Foto: Depositphotos.com
Aviação

Apenas 14% das empresas dizem-se preparadas para enfrentar os desafios de produção e infraestrutura SAF

Um estudo da BCG revela que, apesar de 80% das empresas demonstrarem confiança no cumprimento dos seus objetivos de SAF até 2030, apenas 14% se consideram devidamente preparadas para enfrentar os desafios de produção e infraestrutura associados.

Publituris
Foto: Depositphotos.com
Aviação

Apenas 14% das empresas dizem-se preparadas para enfrentar os desafios de produção e infraestrutura SAF

Um estudo da BCG revela que, apesar de 80% das empresas demonstrarem confiança no cumprimento dos seus objetivos de SAF até 2030, apenas 14% se consideram devidamente preparadas para enfrentar os desafios de produção e infraestrutura associados.

Publituris
Sobre o autor
Publituris
Artigos relacionados
Páscoa ditou subida de 10,9% na ocupação do alojamento turístico do Algarve em abril
Alojamento
2025 promete trazer novos e cada vez melhores navios de cruzeiro
Transportes
IAG arranca 2025 com números em alta e com 71 aviões encomendados
Aviação
Ryanair com resultados contraditórios: receitas sobem 4%, lucros descem 16%
Aviação

A produção de Combustível de Aviação Sustentável (SAF) deverá ficar 30% abaixo das necessidades definidas pela Agência Internacional de Energia (IEA em inglês) para 2030, no caso do bio-SAF (produzido a partir de óleos naturais ou biomassa), e 45% no que respeita ao e-SAF (produzido através de um processo termoquímico com carbono e hidrogénio), segundo o estudo “Sustainable Aviation Fuels Need a Faster Takeoff”, realizado pela Boston Consulting Group (BCG).

Apesar de se ter registado um crescimento a nível global de 1.150% só nos últimos três anos, o SAF representa apenas 0,3% da produção global de combustíveis de aviação em 2024, de acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, sigla em inglês).

PUB

Ainda assim, 80% das empresas ao longo da cadeia de valor do setor da aviação acredita que irá atingir os seus objetivos de produção e utilização de combustíveis sustentáveis até 2030. Contudo, apenas 14% assume uma boa preparação para enfrentar os desafios de produção e infraestrutura, revelando uma discrepância entre a ambição das organizações em relação à sustentabilidade e a sua capacidade real de transição para soluções neutras em carbono.

PUB

Carlos Elavai, Managing Director e Partner da BCG em Lisboa, refere que a indústria da aviação enfrenta “desafios para atingir as metas climáticas globais, com a produção de combustíveis sustentáveis ainda distante das necessidades”. E, embora a produção destes combustíveis tenha evoluído, “só ainda estamos no início e temos pela frente um caminho bem desafiante para descarbonizar a indústria”, admite o responsável da BCG, salientando que “o setor deve adotar uma abordagem coordenada e comprometida para acelerar os investimentos, e aproveitar o impulso da regulação”. Assim, diz ainda Carlos Elavai, “a colaboração entre as empresas ao longo da cadeia de valor é crucial para garantir que a indústria cumpre os objetivos de descarbonização, alinhada com as metas ambientais globais”.

Investir, mas com motivação comercial
O setor da aviação comercial tem apostado cada vez mais em combustíveis sustentáveis, com 62% das empresas ao longo da cadeia de valor a alocar 4% ou mais da sua receita para investir nestes combustíveis. No entanto, destaca a consultora, “o investimento é irregular entre os diferentes agentes do mercado”.

Os fabricantes de aeronaves destacam-se na adoção de SAF, com 48% a investir entre 4 e 5% da receita nestas soluções. Em oposição, apenas 21% das companhias aéreas e 24% dos aeroportos, investe a mesma proporção das receitas anuais nestes combustíveis. A hesitação no investimento deve-se à ausência de uma motivação comercial clara para esta expansão do uso de SAF, agravada pelos elevados custos de produção ou preços destas soluções, fatores apontados por 52% dos produtores e 49% dos compradores de SAF, dificultando a sua escalabilidade e a redução dos custos.

O sucesso da transição para uma aviação mais sustentável e a resiliência do setor a longo prazo dependem de uma colaboração próxima entre as empresas ao longo da cadeia de valor e do alinhamento dos seus diversos interesses comerciais com as metas ambientais globais, criando um círculo virtuoso entre a procura e oferta de SAF.

Assim, a BCG recomenda quatro estratégias-chave: (i) Agregar a procura – Garantir uma procura consolidada e estável é crucial para reduzir os riscos dos projetos neste mercado e atrair investimento. Neste sentido, as empresas devem colaborar de forma a agregar a procura, através de compromissos voluntários, melhorando a fiabilidade da oferta e promovendo condições de compra mais favoráveis; (ii) Definir padrões normativos para o mercado de combustíveis sustentáveis – Este mercado, ainda em fase inicial, necessita de um quadro normativo claro e padronizado, que inclua critérios de elegibilidade, contratos e índices de negociação. Para atingir este objetivo, é fundamental criar uma infraestrutura transparente e escalável, de modo a facilitar a liquidez do mercado e acelerar a sua maturação; (iii) Escalar projetos de combustíveis sustentáveis – Para aumentar a produção destes combustíveis de forma eficaz, é essencial que as empresas da indústria colaborem em consórcios, otimizando o capital necessário e aproveitando as economias de escala, através de grandes instalações de produção, que assegurem o crescimento de mercado e a redução de custos; (iv) Apostar na inovação além de 2030 – A inovação contínua será um fator essencial para garantir que a produção de combustíveis de aviação sustentáveis atenda à crescente procura após 2030 e se alinhe com as novas metas que serão traçadas a longo prazo. De modo a responder a esta procura crescente, é crucial que as empresas do setor apostem em tecnologias emergentes, como a captura avançada de carbono ou processos de metanol para combustível de aviação (e-SAF), diminuindo as despesas associadas e alinhando a produção dos combustíveis sustentáveis com objetivos globais de descarbonização mais rigorosos.

Além destas estratégias, a BCG refere ainda que “a taxação sobre o carbono e as políticas governamentais são também fundamentais na aceleração da adoção de combustíveis de aviação sustentáveis. A União Europeia, com a Diretiva de Energia Renovável, que clarifica os critérios para combustíveis sustentáveis, e os Estados Unidos, através da Lei de Reautorização da Administração Federal de Aviação e do financiamento para desenvolver infraestrutura e investigação, estão a criar um ambiente regulatório propício ao crescimento destes combustíveis”.

Assim, conclui a BCG, “as empresas que conseguirem alinhar as suas operações com estas regulamentações estarão mais bem preparadas para liderar a transição para combustíveis sustentáveis, consolidando a sua posição no mercado”.

Foto: Depositphotos.com
Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Artigos relacionados
Destinos

Seaventy investe em Inteligência Artificial para duplicar volume de negócio

Segundo Bernardo Castro, diretor-geral da Seaventy, a aposta na Inteligência Artificial (IA) traz um “potencial gigantesco de crescimento” à empresa que, este ano, conta já com um crescimento de 30% em faturação e adjudicações.

A Seaventy está a investir na Inteligência Artificial (IA) e espera que esta ferramenta permita “duplicar o volume de negócio”, segundo Bernardo Castro, diretor-geral da Seaventy, que considera que esta aposta traz um “potencial gigantesco de crescimento” à empresa que organiza eventos em barcos na região de Lisboa e Cascais.

O responsável explicou, à margem de um evento promovido esta terça-feira, 27 de maio, a bordo do navio Opera e que recriou o apagão do passado mês de abril, que a Seaventy conta com uma pessoa na sua equipa que está “dedicada a 100% a estudar as aplicações da IA”.

“Quando temos barcos, acabamos por estar focados na operação, nos problemas da tripulação e esse é um trabalho não pode ser substituído com IA. Mas nós, enquanto agência, temos um potencial gigantesco de crescimento, conseguimos duplicar o nosso volume de negócios com a mesma equipa”, explicou o responsável da empresa.

Apoio ao cliente, vendas e uma relação mais automatizada com os parceiros são, segundo Bernardo Castro, alguns das vantagens mais imediatas da IA para uma empresa como a Seaventy.

“É como se cada membro da nossa equipa tivesse uma equipa de agentes de IA a trabalhar. Isso abre perspectivas muito interessantes”, defendeu ainda o responsável, em declarações aos jornalistas.

2025 com crescimento de 30% em faturação e de adjudicações

Bernardo Castro fez ainda um balanço positivo dos cinco primeiros meses de 2025, revelando que a Seaventy conta, atualmente, com um crescimento de 30% em faturação e adjudicações face a período homólogo do ano passado.

“Este ano está a correr bem”, resumiu o diretor-geral da Seaventy, considerando que, apesar do bom tempo tardio, que “pesa muito” no negócio da empresa, a Seaventy tem conseguido alcançar o “sucesso”.

O sucesso da empresa, acrescentou o responsável, é também fruto da especialização que a Seaventy tem vindo a fazer, e que leva Bernardo Castro a indicar que “houve uma mudança de mentalidade” na empresa, uma vez que, quando nasceu, a Seaventy pretendia trabalhar com todos os barcos e em todo o país.

“Começámos por trabalhar com todos os barcos do mercado, no país inteiro, e hoje em dia temo-nos concentrado em cinco parceiros, que acabam por dar resposta a 90% de todos os pedidos que nos chegam”, revelou Bernardo Castro, indicando que a empresa se especializou em evento em barcos na região de Lisboa e Cascais, entre as 50 e as 300 pessoas, ainda que a média de eventos organizados pela Seaventy esteja entre as 100 e as 150 pessoas.

“Antigamente, era muito difícil organizar eventos em barcos, hoje em dia, é algo que está produtizado, é como reservar um restaurante para um grupo. Esse foi o grande trabalho que fizemos, mais do que diversificar, focámo-nos naquilo em que somos bons. A especialização e produtização é o caminho”, explicou.

Quanto a clientes, Bernardo Castro revela que 60% dos clientes da Seaventy chegam à empresa através das agências e são, na sua grande maioria, estrangeiros, enquanto os restantes 40% são clientes diretos, essencialmente portugueses.

“Este ano, as agências estão fortíssimas. Isso é fruto do tempo em que já cá estamos e, por isso, a cada ano, o peso das agências aumenta. Neste momento, pelo menos, 60% dos nossos eventos vêm de agências e 40% de cliente direto”, indicou.

 

 

 

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

Mais artigos
Distribuição

Inglaterra, Escócia e Irlanda são os novos destinos TourTailors

Após o êxito alcançado com os lançamentos em Portugal, Espanha, Itália e França, a TourTailors reforça agora a sua presença no Reino Unido e Irlanda, com uma seleção de experiências e circuitos pensados ao detalhe.

A TourTailors, especialista em viagens personalizadas, anuncia a introdução oficial dos seus mais recentes destinos: Reino Unido e Irlanda. Esta expansão é sustentada por uma rede de parceiros locais em Inglaterra, Escócia e Irlanda, escolhidos pela sua competência e dedicação. É esta rede, de acordo com a empresa, que assegura que cada detalhe das viagens decorra na perfeição, proporcionando momentos únicos aos viajantes.

Este novo capítulo representa um passo importante na missão deste operador de turismo local europeu, especializado em tours personalizados de oferecer experiências autênticas e inesquecíveis, adaptadas ao perfil de cada viajante, refere ainda a empresa, que avança para estes destinos turísticos mais apreciados do mundo, sempre com um planeamento meticuloso e centrado nos interesses individuais de cada cliente.

“Estamos empenhados em manter os mais altos padrões de serviço para desenhar experiências memoráveis e enriquecedoras para nossos clientes que visitem o Reino Unido e Irlanda. A nossa equipa tem trabalhado arduamente na curadoria de experiências inesquecíveis para garantir que os nossos clientes têm a aventura de uma vida,” afirmou Eduardo Melo Claudio, Founder & CEO da TourTailors.

O responsável destaca ainda que “a nossa expansão para o Reino Unido e Irlanda é um testemunho da nossa dedicação aos nossos clientes”, para sublinhar que “desde sempre que procuramos adquirir um conhecimento profundo de cada um dos nossos destinos e encontrar os melhores parceiros para garantir aos nossos clientes experiências de viagem diversificadas e enriquecedoras”

Refira-se que a TourTailors desenvolve roteiros que se adaptam a uma grande variedade de preferências e interesses. Desde o momento inicial de contacto, a sua equipa de consultores dedica-se a desenhar itinerários exclusivos e feitos à medida. Com uma linha de apoio 24/7 durante toda a viagem, os clientes podem contar com um acompanhamento contínuo para garantir uma experiência autêntica e tranquila, garante.

A equipa da empresa está baseada em Portugal, e daqui expande para diferentes destinos de viagem pela Europa. Em 2024, mais de 4000 clientes escolheram os serviços da TourTailors para as suas viagens, com duração média de 14 dias, para diferentes países.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Agenda

Summer Party do Consolidador.com este ano em Lisboa e no Porto

O habitual evento do Consolidador.com, que celebra o verão, vai acontecer este ano não só em Lisboa (dia 27 de junho, no BBeach Restaurante e Club – Praia da Torre) como no Porto (11 de julho, na Quinta de Prata, em Pedrouços).

O Consolidador.com prepara-se para o seu Summer Party com dois eventos exclusivos dedicados aos agentes de viagens. Este ano, para além da habitual festa em Lisboa, haverá também uma edição especial no Porto, alargando o alcance da iniciativa a profissionais do Norte do país.

A festa de Lisboa realiza-se no dia 27 de junho, no BBeach Restaurante e Club – Praia da Torre, enquanto a edição do Porto terá lugar a 11 de julho, na Quinta de Prata, em Pedrouços, ambas entre as 19h30 – 23h00.

Ambos os eventos contarão com a presença de sete companhias aéreas já confirmadas: Air Europa, Emirates, Etihad Airways, Iberia, Qatar Airways, TAP Air Portugal e Turkish Airlines.

Anabela Almeida, diretora geral do Consolidador.com afirma que “sentimos que estava na altura de levar este espírito de celebração também ao Norte, onde temos uma presença cada vez mais relevante”, uma vez que estes eventos “são uma forma de agradecermos a confiança das agências e de reforçarmos os laços com os nossos parceiros, num ambiente informal, descontraído e cheio de energia positiva”.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas através do link: https://mkt.egoi.page/ne2je7Oks/summerpartyConsolidadorcom.

 

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Enoturismo

Passe “Um dia em São Miguel” é convite da Casa Relvas

A Casa Relvas abre as portas da herdade de São Miguel, em Redondo, no próximo sábado, dia 31 de maio para reunir famílias e amigos, e brindar ao que o Alentejo tem de melhor — vinhos e azeites, sabores da região, música, artesanato, animação e muitas surpresas.

No dia 31 de maio de 2025, das 14h00 horas, e até ao pôr do sol, a Casa Relvas convida famílias e amigos para um dia no campo, onde a tradição e a autenticidade do Alentejo se encontram: Um dia em São Miguel, evento anual da Casa Relvas que é já uma tradição.

A Herdade de São Miguel, em Redondo, a apenas 1h30m de Lisboa, é o cenário ideal para um dia muito bem passado. Das provas de vinho à gastronomia, dos jogos tradicionais para crianças à demonstração e exposição de artesanato da região, e aos diversos momentos musicais, muitas são as razões para uma ida ao Alentejo, e viver junto com a família Casa Relvas um dia diferente e muito especial.

O bilhete tem um custo de 35 euros por pessoa (os menores de 18 anos, acompanhados por adultos, têm acesso gratuito). O evento tem as condições reunidas para receber pessoas com mobilidade reduzida.

 

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Foto: Depositphotos.com
Destinos

Turismo da ONU mantém previsão de crescimento de 3% a 5% nas chegadas internacionais para turismo mundial

O primeiro trimestre de 2025 foi positivo para o turismo mundial, adiantando o Turismo da ONU, no seu último barómetro, um crescimento de 5% face a igual período de 2024. Em termos de receitas, registou, igualmente, um crescimento sólido, com Portugal a assinalar uma evolução de 4%. Apesar do abrandamento do crescimento económico, elevados custos das viagens e o aumento das tarifas, o Turismo da ONU mantém as previsões de crescimento avançadas no início do ano (entre 3% e 5%).

Segundo o Barómetro Mundial do Turismo de maio de 2025 do Turismo da ONU (UN Tourism), mais de 300 milhões de turistas viajaram internacionalmente nos primeiros três meses de 2025, correspondendo a mais 14 milhões do que no mesmo período de 2024. Isto representa um aumento de 5% em relação ao ano passado e é 3% superior ao registado no ano pré-pandemia, 2019, reconhecendo o organismo que este desempenho “robusto” ocorreu “apesar de o setor enfrentar uma série de tensões geopolíticas e comerciais, bem como uma elevada inflação nos serviços de viagem e turismo”.

Por regiões, a Europa recebeu 125 milhões de turistas internacionais nos primeiros três meses do ano, um aumento de 2% face ao primeiro trimestre de 2024, e 5% acima do mesmo período antes da pandemia, indicando os dados que no sul da Europa mediterrânica, as chegadas aumentaram 2%, refletindo uma procura crescente por viagens fora da época alta para alguns destinos.

Já a Europa Central e de Leste registou uma forte recuperação (+8% face a 2024), especialmente nos destinos bálticos, embora o número de visitantes na sub-região continue abaixo dos níveis de 2019.

África registou um crescimento de 9% nas chegadas no primeiro trimestre de 2025, em comparação com 2024, ultrapassando os números de viajantes anteriores à pandemia em 16%.

As Américas registaram um aumento de 2% nas chegadas internacionais, com vários destinos da América do Sul (+13%) a registarem resultados sólidos durante a época de verão no Hemisfério Sul.

No caso do Médio Oriente, o Turismo da ONU indica um crescimento de 1% em comparação com 2024, um aumento mais modesto após o desempenho extraordinário dos últimos anos. No entanto, as chegadas situaram-se 44% acima dos níveis pré-pandemia neste primeiro trimestre do ano.

Por fim, as chegadas na Ásia e Pacífico cresceram 12%, atingindo 92% dos números registados antes da pandemia, com o Nordeste Asiático a apresentar o desempenho mais forte entre as sub-regiões mundiais, com uma recuperação de 23% no primeiro trimestre de 2025, alcançando 91% dos níveis de 2019.

Estes números confirmam os dados avançados pela IATA que, anteriormente, tinha revelado que a procura por viagens aéreas internacionais cresceu 8% entre janeiro e março de 2025, em comparação com o primeiro trimestre de 2024, enquanto a capacidade aérea internacional aumentou 7%. As taxas de ocupação globais nos estabelecimentos de alojamento atingiram os 64% em março, aproximadamente o mesmo nível de março de 2024 (65%), referia ainda a IATA.

Receitas turísticas em alta
Os dados disponíveis sobre receitas do turismo internacional no primeiro trimestre de 2025 mostram um crescimento sólido nos gastos dos visitantes em muitos destinos. Espanha, por exemplo, o segundo maior destino mundial em receitas turísticas, registou um crescimento de 9% nos dois primeiros meses de 2025 (em comparação com o mesmo período de 2024), após um notável aumento de 16% no ano de 2024.

Também no sul da Europa mediterrânica, a Turquia (+7%) apresentou resultados sólidos no primeiro trimestre de 2025, tal como a Grécia, a Itália e Portugal (todos com +4%).

França registou um crescimento de 6% nas receitas do turismo internacional, enquanto Noruega 20% e a Dinamarca 11%, no primeiro trimestre de 2025.

Na Ásia e Pacífico, o Japão continuou a registar um forte aumento nas receitas no primeiro trimestre (+34%), enquanto o Nepal (+18%), a República da Coreia e a Mongólia (ambos com +14%) também apresentaram crescimentos de dois dígitos.

Os Estados Unidos da América (EUA), o maior destino mundial em receitas turísticas, registaram um crescimento de 3% entre janeiro e março de 2025, após um aumento de 14% no ano de 2024.

Receitas turísticas de 2024 revistas em alta
O Turismo da ONU realizou, igualmente, uma revisão às receitas totais de exportação provenientes do turismo internacional (receitas e transporte de passageiros), indicando um crescimento de 11% (em termos reais), atingindo um recorde de 2 biliões de dólares em 2024, cerca de 15% acima dos níveis pré-pandemia. Isto representa cerca de 6% das exportações totais mundiais de bens e serviços e 23% do comércio global de serviços.

As receitas do turismo internacional, o principal componente das exportações de serviços turísticos, cresceram 11%, atingindo 1,7 biliões de dólares, também em termos reais (ajustadas à inflação e às flutuações cambiais).

A despesa média manteve-se nos 1.170 dólares por viagem internacional em 2024, acima da média pré-pandemia de 1.000 dólares (ambos em dólares constantes).

O crescimento das receitas provenientes do turismo internacional em 2024 foi impulsionado por um forte aumento da despesa em grandes mercados emissores, como o Reino Unido (+16% face a 2023), o Canadá (+13%), os Estados Unidos (+12%), a Austrália (+8%) e a França (+7%).

A China, o maior mercado emissor de turismo do mundo, registou um aumento de 30% nas despesas em viagens ao exterior, atingindo 251 mil milhões de dólares, cerca de 3% acima dos níveis pré-pandemia.

Outros mercados importantes que registaram um forte crescimento na despesa no ano passado incluem a Arábia Saudita (+17%), que já tinha apresentado um crescimento notável em 2023, Espanha (+14%), Bélgica (+14%), Países Baixos (+13%) e Áustria (+11%).

Os desafios futuros
O mais recente inquérito do Painel de Especialistas em Turismo aponta, também, os fatores económicos, incluindo o abrandamento do crescimento económico, os elevados custos das viagens e o aumento das tarifas, como os três principais desafios que poderão impactar o turismo internacional em 2025.

A incerteza derivada das tensões geopolíticas e comerciais também está a afetar a confiança nas viagens. A menor confiança dos consumidores foi apontada como o quarto principal fator a afetar o turismo este ano, enquanto os riscos geopolíticos (para além dos conflitos em curso) surgem em quinto lugar.

Segundo o inquérito, os turistas continuarão a procurar uma boa relação qualidade-preço, podendo também optar por viajar para destinos mais próximos ou por fazer viagens mais curtas.

Além disso, o Índice de Confiança da ONU Turismo reflete um otimismo cauteloso para o período de maio a agosto de 2025. Cerca de 45% dos especialistas do painel apontam para perspetivas melhores (40%) ou muito melhores (5%) para este período de quatro meses, enquanto 33% preveem um desempenho semelhante ao do mesmo período de 2024. Cerca de 22% esperam um desempenho turístico pior.

Os especialistas destacaram a incerteza e imprevisibilidade derivadas das tarifas comerciais e o seu potencial impacto no sentimento dos viajantes.

Embora um terço dos inquiridos no estudo espere pouco ou nenhum impacto das tensões comerciais no desempenho do turismo, cerca de 25% preveem algum impacto num futuro próximo.

Apesar da incerteza global, espera-se que a procura por viagens se mantenha resiliente, com a projeção do Turismo da ONU, de janeiro, estimando um crescimento de 3% a 5% nas chegadas internacionais em 2025, a manter-se inalterada.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos

Diversificação de Receitas no Turismo Português: O Papel dos Instrumentos Financeiros e o Nasdaq 100

Turismo Português e Nasdaq 100

Brand SHARE

Introdução

O setor do turismo em Portugal tem enfrentado um ambiente económico desafiador, onde a crescente concorrência global, as oscilações do mercado e os impactos da pandemia aceleraram a necessidade de inovação. Tradicionalmente pautado por receitas oriundas de atividades diretas – como alojamento, transporte e eventos – o segmento agora busca alternativas que promovam a sustentabilidade financeira a longo prazo. Diversificar os fluxos de receita tornou-se, assim, uma estratégia indispensável para mitigar riscos e aproveitar oportunidades emergentes, sobretudo quando se combinam competências operacionais com conhecimentos financeiros mais avançados. Essa convergência permite que profissionais e empresas do turismo unam o melhor de dois mundos, preparando o terreno para uma nova era de crescimento e resiliência.

Ferramentas Financeiras e o Uso do Nasdaq 100

A integração de soluções financeiras sofisticadas no setor turístico tem permitido a diversificação das fontes de rendimento, aliando a estabilidade dos negócios tradicionais à agilidade dos mercados financeiros globais. Diversos instrumentos – entre eles os CFDs (contratos por diferença) e os ETFs (fundos negociados em bolsa) – possibilitam aos operadores aceder a índices internacionais, abrindo novas oportunidades de investimento. Assim, plataformas como como funciona o índice Nasdaq 100 para investidores portugueses são fundamentais para aqueles que pretendem incorporar ao seu portfólio estratégias que, embora de natureza especulativa, são geridas com rigor na mitigação dos riscos.

O Nasdaq 100, composto por algumas das maiores e mais inovadoras empresas dos Estados Unidos – sobretudo dos setores de tecnologia, saúde e consumo – oferece aos investidores uma exposição diversificada e dinâmica. Ao operar com este índice, os profissionais do turismo podem aproveitar os benefícios de uma carteira internacional, cuja volatilidade controlada e liquidez elevada permitem ganhos complementares às receitas obtidas em atividades operacionais. As estratégias que combinam análises técnicas, ajustadas por instrumentos como stop loss garantido e limites pré-definidos de lucro, revelam uma tendência de modernização na gestão financeira, que está a conquistar espaço também entre gestores e decisores do trade turístico.

Estudos de Caso e Análise de Mercado

Várias análises de mercado e estudos de caso demonstram que a diversificação das fontes de receita através do investimento em instrumentos financeiros tem se mostrado não só viável, mas também altamente estratégica. Entidades do setor têm adotado modelos híbridos de negócio, onde os lucros provenientes da atividade turística constituem o capital inicial para operações no mercado financeiro. Esse movimento é impulsionado pela necessidade de aproveitar períodos de baixa sazonalidade ou variações imprevisíveis na procura, permitindo, assim, uma gestão mais resiliente dos recursos empresariais.

Dados publicados por conheça o Nasdaq 100, um dos maiores índices dos Estados Unidos evidenciam como esse índice reúne empresas de elevado potencial e performance, o que confere aos investidores uma ferramenta robusta para equilibrar portfólios. A inclusão de ativos com altos valores de mercado e uma diversificação setorial amplia as margens de lucro e diminui a dependência das receitas tradicionais provenientes do turismo. Esse cenário incentiva uma postura proativa na gestão financeira, onde a exploração de instrumentos globais é encarada como um complemento às práticas convencionais de captação.

Com o mercado internacional em constante evolução, a análise dos ETFs que replicam o comportamento do Nasdaq 100 revela que estes instrumentos apresentam níveis expressivos de liquidez e volume de transações, aspectos essenciais para a agilidade das operações. Essa dinâmica se torna particularmente relevante para empresas que desejam manter um equilíbrio entre o investimento em inovação e a manutenção de suas atividades principais. Nesse sentido, a conjugação de estratégias financeiras com a expertise do setor turístico desponta como um diferencial competitivo, permitindo que gestores alcancem novas fontes de receita e fortaleçam a sua posição no mercado global.

Além disso, a constante atualização de indicadores e a análise técnica dos movimentos de mercado reforçam a importância de um olhar atento às tendências internacionais. Tais práticas favorecem a identificação de oportunidades que, mesmo em períodos de instabilidade, garantem uma proteção contra riscos exorbitantes, possibilitando a reinversão dos lucros em melhorias estruturais e tecnológicas.

Conclusão e Perspectivas Futuras

O cenário atual demonstra que a diversificação de receitas, por meio da incorporação de instrumentos financeiros como o Nasdaq 100, representa mais do que uma alternativa operacional – é uma estratégia de resiliência e crescimento. Profissionais e empresas do setor do turismo estão cada vez mais atentos às oportunidades que surgem da convergência entre o mercado financeiro e a gestão turística, adotando métodos que permitem uma resposta rápida às alterações económicas globais.

As experiências acumuladas e os casos de sucesso apontam para um futuro promissor, onde a união entre a expertise operacional e as estratégias financeiras se traduz em maior competitividade e inovação. Essa tendência impulsiona não só a diversificação das receitas, mas também a modernização das práticas de gestão, capazes de transformar crises em momentos de expansão e renovação. O mercado internacional, com sua volatilidade e altos índices de rendimento, oferece um campo de experimentação e aprendizado que pode servir de inspiração para novas abordagens no setor turístico.

Abordagens integradas de gestão e tecnologia, como as implementadas por exemplos recentes no setor, comprovam que inovar na estrutura financeira é uma aposta certeira para a consolidação e o crescimento sustentável do turismo em Portugal. Assim, a combinação de análises detalhadas, estratégias de diversificação e uma visão global do mercado se configura como o caminho a seguir para enfrentar os desafios do presente e construir uma base sólida para o futuro.

 

Sobre o autorBrand SHARE

Brand SHARE

Mais artigos
Destinos

Orçamento dos portugueses para as férias de verão diminui para 1.515€ e está abaixo da média europeia

A 24ª edição do Barómetro Anual de Férias de Verão da Europ Assistance, revela que o orçamento médio dos portugueses para férias de verão em 2025 é de 1.515 euros, 23% abaixo do valor de 2024, e também da média europeia, que este ano se fixa nos 2.080 euros.

Publituris

O estudo, elaborado em parceria com a IPSOS, analisa os planos de férias em 23 países, 11 dos quais europeus, mas também da América do Norte, Oceânia, Médio Oriente e Norte de África.

Entre os 11 países europeus analisados, Portugal cai para a nona posição da tabela, em termos de previsões de gastos de férias, com a Suíça a liderar a classificação com 3.052 euros. Se considerarmos os 23 países inquiridos, Portugal fica-se pela 18ª posição. A Austrália é o país com o orçamento de férias mais elevado, 3.193 euros.

Embora com um dos orçamentos mais baixos, 50% dos portugueses que vão viajar afirmam que vão gastar mais do que no ano anterior. Portugal destaca-se como um dos países europeus mais entusiasta em relação a viagens, com 83% das pessoas a expressar o desejo de viajar, em comparação com uma média europeia de 81%, apenas superado por Itália (85%) e Inglaterra (84%). Além disso, Portugal é um dos países com a maior proporção de pessoas (78%, mais 6 pontos percentuais face a 2024) a planear fazer férias de verão, contra a Alemanha e Bélgica, com apenas 72% e 73%, respetivamente, dos inquiridos a considerar essa possibilidade.

As restrições financeiras continuam a ser o principal impedimento para não viajar. Neste caso, 44% dos cidadãos nacionais que não vão de férias apontam questões orçamentais como a principal razão, sendo a inflação a manter-se como principal motivo de retração das pessoas na hora de fazer planos. Portugal é o país europeu onde este receio é mais pronunciado (85%). O contexto político e os riscos de segurança e saúde são cada vez mais ponderados pelos portugueses na escolha de destinos (77% e 73%, respetivamente), valor superior à média europeia (57% e 44%).

O nosso país segue o padrão do sul da Europa, com a maioria das férias a ter lugar em julho e agosto, e chegada a esta altura do ano, apenas 7% ainda não planearam as férias, e 29% já o fizeram com mais de dois meses de antecedência, justificada por motivos económicos e de procura por melhores ofertas.

Quando se fala de destinos, o estudo indica que os portugueses mostram maior preferência por viajar dentro do país (46%), ainda assim com uma recuperação das viagens internacionais, que passaram de 39% em 2024 para 43% em 2025. A praia continua a ser a opção mais popular para as férias de verão em Portugal, apesar de ter diminuído para 59%, face aos 64% do ano passado. Já a preferência pela cidade aumentou 3 pontos percentuais, sendo agora a escolha de 30% das respostas.

Outra tendência que está a emergir é a escolha de destinos menos turísticos (66%). Por outro lado, este ano esta análise traz um novo dado, uma vez que revela que os portugueses estão a viajar mais para assistir a eventos como concertos e festivais (45%).

O avião é o meio de transporte mais utilizado para as férias dos portugueses em viagem de férias, representando 55% das preferências, mais 12 pontos percentuais, sendo o país que registou o maior aumento. Segue-se o automóvel (46%), com o comboio a representar 16% dos inquiridos, mas que subiu 6 pontos percentuais.

Portugal é o país que revela (90%) maior intenção de adotar comportamentos responsáveis para não desperdiçar recursos locais. Os portugueses indicam que os preços mais acessíveis para opções ecológicas e acesso a ofertas especiais para viagens sustentáveis seriam os principais incentivos para alterar os seus comportamentos.

Em Portugal, 16% dos inquiridos admite que já utiliza ferramentas de Inteligência Artificial (IA) para preparar ou reservar férias, enquanto 23% afirma que planeiam usá-las no futuro, tendência acima da média europeia que é de 21%. Estas ferramentas são especialmente procuradas para informações e recomendações de destinos (57%), de alojamento (53%), dicas de planeamento personalizado (48%) e atividades locais (42%).

O estudo da empresa seguradora conclui que a intenção dos portugueses subscreverem seguros de viagem diminui ligeiramente face ao ano anterior (50% contra 58%), valor que se mantém em linha com média europeia.

A maioria dos portugueses adquire o seu seguro de viagem através de uma agência de viagem ou por intermédio de um corretor de seguros, com o preço, para 64% das respostas, a ser considerado o fator mais determinante na escolha de um seguro de viagem.

O 24.º Barómetro Anual de Férias de Verão da Europ Assistance foi realizado pela Ipsos, entre 24 de fevereiro e 26 de março, através de um inquérito online a 23.000 indivíduos (amostras nacionais representativas de 1.000 pessoas por país) na Europa, Ásia, Oceânia, América do Norte, Médio Oriente e Norte de África.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

EUA consolidam posição como 2.º mercado emissor no 1.º trimestre

Depois de ter fechado 2024 com perto de 2,3 milhões de hóspedes e 5,2 milhões de dormidas, o mercado dos EUA continua a registar evoluções positivas no primeiro trimestre de 2025. Com todos os aeroportos nacionais a estarem ligados aos EUA, o mercado representa, segundo o Turismo de Portugal, “um dos eixos estratégicos para o crescimento sustentado do turismo nacional”.

Publituris

De 2023 para 2024, Portugal “conquistou” mais 559 mil dormidas e mais 240 mil hóspedes, segundo indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

No primeiro trimestre de 2025, o mercado norte-americano continua a consolidar-se como um dos mais relevantes para o turismo nacional, com as dormidas de turistas provenientes dos Estados Unidos da América (EUA) a registarem um crescimento de 1,5% face ao período homólogo de 2024, totalizando 726.650 (quota de 12,1%).

Já no que toca aos hóspedes, os números do INE revelam uma subida de 2%, passando de 310.953, no primeiro trimestre de 2024, para 317.371 (quota de 12,5%) no mesmo período de 2025.

Em termos de receitas turísticas, o mercado norte-americano ocupa a terceira posição, com um total de 229 milhões de euros (quota de 11,7%) de janeiro a março de 2025.

Para Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal (TdP), “o mercado dos EUA representa um dos eixos estratégicos para o crescimento sustentado do turismo nacional”, salientando que, “com estas novas rotas, todos os aeroportos nacionais passam a estar ligados aos EUA, o que reforça a atratividade de Portugal como destino de eleição para os viajantes norte-americanos e contribui para uma melhor distribuição do fluxo turístico pelo território.”

Recorde-se que, recentemente, a TAP Air Portugal e a United Airlines inauguraram quatro novas rotas transatlânticas que reforçam significativamente a conectividade entre os dois países, com a TAP a operar as rotas, Los Angeles – Lisboa; Boston – Porto; e a United Airlines a operar Nova Iorque – Faro; e Nova Iorque – Funchal.

Estas ligações representam um, segundo o TdP, “marco importante”, pois, pela primeira vez, todos os aeroportos nacionais passam a estar ligados diretamente aos EUA.

Em 2024, com um aumento de 13%, o turismo proveniente dos EUA foi o que mais cresceu em Portugal em termos de receitas, antevendo o TdP manter-se esta “tendência de crescimento” para o ano de 2025, com Portugal a destacar-se como um dos destinos eleitos para as férias de verão. De resto, para a próxima época alta, o mercado norte-americano representa já 30% das reservas registadas, avança o TdP.

Este desempenho vai ao encontro da estratégia do Turismo de Portugal de reforçar a conectividade aérea e de diversificar os mercados emissores, promovendo uma maior coesão territorial e sustentabilidade do setor.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
An aerial view of the beach at Costa da Caparica civil parish on a sunny day in Almada, Setubal, Portugal
Alojamento

Hotel da Praia do Sol passa a Hotel Paparica depois de adquirido por investidores privados

O histórico Hotel da Praia do Sol, na Costa da Caparica, foi adquirido por um grupo de investidores privados e vai dar lugar ao Hotel Paparica, “unidade hoteleira com um ambiente moderno a preços acessíveis”, que vai contar com 51 quartos e que será dedicado ao surf.

Publituris

O histórico Hotel da Praia do Sol, na Costa da Caparica, foi adquirido por um grupo de investidores privados e vai dar lugar ao Hotel Paparica, uma “unidade hoteleira com um ambiente moderno a preços acessíveis”, que vai contar com 51 quartos e que será dedicado ao surf.

“O Hotel Paparica quer afirmar-se como um destino de qualidade a preços acessíveis numa região onde a oferta de hotelaria tem sido insuficiente para atender ao aumento da procura dos últimos anos”, refere a Athena Advisers, que conduziu a operação.

No comunicado divulgado, a Athena Advisers indica que foi responsável pela representação dos compradores no processo de aquisição do antigo Hotel da Praia do Sol, assim como pela “procura e identificação do ativo, pela prospeção de mercado que aferiu a viabilidade financeira do projeto e também pela montagem da operação de club deal que permitiu atrair investidores e captar o capital necessário à aquisição e renovação do hotel”.

Já a Athena Studio, empresa do grupo dedicada à área de marketing, teve a cargo “o branding do hotel, cujo nome “Paparica”, além das semelhanças gráficas e fonéticas com o nome Caparica, é inspirado no termo “paparicar””, acrescenta o comunicado, onde se indica também que “o valor do investimento da operação não foi revelado”.

“Estamos muito satisfeitos com a concretização deste negócio e por termos conseguido alavancar todo o nosso know-how na busca de oportunidades nesta zona e na montagem de toda a operação para captar investidores e financiamento para a compra e reabilitação do novo Hotel Paparica”, destaca David Moura-George, diretor geral da Athena Advisers Portugal.

De acordo com o responsável, “a Costa da Caparica é um destino turístico cada vez mais dinâmico, que atrai não apenas lisboetas e população local, mas também um número crescente de residentes e visitantes internacionais, sendo, por isso, essencial melhorar e aumentar a oferta hoteleira da região”.

As intervenções no antigo Hotel da Praia do Sol já arrancaram e, depois do edifício ser reabilitado, o novo Hotel Paparica vai contar com 51 quartos, apresentando uma “arquitetura moderna inspirada no ambiente de praia de toda esta região”.

Situado na principal artéria pedonal da Costa da Caparica, a Rua dos Pescadores, a cerca de 100 metros do oceano Atlântico, Hotel Paparica vai, segundo Roman Carel, fundador da Athena Advisers, ser dedicado ao surf.

“O Paparica será um hotel ligado ao surf, com um ambiente moderno e charmoso que celebra a arte de viver atlântica tão típica de Portugal e que pretende estar aberto ao bairro e à comunidade local, juntando portugueses e estrangeiros no coração da mais emblemática rua da Caparica. É esta a nossa visão de qualidade para o turismo português”, explica o responsável.

 

 

 

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Emprego e Formação

Escola de Hotelaria e Turismo do Porto e GEA preparam agentes de viagens para o mercado de trabalho

O Grupo GEA realizou recentemente uma ação de formação destinada a preparar agentes de viagens para o mercado de trabalho, numa parceria que mantém com a agência de aplicação Travel with Us da Escola de Hotelaria e Turismo do Porto. O módulo de aviação da formação enfatizou as funcionalidades da plataforma TravelGEA Ticketing.

Ricardo Correia, diretor Operacional da TravelGEA, comentou sobre a importância desta formação, para destacar que a parceria com a agência de aplicação da Escola de Hotelaria e Turismo do Porto “é fundamental para garantir que os futuros agentes de viagens estejam equipados com as competências e conhecimentos necessários para se destacarem no setor”. Neste sentido, “a formação prática na utilização da plataforma TravelGEA Ticketing é um passo essencial para a sua integração no mercado”.

Esta plataforma, refira-se, é uma ferramenta crucial para agentes de viagens, permitindo-lhes oferecer um serviço mais eficiente e personalizado aos seus clientes.

A formação é parte da estratégia da GEA para formar profissionais qualificados, refletindo o compromisso da instituição em preparar os seus alunos para as exigências do mercado atual. Além do módulo de aviação, a formação inclui tópicos como gestão de viagens, atendimento ao cliente e marketing digital, proporcionando uma visão abrangente do setor.

 

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2025 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.