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Grupo TravelStore agora é “Embrace”

“Embrace”, com subtítulo “meet work live” é, a partir desta sexta-feira, a nova identidade do Grupo TravelStore, apresentada durante um jantar que decorreu em Lisboa, e que reuniu hoteleiros, representantes de companhias aéreas, empresas parceiras na área de eventos, bem como representantes do setor do ensino e formação universitária.

Carolina Morgado
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Grupo TravelStore agora é “Embrace”

“Embrace”, com subtítulo “meet work live” é, a partir desta sexta-feira, a nova identidade do Grupo TravelStore, apresentada durante um jantar que decorreu em Lisboa, e que reuniu hoteleiros, representantes de companhias aéreas, empresas parceiras na área de eventos, bem como representantes do setor do ensino e formação universitária.

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Frédéric Frère, co-fundador e CEO do Grupo, assegurou ao Publituris que “não se trata de uma revolução. Uma nova identidade corporativa faz parte da vida de uma empresa”, para lembrar que “começámos o primeiro negócio com a marca TravelStore American Express, dentro do segmento empresarial, e temos sido reconhecidos como empresa especialista nessa área, e com o passar dos anos fomos abraçando outros segmentos de negócios, outros mercados e outras atividades, e chegámos à conclusão que a marca TravelStore já não refletia essa diversidade de atividades, até podia ser contraproducente e nos colocava excessivamente ao negócio de viagens, quando nós, de facto, fazemos outras coisas”.

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O empresário defendeu que, por isso, “decidimos lançar um novo branding para o grupo. As marcas e a própria TravelStore American Express vão-se manter, mas a umbrela do grupo passa a ser “Embrace””, avançando que o objetivo “é introduzir uma nova dinâmica, pois no fundo, uma mudança de marca é um pretexto para suscitar nova energia, ambição, mobilizar os entusiasmos em torno de uma visão para o negócio, até porque, cada vez mais não nos consideramos uma empresa limitada à geografia, porque temos um alcance internacional com clientes em vários pontos do mundo, e que servimos remotamente”.

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Frédéric Frére sublinha que “é preciso regá-la e fazê-la crescer, por isso é que estamos aqui esta noite também. “Embrace”, é uma marca que inspira porque em português significa “Abraçar”, palavra que transmite esta ideia de ambição, de olhar para a frente, de estar aberto a oportunidades, também traduz diversidade porque, estamos num mundo cada vez mais diverso, tanto em termos dos recursos humanos, diferentes geografias e culturas diferentes que queremos acolher no grupo”.

Igualmente, “temos o tema da sustentabilidade. Uma marca nova força-nos a tornar cada vez mais tangível o nosso compromisso em matéria de sustentabilidade, e fomos uma das primeiras empresas no país a receber o selo Sustainability Engaged do Turismo de Portugal”, realçou.

O CEO do grupo revelou que a nova marca está disponível a partir desta sexta-feira e, para tal é também alterado o site e toda a dinâmica de presença nas redes sociais. “Seria uma pena ficarmos pela marca só. Ela tem de ser um pretexto para introduzir uma nova energia, não é que estivéssemos sem energia, mas é uma oportunidade para, uma vez mais, lembrar para onde é que queremos ir, qual é a visão que temos para a frente, e as pessoas precisam disso e não trabalham apenas para receber um salário no final do mês, elas precisam de gostar daquilo que fazem, sentir-se bem na empresa, o que foi sempre a nossa cultura de empresa: proporcionar um ambiente de trabalho aberto, agradável, exigente, mas tolerante, e essa mudança de marca vai reforçar ainda mais essa cultura”.

Uma excelente altura para alterar a marca. Na opinião do executivo “em Portugal, o turismo está a atravessar, desde há uns anos, um ciclo muito positivo, um momento muito bom, mas temos de estar atentos a certas ameaças” e o overtourism é uma delas. Sobre esta questão, Frédéric Frère sustenta que “temos de preservar a qualidade da experiência do visitante porque, não se trata apenas de lhe dar uma boa cama, uma boa infraestrutura ou um bom hotel, porque isso não nos falta, felizmente, no país, mas toda a parte do software como lhe chamo, que é a emoção da experiência do momento vivido, do que se passa na rua, o sorriso do português que tem de se manter, e não queremos que comece a olhar para o visitante como mais um”. Assim, sublinhou, “temos de estar mobilizados, todos da cadeia de valor, porque, em conjunto, como é que nos protegemos contra essas ameaças”.

A nova marca

Já na sua intervenção, perante os convidados, Frédéric Frère, realçou que o evento serviu não apenas para mostrar “algo que reflete quem somos e para onde queremos ir, mas sobretudo, para agradecer a todos os stakeholders do grupo a confiança e a parceria de quase 25 anos”, lembrando que “operamos em áreas dinâmicas e exigentes e diversas, desde as corporativas, tecnologias, eventos corporativos, eventos desportivos, e ao longo destes anos aprendemos que o sucesso destes setores exige mãos do que apenas competência técnica ou de logística, mas inovação e uma grande dose de colaboração. É, exatamente por isso que a nova marca é tão importante, porque simboliza a nossa evolução, a nossa capacidade de nos adaptarmos aos novos tempos e, claro, continuar a crescer e a inovar lado a lado com os nossos parceiros”. E garantiu: “o futuro será construído em conjunto, um futuro que abraça a inovação, a colaboração, e acima de tudo, a paixão por criar experiências memoráveis”.

Assim, o “Embrace” tem foco “na paixão e determinação desde a gestão logística de viagens à realização de eventos de relevo, fornecimento de soluções inovadoras para todo o setor, sustentabilidade, humildade e ambição, garantindo excelência em todos os serviços que prestamos”.

Desde o início, segundo o empresário, “acreditámos que a especialização seria a chave para o nosso sucesso. Vivemos uma época em que o conhecimento é vital, e é por isso que, para fazer a diferença só os especialistas conseguem acrescentar valor aos seus clientes. Este é o princípio que nos levou a criar diferentes marcas, cada negócio tendo a sua identidade própria, cada negócio tendo uma proposta de valor específica e diferenciadora, preservando a agilidade necessária para se poder adaptar ao surgimento de novas propostas”.

As áreas de negócio

Hoje, e sob a umbrela “Embrace”, o grupo abarca negócios de viagens de negócios e de lazer, eventos na área da saúde e para outras áreas, designadamente desportivas, software para a indústria de viagens e turismo, bem como um PCO, o Mundiconvenius, uma empresa conhecida no setor dos congressos, que acaba de integrar o grupo.

Tudo começou em 2000 com a TravelStore American, onde, segundo o executivo, “hoje somos líderes da mobilidade corporativa e na gestão de viagens de negócios, em parceria com a American Express, número um mundial desta indústria, evoluindo de um serviço local para um serviço global, com escritórios em Portugal, e em África, com a TravelStore American Express Angola, a DANA American Express Moçambique, e uma parceria na Argélia, mas com um alcance que vai muito além, com colaborações localizadas em várias geografias, combinando um serviço humanizado, com personalização, que os nossos clientes valorizam, numa proposta de valor que abraçou as profundas alterações na forma como trabalhamos e vivemos, mantendo-se, no entanto, fiel à sua essência”.

Frédéric Frère deu conta ainda de outra área de negócio do grupo, o EmotionStore, “a nossa unidade de eventos que atua, com grande sucesso, em três principais segmentos perante os mercados nacional e internacional, onde somos parceiros da rede GBT (Global Business Travel), através da criação e produção de eventos de média dimensão e criação de viagens de incentivos a Portugal”.

Há ainda o EmotionStore Sports para “experiências em eventos desportivos internacionais”, bem como a unidade LAB Events, “dedicada à organização e gestão de eventos para a indústria farmacêutica, para a qual procuramos entregar uma proposta de valor que esteja à altura das muito elevadas exigências do setor”, destacou o executivo.

A  Travel Designers da Allways, disponível 24/7 “desenha viagens únicas para clientes exigentes, criando itinerários à medida, viagens de luas de mel inesquecíveis, e mais recentemente, a introdução de uma nova linha de itinerários dedignada “Viagens do Hérve”, combinando uma série de experiências como cultura e gastronomia, e que integra a rede Serandipians, que lhe dá acesso a inúmeras vantagens ao seus clientes”.

O grupo conta também com o TravelStore Live “com soluções adaptadas ao segmento Bleisure, viagens que combinam negócios e lazer, algo cada vez mais procurado por colaboradores de empresas nossas clientes”, esclareceu.

Há ainda o Around Vector, na área da tecnologia, “uma software house que desenvolve não só soluções tecnológicas para as necessidades do grupo, mas também para os nossos clientes e clientes externos”.

Por fim, de acordo com Frédéric Frère, “uma unidade que nos traz muito orgulho, a recente integração do grupo Mundiconvenius, simplesmente a melhor empresa de organização de congressos em Portugal, que vem reforçar a nossa capacidade de organização de congressos de grande escala, com uma equipa excecional, que acreditamos, que irá reforçar ainda mais a nossa capacidade de serviços”, concluiu.

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Torre de Palma organiza 7.ª edição do Wine Market em junho

O Torre de Palma Wine Market, dedicado aos vinhos e produtores da região do Alentejo, dá a possibilidade aos visitantes de provar as últimas colheitas e novidades de produtores locais, bem como de interagir com os responsáveis por trás de cada marca. À semelhança de anos anteriores, o evento tem lugar no Torre de Palma Wine Hotel, em Monforte.

O Torre de Palma Wine Hotel, em Monforte organiza a 7.ª edição do Torre de Palma Wine Market a 7 de junho deste ano.

O evento, que tem lugar no espaço desta unidade hoteleira, constitui-se como um mercado dedicado aos vinhos e produtores da região do Alentejo, onde os visitantes podem provar “as últimas colheitas e novidades de produtores locais e interagir com os responsáveis por trás de cada marca”, como o hotel refere no seu website. É ainda possível provar e adquirir as várias referências, assim como várias edições especiais.

A abertura de portas decorre às 16h00, momento em que é dado início às provas de vinhos. Segue-se um jantar ao ar livre, às 19h30, sendo que o evento termina pelas 22h30.

Até à data, o Torre de Palma Wine Market conta com os seguintes produtores confirmados: Torre de Palma Wine Hotel; Herdade do Mouchão; Monte da Bonança; Mainova; Tiago Cabaço Winery; Adega de Borba; Reynolds Wine Growers SA; Terra d’Alter; RG Rovisco Garcia; Adega de Portalegre Winery; Quinta do Paral; Vinhos Cananó; Herdade do Perdigão e Monte do Pintor; Herdade do Sobroso; Rumo Vinhos; Herdade da Rocha; MONTE DA RAPOSINHA, LDA; Torre do Frade; Altas Quintas; Herdade da Mingorra; Vinhos Rosa Santos Família; Howard’s Folly; Coutale Portugal/España – Acessórios para Vinhos; Dropstops®; Irmãos Peixoto e Winterhalter Group.

Os bilhetes com entrada no evento mais copo, sem jantar incluído, têm um valor de 15 euros. Já os bilhetes que incluem jantar custam 45 euros.

Através da aplicação Yon Wine, os bilhetes podem ser adquiridos com desconto, com a entrada sem jantar por um valor de 13 euros e entrada com jantar a 43 euros.

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Reservas da RateHawk cresceram 67% a nível global em 2024

A plataforma de reserva de hotéis, bilhetes de avião e transfers para profissionais do setor das viagens teve um crescimento de reservas na ordem dos 67% em 2024, tendo estabelecido parcerias com mais de 70 novos fornecedores de alojamento a nível mundial.

A RateHawk, uma plataforma online business to business (B2B) para reservas de hotéis, bilhetes de avião e transfers destinada a profissionais do setor das viagens, registou um crescimento de reservas de 67% a nível global em 2024.

A empresa, que conta com nove anos de atividade, indica que em 2024 o valor líquido das suas reservas aumentou 1,8 vezes em comparação com 2023. Já a empresa-mãe, o Emerging Travel Group, sediado nos Emirados Árabes Unidos, alcançou um volume bruto de transações de 3,7 mil milhões de dólares em 2024.

No ano passado, a empresa afirma ter expandido o portefólio ao estabelecer parcerias com mais de 70 novos fornecedores de alojamento em todo o mundo, contando agora com mais de 300 fornecedores globais e contratos diretos com mais de 34.000 unidades de alojamento, totalizando 120.000 propriedades contratadas.

Desta forma, o número total de opções de alojamento disponíveis ultrapassa os 2,6 milhões.
Também a procura pelos serviços de transporte da empresa, incluindo reservas de voos e transfers, duplicou no último ano, segundo a RateHawk.

A plataforma passou a disponibilizar reservas de viagens de comboio na Europa, sendo que após três meses de lançamento, “mais de 25% dos profissionais de viagens que habitualmente reservam hotéis através da RateHawk começaram também a utilizar o serviço ferroviário”, como referido em nota de imprensa.

“De acordo com o mais recente relatório da UN Tourism, 1,4 mil milhões de pessoas realizaram viagens internacionais em 2024, aproximando-se dos níveis pré-pandemia. Em 2024, duplicámos o número de integrações API, estabelecendo parcerias com mais de 500 novas entidades, incluindo a Ctrip. Para 2025, pretendemos manter este ritmo, com especial enfoque nas OTAs e nas plataformas tecnológicas mais inovadoras”, refere Felix Shpilman, presidente e CEO do Emerging Travel Group, empresa-mãe da RateHawk.

Em 2024, a RateHawk expandiu a sua presença internacional, disponibilizando serviços em mais oito idiomas, perfazendo um total de 32 línguas. A empresa abriu também um novo escritório em Singapura, por forma a “consolidar a sua presença na Ásia”.

Atualmente, a RateHawk conta com mais de 93 mil parceiros e com escritórios em Londres, Berlim, Lisboa, Varsóvia, Dubai, Limassol, Singapura e Wilmington.

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Turismo internacional cai 11,6% em março nos EUA, com destaque para a Europa ocidental

Segundo o The Guardian, no passado mês de março, os EUA assistiram a uma descida de 11,6% nas visitas de turistas internacionais, com destaque para as viagens provenientes da Europa ocidental, que caíram 17,2%.

No  passado mês de março, os EUA assistiram a uma descida de 11,6% nas visitas de turistas internacionais, com destaque para as viagens provenientes da Europa ocidental, que caíram 17,2%, avança o The Guardian, que cita dados do governo norte-americano.

As políticas da administração liderada por Donald Trump e as sucessivas notícias de que os viajantes estão a ser retidos e deportados dos EUA estão a levar a uma descida da procura por viagens para o país, que é um dos principais destinos turísticos do mundo.

Além da Europa, também os viajantes canadianos estão a evitar viajar para o país, o que se deve às ameaças de anexação do país vizinho pelos EUA, o que já levou a uma redução dos número de voos entre os dois países.

Além dos voos, também as entradas de canadianos nos EUA por via automóvel estão a ser reduzidas e, em março, caíram mesmo 32%, descidas que estão a ameaçar perdas de milhares de milhões de dólares para a indústria de turismo norte-americana.

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Aeroportos recuperam tráfego mas receitas continuam abaixo do período pré-pandemia

O Relatório Mundial de Economia Aeroportuária do ACI World mostra que continua a existir uma “lacuna significativa entre a recuperação do tráfego de passageiros e as receitas totais do aeroporto”, já que o tráfego está apenas 5,4% abaixo de 2019, enquanto as receitas aeroportuárias ainda ficam 11,4% atrás do registado nesse período.

O Airports Council International (ACI) divulgou um recente estudo que mostra que, apesar dos aeroportos já praticamente terem recuperado o tráfego aéreo do período pré-pandemia, as receitas aeroportuárias continuam significativamente abaixo do registado em 2019.

O estudo Relatório Mundial de Economia Aeroportuária do ACI mostra que continua a existir uma “lacuna significativa entre a recuperação do tráfego de passageiros e as receitas totais do aeroporto”, já que o tráfego está apenas 5,4% abaixo de 2019, enquanto as receitas aeroportuárias ainda ficam 11,4% atrás do registado nesse período.

O estudo, que analisou o desempenho económico e financeiro de mais de 1.060 aeroportos em todo o mundo, indica que, em 2023, as receitas aeroportuárias globais atingiram os 146 mil milhões de dólares, num aumento de 21,4% em relação a 2022.

“No entanto, isso ainda é 11,4% menor do que os 158,6 mil milhões de dólares registrados em 2019, antes da pandemia”, acrescenta um comunicado do ACI que acompanha os resultados do estudo.

De acordo com as conclusões desta análise, as receitas aeronáuticas mantiveram-se como “a principal fonte de receitas aeroportuárias totais em 2023”, somando um total de 79 mil milhões de dólares, o que representa uma descida de 14% face a 2019, com uma participação praticamente inalterada de 53,6% em comparação com 54,0% em 2019.

Por outro lado, as receitas comerciais que, segundo o ACI, representam “um componente vital da sustentabilidade financeira do aeroporto”, ficaram nos 54 mil milhões de dólares, o que traduz uma descida de 17% em comparação com 2019, com um ligeiro declínio de 40,2% em 2019 para 36,7% em 2023.

Já os custos de capital aumentaram 4% em relação a 2022 e superaram os valores pré-pandemia em 1%, atingindo os 40 mil milhões de dólares, num aumento justificado “principalmente por um aumento de 18% nas despesas com juros, refletindo a tensão financeira contínua da dívida aeroportuária”.

“O índice dívida/EBITDA melhorou para 5,74:1 em 2023, indicando progresso na gestão da dívida. No entanto, essa proporção continua elevada em comparação aos níveis pré-pandêmicos, ressaltando os desafios financeiros atuais”, lê-se ainda na informação divulgada.

Estes números mostram que a saúde financeira das estruturas aeroportuárias pode estar em risco e enfrenta alguns desafios na resposta ao aumento da procura, uma vez que se espera “que o número global de passageiros aumente para 17,7 mil milhões até 2043 e 22,3 mil milhões até 2053, o que representa “quase 2,4 vezes o volume projetado para 2024”.

“Para atender ao crescimento de longo prazo na procura de passageiros, estima-se que serão necessários 2,4 biliões de dólares em investimentos de capital total até 2040 para infraestrutura aeroportuária”, refere o ACI, que defende que estes investimentos são “essenciais para manter um ecossistema de aviação sustentável que maximize os benefícios sociais e económicos das viagens aéreas, incluindo a criação de empregos e o desenvolvimento regional”.

“Embora o tráfego de passageiros tenha recuperado, as receitas aeroportuárias continuam aquém do esperado, o que reforça os desafios financeiros atuais. Com a expectativa de que a procura por viagens aéreas aumente nas próximas décadas, é crucial que os órgãos reguladores implementem políticas flexíveis para apoiar os investimentos em infraestrutura aeroportuária”, afirma Justin Erbacci, diretor-geral do ACI World.

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Azul transportou mais de 7,8 milhões de passageiros no 1.º trimestre

A Azul – Linhas Aéreas Brasileiras transportou 7,8 milhões de passageiros nos três primeiros meses de 2025, o que indica um crescimento de 9,38% face a igual trimestre do ano passado.

A Azul – Linhas Aéreas Brasileiras transportou um total de 7,8 milhões de passageiros nos três primeiros meses de 2025, anunciou a transportadora, o que indica um crescimento de 9,38% face a igual trimestre do ano passado.

“O crescimento de 670 mil clientes a mais voando conosco significa quase 5 mil aeronaves Embraer E2 lotadas, em apenas três meses, e vai ao encontro do compromisso da Azul em oferecer maior conectividade, especialmente estimulando a aviação regional”, congratula-se Beatriz Barbi, gerente de Planeamento de Rede da Azul.

Segundo a informação divulgada, entre janeiro e março, a Azul disponibilizou 10 milhões de assentos, o que representou um aumento de 4% em relação ao mesmo período de 2024.

A companhia aérea revela que, em março, transportou 2,5 milhões de passageiros em voos domésticos e 118 mil em voos internacionais, o que resultou num crescimento de aproximadamente 7,7% em comparação com o mesmo mês de 2024.

A Azul lembra ainda que, no final de março, lançou um reposicionando de marca com o objetivo de reforçar o seu ADN brasileiro, sob o novo slogan “O Céu do Brasil é Azul” e que pretende “destacar a diversidade cultural e turística do país”, ao mesmo tempo que reforça a missão da companhia aérea em conectar cada vez mais regiões.

 

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Nova Edição: Dossier Madeira, Turismo e eleições, KIPT CoLab e Korean Air

A mais recente edição do Publituris faz capa com um dossier dedicado à Madeira mas inclui também vários outros temas, com destaque para o peso do Turismo nas próximas eleições legislativas, para a chegada da plataforma Atriis a Portugal, para o trabalho do laboratório colaborativo na área do turismo KIPT CoLab e para o balanço positivo que a Korean Air faz da operação aberta em setembro entre Lisboa e Seul.

Publituris

A mais recente edição do Publituris faz capa com um dossier dedicado à Madeira, que é composto por uma entrevista a Eduardo Jesus, secretário Regional do Turismo, Ambiente e Cultura da Madeira; um artigo sobre o que de melhor a Madeira tem para oferecer em termos gastronómicos e de natureza e ainda uma entrevista a Sara Marote, diretora-executiva da Associação de Promoção da Madeira (APM).

Neste trabalho, destacamos a garantia deixada por Eduardo Jesus, que se mantém à frente da pasta do turismo na região, à qual junta também o Ambiente e a Cultura, de que a aposta da região se vai manter inalterada e que a prioridade vai continuar a estar na qualidade em vez da massificação.

Conheça também o que de melhor a Madeira tem para oferecer aos turistas ao nível da gastronomia e natureza, num artigo sobre a sofisticação que a região tem vindo a trilhar nestes produtos, que levaram o Publituris até à Madeira ao longo de três dias.

A diversidade da oferta madeirense é, aliás, o tema que deu o mote à entrevista que também publicamos no âmbito deste trabalho e na qual Sara Marote, diretora-executiva da APM, garante que a Madeira se posiciona como “tendo tudo para todos os interesses”.

Mas há muito mais para ler nesta edição, com destaque para um artigo sobre o peso do Turismo nas próximas eleições legislativas, que vão decorrer a 18 de maio. O Publituris foi fazer um levantamento do que os programas dos partidos com assento parlamentar dizem sobre turismo, aeroporto, TAP e Alta Velocidade.

Na seção Distribuição, o tema em destaque é a chegada a Portugal da plataforma Atriis, que se destina às TMC e que promete redefinir os serviços de viagens corporativas.

Em Análise, publicamos uma entrevista com Antónia Correia, CEO do KIPT CoLab, um laboratório colaborativo na área do Turismo, que conta com a participação de organizações académicas e do setor turístico, e que pretende desenvolver projetos de pesquisa e consultoria, com foco estratégico na promoção do conhecimento, do emprego e da competitividade sustentável.

Já na secção Transportes, leia a entrevista a Miguel Rodríguez, sales manager da Korean Air, companhia aérea da Coreia do Sul que, desde setembro de 2024, está a voar três vezes por semana entre Lisboa e Seul. Ao Publituris, o responsável fez um balanço positivo dos primeiros meses de operação e, apesar de não garantir nada, diz acreditar que, dentro de alguns anos, a Korean Air poderá estar a voar diariamente para a capital portuguesa. Além de Lisboa, Miguel Rodríguez diz que a Korean Air tem dados que mostram que o Porto também é “um destino muito interessante”.

Nesta edição, que conta com Check-In, as opiniões são assinadas por Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Ana Jacinto (secretária-geral da AHRESP), e Silvia Dias (Head of Marketing & Sustainability da Savoy Signature).

Leia a edição aqui.

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Edição Digital: Dossier Madeira, Turismo e eleições, KIPT CoLab e Korean Air

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Na seção Distribuição, o tema em destaque é a chegada a Portugal da plataforma Atriis, que se destina às TMC e que promete redefinir os serviços de viagens corporativas.

Em Análise, publicamos uma entrevista com Antónia Correia, CEO do KIPT CoLab, um laboratório colaborativo na área do Turismo, que conta com a participação de organizações académicas e do setor turístico, e que pretende desenvolver projetos de pesquisa e consultoria, com foco estratégico na promoção do conhecimento, do emprego e da competitividade sustentável.

Já na secção Transportes, leia a entrevista a Miguel Rodríguez, sales manager da Korean Air, companhia aérea da Coreia do Sul que, desde setembro de 2024, está a voar três vezes por semana entre Lisboa e Seul. Ao Publituris, o responsável fez um balanço positivo dos primeiros meses de operação e, apesar de não garantir nada, diz acreditar que, dentro de alguns anos, a Korean Air poderá estar a voar diariamente para a capital portuguesa. Além de Lisboa, Miguel Rodríguez diz que a Korean Air tem dados que mostram que o Porto também é “um destino muito interessante”.

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TAAG anuncia cinco voos para o Porto no Natal

A operação sazonal da TAAG – Linhas Aéreas de Angola para o Porto operação vai contar com cinco voos, com as ligações a decorrerem entre 18 de dezembro e 8 de janeiro. Os bilhetes já estão à venda.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola vai realizar cinco voos para o Porto no período festivo do Natal, numa operação sazonal que vai contar com ligações entre 18 de dezembro e 8 de janeiro, segundo uma nota da companhia aérea angolana.

As partidas de Luanda, capital angolana, vão acontecer a 18, 19 e 21 de dezembro, bem como a 3 e 7 de janeiro, com saída pelas 23h30 e chegada à cidade Invicta às 06h30, enquanto em sentido contrário as partidas do Porto acontecem a 19, 20 e 22 de dezembro, bem como a 4 e 8 de janeiro, pelas 09h20, chegando a Luanda às 18h10.

Segundo a informação divulgada pela TAAG, os bilhetes para estes voos sazonais do Porto já se encontram à venda e podem ser adquiridos aqui, bem como através das lojas e do call center da transportadora aérea angolana.

 

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SIBS Analytics diz que transações de turistas aumentaram 30% na Páscoa

Segundo a SIBS Analytics, as transações de turistas aumentaram durante o período da Páscoa, ao longo do qual se registou um aumento de 30% no número de compras e levantamentos, enquanto o valor dos gastos dos visitantes cresceu 22%.

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A SIBS Analytics revelou esta quinta-feira, 24 de abril, que as transações de turistas aumentaram durante o período da Páscoa, ou seja, entre 17 e 20 de abril, período ao longo do qual se registou um aumento de 30% no número de compras e levantamentos, enquanto o valor dos gastos dos visitantes cresceu 22%.

De acordo com a análise da SIBS Analytics, apesar dos aumentos registados, o valor médio dos gastos fixou-se nos 39 euros, o que traduz uma descida de três euros face a igual período festivo do ano passado.

Os dados da SIBS Analytics mostram também que, entre as principais origens dos turistas, e de acordo com a análise total do consumo em Portugal, destacam-se os espanhóis, com 18% das transações, assim como os visitantes provenientes do Reino Unido, com 14%, seguidos dos franceses, com 12% nas transações em território nacional face ao período homólogo, os americanos com 7% e os brasileiros com 5%.

Numa visão mais geral, o número de compras e levantamentos em Portugal aumentou 5% face ao mesmo período do ano passado, sendo o gasto médio de 38 euros, com as compras físicas com MB WAY a registarem também um crescimento de 32% em número, com um consumo médio de 21 euros.

A SIBS Analytics apurou ainda que, na semana da Páscoa, entre 14 e 20 de abril, houve uma variação negativa de 6% e 3% no volume de compras físicas e levantamentos em Lisboa e no Porto, respetivamente, com os números a sugerirem uma preferência crescente por destinos menos urbanos, já que também se registou o aumento de transações em distritos do interior como a Guarda (+16%), Bragança e Beja (ambos com +12%), Castelo Branco (11%) e Viseu (10%), em comparação com a semana anterior.

A análise mostra ainda que, entre os portugueses que viajaram para destinos em Portugal a mais de 50 km das suas cidades, o destaque foi para Viseu, que registou um aumento de 166% no consumo físico dos habitantes de Lisboa e 47% dos do Porto, enquanto Faro também captou a atenção, com um aumento de 95% nas operações realizadas por lisboetas e 62% pelos portuenses.

Já no Norte, as viagens entre o Porto e Bragança resultaram em mais 75% de compras, enquanto a rota Porto-Viana do Castelo assistiu a um aumento de 17% nas compras, acrescentam os dados da SIBS Analytics.

Já entre os portugueses que optaram por viajar para o estrangeiro, registou-se um aumento de 11% nas compras físicas e levantamentos, embora o valor total destas operações tenha subido 2% face ao ano anterior, para um gasto médio que é agora de 45 euros, apresentou uma ligeira queda de quatro euros face à Páscoa de 2024.

“Espanha liderou como o destino preferido, representando 34% no total do consumo português no estrangeiro, seguido de França (19%), Itália (7%), Países Baixos e Bélgica (5%)”, lê-se ainda na informação divulgada pela SIBS Analytics.

Por sua vez, o setor da restauração registou, no domingo de Páscoa, um aumento no número e valor de transações face ao ano anterior, com crescimentos de 5% e 10% respetivamente, enquanto o valor médio apresentou uma variação positiva de mais um euros, fixando-se nos 31 euros.

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Madeira é o “Melhor Destino Europeu” para a revista Viajes National Geographic

O prémio de “Melhor Destino Europeu” foi uma das 16 categorias votadas pelos leitores da Viajes National Geographic, a edição espanhola da revista National Geographic, cujos prémios contaram com 80 finalistas, tendo os 16 vencedores sido escolhidos pelo voto do público.

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A Madeira foi eleita “Melhor Destino Europeu” no Premio de los Lectores 2025, galardões atribuídos pela edição espanhola da revista National Geographic, que são distribuídos com base na opinião dos leitores da publicação.

O prémio de “Melhor Destino Europeu” foi uma das 16 categorias votadas pelos leitores desta publicação espanhola, cujos prémios contaram com 80 finalistas, tendo os 16 vencedores sido escolhidos diretamente pelo voto do público.

Nesta publicação, a Madeira é descrita como um paraíso atlântico, uma ilha de origem vulcânica que conta com “montanhas, falésias, cascatas e florestas”, atrativos que valem à região os títulos de Éden ou Pérola do Atlântico.

A Viajes National Geographic destaque ainda o facto da Madeira albergar “centenas de espécies vegetais e animais – muitas delas endémicas –” e contar com “piscinas naturais como as do Porto Moniz e a Floresta Laurissilva”, que foi declarada Património Mundial pela UNESCO em 1999.

“Reconhecida como um dos melhores destinos insulares da Europa, a ilha mantém ao longo de todo o ano um clima primaveril ameno, que permite desfrutar tanto dos seus cenários naturais como das suas vilas e cidades. A isto junta-se uma saborosa gastronomia, com o seu vinho da Madeira e carnes, bem como museus interessantes, como o Museu de Arte Sacra do Funchal ou o Museu de Arte Contemporânea da Madeira”, escrevem sobre o agora premiado “Melhor Destino Europeu””, lê-se ainda na publicação espanhola.

Segundo Eduardo Jesus, secretário Regional de Turismo, Ambiente e Cultura e presidente da Associação de Promoção da Madeira (APM), os prémios como o agora atribuído pela publicação espanhola “comprovam que o trabalho realizado se traduz efetivamente na perceção que os visitantes e turistas têm da Madeira”.

“Temos mantido um foco constante na qualificação da nossa oferta, através de inúmeros projetos que procuram assegurar a presença da Madeira no radar da indústria turística global e, acima de tudo, afirmar a Região enquanto um destino turístico ímpar, para todos e durante todo o ano”, acrescenta o responsável, citado num comunicado da APM.

O prémio vai ser entregue em Madrid, numa cerimónia agendada para dia 8 de maio.

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