Ryanair é investigada no Reino Unido
Esta surge no âmbito do novo anúncio de cancelamento de cerca de 18.000 voos de 34 rotas, que vão afectar cerca de 400.000 clientes da companhia aérea.
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A Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido (CAA) informou que iniciou uma investigação para determinar se a Ryanair infringiu os direitos dos clientes, depois do cancelamento de milhares de voos durante os próximos meses.
A CAA sublinhou, num comunicado divulgado pela Lusa, que tomou esta decisão porque a transportadora irlandesa continua “a enganar de forma persistente” os seus clientes sobre os seus direitos perante os cancelamentos e, por isso, está supostamente a violar a legislação britânica.
No final deste processo, que poderá tardar cerca de sete dias, a CAA pode adoptar, “se considerar necessário”, acções legais contra a Ryanair, que se mostrou disposta a cooperar com este regulador.
“Nós já respeitamos toda a legislação EU261 (da União Europeia), reunir-nos-emos com a CAA e cumpriremos plenamente quaisquer requerimentos que nos imponham”, indicou a transportadora líder ‘low cost’ (de baixo custo) na Europa.
O responsável máximo da CAA, Andrew Hains, afirmou que está “furioso” com a atitude da Ryanair em relação aos clientes, apesar de considerar improvável que esta disputa acabe nos tribunais.
“Estas coisas podem-se resolver facilmente e eles (Ryanair) preferem não o fazer. As pessoas não têm de escolher entre voos baratos e direitos legais”, explicou Hains à cadeia britânica BBC.
A transportadora irlandesa ‘low cost’ anunciou nesta última quarta-feira que ia deixar de operar 25 dos 400 aviões que compõem a sua frota entre Novembro e Março de 2018, provocando o cancelamento de cerca de 18.000 voos de 34 rotas e afectar cerca de 400.000 clientes.
A Ryanair explicou que com estas medidas pretende eliminar o risco de mais cancelamentos, depois de em 15 de Setembro ter anunciado a suspensão de 2.100 voos durante seis semanas devido a uma falha na distribuição das férias dos pilotos.