AHP preocupada com a saída da base da Ryanair em Faro
João Soares, representante da associação no Algarve disse, ao Publituris, que se trata de uma “má notícia para a região”, manifestando preocupação com os possíveis efeitos que a decisão da companhia poderá ter no destino.
Carina Monteiro
TAAG retoma este ano voos entre Luanda e Praia, via São Tomé
Miradouro do Zebro é nova atração turística no concelho de Oleiros
Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023
Portugueses realizaram 23,7 milhões de viagens em 2023
Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio
Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris
Octant Hotels promove-se nos EUA
“A promoção na Europa não pode ser só Macau”
APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) reagiu esta quinta-feira ao encerramento anunciado da base da Ryanair no Aeroporto de Faro. João Soares, representante da associação no Algarve disse, ao Publituris, que se trata de uma “má notícia para a região”, manifestando preocupação com os possíveis efeitos que a decisão da companhia poderá ter no destino.
João Soares sublinhou que a existência da base aérea da Ryanair em Faro foi uma “conquista enorme” para o destino, tendo sido responsável em grande parte pelo crescimento do turismo em época baixa. “Assusta-nos esta saída, principalmente porque outras companhias low cost têm tido imensos problemas nos últimos anos. Toda instabilidade no transporte aéreo traz-nos preocupação”.
Apesar da companhia afirmar que vai manter os voos, João Soares teme que isso não aconteça. “O facto de estar baseada em Faro permite à companhia operar voos em horários muito cedo ou ao final do dia, o que, como sabemos, é mais económico. As tarifas eram mais baixas justamente porque ocupavam esse horário. Por outro lado não havia tanta pressão nas horas de pico”.
“Sabendo qual a importância do turismo no Algarve, uma região que depende completamente deste setor, o que esperamos como associação é que as autoridades nacionais tentem a todo o custo que a base se mantenha ou que outras companhias coloquem a sua base aqui em Faro”, defende.
Além do impacto no turismo, João Soares aponta o impacto social que esta saída irá provocar, ao colocar no desemprego os colaboradores da companhia aérea em Faro. Além disso, recorda que todas as tripulações da Ryanair têm casas alugadas e vivem aqui, “isso também é uma perda em termos de alojamento e restauração”.