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Delta Air Lines espera trazer 40 mil americanos nos voos para Lisboa

Delta Air Lines inicia voos diários entre Lisboa e Nova Iorque na próxima sexta-feira.

Inês de Matos
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Delta Air Lines inicia voos diários entre Lisboa e Nova Iorque na próxima sexta-feira.

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A Delta Air Lines começa sexta-feira, 26 de Maio, a voar entre Nova Iorque e Lisboa, operando voos diários entre as duas cidades, nos quais espera trazer até à capital portuguesa cerca de 40 mil turistas americanos, segundo Rafael Ruiz, director de vendas da companhia aérea norte-americana para a Europa do Sul.

“Esperamos transportar perto de 80 mil pessoas nos voos entre Nova Iorque e Lisboa, cerca de 40 mil desde Nova Iorque”, avançou o responsável durante a apresentação dos voos, que marcam o regresso da Delta Air Lines à capital portuguesa, 22 anos depois de ter abandonado a rota que operava para Lisboa.

Segundo afirmou o responsável durante uma conferência de imprensa que decorreu esta quarta-feira, 24 de Maio, em Lisboa, as reservas para estas ligações apresentam já uma “procura muito forte”, o que permite expectativas positivas.

“A previsão de load factor tem por base a procura e esta está muito bem, está a surpreender as nossas expectativas”, revelou o responsável, explicando que, na última vez que olhou para as reservas, o load factor estava nos 87% para os poucos dias de Maio em que os voos já estarão a decorrer, enquanto as reservas de Junho apontavam para um load factor na ordem dos 83%.

Os voos da Delta Air Lines entre Nova Iorque e Lisboa são sazonais e vão decorrer até 28 de Outubro, ainda que a companhia admita a hipótese de estender a operação ao longo de todo o ano, o que não deverá acontecer já esta temporada, com Rafael Ruiz a explicar que será preciso analisar o comportamento da sazonalidade do destino e fazer um balanço desta operação.

Em cima da mesa está também a possibilidade de reforçar a capacidade oferecida na temporada de Verão de 2018, usando um avião 767-400, naquilo que o responsável considera “um upgrade natural”, mas que está também dependente da evolução da procura.

De acordo com o director de vendas da companhia para a Europa do Sul, importante para estas decisões será também a adesão dos portugueses aos novos voos, com Rafael Ruiz a mostrar-se confiante na procura dos passageiros nacionais, ainda que a TAP concorra directamente com a Delta Air Lines nesta rota.

“A TAP também voa para Nova Iorque. Sei que é difícil concorrer com a TAP, porque tem ofertas muito boas, mas vamos deixar que os clientes decidam qual é a melhor”, afirmou Rafael Ruiz.

Quanto a planos para voar para outras cidades em Portugal, o responsável garante que, por agora, não existem, ainda que afirme que a Delta Air Lines está sempre “à procura de novas oportunidades”.

“Se me perguntassem, há dois anos, se a Delta iria voar para Lisboa, provavelmente diria que não. E agora estamos aqui”, afirmou, explicando que, também neste caso, a companhia terá que analisar essa possibilidade.

Os voos da Delta Air Lines entre Nova Iorque e Lisboa vão ser realizados num avião 757-200, com 163 lugares, saindo de Nova Iorque pelas 22h15, para chegar a Lisboa às 10h25, enquanto em sentido contrário partem da capital portuguesa às 11h55, chegando a Nova Iorque pelas 14h30. Os preços começam nos 459 euros em classe económica e nos 2.650 euros para business class.

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easyJet já voa de Lisboa para as Baleares e do Porto para Paris-Orly

A easyJet deu este domingo, 26 de março, início aos voos entre Lisboa e Menorca, nas ilhas Baleares, assim como do Porto para Paris-Orly, às quais se juntou esta segunda-feira a nova rota entre a capital portuguesa e Palma de Maiorca.

A easyJet deu este domingo, 26 de março, início às ligações aéreas entre Lisboa e Menorca, nas ilhas Baleares, assim como do Porto para Paris-Orly, às quais se juntou esta segunda-feira, 27 de março, a nova rota entre a capital portuguesa e Palma de Maiorca, também nas ilhas Baleares espanholas.

“As ilhas baleares espanholas ficam agora mais perto para os portugueses, com a inauguração da rota da easyJet entre Lisboa e Palma de Maiorca, que se junta à inaugurada este domingo entre a capital portuguesa e Menorca”, destaca a easyJet, num comunicado divulgado esta segunda-feira.

Para Palma de Maiorca, os voos da easyJet decorre às segundas e quintas-feiras, apresentando preços a partir de 20 euros, enquanto os voos para Menorca decorrem aos domingos e quintas-feiras, neste caso, com preços a partir de 29 euros.

“A rota inaugurada hoje [27 de março] junta-se a um conjunto de novas rotas a serem inauguradas pela easyJet este verão, onde também se inclui a ligação diária entre o Porto e Paris (Orly), cujo primeiro voo foi operado este domingo”, acrescenta a easyJet.

Os voos entre o Porto e Paris-Orly fazem parte, indica a companhia aérea, de um conjunto de novas rotas que a easyJet inaugura este verão a partir do Porto e que inclui ligações a Nápoles e Palermo (Itália) e a Glasgow (Escócia).

“Estamos muito entusiasmados com a ligação que iniciámos hoje [27 de março] entre Lisboa e Palma de Maiorca e que se junta às já inauguradas este domingo para ligar Lisboa a Menorca e o Porto a Paris. A easyJet está empenhada em oferecer novas e diversificadas rotas aos portugueses, por isso, inaugurou este fim de semana uma rota importante a partir do Porto – a ligação a Paris – e uma rota que permite viajar para um destino paradisíaco como Menorca, à qual se junta hoje o primeiro voo efetuado entre Lisboa e Palma de Maiorca”, congratula-se José Lopes, diretor-geral da easyJet Portugal.

Reservas e informações podem ser consultadas aqui.  

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easyJet lança relatório que prevê viagens com assentos sensoriais biomiméticos, entretenimento optoelectrónico e concierges digitais em 50 anos

O “easyJet 2070: Relatório sobre o Futuro das Viagens” prevê diversas inovações nos aeroportos, nas viagens aéreas, no alojamento e nas experiências em viagem, que podem ser uma realidade nas próximas cinco décadas.

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A easyJet divulgou um relatório que antevê o futuro das viagens e que estima que, dentro de 50 anos, os assentos de avião vão ser sensoriais biomiméticos, enquanto o entretenimento a bordo será optoelectrónico, entre outras inovações que prometem revolucionar o setor.

Divulgado esta sexta-feira, 24 de março, o “easyJet 2070: Relatório sobre o Futuro das Viagens” é assinado pela Professora Birgitte Andersen (Big Innovation Centre), pelo Professor Graham Braithwaite (Cranfield University), pelo Dr. Patrick Dixon (Global Change), pela futurista Shivvy Jervis (Forecasting Lab) e pela design scientist Dra. Melissa Sterry (Bionic City), considerados alguns dos principais especialistas do mundo aeroespacial, engenharia e inovação.

“O relatório, promovido pela companhia aérea easyJet, prevê inovações nos aeroportos, nas viagens aéreas, no alojamento e nas experiências em viagem”, indica a easyJet, num comunicado que anuncia a publicação deste relatório.

As inovações tecnológicas vão mudar, desde logo, o percurso até ao aeroporto, assim como a experiência aérea, com o relatório a indicar que, dentro de cinco décadas, “os passaportes de batimentos cardíacos e biométricos podem substituir o passaporte tradicional”, o que deverá contribuir para aumentar a segurança nos aeroportos, uma vez que, destaca a easyJet, “a assinatura cardíaca de cada pessoa é única”.

O relatório aponta também para a evolução dos assentos de avião, que devem passar a ser “sensoriais ergonómicos e biomiméticos”, utilizando materiais inteligentes que se adaptam à forma, altura, peso e temperatura do corpo dos passageiros, contribuindo para uma melhor experiência de voo.

Já o entretenimento a bordo poderá passar a ser “transmitido diretamente aos olhos do passageiro, através de dispositivos optoelectrónicos, deixando de ser necessário ecrãs a bordo ou descarregar filmes antes do voo”.

Por sua vez, o transporte até ao aeroporto poderá passar a ser realizado por táxis aéreos e-VTOL, com o relatório da easyJet a prever que 85% dos passageiros passem “a utilizar os e-VTOLs para irem das suas casas até ao terminal, numa viagem mais rápida e conveniente do que nunca”.

As inovações tecnológicas devem mudar também a experiência de alojamento, com o relatório da easyJet a apontar para mudanças como a “impressão 3D de comida de buffet de hotel”, que ajudará a reduzir o desperdício alimentar, mas também a construção de hotéis subterrâneos, que poderiam ser “supereficientes em termos energéticos”.

Quartos de hotel inteligentes, com camas pré-fabricadas com a firmeza desejada, temperatura ambiente e reprodução da música favorita do hóspede, assim como roupas de férias recicláveis​​em e com impressão 3D na chegada ao hotel, são outras das inovações apontadas neste relatório ao nível do alojamento.

O relatório da easyJet aponta ainda mudanças nas experiências e atividades no destino, prevendo-se que, em 50 anos, os turistas venham a poder ter “experiências de viagens no tempo” e “experimentar locais antes de reservarem as suas férias”, o que será possível “através de pré-visualizações de férias biônicas e Meta”.

“Sea-faris” subaquáticos, introdução de aparelhos auditivos no idioma local e E-foilling, sky por cabo e flyboarding são outras das inovações que também devem ser realidade dentro de 50 anos.

A easyJet indica que convidou os consumidores britânicos a escolherem as previsões dos especialistas que mais gostariam de ver a tornar-se realidade e concluiu que “os passaportes biométricos de batimentos cardíacos e as experiências de férias com viagens no tempo são os avanços de viagem que as pessoas mais gostariam de ver acontecer até 2070”.

“A inovação sempre esteve no ADN da easyJet. Há mais de 25 anos, mudámos a maneira como as pessoas viajavam e, com nosso espírito pioneiro, liderámos o caminho desde então. Seja por meio das inovações digitais, de engenharia ou operacionais, continuamos todos os dias a trabalhar para tornar as viagens mais fáceis e acessíveis aos nossos clientes. Os resultados deste relatório são incrivelmente empolgantes e sei que continuaremos a ver a easyJet a liderar o caminho para tornar muitas dessas previsões uma realidade para os turistas do futuro”, congratula-se Johan Lundgren, CEO da easyJet.

O relatório completo pode ser lido aqui.

 

 

 

 

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Oferta da Air France para o verão cresce 16% em Portugal face a 2019

Além de Portugal, a Air France divulgou também o seu calendário para este verão, que vai contar com até 835 voos por dia para 191 destinos em 89 países, retomando “uma rede e um programa ao nível de 2019”.

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A Air France vai disponibilizar, este verão, uma oferta em Portugal que representa um crescimento de 16% face a 2019, com operação nos três principais aeroportos nacionais, concretamente Faro, Porto e Lisboa, informou a transportadora francesa em comunicado.

Na informação divulgada esta sexta-feira, 24 de março, a Air France destaca principalmente o crescimento de 27% na oferta de lugares que vai disponibilizar, este verão, no Porto, num programa de voos para a época estival que conta ainda com complemento da KLM, parceira da Air France, que vai manter as suas operações entre Lisboa e Porto e o hub da companhia em Amesterdão-Schiphol.

Mas, além de Portugal, a Air France divulgou também o seu calendário para este verão, que vai contar com até 835 voos por dia para 191 destinos em 89 países, retomando “uma rede e um programa ao nível de 2019”.

No longo curso, os destaques vão para a reabertura da China, que está a levar a Air France a aumentar gradualmente os voos para Pequim, Xangai e Hong Kong durante a primavera, prevendo chegar a um voo diário por destino a partir de 1 de julho.

Na Ásia, destaque também para o aumento de capacidade para Tóquio (Japão), onde a companhia serve os dois aeroportos, contando oferecer até 11 voos/semana para Tóquio-Haneda e três para Tóquio-Narita.

Na América do Norte, a Air France vai também reforçar a oferta este verão e conta disponibilizar até 180 voos por semana de/para 14 destinos nos EUA, incluindo os aeroportos John F. Kennedy e Newark Liberty, em Nova Iorque, bem como 50 voos semanais para cinco destinos no Canadá.

“A companhia vai retomar os seus voos entre Paris-CDG e a cidade de Quebeque em 2 de maio de 2023 e inaugurar um novo serviço entre Paris-CDG e Otava em 27 de junho. Serão oferecidos cinco voos diretos por semana para Otava, operados em Airbus A330-200. A Air France será a única companhia a oferecer voos diretos entre Otava e a Europa”, sublinha a transportadora francesa no comunicado divulgado.

Em África, a Air France também vai disponibilizar uma “capacidade superior a 2019” e, a partir de 12 de junho, adiciona Dar Es Salaam (Tanzânia) à sua rede, disponibilizando três voos por semana num avião Boeing 787-9, em continuação do serviço de Zanzibar (igualmente na Tanzânia), numa rota inaugurada em 2021.

Também a 12 de junho, arrancam os voos para Nairobi (Quénia), onde a Air France vai passar a contar com uma ligação aérea diária e direta, que vai ser realizada em aviões Boeing 787-9.

Nas Caraíbas, a Air France também vai contar com novidades, já que está prevista a inauguração de uma nova rota para Caiena (Guiana Francesa), enquanto na América do Sul a principal novidade será Belém (Brasil), cujos voos têm início a 5 de maio de 2023, com um voo semanal operado em Airbus A320.

“Estas mudanças no programa vão elevar para 85 o número de destinos de longo curso servidos pela Air France”, acrescenta a transportadora aérea francesa na informação enviada à imprensa.

Além de Portugal e do longo curso, a operação da Air France para este verão conta ainda com uma alargada oferta para a Europa, com a transportadora a indicar que estão previstos “até 650 voos por dia de/para 106 destinos”.

“Além do seu programa habitual, a companhia vai oferecer 66 ligações sazonais em França e na Europa, a partir de Paris e dos aeroportos regionais franceses. Estas ligações vão permitir, nomeadamente, chegar à Córsega (de Paris, Bordéus, Caen, Rennes, Lille, Lyon e Nantes), Grécia (de Paris, Marselha, Nice e Toulouse), Argélia (de Paris, Marselha, Nice e Toulouse), Marrocos (de Paris e Nice), ou Tunísia (de Paris, Marselha e Nice)”, adianta a Air France.

Aos voos da Air France, será preciso juntar ainda os da Transavia France, a delegação francesa da transportadora low cost do Grupo Air France/KLM, que vai operar “cerca de 200 rotas de curto e médio curso para 120 destinos este verão, incluindo 100 de/para Paris-Orly”.

“Dessa forma, a filial low-cost do Grupo Air France-KLM posiciona-se como a principal companhia aérea low-cost a partir dos aeroportos de Paris”, acrescenta o comunicado da Air France.

Os detalhes do programa de voos  da Air France, assim como tarifas podem ser consultados em airfrance.pt.

Novas cabines de longo curso para Joanesburgo

Novidade este verão será ainda a disponibilização das novas cabines de longo curso da Air France para Joanesburgo, na África do Sul, uma vez que a Air France está a instalar as novas cabines em 12 aviões Boeing 777 300 ER.

As novas cabines estão já disponíveis de/para Nova Iorque-JFK, Dakar e Rio,  e vão ser oferecidas nos voos entre Paris-CDG e Joanesburgo (África do Sul) a partir de 27 de março de 2023.

“Como parte da elevação de gama da Air France, este novo produto disponível nas classes Business, Premium Economy e Economy é o novo padrão da companhia. Na cabine Business, uma nova porta de correr permite tornar o seu espaço absolutamente privado e a poltrona reclina totalmente para se transformar numa verdadeira cama plana de quase dois metros”, explica a Air France.

Os assentos do centro da cabine estão ainda equipados “com um painel central que pode ser descido e recolhido, criando assim um espaço de convívio para desfrutar ao máximo o voo em conjunto”.

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Interessados têm 90 dias para concorrer à privatização da Azores Airlines

Até 20 junho, os interessados na aquisição da Azores Airlines poderão apresentar as suas propostas num processo que deverá ficar concluído em setembro ou outubro, anunciou o Governo dos Açores.

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O Governo dos Açores anunciou esta quinta-feira a abertura do concurso para a privatização da Azores Airlines, do grupo SATA, tendo os interessados 90 dias para fazer as suas diligências e consultar toda a informação sobre o processo e apresentar as suas propostas.

“Tem hoje início a formalização do processo de alienação da Azores Airlines. Foi remetido para o Jornal Oficial, para o Diário da República e para o jornal das Comunidades o anúncio, iniciando-se assim a contagem dos 90 dias para apresentação de propostas”, anunciou o secretário das Finanças do executivo açoriano citado em notícia da Lusa.

Duarte Freitas falava em conferência de imprensa realizada na sede da Secretaria das Finanças em Ponta Delgada, acompanhado pela secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, e pelo ainda presidente da SATA Holding, Luís Rodrigues.

O governante avançou que o júri vai ser presidido pelo antigo ministro da Economia e professor universitário Augusto Mateus, sendo ainda composto por José Alves (indicado pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas) e por Rui Medeiros (“cooptado pelos dois”).

Duarte Freitas, segundo a Lusa, detalhou ainda que o futuro do passivo da Azores Airlines vai “depender daquilo que os potenciais compradores estejam disponíveis para pagar” pela companhia, sendo uma situação que vai ser “dirimida no âmbito negocial com o júri e os potenciais interessados”.

O governante regional referiu que “tivemos um conjunto de contactos até ao final do ano passado de potenciais interessados. A partir do início deste ano, esses potenciais interessados são todos remetidos para o processo concursal”.

Refira-se que a 7 de março, o Governo dos Açores revelou que o caderno de encargos da privatização da Azores Airlines prevê uma alienação no “mínimo” de 51% e no “máximo” de 85% do capital social da companhia.

Em junho, a Comissão Europeia aprovou uma ajuda estatal portuguesa para apoio à reestruturação da companhia aérea de 453,25 milhões de euros em empréstimos e garantias estatais, prevendo ‘remédios’ como uma reorganização da estrutura e o desinvestimento de uma participação de controlo (51%) na Azores Airlines, a companhia do grupo SATA responsável pelas ligações com o exterior do arquipélago.

Igualmente, a Comissão Europeia determinou que as medidas incluídas no Plano de Reestruturação da SATA devem ser integralmente implementadas dentro de prazos pertinentes e o mais tardar antes do final do período de reestruturação, em 31 de dezembro de 2025.

No âmbito das medidas do Plano de Reestruturação da SATA destinadas a limitar distorções da concorrência, inclui-se a obrigação de a Região Autónoma dos Açores alienar a maioria do capital acionista da SATA Internacional – Azores Airlines, S.A.

A Região Autónoma dos Açores detém, de forma indireta, através da SATA Holding, S.A., a totalidade do capital social da SATA Internacional – Azores Airlines, S.A.

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Mais de um terço dos voos do Reino Unido sofreu atrasos em 2022

A Autoridade de Aviação Civil britânica revelou que, em 2022, mais de um terço dos voos do Reino Unido sofreu atrasos e apenas 63% chegaram ao destino 15 minutos antes do previsto, o que representa de decréscimo face aos 75% registados em 2019, avança a BBC.

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A Autoridade de Aviação Civil britânica revelou que, em 2022, mais de um terço dos voos do Reino Unido sofreu atrasos e apenas 63% chegaram ao destino 15 minutos antes do horário programado, o que representa de decréscimo face aos 75% registados em 2019, o último ano antes da pandemia da COVID-19.

Os atrasos, justifica a Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido, citada pela BBC, deveram-se essencialmente aos “desafios” que as companhias aéreas enfrentaram na primeira metade de 2022, nomeadamente à falta de recursos humanos, que as transportadoras e aeroportos não conseguiram contratar no ano passado, depois dos milhares de despedimentos registados nos anos da pandemia.

Os meses que ficaram marcados por maiores dificuldades foram maio e junho, sendo que o Reino Unido registou ainda o cancelamento de cerca de 2% de todos voos realizados no ano passado.

Entre os voos que não partiram ou chegaram no horário previsto, o atraso registado foi de, em média, 22 minutos, o que representa um aumento de 60% face aos atrasos registados em 2019.

“Toda a indústria sabe como a pontualidade é importante para os clientes. O ano passado não foi representativo devido ao relaxamento tardio das restrições da Covid, que exigiram um aumento muito acentuado”, justifica o porta-voz da Airlines UK, organização que representa as companhias aéreas que operam no Reino Unido.

A Airlines UK realça, no entanto, que, “desde então, toda a indústria investiu enormes recursos para aumentar a resiliência para este verão”, pelo que não se esperam problemas na época alta da aviação.

Tal como as companhias aéreas, também os aeroportos britânicos de Gatwick e Heathrow se mostram confiantes de que, este verão, não venha a ser marcado por problemas e atrasos, garantindo que as operações nestas infraestruturas vão funcionar sem problema.

 

 

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Sondagem: 74% dos portugueses querem privatização da TAP

Uma recente sondagem da Aximage para o DN, JN e TSF apurou que 74% dos portugueses, cerca de três em cada quatro, concordam com a reprivatização da companhia aérea de bandeira nacional.

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A maioria dos portugueses quer que a TAP volte a ser privatizada, segundo uma recente sondagem da Aximage para o DN, JN e TSF, que apurou que 74% dos portugueses, cerca de três em cada quatro, concordam com a reprivatização da companhia aérea de bandeira nacional.

De acordo com os resultados desta sondagem, que foram publicados esta quinta-feira, 23 de março, apenas 16% dos inquiridos se mostra contra a venda da companhia aérea, em qualquer cenário.

É que, entre a maioria que concorda com a privatização, 30% diz que só concorda com a venda se o Estado recuperar a totalidade dos 3,2 mil milhões de euros que foram injetados na TAP com a sua nacionalização.

Além destes, há ainda 27% dos inquiridos que querem que o Estado português permaneça como acionista da TAP, sendo que apenas 17% dos portugueses concordam com a venda integral da transportadora e sem quaisquer condições.

A sondagem da Aximage para o DN, JN e TSF apurou ainda que 66% dos portugueses concordam com a decisão do Governo de demitir a administração da transportadora, ainda que 55% quisessem também a demissão de Fernando Medina de ministro das Finanças, na sequência do caso da indemnização de 500 mil euros pagos à antiga administradora da TAP, Alexandra Reis.

Apesar da maioria querer a demissão do governante, 27% dos inquiridos nesta sondagem apoiam a continuidade de Fernando Medina enquanto ministro das Finanças.

A sondagem permite também perceber que é no Norte que os portugueses revelam maior vontade de vender a TAP, já que 81% dos inquiridos nesta região (excluindo a AM do Porto) admitem a alienação da companhia, com ou sem condições.

Na AM do Porto, o valor dos que concordam com a venda da companhia aérea desce para 75%, enquanto no Centro, AM de Lisboa, Sul e Ilhas a percentagem dos inquiridos que dizem concordar com a venda é de 73%.

No entanto, é também no Norte que a maior parte dos portugueses quer que a venda da TAP garanta a recuperação dos 3,2 mil milhões de euros injetados pelo Estado na transportadora ou que o Estado continue como acionista da TAP, numa percentagem que ronda os 33% em ambos os casos, enquanto o Centro é a região com o valor mais baixo, numa percentagem que não vai além dos 28%.

E também privatização incondicional parece ter mais adeptos no Norte do país, onde 19% dos inquiridos admite privatizar a companhia aérea sem quaisquer condições, numa percentagem que é comum ainda à AM do Porto.

Já a manutenção da TAP como companhia aérea pública colhe maior preferência na AM de Lisboa, onde 18% dos inquiridos diz preferir essa solução, enquanto no Norte esta percentagem é de apenas 10%.

Por idade, é entre os mais novos (18 a 34 anos) que se encontram mais adeptos da privatização da TAP, com 79% dos inquiridos nesta faixa etária a mostrar-se favorável à venda da transportadora, enquanto os maiores de 65 anos são os que menos concordam com essa opção, que é apoiada por 68% dos indivíduos nesta faixa etária.

E também ao nível do género existem diferenças, com a sondagem da Aximage a mostrar que a privatização é mais apoiada por homens do que por mulheres, uma vez que, entre o sexo masculino, a privatização é apoiada por 80% dos inquiridos, valor que desce para 68% no sexo oposto.

 

 

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Saudi Arabian Airlines conta ter voos para Lisboa ainda em 2023

A Saudi Arabian Airlines pertence ao grupo de aviação SAUDIA, que tem origem na Arábia Saudita e que, além de Lisboa, conta iniciar operações para mais 24 destinos ainda este ano.

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O Grupo SAUDIA, que conta com as companhias aéreas Saudi Arabian Airlines e Flyadeal, vai abrir 25 novos destinos em 2023, um dos quais é Lisboa, avançou o grupo de aviação com origem na Arábia Saudita, na passada terça-feira, 21 de março.

De acordo com a Newsavia, website português especializado em aviação, que cita um comunicado do grupo, a intenção passa por abrir voos para a capital portuguesa ainda durante este ano, apesar de, por enquanto, não serem ainda conhecidos mais pormenores sobre a operação, o que deverá acontecer em breve.

Segundo Ibrahim Al-Omar, diretor-geral do Grupo SAUDIA, “os novos destinos vão oferecer um maior acesso e escolhas aos passageiros. Dado o aumento da procura em viagens internacionais, este é o momento certo para expandir a  rede global em novas e excitantes formas”.

A Newsavia recorda que, em janeiro, a Arábia Saudita lançou um novo sistema de vistos que pretende facilitar a entrada de estrangeiros no país, denominado “Your Ticket Your Visa” e que se encontra disponível em todos os aeroportos internacionais do país.

Com este novo sistema de vistos, que foi pensado para facilitar a entrada no país aos estrangeiros que pretendem fazer a peregrinação a Meca, os visitantes estrangeiros podem permanecer na Arábia Saudita por 96 horas.

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Iberia foi a companhia aérea mais pontual do mundo em janeiro

A Iberia foi a companhia aérea mais pontual do mundo em janeiro, segundo o relatório On-Time Performance, da Cirium, que apurou que 86,8% dos voos operados pela transportadora espanhola chegaram no horário previsto.

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A Iberia foi a companhia aérea mais pontual do mundo em janeiro, segundo o relatório On-Time Performance, da Cirium, que apurou que 86,8% dos voos operados pela transportadora espanhola chegaram no horário previsto.

“Em janeiro, 86,8% dos voos da Iberia chegaram no horário, entre um total de 13.327 voos, posicionando a companhia no topo do ranking Global Airline Punctuality da Cirium”, destaca a transportadora em comunicado.

Na informação divulgada, a Iberia lembra que já em 2022 tinha sido considerada como a companhia aérea mais pontual da Europa, titulo que foi alcançado depois de ter cumprido, por seis meses consecutivos, os horários previstos dos seus voos.

“Começar o ano como a companhia aérea mais pontual do mundo é um ótimo sinal de que a equipa da Iberia está a fazer um excelente trabalho e que toda a gente na Iberia está a trabalhar na mesma direção”, congratula-se Javier Sánchez-Prieto, CEO da Iberia.

De acordo com o responsável, “a pontualidade é um dos fatores mais valorizados pelos clientes” da Iberia, motivo pelo qual a companhia aérea está empenhada em oferecer um serviço de qualidade, o que também passa pela pontualidade dos voos.

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TAP: Governo não abdica “da salvaguarda do valor estratégico da companhia nem da manutenção do hub em Lisboa”

O ministro das Infraestruturas, João Galamba, garante que, na privatização da TAP, o governo tem duas exigências e não vai abdicar “da salvaguarda do valor estratégico da companhia nem da manutenção do hub em Lisboa”.

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O ministro das Infraestruturas, João Galamba, garante que, na privatização da TAP, o governo tem duas exigências e não vai abdicar “da salvaguarda do valor estratégico da companhia nem da manutenção do hub em Lisboa”.

“O governo está a preparar a abertura do capital da empresa mas podemos, desde já, adiantar o que não vamos abdicar nesta operação. Não vamos abdicar da salvaguarda do valor estratégico da companhia nem da manutenção do hub em Lisboa”, afirmou João Galamba, durante uma audição regimental no Parlamento.

De acordo com declarações do governante esta quarta-feira, 22 de março, o governo está a preparar a “abertura do capital da empresa”, mas não vai avançar com a venda da transportadora de bandeira nacional sem estes “pontos de partida”.

“Não temos ponto de chegada apenas definido pelo encaixe financeiro. Temos a certeza de que esta é uma empresa com viabilidade, sustentável e não foi esse o fundamento da intervenção pública na companhia”, adiantou na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, citado pelo Diário de Notícias.

Em relação à manutenção de uma participação publica na companhia aérea, João Galamba garantiu ainda que “o valor estratégico da TAP” não está aliado “a percentagens” e as “companhias têm futuro integradas em grandes grupos de aviação”.

 

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Emirates remodela imagem e estreia novo design nos aviões

A Emirates procedeu a alterações à sua imagem e a nova identidade já se encontra refletida nos aviões da companhia aérea, cuja pintura apresenta agora novidades na cauda e nas pontas das asas.

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A Emirates procedeu a alterações à sua imagem e a nova identidade já se encontra refletida nos aviões da companhia aérea, cuja pintura apresenta agora novidades na cauda e nas pontas das asas, informou a transportadora de bandeira do Dubai, em comunicado.

“Na cauda, a bandeira dos EAU é muito mais dinâmica e fluida com uma arte de efeito 3D, e as pontas das asas foram pintadas de vermelho com o logótipo da Emirates em caligrafia árabe sobressaindo o branco invertido. Os passageiros a bordo com vista de janela verão as cores da bandeira dos Emirados Árabes Unidos pintadas nas pontas das asas viradas para os motores”, destaca a Emirates, na informação divulgada.

Renovada foi também a assinatura “Emirates”, que surge em dourado, com letras em inglês e em árabe, e que passou a ser “mais ousada”, tendo também passado a apresentar dimensões 32,5% maiores que a versão anterior.

Já a barriga do avião continua a apresentar a icónica marca vermelha, que foi introduzida em 2005, enquanto o endereço online “Emirates.com” foi retirado do design.

“As imagens exteriores dos aviões são a parte mais reconhecida de qualquer companhia aérea. É uma representação visual da nossa identidade, algo que usamos com orgulho, e que exibimos em todas as cidades para onde voamos em todo o mundo. Estamos a atualizar a nossa imagem com o intuito de nos modernizarmos, sem perder os elementos-chave da nossa identidade, tais como a bandeira dos Emirados Árabes Unidos na cauda dos aviões e a caligrafia árabe”, explica Tim Clark, presidente da Emirates Airline.

A Emirates recorda ainda que esta é a terceira versão da sua imagem, tendo a primeira sido lançada em 1985. Já em 1999, surgiu a primeira atualização à imagem da companhia aérea, que foi apresentada com a entrega do primeiro Boeing 777-300 da Emirates no Dubai Airshow desse ano.

“Ao longo dos anos, as inúmeras cores dos aviões incluíram designs personalizados para impulsionar a associação de marcas de patrocínio, e para ocasiões especiais, tais como o 50º Jubileu dos Emirados Árabes Unidos e a Expo 2020 Dubai”, acrescenta ainda a companhia aérea.

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