maior propensão para o turismo rural”, considera Antónia Correia, referindo que para potenciar este segmento é necessário que exista “complementaridade entre atividades de natureza, saúde, bem-estar e desporto porque cada vez mais o turismo é uma experiência social, pessoal e espiritual”.
Já Eglantina Monteiro destaca a sustentabilidade da atividade, uma vez que, defende, “o forte crescimento da hotelaria e do turismo em geral é preocupante”. “O grande desafio é, também aqui, o da sustentabilidade, perdurarmos no tempo, mantermo-nos quando esta vaga passar”, considera, recordando que “as árvores não crescem até ao céu”.

Mas há desafios mais concretos e até urgentes no atual panorama, a exemplo dos recursos humanos qualificados, como aponta a Herdade da Barrosinha, que considera que “a falta de mão de obra qualificada continua a ser um desafio. O turismo é um setor que exige muito tato e há um esforço por parte das escolas profissionais em formar cada vez mais pessoas nesta área. Os colaboradores devem possuir várias valências e o aumento da procura por parte do mercado internacional exige contratar mais pessoas para o setor”, defende a unidade.

Já a inovação e a necessidade de criar uma maior proximidade ao cliente são os desafios identificados por Filipa e Jorge Castelão, que sublinham ainda que, no caso da Colina dos Piscos, “as dificuldades prendem-se com a construção de um novo destino”, uma vez que, ainda que a unidade esteja localizada a apenas 13 quilómetros de Fátima, a zona onde a unidade se insere “não tem tradição turística”.

Herdade da Barrosinha amplia alojamento

Na Herdade da Barrosinha, em Alcácer do Sal, Alentejo, este verão vai ser agitado, já que está prevista a reabertura do Hotel Rural da Barrosinha, que foi ampliado para 37 quartos e que esteve encerrado ao longo dos primeiros meses do ano.
Mas, além da ampliação do hotel, a Herdade da Barrosinha inaugurou, em outubro do ano passado, as Casas da Barrosinha, seis unidades com um ou dois quartos, sala de estar, terraço e kitchenette, que resultaram da recuperação das antigas casas dos trabalhadores da herdade e que motivaram um investimento de 400 mil euros, que envolveu também a renovação da Taberna da propriedade, que manteve um estilo rústico. Neste espaço, com 100 lugares sentados e que abre diariamente, é possível degustar alguns dos produtos locais e os melhores vinhos da herdade.

Companhia das culturas, o melhor de dois mundos

O Algarve não é, à partida, um destino que associamos ao turismo rural, já que a região é sinónimo de praia para a esmagadora maioria dos portugueses e também estrangeiros. Mas é lá que se localiza a Companhia das Culturas, situada em Castro Marim, o que nos levou a perguntar a Eglantina Monteiro o porquê de abrir um hotel rural num destino que está associado à praia. “Estamos a 1,5km da Praia Verde, e isso é, digamos, ter o melhor dos dois mundos”, considera a responsável, explicando que a decisão de abrir o hotel rural se deveu ao facto da propriedade onde se localiza a Companhia das Culturas pertencer “à mesma família há sete gerações”, além de ter sido “sempre uma importante casa agrícola pela capacidade de dinamizar social e economicamente esta área do sotavento algarvio”. “A desativação de uma série de edificados outrora associados à agricultura tradicional, e a tentativa de lhe dar um sentido e rendimento capaz de complementar a atividade agrícola foi o verdadeiro objetivo e incentivo”, acrescenta a responsável.

Colina dos Piscos aposta nos eventos e workshops

Aberta desde há apenas dois anos, em 2017, a Colina dos Piscos, cujo nome deriva de uma ave de pequeno porte, com uma mancha laranja no peito que é comum na região, tem vindo a registar um “crescimento progressivo” e um “desempenho diversificado”, “depois de uma explosão de procura” que se seguiu à abertura, com Filipa e Jorge Castelão a explicarem ao Publituris que o crescimento tem estado também associado “a outras atividades complementares, nomeadamente os eventos e os workshops”. É que além da casa em estilo romântico, do século XIX, onde existem seis quartos para alojamento, a Colina dos Piscos dispõe também da “casa das artes”, um espaço onde são realizados diversos workshops de arte, desde fotografia a artesanato, e organiza os mais diversos eventos, desde casamentos a fins-de-semana de teambuilding, que tanto podem decorrer nos jardins da propriedade, no palheiro, na eira ou junto ao lago.

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Hotelaria

Álvaro Aragão assume direção-geral do NAU Salgados Dunas Suites

Nos seus 25 anos de carreira no setor hoteleiro, Álvaro Aragão desempenhou vários cargos de direção, nomeadamente enquanto assistente de direção de hotel, diretor residente, diretor de hotel e diretor-geral,

Publituris

A Highgate Portugal contratou Álvaro Aragão para assumir a direção-geral do hotel NAU Salgados Dunas Suites.

Desta forma, o profissional fica encarregue da gestão da operação diária da unidade, planeando e gerindo o orçamento financeiro, além de assumir a liderança da equipa do hotel

Com 25 anos de experiência no setor hoteleiro, o currículo de Álvaro Aragão soma quatro anos como responsável do departamento de alimentação e bebidas no Porto Palácio Hotel e no Pestana Alvor Praia. O profissional assumiu ainda cargos de direção em unidades hoteleiras como o São Rafael Atlântico Hotel, São Rafael Suite Hotel, Quinta do Lorde Resort, Marriott Praia D´El Rey Beach & Golf Resort e Casa da Calçada Relais & Châteaux.

Antes de integrar o NAU Salgados Dunas Suites, Álvaro Aragão desempenhou o cargo de Deputy General Manager no Savoy Palace.

Sobre o autorPublituris

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Crédito: Nuno Martinho / AHRESP

Restauração

Conheça a lista de finalistas dos Prémios AHRESP 2024

Os Prémios AHRESP 2024, que este ano celebram a 8ª edição, foram “os mais concorridos de sempre” de acordo com a associação, que recebeu 400 candidaturas.

Publituris

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal deu a conhecer a lista de finalistas dos Prémios AHRESP 2024, que este ano celebra a sua 8ª edição.

A iniciativa, da responsabilidade da AHRESP, “visa premiar os projetos, as empresas e os profissionais que mais se distinguem nas categorias definidas, partilhando assim as melhores práticas com todos os atores do canal HORECA”, como a associação refere em comunicado.

No mesmo documento, a AHRESP refere que esta edição foi “a mais concorrida de sempre”, tendo registado mais de 400 candidaturas.

Durante três meses, a AHRESP percorreu o país de Norte a Sul, e também as ilhas dos Açores e da Madeira, para identificar projetos que reunissem as características para serem candidatos aos prémios. Posteriormente, todas as candidaturas recebidas pela AHRESP passaram por um Comité de Seleção, composto por 39 personalidades do setor.

Conhecidos agora os cinco finalistas em cada uma das dez categorias votadas pelo público, o período de votações decorre de 25 de abril a 20 de maio, através do website dedicado aos Prémios AHRESP.

Os vencedores serão conhecidos na gala que se realiza a 21 de junho no Salão Preto e Prata do Casino Estoril, na presença de cerca 600 convidados, e que terá a apresentação da jornalista Sara Pinto.

Recorde-se que os Prémios AHRESP contam ainda com três categorias nomeadas pela direção e comissão de honra, nomeadamente: “Prémio Portugueses Lá Fora”; “Personalidade do Ano” e “Prémio Mário Pereira Gonçalves”, antigo “Prémio Carreira”.

Conheça os 50 finalistas da 8ª edição dos Prémios AHRESP na lista abaixo:

Embaixador Gastronómico

  • José Diogo Costa (Madeira);
  • Lamelas (Setúbal);
  • Restaurante Casa, Chef Victor Felisberto (Santarém);
  • Restaurante O Palco (Coimbra);
  • Stramuntana Restaurante (V. Nova de Gaia).

Melhor Restaurante

  • Ferrugem Restaurante (Braga);
  • Mugasa (Aveiro);
  • Restaurante Páteo Real (Alter do Chão – Portalegre);
  • Solar dos Presuntos (Lisboa);
  • Tombalobos (Portalegre).

Melhor Alojamento Turístico

  • Cherry Sculpture Hotel (Castelo Branco);
  • Herdade da Malhadinha Nova (Albernoa – Beja);
  • Lava Homes (Açores);
  • Reid’s Palace (Madeira);
  • Valverde Santar Hotel & Spa (Nelas).

Estabelecimento Solidário

  • Café Joyeux Portugal;
  • Cresaçor;
  • É um Restaurante;
  • Quarto Solidário Neya Lisboa Hotel;
  • Turismo com Propósito.

Sustentabilidade Ambiental

  • Cooking and Nature Emotional Hotel (Leiria);
  • Corpo Santo Lisbon Historical Hotel (Lisboa);
  • NEYA Porto Hotel (Porto);
  • Noah Surf House (Torres Vedras);
  • Salema Eco Camp Around the Eden (Faro).

Turismo nos Media

  • “Aqui entre Nós”, Turismo do Centro;
  • Entre Vinhas;
  • “Aldeias com História”, Jornal do Centro;
  • Rede-T;
  • Rostos da Aldeia.

Jovem Empreendedor

  • Afonso Magalhães;
  • André Santos;
  • Marco Daniel Marques Almeida;
  • Nuno Miguel Silveiro Varela;
  • Vitor Hugo Machado Adão.

Destino Revelação

  • Açores;
  • Douro;
  • Guarda;
  • Ílhavo;
  • Mafra.

Marcas à Mesa e Marcas na Cama

  • Book in Xisto
  • Cascais Food Lab
  • Comboio Presidencial
  • Reutilbox
  • Wissi

Profissional do Ano

  • Daniel Gomes
  • Francisco Siopa
  • Hugo Araújo
  • José Santos
  • Sandra Teixeira
Sobre o autorPublituris

Publituris

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Alojamento

CEO do Pestana Hotel Group mostra-se “contra toda a taxa turística”

Durante a apresentação dos resultados financeiros do Pestana Hotel Group, que teve lugar esta terça-feira, 23 de abril, no Pestana Palace Lisboa, José Theotónio, CEO do grupo, mostrou-se “contra toda a taxa turística, seja ela qual for”.

Carla Nunes

No entender do CEO, “esta mania que existe de quando um setor está bem, começar a taxá-lo não é o melhor em termos económicos”, até porque “as empresas já pagam impostos, já pagam o IVA”.

“Espero que quando existirem anos maus, revertam a taxa para baixo, mas isto, geralmente, nunca vi”, refere José Theotónio.

Segundo o CEO do Pestana Hotel Group, “o grande argumento para mostrar a importância do turismo é não termos memória curta e olharmos para quando não houve turismo: Como é que a economia foi afetada?”, questiona.

Apesar da sua posição, o CEO do grupo hoteleiro não põe de parte a criação de “políticas públicas e concertadas entre o setor público e privado no sentido de termos uma melhor circulação e dispersão do turismo” – relação essa que, no seu entender “políticas que no seu entender “no setor do turismo não tem sido difícil fazer”.

“O que temos é uma concentração muito grande em poucas áreas turísticas, e isso obviamente tem um impacto”, refere José Theotónio.

Recorde-se que foi recentemente aprovado o aumento da taxa turística no município de Lisboa, de dois para quatro euros por noite, o que tem levado ao descontentamento de algumas associações do setor hoteleiro.

Leia também: Hoteleiros questionam aumento da taxa turística em Lisboa e pedem “transparência” na relação com o Turismo

Quando questionado sobre que medidas políticas considera necessárias para os próximos anos relativamente ao setor, José Theotónio refere que “era importante é que o turismo tivesse peso ao nível do que é a economia portuguesa e das decisões governamentais, para que os seus maiores problemas pudessem vir a ser resolvidos”, já que “os grandes problemas do setor às vezes não estão concentrados naquilo que é o turismo” – referindo-se a temas, a título de exemplo, como as infraestruturas, no caso do aeroporto, e as políticas de imigração”.

“É fácil o setor privado concertar com o Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, o que era importante era ter uma Secretaria de Estado, ou um Ministério da Economia, em que o turismo conseguisse ter peso para muitas das decisões que são necessárias tomar em outros setores de atividade e que impactam em termos de turismo”, afirma o CEO do Pestana Hotel Group.

Leia também: ADHP considera aumento da taxa turística em Lisboa “despropositado

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Carla Nunes

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Hotelaria

Pestana Hotel Group arrecada 557M€ em receitas em 2023

As receitas do grupo hoteleiro em 2023 aumentaram 23% face a 2022, sendo que o resultado líquido ficou nos 105 milhões de euros, menos 4% do que no ano anterior.

Carla Nunes

O Pestana Hotel Group (PHG) registou 557 milhões de euros em receita em 2023, um aumento de 23% em relação a 2022.

Os valores foram apresentados esta terça-feira, 23 de abril, por José Theotónio, CEO do Pestana Hotel Group, que num encontro com jornalistas deu conta de que o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do grupo situou-se nos 189 milhões de euros em 2023, uma descida de 6% face a 2022, enquanto o resultado líquido ficou nos 105 milhões de euros, menos 4% do que no ano anterior.

O CEO do grupo justifica ambas as descidas com o facto de no ano passado terem tido “um acontecimento que não se repetiu e é provável que não se repita nos próximos anos”: a venda do Pestana Blue Alvor à Azora, que trouxe “um resultado extraordinário” ao grupo em 2022, nas suas palavras.

No entanto, refere que “se olharmos para o recorrente”, o EBITDA de 2023 teve um crescimento de cerca de 25% e o resultado líquido um aumento de “cerca de 30%”.

Segundo José Theotónio o crescimento de receitas foi impulsionado pela hotelaria, que representou 67% da receita total do grupo em 2023. Seguiu-se a área imobiliária turística do grupo, que representou cerca de 16% desta receita. Os restantes 17% da receita total do Pestana Hotel Group em 2023 foram provenientes da área de golfe (que cresceu cerca de 10% em termos de vendas), das atividades de casino (que cresceram 6% em vendas) e do Pestana Vacation Club (na Madeira, o grupo conseguiu crescer 5%).

Grupo amortizou 120M€ em empréstimos com taxa variável

Além dos resultados financeiros de 2023, o CEO do Pestana Hotel Group deu conta de que o grupo amortizou antecipadamente cerca de 120 milhões de euros nos empréstimos que tinha com taxa variável, alcançando assim um rácio de dívida líquida / EBITDA de 0,9 em 2023 – um valor que se situava nos 3,9 em 2021.

“Estamos numa situação em que praticamente num ano, se quiséssemos, terminávamos com a nossa dívida financeira”, afirma José Theotónio.

Em 2023, a renovação de hotéis e a aquisição de novos empreendimentos representou 85 milhões de euros, entre a renovação do Pestana Vila Lido Madeira e o Pestana Blue Alvor Beach, antigo Pestana Delfim. Somou-se ainda a aquisição do Vila Sol, em Vilamoura, e a conclusão e abertura da Pousada Alfama e do Pestana Rua Augusta, ambos em Lisboa.

Dos projetos em pipeline, José Theotónio refere a construção do Pestana Dunas, em Porto Santo, na Madeira, que espera que esteja terminado em maio de 2025, além do Pestana CR7 Paris, que, “com sorte”, estará terminado “no final de 2026, inícios de 2027”.

Preço médio do PHG em 2023 cresceu 9,5% face ao ano anterior

No global, entre os hotéis em Portugal e no estrageiro, a taxa de ocupação do Pestana Hotel Group foi de 67,7%, mais 3,9% do que no ano anterior. No caso dos hotéis situados apenas em Portugal, a taxa de ocupação em 2023 situou-se nos 68,8%, mais 3,4% face a 2022.

Também em termos globais, o preço médio por quarto em 2023 foi de 144,20 euros, mais 9,5% face a 2022. Já no caso dos hotéis em Portugal, o preço médio por quarto registado no ano passado foi de 141,20 euros, mais 8,9% do que no ano anterior.

“É mais importante crescer quando acrescentamos valor, através do preço, do que por ocupação. O nosso objetivo é conseguirmos ter um aumento de preço. [No entanto], sentimos que em alguns mercados hoje há uma maior relutância em relação aos preços, portanto, se tentarmos subir muito, o mercado para, deixa de existir. Não acredito que consigamos os 9% de aumento que conseguimos o ano passado, mas conseguiremos, pelo menos, repercutir a taxa de inflação”, afirma o CEO do Pestana Hotel Group.

As plataformas online foram o principal canal de vendas do grupo em 2023, representado cerca de 41% das vendas. Dentro desta percentagem encontram-se plataformas como a Booking (20% das vendas), Expedia (6,6%), Hotelbeds (3,3%) e outras “centenas” de plataformas que representaram 11% das vendas.
Em 2023 o canal direto representou cerca de 30% das vendas do grupo, seguido pelos canais de grupos e corporate (18%) e os operadores tradicionais offline (10,8%).

Grupo mantém aposta “nas pessoas, na transformação digital e na transição energética”

O CEO do Pestana Hotel Group atribui estes resultados a “três grandes projetos” do grupo: “uma aposta grande nas equipas e nas pessoas, a transformação digital e na redução da pegada carbónica e transformação energética”.

Para o efeito, o Pestana Hotel Group colocou em prática uma subida da remuneração base para 1.100 euros, incluindo salário e subsídio de refeição, o que representou, “em termos médios, uma subida de 12%”. Como José Theotónio referiu, “o conjunto de remunerações do ano passado foi superior em relação ao que era em cerca de 20%”, representando um aumento de mais de 19 milhões de euros face a 2022.

A isto somam-se outros benefícios, onde se insere a Pestana Academy – se em 2019 o grupo tinha ministrado 8.900 horas de formação, em 2023 foram lecionadas mais de 24.000 horas de formação.

O grupo destaca que “cerca de 16% da massa trabalhadora do grupo, com contratos permanentes, são de origem estrangeira”, pelo que são necessárias “políticas de acolhimento e inclusão de trabalhadores imigrantes”. Além do valor salarial, que José Theotónio garantiu “ser o mesmo dos trabalhadores nacionais”, o grupo tem apostado em ações de formação para que estes novos trabalhadores “conheçam a cultura e a língua portuguesa”, além de ações de formação “para as chefias, para que saibam acolher estas pessoas”.

Na área da transição digital, o grupo hoteleiro investiu cerca de 12 milhões de euros em tecnologias de informação, quando em 2019 tinha investido cerca de oito milhões de euros.

Por fim, no que toca à sustentabilidade, o grupo tem em vista investir 12 milhões de euros até 2025 para reduzir o seu impacto no meio ambiente. O objetivo passa por, até 2030, o grupo reduzir as suas emissões de carbono em 37% face a 2019.
Atualmente, o Pestana Hotel Group conta com 108 unidades hoteleiras, das quais 76 estão situadas em Portugal.

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Graziela Rocha | Créditos: Manuel Manso

Alojamento

Bairro Alto Hotel nomeia nova diretora-geral

A profissional Graziela V. Rocha conta com mais de 22 anos de experiência na hotelaria de luxo, tendo trabalhado nos últimos seis anos para a marca Tivoli, da Minor Hotels.

Publituris

O Bairro Alto Hotel conta com uma nova diretora-geral, Graziela V. Rocha, que assumiu recentemente o cargo a 1 de abril deste ano.

A profissional transita do antigo Hotel Tivoli Palácio de Seteais, em Sintra, após três anos à frente da direção-geral desta unidade hoteleira.

Natural de São Paulo, Graziela Rocha licenciou-se em Gestão Hoteleira pela Universidade de Cornell, nos Estados Unidos da América. Iniciou a carreira profissional no Belmond Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, onde foi diretora de alojamentos e responsável pela área de eventos e spa. Com 22 anos de experiência na hotelaria de luxo, a profissional trabalhou ainda como inspetora Leading Quality Assurance (LQA), entidade que audita hotéis independentes e cadeias de cinco estrelas.

Em 2018 veio para Portugal para assumir o cargo de Executive Assistant Manager no Tivoli Avenida da Liberdade, transitando depois para o Hotel Tivoli Palácio de Seteais em 2020.

“É com muita satisfação que assumo a função de directora-geral do Bairro Alto Hotel, e abraço o desafio de elevar o compromisso de excelência, hospitalidade e qualidade de serviço junto dos nossos clientes”, afirma a profissional em nora de imprensa.

Sobre o autorPublituris

Publituris

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NH Collection Dubai The Palm | Créditos: DR

Hotelaria

NH Hotel Group passa a designar-se Minor Hotels Europe & Americas

O NH Hotel Group, parte integrante da Minor Hotels, vai passar a operar como Minor Hotels Europe & Americas, após uma votação dos acionistas do NH Hotel Group para alterar o nome registado da empresa, na Assembleia Geral Anual realizada na última sexta-feira.

Publituris

Em nota de imprensa, o grupo hoteleiro refere que ao adotar o nome Minor Hotels Europe & Americas, o NH Hotel Group “reforça a sua integração com a Minor Hotels, promovendo uma identidade corporativa única e reconhecível, acelerando o crescimento global da Minor Hotels”. Aponta ainda que “esta mudança estratégica reforça a estrutura comercial e operacional global”.

A Minor Hotels e o NH Hotel Group têm vindo a unificar o seu portefólio global de oito marcas desde 2019, implementando-as em novos mercados internacionais, tais como a Anantara Hotels, Resorts & Spas; Avani Hotels & Resorts; Elewana Collection; NH Hotels & Resorts; NH Collection Hotels & Resorts; nhow Hotels & Resorts; Oaks Hotels, Resorts & Suites e Tivoli Hotels & Resorts.

A colaboração entre os dois grupos conduziu à introdução de duas das marcas registadas do NH Hotel Group – NH e NH Collection – em mercados como a Ásia, Médio Oriente e Oceano Índico, com uma expansão adicional em preparação. Em comunicado o grupo dá ainda conta de que esta parceria “reforçou a posição da Minor Hotels nos segmentos de luxo e de gama alta na Europa e Américas, através da abertura de propriedades das marcas Anantara, Avani e Tivoli”. Atualmente, a Minor Hotels Europe & Americas é responsável por mais de 350 propriedades em 30 países da Europa e das Américas.

Agora, a Minor Hotels Europe & Americas planeia crescer “em todos os segmentos”, principalmente nas marcas de luxo e gama alta. Das 200 propriedades que a Minor Hotels pretende adicionar globalmente até ao final de 2026, mais de 50 situam-se na Europa, sendo que “as Américas também terão novas aberturas em todo o portefólio da marca Minor Hotels”.

Recorde-se que, em outubro de 2018, o NH Hotel Group passou a fazer parte da Minor Hotels, na sequência da aquisição pela Minor International (MINT) de 94,1% da empresa, através de uma oferta pública de aquisição obrigatória. Desde então, a MINT aumentou a sua participação no NH Hotel Group para 95,9%, em 2023.

A MINT, empresa-mãe da Minor Hotels, cotada na Tailândia, foi fundada em 1967 por William E. Heinecke. O primeiro empreendimento hoteleiro da Minor Hotels, o Royal Garden Resort, em Pattaya, na Tailândia, foi inaugurado em 1978. Atualmente, a Minor Hotels conta com mais de 80.000 quartos distribuídos por mais de 540 hotéis, em 56 países e um conjunto de empresas relacionadas.

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Crédito: Nuno Martinho / AHRESP

Restauração

AHRESP revela finalistas da sua 8ª edição de prémios esta terça-feira

A AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal) dá a conhecer os finalistas da 8ª edição dos Prémios AHRESP 2024 esta terça-feira, 23 de abril.

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Numa cerimónia dirigida à imprensa que terá lugar no Montebelo Vista Alegre Chiado Hotel, em Lisboa, serão divulgados os cinco finalistas das dez categorias a concurso, além de serem dadas a conhecer as novidades desta edição.

Todos os anos os Prémios AHRESP distinguem “o que de melhor se faz” nos setores da restauração, do alojamento e da promoção turística, como a associação refere em nota de imprensa. A gala final, onde serão conhecidos os vencedores, está agendada para 21 de junho, no Casino Estoril.

Recorde abaixo as dez categorias a concurso e as respetivas distinções.

Embaixador Gastronómico: Distingue o estabelecimento ou chef que promove a adoção do receituário tradicional português e a utilização preferencial de produtos regionais e sazonais, diretamente ou por incorporação nas suas confeções.

Melhor Restaurante: Distingue o estabelecimento de restauração com conceito único e decoração original que se diferencie pela inovação, não só no serviço como também na gastronomia.

Melhor Alojamento Turístico: Distingue o alojamento turístico que se destaca pela excelência do seu serviço (receção, housekeeping, conforto, facilities, inovação tecnológica e sustentabilidade ambiental).

Estabelecimento Solidário: Distingue o estabelecimento que tem implementadas iniciativas de solidariedade, com impacto junto da comunidade, nomeadamente iniciativas que privilegiem a inclusão social, doação de alimentos, entre outras.

Sustentabilidade Ambiental: Distingue o estabelecimento que se evidencia pela implementação organizacional de políticas de eficiência energética, poupança de água e eficiente gestão de resíduos.

Turismo nos Media: Distingue o órgão de comunicação social ou programa que mais contributo teve para a divulgação e promoção das empresas turísticas em Portugal.

Jovem Empreendedor: Distingue um jovem, até aos 35 anos, que tenha criado um negócio de sucesso com base num conceito inovador ou diferenciador.

Destino Revelação: Distingue o destino que mais contribuiu para alavancar o crescimento e o desenvolvimento da sua região.

Marcas à Mesa e Marcas na Cama: Distingue produtos e serviços inovadores e diferenciadores nos segmentos restauração e alojamento.

Profissional do Ano: Distingue um profissional do canal HORECA, podendo abranger qualquer categoria profissional, como chefe de sala, bartender, diretor de Food & Beverage, entre outros. Nesta categoria o Comité de Seleção realizará uma entrevista, em formato “shark tank”, a cada um dos candidatos para escolher os finalistas. Esta candidatura deve ser proposta pela entidade empregadora, que pode sugerir mais do que um colaborador da sua organização, de diferentes categorias profissionais, como forma de valorizar as suas pessoas.

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Hotelaria

United Hotels of Portugal promove-se no Brasil

A empresa, responsável pela representação de dez hotéis localizados em Fátima, Lisboa e Óbidos, vai integrar um roadshow direcionado para o trade que percorre cinco cidades brasileiras.

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A United Hotels of Portugal vai promover a sua oferta turística no Brasil junto de stakeholders do turismo, através da integração num roadshow dedicado ao trade, que decorre de 22 a 26 de abril.

O roadshow, organizado pela AVIAREPS, percorre as cidades de Goiânia (estado de Goiás), Campinas, Ribeirão Preto, Santo André e São Paulo (estado de São Paulo). Os representantes da marca United Hotels of Portugal vão também realizar visitas porta-a-porta a parceiros brasileiros, numa ação que tem como objetivo “estreitar laços com empresas de turismo”, como referido em nota de imprensa.

“O Brasil é um mercado emissor de grande importância e, como tal, temos investido continuamente em iniciativas de promoção dos hotéis que representamos, procurando estabelecer pontes e relações mais próximas com os principais agentes do turismo brasileiro. Temos a expectativa de que, em 2024, este mercado venha a adquirir ainda mais importância”, refere Alexandre Marto Pereira, CEO da United Hotels of Portugal.

Brasil é o terceiro mercado “com maior relevância” para o grupo

O grupo hoteleiro refere que, em 2023, o Brasil ocupou a terceira posição entre os mercados emissores com maior relevância, em termos de dormidas e de faturação, para as unidades hoteleiras representadas pela United Hotels of Portugal.

No primeiro trimestre de 2024, a faturação do grupo decorrente de hóspedes brasileiros aumentou 12% face ao período homólogo do ano anterior. O grupo aponta ainda que, entre janeiro e março de 2024, o Brasil foi o quarto mercado internacional mais importante para o grupo, subindo uma posição em relação ao primeiro trimestre de 2023.

Para 2024, a marca prevê um crescimento deste mercado, “como consequência do aumento do número de voos entre Portugal e o Brasil”. Como refere, “até fevereiro, os aeroportos nacionais registaram um aumento de 9% no número de passageiros de voos com origem no Brasil, embora os valores acumulados de dormidas tenham sido inferiores comparativamente ao mesmo período em 2023”.

Leia também: United Hotels of Portugal espera crescimento contínuo ancorado no mercado asiático

Recorde-se que a United Hotels of Portugal conta com dez hotéis localizados em Fátima, Lisboa e Óbidos, entre eles os: Lumen Hotel & The Lisbon Light Show (Lisboa); Luz Charming Houses, Aurea Fátima Hotel Congress & Spa, Hotel Estrela de Fátima, Hotel Regina, Coração de Fátima Boutique Hotel, Hotel Cruz Alta, Hotel Genesis e Hotel Santa Mafalda (Fátima); e Josefa d’Óbidos Hotel (Óbidos).

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Hotelaria

Vila Galé abre as portas dos seus hotéis na Figueira da Foz e em Isla Canela

O grupo Vila Galé já abriu as portas dos hotéis  Vila Galé Collection Figueira da Foz e do Vila Galé Isla Canela, a primeira unidade hoteleira do grupo em Espanha.

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A estreia da marca em terras espanholas teve lugar na Costa de la Luz, em Huelva, com a aquisição de um edifício com arquitetura e decoração de influência árabe com acesso direto à praia. Após a renovação total das áreas públicas de clientes, o atual Vila Galé Isla Canela conta com 300 quartos com varanda, duas piscinas, dois restaurantes, três bares – incluindo um na piscina – Satsanga Spa & Wellness com piscina interior, Clube Nep para as crianças, salas de eventos e lojas.

Em nota de imprensa, o grupo refere que este é um hotel com uma oferta gastronómica e de animação muito vocacionada para famílias e casais, onde se inclui a opção do regime ‘Tudo Incluído’.

Já na Figueira da Foz, o Vila Galé assumiu a gestão do Grande Hotel da Figueira. Localizado na marginal, na primeira linha da praia, esta unidade foi “totalmente renovada e modernizada”, como referido em comunicado, assumindo o nome Vila Galé Collection Figueira da Foz.

Com 102 quartos, dois restaurantes, bar, piscina exterior e Satsanga Spa & Wellness, trata-se um imóvel histórico, ex-libris da Figueira da Foz pela sua forte presença arquitetónica e estética pós-modernista dos anos 50. Assinado pelo arquiteto Inácio Peres Fernandes e com pinturas de Thomaz de Mello e outros artistas, foi inaugurado em junho de 1953 como Grande Hotel da Figueira e está classificado como imóvel de interesse público desde 2002.

O Vila Galé Collection Figueira da Foz é o 32.º hotel da rede em Portugal, que conta ainda com dez unidades no Brasil e um resort com regime ‘Tudo Incluído’ em Cuba, o Vila Galé Cayo Paredón.

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Créditos: ADHP

Alojamento

ADHP considera aumento da taxa turística em Lisboa “despropositado”

A ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal é da opinião de que o recém aprovado  aumento da taxa turística no município de Lisboa, de dois para quatro euros por noite, é “desajustado”. 

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A associação expressa que “o aumento é especialmente preocupante quando a cidade se depara com verdadeiras carências a nível de infraestruturas de apoio ao turismo”, afirmando não ser “claro” de que forma “o aumento do valor da taxa turística contribuirá para colmatar esses problemas”.

“Num cenário em que a vivência da cidade de Lisboa, pelos turistas nacionais e internacionais, é fortemente comprometida pela falta de investimento em infraestruturas críticas à cidade, a ADHP tem dificuldades em compreender a duplicação do valor da taxa turística municipal. Acresce que, no nosso entendimento, tanto a aplicação das receitas como a comunicação das mesmas não tem sido feita de uma forma clara para os habitantes da cidade, existindo à data um excedente muito considerável que se encontra por aplicar, excedente esse que tenderá a aumentar sem que haja benefícios diretos para a cidade”, refere Fernando Garrido, presidente da ADHP, em nota de imprensa.

No mesmo documento, a associação refere que “entende ser necessário trabalhar em prol de um turismo responsável, sustentável, comprometido com a comunidade e promotor de impactos positivos para a cidade e para os seus habitantes”. Ao mesmo tempo, “alerta para a necessidade de responder a debilidades graves nas infraestruturas da cidade que têm comprometido a capacidade operacional dos hotéis”.

Recorde-se que, após a aprovação do aumento da taxa turística em  reunião do executivo camarário nesta quarta-feira, 17 de abril, a proposta será submetida a consulta pública durante 30 dias.

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