Vilamoura está mais sustentável
A Comunidade Solar de Vilamoura já está a funcionar, numa iniciativa que permitirá reduzir significativamente a dependência da comunidade local, de fontes de energia convencionais, estabelecendo um novo padrão para o desenvolvimento sustentável de resorts.

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Vilamoura estreou a Comunidade Solar de Vilamoura, uma iniciativa pioneira de energia renovável, que demonstra o compromisso do destino com o desenvolvimento sustentável e a inovação.
Com o objetivo de apostar no potencial solar da região do Algarve e num sistema energético mais sustentável e centrado no cidadão, o Projeto Âncora – UPAC Victoria – conta com 1.008 painéis solares numa área de 1.924 m². No primeiro ano de funcionamento, estima-se uma produção de 713,40 MWh, evitando 120,57 toneladas de CO₂, o equivalente a 722 árvores plantadas.
A Comunidade Solar de Vilamoura (CSV) reforça o compromisso com um estilo de vida sustentável, contribuindo para a descarbonização e redução das emissões de CO₂ na região. Este projeto está alinhado com as diretrizes nacionais e europeias que visam responder à necessidade urgente de descarbonização das economias.
A CSV é constituída por consumidores que, através de instalações partilhadas, produzem parte ou a totalidade da energia elétrica que consomem, podendo, em alguns casos, gerar excedentes e maximizar os benefícios económicos da produção de energia. Isto significa um avanço significativo em relação aos sistemas individuais de autoconsumo, com reduções substanciais nas contas de energia para mais de 1.000 famílias.
Além do impacto ambiental e económico, o projeto abrange também o plano social, através da parceria com a “LUZSIMPLES”, uma empresa regional que opera no mercado da energia e que promove a criação de emprego local, promovendo a transparência e as boas práticas empresariais.
A comunidade solar faz parte da estratégia ambiental global de Vilamoura, que inclui sistemas avançados de tratamento de águas residuais, com planos para a ETAR fornecer água não potável para irrigação, até 2026; implementação de Certificações AQUA+ para todos os novos desenvolvimentos residenciais e turísticos; adesão a padrões internacionais de construção sustentável, incluindo