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Aldeias Históricas de Portugal e a Turismo Fundos incentivam investimento em Territórios de Baixa Densidade

As duas entidades vão promover uma sessão de esclarecimento sobre o Programa de Investimento em Territórios de Baixa Densidade.

Carina Monteiro
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Aldeias Históricas de Portugal e a Turismo Fundos incentivam investimento em Territórios de Baixa Densidade

As duas entidades vão promover uma sessão de esclarecimento sobre o Programa de Investimento em Territórios de Baixa Densidade.

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A Associação de Desenvolvimento Turístico das Aldeias Históricas de Portugal e a Turismo Fundos vão apresentar, no dia 26 de fevereiro, pelas 15h00, nas instalações da Junta de Freguesia da Aldeia Histórica de Sortelha, o Programa de Investimento em Territórios de Baixa Densidade, gerido pela TF Turismo Fundos SGFII, S.A. O progrma  tem por objetivo criar “condições financeiras para estimular o aparecimento de projetos de investimento que se traduzam na valorização económica de ativos imobiliários afetos ou a afetar a atividades turísticas, e que promovam o desenvolvimento e a sustentabilidade das economias locais e regionais”.

A sessão de esclarecimento marcada para dia 26 de fevereiro vai proporcionar “informação qualificada e orientadora, dar a conhecer como funciona o programa e prestar esclarecimentos a empresários, estimulando assim o investimento no território”, lê-se no comunicado de imprensa enviado pelas Aldeias Históricas de Portugal.

A iniciativa tem o apoio do Município do Sabugal e da Junta de Freguesia de Sortelha, sendo a participação gratuita, mas sujeita a inscrição através do e-mail: [email protected].

Sobre o autorCarina Monteiro

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Turismo Porto e Norte apoia recuperação do destino impactado pelos incêndios

O Turismo Porto e Norte garante que está a colaborar com a Secretaria de Estado do Turismo para avaliar os prejuízos provocados pelos incêndios devastadores que têm assonado várias zonas do país e a região em particular.

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O Turismo Porto e Norte lamenta profundamente o severo impacto humano e material provocado pelos incêndios devastadores que têm assolado diversas regiões do país e está a colaborar ativamente com a Secretaria de Estado do Turismo para avaliar e superar os desafios colocados pela tragédia.

“O setor do turismo está solidário e unido no apoio às comunidades, às empresas e a todos os trabalhadores afetados, lembrando que estas pessoas, com a sua autenticidade, hospitalidade e dedicação, têm desempenhado um papel essencial na afirmação do Porto e Norte de Portugal como destino de excelência”, sublinha Luís Pedro Martins, presidente do Turismo Porto e Norte.

Refira-se que, ao longo dos últimos dias foi estabelecida uma linha de comunicação aberta com a Secretaria de Estado do Turismo e as autarquias, para avaliar o impacto dos incêndios nas empresas e nas infraestruturas do setor, num esforço conjunto para elaborar um relatório detalhado da situação e propor soluções para apoiar a recuperação.

Não obstante as adversidades, que estão a ser superadas com assinalável esforço e resiliência, a região, assegura Pedro Martins, “erguer-se-á mais forte, após este momento difícil, com o esforço de todos”, no setor público, privado e comunidades locais.

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Revolut expande presença no aeroporto do Porto

A Revolut quer tornar-se um parceiro estratégico para os principais aeroportos europeus, expandindo a sua presença no aeroporto do Porto, num conjunto de parcerias que está a implementar com vários aeroportos europeus.

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A Revolut, um banco licenciado com mais de 35 milhões de clientes na Europa e mais de 1,3 milhões em Portugal, anuncia novas parcerias com importantes aeroportos internacionais para fornecer o seu novo serviço aos passageiros que partem de Roma Ciampino, Milão Malpensa, Porto, Helsínquia e Bruxelas.

Este é um novo passo na estratégia mais ampla da Revolut para se tornar a conta principal dos seus clientes ao mesmo tempo que os acompanha em qualquer lugar – como nos grandes centros de viagens em toda a Europa, com a sua aplicação bancária que torna mais fácil a gestão do dinheiro em qualquer lugar.

Os passageiros prontos para viajar poderão obter cartões de débito Revolut gratuitamente em máquinas de venda automática instaladas em áreas estratégicas dos aeroportos. Os cartões Revolut beneficiam da vasta aceitação da rede Visa e podem ser usados em 200 países e por mais de 100 milhões de comerciantes em todo o mundo. As máquinas de venda automática da Revolut ficaram disponíveis e operacionais em Roma Ciampino e Milão Malpensa em julho, m Helsínquia em agosto, agora em setembro no Porto e em Bruxelas daqui a umas semanas. O objetivo é adicionar mais hubs na Europa nos próximos meses.

A Revolut começou a testar esta forma inovadora de distribuir cartões em Roma Fiumicino em julho de 2023 e, durante o último ano, mais de 100 mil cartões foram retirados pelos passageiros gratuitamente, mesmo antes da descolagem. Um ano depois, e após o sucesso desta iniciativa, a Revolut decidiu alargar esta ativação a outros aeroportos como Roma Ciampino, Milão Malpensa, Helsínquia e Porto, e até ao final do ano, irão juntar-se a outras grandes cidades europeias como Manchester e Bruxelas.

A Revolut oferece muitas funcionalidades que tornam a vida das pessoas mais fácil enquanto estão no estrangeiro: os cartões podem ser bloqueados e desbloqueados a qualquer momento com um único toque e, em caso de roubo ou perda do cartão, os clientes podem receber um novo cartão dentro de poucos dias, em qualquer parte do mundo. Os seus clientes também recebem até 10% de cashback (dependendo do seu plano) ao reservar alojamentos e experiências, enquanto os clientes Premium, Metal e Ultra também podem beneficiar de seguro de viagem, com cobertura médica, de atrasos de voos e de bagagem perdida. Além disso, os clientes Premium e Metal podem comprar acesso a lounges de aeroportos a preços reduzidos, enquanto os clientes Ultra têm acesso ilimitado a lounges.

Disponível no nosso país está também o RevPoints, um programa de fidelidade que permite aos clientes transformar os seus gastos diários em recompensas, incluindo milhas aéreas e descontos exclusivos em viagens, alojamentos e experiências.

 

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Receitas turísticas sobem 9,1% em julho e somam 3.374MM€

No acumulado desde o início do ano, as notícias são igualmente positivas, uma vez que as receitas turísticas já estão perto dos 15 mil milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira, 19 de setembro, pelo Banco de Portugal (BdP).

Inês de Matos

As receitas provenientes da atividade turística registaram um aumento de 9,1% no passado mês de julho, somando 3.374,65 milhões de euros, de acordo com os dados revelados esta quinta-feira, 19 de setembro, pelo Banco de Portugal (BdP).

Os dados do BdP indicam que as receitas provenientes da atividade turística, que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal, apresentaram um aumento de 282,65 milhões de euros comparativamente aos 3.092,00 milhões de euros apurados em julho de 2023.

Face a julho de 2019, antes da pandemia da COVID-19, o crescimento das receitas turísticas é ainda mais assinalável, uma vez que traduz um aumento de 1.091,09 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 47,8%.

O BdP destaca o contributo das exportações do turismo para o excedente da balança de serviços, que “passou de 3086 milhões de euros para 3423 milhões de euros”, num crescimento que “foi transversal à grande maioria das componentes da balança de serviços” e que contou com “o contributo positivo de 283 milhões de euros das viagens e turismo, que totalizaram 3375 milhões de euros”.

Tal como as receitas turísticas, também as importações do turismo, que correspondem aos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, apresentaram um comportamento positivo no passado mês de julho, somando 879,53 milhões de euros, num acréscimo de 70,77 milhões de euros, ou seja, um aumento de 8,7%.

Comparativamente aos resultados de julho de 2019, o crescimento chega aos 46,1%, o que traduz uma subida de 277,46 milhões de euros face aos 602,07 milhões de euros apurados no sétimo mês do último ano antes da pandemia.

A subir esteve ainda o saldo da rubrica Viagens e Turismo, que chegou aos 2.495,11 milhões de euros em julho, o que traduz um aumento de 9,3% ou mais 211,87 milhões de euros face ao mesmo mês do ano passado.

Na comparação com julho de 2019, a subida do saldo das Viagens e Turismo chega aos 48,4%, o que indica mais 813,62 milhões de euros arrecadados neste indicador.

Acumulado até julho já está perto dos 15MM€

No acumulado desde o início do ano, as notícias são igualmente positivas, uma vez que as receitas turísticas já estão perto dos 15 mil milhões de euros, de acordo com os dados divulgados pelo BdP.

Até julho, as receitas turísticas somam 14,970,5 milhões de euros, o que traduz um aumento de 11,1% face aos 13.476,22 milhões de euros apurados no mesmo período do ano passado, num aumento que chega aos 1.494.28 milhões de euros.

Tal como as receitas turísticas, também as importações do turismo subiram nos sete primeiros meses de 2024, fixando-se nos 3.685 milhões de euros, valor que fica 7,5% acima do registado no mesmo período do ano passado, o que traduz um acréscimo de 258,06 milhões de euros.

A subir esteve ainda o acumulado do saldo das Viagens e Turismo, que está já nos 11.285,5 milhões de euros, o que traduz uma subida de 12,3%, ou seja, mais 1.236,23 milhões de euros.

 

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Impacto económico do turismo de golfe em Espanha atinge os 16MM€, em 2022

De acordo com os dados agora divulgados pela Real Federação Espanhola de Golfe (RFEG) e a Associação Espanhola de Campos de Golfe (AECG), Espanha recebeu 1,4 milhões de turistas de golfe, em 2022, correspondendo a uma subida de 17% face a 2018.

Victor Jorge

A Real Federação Espanhola de Golfe (RFEG) e a Associação Espanhola de Campos de Golfe (AECG) apresentaram, recentemente, as conclusões do “II Estudo sobre o Impacto Económico do Golfe em Espanha”, desenvolvido pela Universidade IE, confirmando, segundo os autores que o golfe “consolidou a sua posição como motor de desenvolvimento económico e crescimento do turismo em Espanha”.

Em 2022, Espanha recebeu 1,4 milhões de turistas de golfe, principalmente da Europa, o que representa um aumento de 17% em relação a 2018, referindo o estudo que os visitantes são atraídos “não só pela qualidade dos campos e pelo clima favorável, mas também pela gama de serviços que complementam a experiência desportiva”.

Quanto ao impacto económico do golfe em Espanha, as gastos diretas dos turistas de golfe atingiram 5.872 milhões de euros em 2022, mais 27,6% do que em 2019, valor que inclui alojamento, restauração, transporte e lazer, gerando, assim, “um efeito multiplicador na economia”.

No total, o impacto económico do turismo de golfe ascendeu a 14.152 milhões de euros, salientando os autores do relatório que, considerando os rendimentos diretos, indiretos e induzidos, as receitas totais geradas pela atividade dos campos de golfe e pelos gastos dos turistas atingiu 15.937 milhões de euros, em 2022.

Para além do seu impacto económico, o estudo faz referência à qualidade do emprego gerado pelo setor do golfe. Em 2022, foram criados 132.994 empregos, o que representa um aumento de 9,6% em relação a 2019. A maioria destes postos de trabalho foram contratos permanentes (93,4%), a tempo inteiro (94,7%), “valores que superam a média nacional e refletem uma aposta na estabilidade e sustentabilidade do emprego”, salienta o estudo.

“Este crescimento na criação de emprego e na qualidade dos postos de trabalho disponíveis não só impulsiona a economia, como também contribui para a mitigação da sazonalidade do turismo, uma vez que a época alta do golfe se distribui pelos meses da primavera e do outono, evitando a sobrelotação típica do verão e apoiando o desenvolvimento económico das comunidades locais ao longo de todo o ano”, destaca ainda o “II Estudo sobre o Impacto Económico do Golfe em Espanha”.

Turismo além do “green”
O estudo realizado pela Universidade IE para a Real Federação Espanhola de Golfe (RFEG) e a Associação Espanhola de Campos de Golfe (AECG) não só evidencia a importância do golfe enquanto atração turística, mas também como gerador de investimento. Desde a primeira edição do relatório, em 2018, o golfe tem demonstrado um progresso significativo em todos os indicadores económicos e turísticos em Espanha. Não só se registou um aumento do número de turistas e das suas despesas totais, como também se verificou um crescimento significativo do investimento imobiliário por parte dos turistas do golfe. Em 2023, os turistas de golfe eram proprietários de 382.755 casas em Espanha, com um valor total de 82.342 milhões de euros. “Este valor reflete a fidelização dos turistas de golfe que escolhem Espanha como destino de férias e desporto, e o seu impacto no setor imobiliário, contribuindo para a estabilidade do mercado e atraindo investimento estrangeiro”.

A Real Federação Espanhola de Golfe e a Associação Espanhola de Golfe instam as administrações públicas e as entidades privadas a “continuar a apoiar e a promover este setor, a fim de maximizar a sua contribuição para o bem-estar e a prosperidade de Espanha”. E concluem que, “através de iniciativas conjuntas e políticas favoráveis, o golfe pode continuar a ser uma referência na oferta turística espanhola e um modelo de sustentabilidade e qualidade”.

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Parlamento Europeu pede plano europeu de adaptação às alterações climáticas

Os eurodeputados estão muito preocupados com o aumento da intensidade e da frequência de fenómenos meteorológicos extremos, incluindo as vagas de calor, os incêndios florestais e as cheias. As cheias no centro da Europa e os fogos em Portugal estiveram em destaque.

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Numa resolução sobre as inundações que afetaram a Áustria, a Chéquia, a Alemanha, a Hungria, a Polónia, a Roménia e a Eslováquia, aprovada na quinta-feira, 19 de setembro, os eurodeputados manifestam a sua insatisfação com os recentes cortes orçamentais no Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia (UE). Pedem um melhor financiamento, para aumentar a preparação e reforçar as capacidades, tendo em vista o próximo quadro financeiro plurianual da UE.

O Parlamento quer que o Fundo de Solidariedade da UE seja proporcional ao número e à gravidade crescentes das catástrofes naturais na Europa e insta a Comissão a acelerar a mobilização de fundos para os países afetados, solicitando a disponibilização de outros apoios técnicos e financeiros, como os instrumentos da política de coesão.

A longo prazo, a resolução apela a um maior investimento da UE na resiliência regional e loca e solicita que a futura política de coesão da UE se centre ainda mais na atenuação das alterações climáticas e na adaptação às mesmas.

Reforçar a adaptação às alterações climáticas
Os eurodeputados querem que a Comissão apresente rapidamente um plano europeu de adaptação às alterações climáticas, com propostas legislativas concretas, conforme foi anunciado nas orientações políticas da presidente Ursula von der Leyen para a Comissão 2024-2029, com o propósito de reforçar a resiliência da UE, melhorar a adaptação aos impactos das alterações climáticas e coordenar as ações nacionais de preparação, planeamento e cooperação transfronteiriça. O Parlamento salienta igualmente a necessidade de investimentos urgentes na gestão das inundações e em medidas de prevenção dos riscos de inundações.

As medidas pedidas pelos eurodeputados aplicar-se-iam a todos os desastres naturais, incluindo os fogos florestais.

No debate de quarta-feira, 18 de setembro, a Comissão Europeia e vários membros do Parlamento mencionaram os fogos que grassam em Portugal.

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Turismo internacional à beira da recuperação total, conclui relatório do Turismo da ONU

De acordo com a última análise do Turismo da ONU – UN Tourism – as chegadas de turistas internacionais atingiram 96% dos níveis pré-pandémicos até julho de 2024. Cerca de 790 milhões de turistas viajaram internacionalmente nos primeiros sete meses deste ano. Portugal aparece entre os destinos com melhor performance nas receitas.

Victor Jorge

O turismo internacional recuperou para 96% dos níveis pré-pandémicos nos primeiros sete meses de 2024, impulsionado pela forte procura na Europa e pela reabertura dos mercados na Ásia e no Pacífico.

De acordo com o último Barómetro do Turismo Mundial da ONU Turismo, cerca de 790 milhões de turistas viajaram internacionalmente nos primeiros até julho de 2024, o que equivale a mais 11% que em 2023 e apenas 4% menos que em 2019. Os dados mostram um forte início de ano, seguido de um segundo trimestre mais modesto. Os resultados estão em consonância com a projeção do Turismo da ONU de uma “recuperação total” das chegadas internacionais em 2024, “apesar dos riscos económicos e geopolíticos em curso”, salienta o relatório.

Zurab Pololikashvili, secretário-Geral do Turismo da ONU, admite que o turismo internacional “está no bom caminho para consolidar a sua recuperação total após a maior crise da história do setor”. O responsável pelo organismo mundial frisa, ainda, que “a recuperação em curso ocorre apesar de uma série de desafios económicos e geopolíticos, salientando a forte procura de viagens internacionais, bem como a eficácia do reforço das ligações aéreas e da flexibilização das restrições em matéria de vistos”. Esta recuperação realça também, segundo Pololikashvili , “a necessidade crescente de planeamento e gestão do turismo para ter em conta os seus impactos nas comunidades, de forma a que os imensos benefícios socioeconómicos sejam acompanhados de políticas inclusivas e sustentáveis”.

Médio Oriente na linha da frente da recuperação
Com o aumento da conectividade aérea e a facilitação de vistos a apoiar a recuperação das viagens internacionais, os dados do Turismo da ONU mostram que todas as regiões do mundo registaram um ano forte até agora.

Assim, o Médio Oriente continuou a ser a região de maior crescimento em termos relativos, com as chegadas internacionais a subirem 26% acima dos níveis de 2019 nos primeiros sete meses de 2024.

África recebeu mais 7% de turistas do que nos mesmos meses de 2019 e a Europa e as Américas recuperaram 99% e 97% das suas chegadas pré-pandémicas, respetivamente, durante estes sete meses.

Já a Ásia e o Pacífico registaram 82% dos seus números de turistas pré-pandemia (-18% em relação a 2019), atingindo 85% em junho e 86% em julho.

Um total de 67 dos 120 destinos em todo o mundo recuperou o número de chegadas de 2019 no primeiro semestre de 2024, com base nos países que comunicaram dados mensais ou trimestrais. Alguns dos países com melhor desempenho em janeiro-julho de 2024 foram o Qatar (+147% em relação a 2019), onde as chegadas mais do que duplicaram, a Albânia (+93%), El Salvador (+81%), a Arábia Saudita (+73%), a República da Moldávia (+50% até junho) e a Tanzânia (+49% até junho).

Gastos dos turistas com números ainda mais positivos
No que diz respeito às receitas do turismo internacional, 47 dos 63 países com dados disponíveis recuperaram os valores pré-pandémicos nos primeiros seis meses de 2024, muitos dos quais comunicaram um forte crescimento de dois dígitos em comparação com 2019 (em moedas locais e preços correntes).

Entre os países com melhor desempenho até junho ou julho de 2024 contam-se a Albânia (+128 %) e a Sérvia (+126 %), onde as receitas mais do que duplicaram (em comparação com o mesmo período de 2019), seguidas do Tajiquistão (+85 %), Paquistão (+76 %), Montenegro (+70 %), Macedónia do Norte (+60 %), Portugal (+57 %), Turquia (+55%) e Colômbia (+54%).

De salientar, com base nos dados do primeiro trimestre, a Arábia Saudita (+207%) e El Salvador (+168%), que registaram um crescimento extraordinário em comparação com o primeiro trimestre de 2019.

Os dados sobre as despesas turísticas internacionais revelam uma forte procura de viagens para o estrangeiro em janeiro-julho de 2024, especialmente de grandes mercados de origem, como os Estados Unidos (+32%), a Alemanha (+38%) e o Reino Unido (+40% até março), em comparação com o mesmo período de 2019. A Austrália (+34%), o Canadá (+28%) e a Itália (+26%) também registaram fortes despesas externas, todas até junho de 2024. Os dados limitados da Índia mostram um aumento impressionante nas despesas externas, com um crescimento de 86% no primeiro trimestre de 2024 (em comparação com o primeiro trimestre de 2019).

Os dados revistos para 2023 mostram que as receitas de exportação do turismo internacional atingiram 1,8 biliões de dólares, cerca de 1,6 biliões de euros, (incluindo receitas e transporte de passageiros), praticamente o mesmo que antes da pandemia (-1% em termos reais em comparação com 2019). O PIB direto do turismo também recuperou os níveis pré-pandémicos em 2023, atingindo um valor estimado de 3,4 biliões de dólares, ligeiramente acima do 3 biliões de euros, equivalente a 3% do PIB mundial. Em 2019, o turismo contribuiu diretamente para 4% do PIB mundial.

2024 com final positivo, embora persistam desafios
O Índice de Confiança do Turismo da ONU revela expectativas positivas para a última parte do ano, com 120 pontos para setembro-dezembro de 2024, embora abaixo das perspectivas para maio-agosto, que se situaram em 130 (numa escala de 0 a 200, em que 100 reflete um desempenho igual ao esperado). Cerca de 47% dos especialistas em turismo que participaram no inquérito de confiança esperam um melhor desempenho do setor nos últimos quatro meses de 2024, enquanto 41% projetam um desempenho semelhante e 11% pior. Isto reflete uma normalização gradual do desempenho do turismo após um forte ano de 2023.

“Os peritos apontaram a inflação nas viagens e no turismo, nomeadamente os elevados preços dos transportes e do alojamento, como o principal desafio que o setor do turismo enfrenta atualmente, bem como a situação económica global, a escassez de pessoal e os fenómenos meteorológicos extremos”, conclui o relatório do Turismo da ONU.

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CATAI coloca gastronomia no centro das viagens com nova e-magazine

A CATAI apresenta uma nova forma de viajar com os cinco sentidos pelo mundo através da sua nova e-magazine “Um Mundo de Sabores”, com a gastronomia como o eixo central.

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A CATAI, operador turístico de grandes viagens da Ávoris Corporación Empresarial, apresenta uma nova e-magazine intitulada “Um Mundo de Sabores”, com a qual aposta novamente em aportar um valor diferencial nas propostas de viagens.

Diretamente ligada com a cultura, história e o território de cada destino, a gastronomia converteu-se num dos aspetos fundamentais no momento de conhecer novos países, fazendo com que a riqueza e a diversidade de sabores no mundo seja quase infinita.

Através da “Um Mundo de Sabores”, CATAI fundiu as experiências turísticas com as gastronómicas. Dentro de alguns dos destinos mais habituais do operador, o novo conceito de viagem propõe conhecer adegas e realizar provas, desfrutar da gastronomia local com todas as suas nuances, combinar pratos e vinhos locais, fundir sabores, etc. Resumidamente, uma experiência única e uma viagem para os cinco sentidos.

Desde a Toscana à Nova Zelândia, passando pelo Perú, Japão, Chile, Tailândia, entre outros, a programação de “Um Mundo de Sabores” abarca mais de 15 destinos onde a experiência gastronómica guia a imersão em cada um dos mesmos.

Amaya Hernangómez, diretora de produto e operações da CATAI, explica que “a gastronomia, para além de ser uma experiência singular em cada destino, em muitos casos, é um dos motivos pelo qual os clientes optam por um ou outro país. A gastronomia fala o idioma local sema necessidade de intérpretes, aproxima à cultura, à história e à forma de vida local e como tal em todas as viagens relembram os sabores e as experiências diferentes que são possíveis de viver através da comida, ligando-nos de forma direta com o país que conhecemos”.

“Um Mundo de Sabores” encontra-se disponível em formato virtual em www.catai.pt, com acesso direto a cotização das viagens através da ferramenta TravelPricer e com venda exclusiva através das agências de viagens.

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Zarco dá a conhecer a Madeira

O site Visit Madeira acaba de lançar um chatbot para dar respostas aos internautas na descoberta do arquipélago.

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O site Visit Madeira lançou um chatbot, denominado Zarco, em honra a João Gonçalves Zarco, o descobridor da Madeira e Porto Santo.

O surgimento de novas formas de navegar e interagir com o meio online, e a procura por parte dos utilizadores, nos motores de busca, por informação cada vez mais específica, detalhada e heterogénea, foram o mote para o desenvolvimento do projeto do chatbot.

O projeto surge com o intuito de fornecer aos utilizadores que estão à procura de informações sobre a Madeira, uma nova forma de pesquisar informação que dê resposta de forma instantânea, personalizada e fidedigna.

O chatbot está preparado para responder a qualquer tipo de pergunta ou dúvida que o utilizador possa ter sobre a Madeira, bem como fornecer sugestões durante a viagem, auxiliar no planeamento da mesma, e, no fundo, permitir que o acesso a informações pertinentes, para quem visita a Madeira, seja mais direto e eficaz.

O Zarco poderá ser utilizado através da navegação por botões, isto é, o utilizador terá ao seu dispor um conjunto de botões que “espelham” a estrutura do site, fornecendo um acesso mais direto a páginas que possam conter informação que dê resposta às suas perguntas. Poderá ser também utilizado na vertente Pergunta/Resposta, em que através da barra de perguntas, o utilizador poderá colocar qualquer tipo de pergunta relacionada com a Madeira, sugestões de atividades, sítios a visitar, informações sobre eventos, entre outros.

Para responder ao utilizador, a base de dados do chatbot conta com várias FAQ’s e respetivas respostas, previamente desenvolvidas, bem como recorre a uma integração de Inteligência Artificial (AI), através da Open AI, que, quando não encontra informação na base de dados previamente construída, tem a capacidade de pesquisar informação para responder a essa pergunta, em sites externos de Instituições Oficiais da Madeira.

Para além das destas vertentes, é ainda possível recorrer ao Live Chat com agentes, disponível nos dias úteis das 09h00 às 18h00, nos sábados, domingos e feriados das 10h00 às 12h30, estando apenas encerrado nos dias 25 e 26 de dezembro e 01 de janeiro.

Esta ferramenta sé lançada em português e inglês e prevê-se, num futuro breve, que esteja também disponível em francês, alemão e espanhol, chegando desta forma um vasto público.

 

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Tailândia: Novo ministro do Turismo quer reativar a taxa turística

O novo ministro do Turismo da Tailândia, Sorawong Thienthong, deverá reativar o imposto turístico de 300 baht (cerca de oito euros), anteriormente abandonado, em uma tentativa de aumentar a receita do turismo para pelo menos 80 mil milhões de euros este ano.

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“Acredito que a cobrança da taxa turística beneficia a indústria do turismo porque as receitas podem ser utilizadas para o desenvolvimento de infraestruturas e para garantir a segurança dos turistas”, afirmou o ministro que tomou posse recentemente.

A proposta de imposto sobre o turismo, inicialmente aprovada pelo gabinete em 2022, prevê que as chegadas estrangeiras por via aérea paguem 300 baht, enquanto as que entram por mar e terra terão de pagar 150 baht. Contudo, o projeto ainda não foi aprovado para publicação no Diário Oficial.

O ministro frisou que também quer continuar as iniciativas “Ignite Tourism Thailand” introduzidas pela primeira-ministra Srettha Thavisin, que incluem o desenvolvimento de complexos de entretenimento, centros de aviação e cidades de segundo nível. “Incentivaremos o sector privado a investir mais, proporcionando incentivos, tais como fiscais”, acrescentou Sorawong Thienthong, referindo-se aos planos para novas atrações turísticas e à promoção de cidades de segunda linha.

O ministro continua empenhado em alcançar a meta de longo prazo de 3 biliões de baht apenas dos mercados estrangeiros durante o mandato de quatro anos do governo. Além disso, apoia a ideia de sediar um evento de automobilismo de Fórmula 1 na Tailândia, sugerindo um circuito de rua na Ratchadamnoen Road para refletir o caráter único do país.

Refira-se que, a partir de dezembro de 2024, a Tailândia introduzirá um sistema obrigatório de Autorização Eletrónica de Viagem (ETA) para cidadãos isentos de visto, o que terá um impacto significativo no processo de viagem de milhões de visitantes.

Este sistema ETA estará totalmente operacional em junho de 2025, integrando-se à plataforma e-Visa existente, proporcionando uma experiência digital perfeita para viajantes que entram na Tailândia por via aérea, terrestre ou marítima. A Autorização Eletrónica de Viagem será obrigatória para cidadãos de 93 países que atualmente desfrutam de entrada isenta de visto na Tailândia para estadias de até 60 dias.

Cada ETA permitirá uma única entrada e será válida por até 60 dias por visita, podendo ser prorrogada por mais 30 dias. O processo de obtenção do ETA será totalmente digital. Os candidatos precisarão apenas de enviar as suas informações on-line por meio do portal e-Visa da Tailândia.

Este recurso atualmente gratuito visa incentivar a conformidade e facilitar a transição para visitantes frequentes. Quando estiver totalmente operacional em junho de 2025, os visitantes beneficiarão de um processo digital unificado que combina pedidos de visto e envios de ETA numa única plataforma, proporcionando maior conveniência e tempos de processamento mais rápidos.

Embora a aprovação da ETA facilite a entrada, não a garante. Os oficiais de imigração na fronteira ainda mantêm poder discricionário sobre as decisões de entrada, garantindo que a segurança da fronteira da Tailândia permaneça forte.

Com a ETA em vigor, o governo terá dados mais robustos sobre os movimentos dos visitantes, ajudando a responder de forma mais eficaz às preocupações de segurança. Esta medida alinha a Tailândia com outros destinos globais.

Os viajantes terão de obter a aprovação da ETA antes de cada viagem e as suas estadias serão monitorizadas de perto para garantir que os limites de estadia sejam respeitados. Aqueles que ultrapassarem o prazo ou não cumprirem as novas regras poderão enfrentar sanções, incluindo multas.

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Banco Mundial revela que turismo marroquino vive recuperação sustentada e notável

O Banco Mundial acaba de revelar a realidade do turismo marroquino, num trabalho que engloba também outros países do Magrebe, e diz que o turismo ocupa um lugar importante na economia regional, principalmente em Marrocos.

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Segundo o Banco Mundial, o turismo representa cerca 7% do PIB marroquino e quase 500 mil empregos diretos, ou 5% do total da população ativa, adiantando que o setor está, portanto, particularmente bem, depois de anos difíceis, marcados nomeadamente por um período negro (o da Covid-19), e vive uma recuperação sustentada e notável.

Foi a partir de 2022 que as coisas começaram a andar, diz o Banco Mundial que destaca que o levantamento das restrições sanitárias, aliado ao regresso da diáspora marroquina, deu um impulso a este setor, que realmente precisava dele. Com o tempo, o número de visitantes voltou ao normal, ultrapassando mesmo os níveis históricos da década de 2010, com 14,5 milhões de turistas registados só em 2023.

Pelas contas do Banco Mundial, durante o ano de 2023, o setor do turismo gerou 104,7 mil milhões de DH (quase 10 mil milhões de euros), um aumento muito acentuado em comparação com os registos mais recentes. A hotelaria, a restauração, o comércio e os serviços têm sido beneficiados ao ponto de a oferta ser cada vez mais abundante. Só no setor hoteleiro, a capacidade de alojamento aumentou significativamente, atingindo 291 mil camas no total.

No entanto, o Banco Mundial observou uma queda no gasto médio por turista. Estas despesas eram de 7.379 DH (680 euros) durante a década de 2010, para 5.613 DH (518 euros) em 2023. Isto é explicado em particular pela crise financeira global e pelo aumento dos preços, que afeta absolutamente todos os sectores e, sobretudo, todos os países. Em suma, há mais viajantes, mas são muito mais cuidadosos, enfatiza.

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