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SIBS Analytics diz que transações de turistas aumentaram 30% na Páscoa

Segundo a SIBS Analytics, as transações de turistas aumentaram durante o período da Páscoa, ao longo do qual se registou um aumento de 30% no número de compras e levantamentos, enquanto o valor dos gastos dos visitantes cresceu 22%.

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SIBS Analytics diz que transações de turistas aumentaram 30% na Páscoa

Segundo a SIBS Analytics, as transações de turistas aumentaram durante o período da Páscoa, ao longo do qual se registou um aumento de 30% no número de compras e levantamentos, enquanto o valor dos gastos dos visitantes cresceu 22%.

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A SIBS Analytics revelou esta quinta-feira, 24 de abril, que as transações de turistas aumentaram durante o período da Páscoa, ou seja, entre 17 e 20 de abril, período ao longo do qual se registou um aumento de 30% no número de compras e levantamentos, enquanto o valor dos gastos dos visitantes cresceu 22%.

De acordo com a análise da SIBS Analytics, apesar dos aumentos registados, o valor médio dos gastos fixou-se nos 39 euros, o que traduz uma descida de três euros face a igual período festivo do ano passado.

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Os dados da SIBS Analytics mostram também que, entre as principais origens dos turistas, e de acordo com a análise total do consumo em Portugal, destacam-se os espanhóis, com 18% das transações, assim como os visitantes provenientes do Reino Unido, com 14%, seguidos dos franceses, com 12% nas transações em território nacional face ao período homólogo, os americanos com 7% e os brasileiros com 5%.

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Numa visão mais geral, o número de compras e levantamentos em Portugal aumentou 5% face ao mesmo período do ano passado, sendo o gasto médio de 38 euros, com as compras físicas com MB WAY a registarem também um crescimento de 32% em número, com um consumo médio de 21 euros.

A SIBS Analytics apurou ainda que, na semana da Páscoa, entre 14 e 20 de abril, houve uma variação negativa de 6% e 3% no volume de compras físicas e levantamentos em Lisboa e no Porto, respetivamente, com os números a sugerirem uma preferência crescente por destinos menos urbanos, já que também se registou o aumento de transações em distritos do interior como a Guarda (+16%), Bragança e Beja (ambos com +12%), Castelo Branco (11%) e Viseu (10%), em comparação com a semana anterior.

A análise mostra ainda que, entre os portugueses que viajaram para destinos em Portugal a mais de 50 km das suas cidades, o destaque foi para Viseu, que registou um aumento de 166% no consumo físico dos habitantes de Lisboa e 47% dos do Porto, enquanto Faro também captou a atenção, com um aumento de 95% nas operações realizadas por lisboetas e 62% pelos portuenses.

Já no Norte, as viagens entre o Porto e Bragança resultaram em mais 75% de compras, enquanto a rota Porto-Viana do Castelo assistiu a um aumento de 17% nas compras, acrescentam os dados da SIBS Analytics.

Já entre os portugueses que optaram por viajar para o estrangeiro, registou-se um aumento de 11% nas compras físicas e levantamentos, embora o valor total destas operações tenha subido 2% face ao ano anterior, para um gasto médio que é agora de 45 euros, apresentou uma ligeira queda de quatro euros face à Páscoa de 2024.

“Espanha liderou como o destino preferido, representando 34% no total do consumo português no estrangeiro, seguido de França (19%), Itália (7%), Países Baixos e Bélgica (5%)”, lê-se ainda na informação divulgada pela SIBS Analytics.

Por sua vez, o setor da restauração registou, no domingo de Páscoa, um aumento no número e valor de transações face ao ano anterior, com crescimentos de 5% e 10% respetivamente, enquanto o valor médio apresentou uma variação positiva de mais um euros, fixando-se nos 31 euros.

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TAAG retoma voos entre Lisboa e Luanda após apagão e garante ligações para passageiros afetados

A TAAG garante que os voos entre Lisboa e Luanda já foram retomados e que os passageiros afetados pelo apagão desta segunda-feira, 28 de abril, vão ser “acomodados gradualmente nos próximos serviços” da companhia aérea.

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola veio esta terça-feira, 29 de abril, informar que os voos entre Lisboa e Luanda já foram retomados, garantindo que os passageiros afetados pela disrupção vão ser “acomodados gradualmente nos próximos serviços da TAAG”.

Num comunicado enviado à imprensa, a companhia aérea angolana informa que os voos entre as duas capitais foram retomados “após o restabelecimento da capacidade energética do Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa, e a normalização dos serviços essenciais, com a garantia de conformidade de segurança operacional, por parte das autoridades locais”.

A companhia aérea acrescenta que os passageiros afetados vão ser “acomodados
gradualmente nos próximos serviços da TAAG”, uma vez que “os pontos de atendimento ao cliente da companhia, irão manter uma comunicação regular junto dos passageiros”.

“A TAAG agradece a compreensão dos passageiros e clientes diante desta situação de força maior, que afetou o seu plano de viagem, e a programação geral de voos da Companhia entre Angola e Portugal”, refere ainda a companhia aérea angolana, na informação divulgada.

Para esclarecimentos adicionais, a TAAG disponibiliza os números de telefone +244 923 190 000 para os passageiros afetados em Angola, assim como +351 210 203 896 para o caso de Portugal.

 

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39% das agências de viagens possuem um risco de incumprimento baixo, diz Iberinform

Segundo a Iberinform, 39% das agências de viagens possuem um risco de incumprimento baixo, número que representa 67% do volume total de negócios.

De acordo com os dados do Insight View, existem apenas 4% de empresas com risco de incumprimento máximo (1%) ou elevado (3%), num setor em recuperação pós pandemia, com um crescimento notável superior a 26% face ao período anterior. Em conjunto, as empresas nos parâmetros de risco elevado ou máximo faturam pouco mais de 1%.

Cerca de 57% das empresas do setor apresentam um risco médio, representando 32% do volume total de negócios. Empresas com risco baixo constituem 39% e contribuem com 67% do volume total de negócios, indicando uma boa estabilidade financeira. O risco elevado é observado em 3% das empresas, enquanto o risco máximo é observado em apenas 1% das empresas.

Segundo os dados do Insight View, cerca de 18% das empresas têm menos de um ano de existência. A proporção de empresas aumenta ligeiramente com o tempo de atividade, alcançando 20% para empresas com dois a cinco anos de existência e 30% para aquelas com seis a dez anos. As empresas com mais de 25 anos constituem apenas 9% do total, sendo, ainda assim, as que mais contribuem para o volume de negócios com uma percentagem de 37% do total e são as empresas onde o risco de incumprimento é menor.

Lisboa é o principal centro de negócios deste setor, alojando 36% das empresas e representando 64% do volume total de negócios, a maior fatia dos distritos portugueses. Faro e Porto, respetivamente, contam com 13% e 14% das empresas. Outras regiões em destaque são Setúbal e Madeira, com 5% das empresas. O restante território nacional abriga 26% das empresas.

“A distribuição por dimensão das empresas mostra a atomização de um setor onde a presença das grandes e médias empresas é bastante reduzida, sendo o setor constituído em 99% por micro e pequenas empresas, estas últimas representando 14%”, refere a Iberinform, em comunicado.

“Verificamos, ainda assim, que as empresas pequenas possuem a maior fatia de vendas e que as médias e grandes empresas, individualmente, possuem maior volume de faturação que as pequenas empresas, sendo as empresas médias as que representam um menor score de risco associado”, concluem os dados da filial da Crédito y Caución.

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Atrasos devido ao apagão sem direito a compensação, avisa AirHelp

A AirHelp veio esclarecer que os passageiros aéreos afetados por atrasos devido ao apagão desta segunda-feira, 28 de abril, não têm direito a compensação financeira, apesar das companhias aéreas serem “obrigadas a cobrir algumas das necessidades dos passageiros durante a interrupção”.

A AirHelp veio esta terça-feira, 29 de abril, informar que os passageiros aéreos cujos voos sofreram atrasos devido ao apagão desta segunda-feira, 28 de abril, não têm direito a compensação financeira, apesar das companhias aéreas serem “obrigadas a cobrir algumas das necessidades dos passageiros durante a interrupção”.

“Estas perturbações estão fora do controlo da companhia aérea e do aeroporto. Por conseguinte, se o atraso for superior a três horas ou se o voo for cancelado, o passageiro afetado não tem direito a qualquer compensação financeira”, esclarece a AirHelp.

Apesar disso, as companhias aéreas devem disponibilizar “água, alimentos e acesso a telecomunicações a partir de duas horas de atraso”, bem como “fornecer um voo ou transporte alternativo para o destino”, sendo que, se o passageiro decidir não voar, “a companhia aérea deve reembolsar o preço do bilhete.

Caso o atraso, o cancelamento ou a alteração do voo implique que o passageiro tenha de pernoitar, “a companhia aérea deve oferecer um quarto de hotel e transporte para o hotel a expensas suas”.

A AirHelp aconselha também os passageiros a guardarem “todos os cartões de embarque e recibos de comida, bebida e alojamento para acelerar o processo de reclamação”.

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Alentejo reforça presença nos EUA

Até 1 de maio, as regiões do Alentejo, Porto e Norte, Centro, Algarve e Madeira, realizam um roadshow promocional nos Estados Unidos da América, com paragens nas cidades de San Diego, Los Angeles e Boston.

San Diego, Los Angeles e Boston, foram as cidades escolhidas pela Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo (ARPTA), em colaboração com as congéneres do Porto e Norte, Centro de Portugal, Algarve e Madeira, para um roadshow promocional nos Estados Unidos da América (EUA).

Esta ação, que termina a 1 de maio, tem por objetivo reforçar a promoção internacional do destino e apresentar a diversidade e autenticidade do Alentejo a operadores turísticos, agentes de viagens e agências MICE norte-americanos, contando com a participação de várias empresas.

Com um formato dinâmico de “speed panel”, o evento promove apresentações rápidas e eficazes junto de 40 a 50 buyers em cada cidade, proporcionando uma exposição direta e qualificada da oferta regional a decisores do setor turístico.

“O mercado dos EUA representa um dos mais promissores vetores de crescimento para o turismo do Alentejo. Com esta presença conjunta, queremos posicionar a região como um destino de excelência para quem procura autenticidade, sustentabilidade e experiências com alma,” afirma José Manuel Santos, presidente da ARPTA.

De acordo com os dados mais recentes, os EUA consolidaram-se como o segundo maior mercado emissor de turistas para o Alentejo em 2024, registando um crescimento de aproximadamente 16,5% nas dormidas em comparação com o ano anterior. Este aumento reflete a crescente atratividade da região junto dos viajantes norte-americanos, especialmente pela procura de experiências ligadas à autenticidade, cultura, natureza e enoturismo.

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Solférias lança campanha Verão Mágico para a Disneyland Paris

A Solférias lançou a campanha Verão Mágico com descontos e condições especiais em vendas para a Disneyland Paris até 01 de junho, cujas viagens decorram 05 de julho e 07 de setembro 2025.

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A Solférias lançou uma nova versão da campanha Verão Mágico que oferece descontos e condições especiais para a Disneyland Paris em vendas até 01 de junho, cujas viagens decorram 05 de julho e 07 de setembro 2025.

Segundo uma nota informativa da Solférias, a campanha oferece 100 euros em cartão oferta por reserva nos hotéis Disney Davy Crockett Ranch, Santa Fe, Cheyenne e Sequoia Lodge, bem como 150 euros por reserva nos hotéis Disney Newport Bay Club e New York – The Art of Marvel.

Esta campanha goza também de condições especiais em passagens aéreas com a TAP e Air France, bem como transferes Magical Shuttle grátis para crianças até aos 11 anos inclusive, entre 05 de julho e 07 de setembro.

A Solférias lembra ainda que, 7 de setembro de 2025, decorre o Disney Music Festival, com os “grandes êxitos da Disney” e “atuações de Personagens Disney e Pixar”.

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Viagens dos residentes ao estrangeiro atingiram novo máximo histórico em 2024

Apesar de terem viajados menos em 2024, os residentes em Portugal realizaram mais viagens ao estrangeiro ao longo do ano passado, avança o Instituto Nacional de Estatística (INE), que diz que este indicador aumentou 6,2%, alcançando um novo “máximo histórico”.

Inês de Matos

Apesar de terem viajados menos em 2024, os residentes em Portugal realizaram mais viagens ao estrangeiro ao longo do ano passado, avança o Instituto Nacional de Estatística (INE), que diz que este indicador aumentou 6,2%, alcançando um novo “máximo histórico”.

De acordo com os dados divulgado esta segunda-feira, 28 de abril, no ano passado “realizaram-se 22,9 milhões de viagens, -3,2% face ao ano anterior”, tendo as viagens a nível nacional diminuído 4,7%, principalmente nos dois primeiros trimestres do ano, enquanto “as viagens ao estrangeiro cresceram 6,2%, atingindo um máximo histórico”.

Na globalidade do ano 2024, 48,7% da população residente em Portugal efetuou pelo menos uma viagem turística, número que recuou 3,0 p.p. face a 2023 (menos 138,6 mil turistas).

O “lazer, recreio ou férias” foi, segundo o INE, o principal motivo de viagem, correspondendo 50,9% do total ou a 11,7 milhões de viagens, o que traduz uma descida de 1,7% face a 2023, seguindo-se a “visita a familiares ou amigos”, que foi o segundo principal motivo para viajar, originando 37,7% ou 8,6 milhões de viagens, o que também traduz uma descida mas de 4,5% face a 2023.

Já os motivos “profissionais ou de negócios” representaram 6,5% das viagens realizadas pelos residentes em território nacional no ano passado, num total de 1,5 milhões de deslocações, tendo sido este o tipo de viagem que registou o maior decréscimo face a 2023, numa quebra de 12,9%.

O INE diz que, no total do ano de 2024, “as viagens nacionais decresceram 4,7%, representando 85,0% do total (-1,3 p.p.), tendo a maioria sido realizadas por motivos de “lazer, recreio ou férias” (peso de 47,5%, +0,3 p.p.), enquanto as viagens ao estrangeiro aumentaram 6,2%, predominando também o motivo “lazer, recreio ou férias” (peso de 70,3%; +2,1 p.p.).

Os dados mostram também que a região Centro se manteve como o principal destino das viagens realizadas em território nacional, concentrando 29,9% do total de deslocações (+0,1 p.p. face a 2023), seguindo-se a região Norte (25,0% do total), com maior ganho de representatividade face ao ano anterior (+1,3 p.p.), enquanto, em sentido inverso, destacou-se a AM Lisboa, que recuou para 14,9% face aos 17,3% de 2023.

Já nas viagens ao estrangeiro, o destaque foi para Espanha, França e Itália, que ocuparam novamente as três primeiras posições do ranking de destinos nas deslocações internacionais, com quotas de, respetivamente, 40,6% (-1,0 p.p.), 9,5% (-0,6 p.p.) e 6,2% (-0,7 p.p.).

“Entre as viagens realizadas ao estrangeiro, as que tiveram como destino o conjunto dos países da União Europeia aumentaram 1,8%, representando 71,5% do total (-3,1 p.p.)”, indica o INE.

Os dados mostram ainda que os residentes optaram por serviços de marcação prévia em 41,0% do total das viagens (+2,1 p.p. face a 2023), sendo que nas viagens ao estrangeiro esta foi a opção em 93,3% (+1,0 p.p.) das situações.

“O recurso à internet ocorreu em 28,1% (+2,4 p.p.) das viagens, 20,8% nas que tiveram como destino Portugal (+1,6 p.p.) e 69,6% nas viagens ao estrangeiro (+2,7 p.p.)”, especifica o INE, que diz ainda que, no ano passado, as dormidas em “alojamento particular gratuito” corresponderam a 59,4% (61,3% em 2023) e decresceram 6,6%.

Já os “hotéis e similares” concentraram 24,6% do total das dormidas (+1,0 p.p. face a 2023), enquanto o alojamento “particular pago” representou 12,0% do total das dormidas.

No total do ano 2024, cada viagem teve uma duração média de 4,07 noites (4,08 noites em 2023).

5,3 milhões de viagens no último trimestre de 2024

No último trimestre do ano, os residentes realizaram 5,3 milhões de viagens, valor que aumentou 3,1% face a igual período de 2023, o que, segundo o INE, reflete os acréscimos nas deslocações em território nacional (+2,5%; +1,4% no 3ºT 2024) e para o estrangeiro (+7,0%; +9,8% no 3ºT de 2024).

“No 4º trimestre de 2024, 86,2% das deslocações dos residentes (84,2% no trimestre anterior) ocorreram em território nacional, totalizando 4,6 milhões de viagens, enquanto as restantes 731,5 mil tiveram como destino o estrangeiro (13,8% do total; 15,8% no trimestre anterior)”, explica o INE, revelando que o número de viagens aumentou nos meses de outubro e novembro (+5,2% e +14,9%, respetivamente), mas decresceu em dezembro (-3,7%).

Os dados do INE indicam que a “visita a familiares ou amigos” foi a principal motivação para viajar no 4º trimestre de 2024, totalizando 2,5 milhões de viagens (-4,1%), tendo estado na origem de 47,2% do total de viagens (-3,6 p.p. face ao 4ºT 2023).

Já o “lazer, recreio ou férias” esteve associado a 2,0 milhões de viagens realizadas (+7,5%), o que representou 37,7% do total (+1,5 p.p. face ao 4ºT 2023), enquanto as viagens por motivos “profissionais ou de negócios” (412,3 mil) corresponderam a 7,8% do total (-0,9 p.p.) e decresceram 7,6%.

O INE indica ainda que, no último trimestre de 2024, o “motivo “visita a familiares ou amigos” esteve na origem de mais de metade das viagens nacionais (2,3 milhões; peso de 51,0%), tendo sido o segundo principal motivo das viagens ao estrangeiro (172,1 mil viagens; peso de 23,5%)”, enquanto o “lazer, recreio ou férias” foi o principal motivo das deslocações ao estrangeiro (432,6 mil viagens; peso de 59,1%) e o segundo motivo nas viagens em território nacional (1,6 milhões de viagens; peso de 34,2%).

Já os motivos “profissionais ou de negócios” foram a terceira principal razão dos residentes para viajar nas deslocações ao estrangeiro (15,4%; 112,6 mil viagens), no último trimestre do ano.

Os residentes recorreram à marcação prévia de serviços em 34,6% das viagens realizadas (-0,7 p.p.), sendo que, nas deslocações com destino ao estrangeiro, esta foi mesmo a opção em 92,4% das viagens, enquanto nas deslocações em território nacional apenas 25,4% (-1,1 p.p.) teve a marcação prévia de serviços.

Já a internet foi utilizada no processo de organização de 25,6% das deslocações (+0,9 p.p.), tendo este recurso sido opção em 73,9% (+1,0 p.p.) das viagens para o estrangeiro e 17,9% (+0,6 p.p.) das viagens em território nacional.

Quanto ao tipo de alojamento, o “particular gratuito” manteve-se como a principal opção nas viagens dos residentes (70,8% das dormidas) nos três últimos meses de 2024, apesar da diminuição de peso no total (-2,2 p.p.), enquanto os “hotéis e similares” foram a segunda opção, concentrando 21,5% das dormidas (3,6 milhões), com este tipo de alojamento a representar 47,9% das dormidas em viagens por “motivos profissionais ou de negócios” e 41,9% das viagens motivadas por “lazer, recreio ou férias”.

Cada viagem teve uma duração média de 3,19 noites entre outubro e dezembro de 2024 (3,29 no 4ºT 2023), tendo a duração média mais baixa sido registada no mês de novembro (2,50 noites), enquanto a mais elevada ocorreu em dezembro (3,65 noites).

No quarto trimestre de 2024, 20,1% dos residentes realizaram pelo menos uma deslocação turística, refletindo um decréscimo de 1,8 p.p. face ao mesmo período do ano anterior.

Já numa análise mensal, e em termos homólogos, a proporção de residentes que realizou pelo menos uma viagem diminuiu em dezembro (-0,4 p.p.), mas aumentou em outubro e novembro (+0,3 p.p. e +0,8 p.p., respetivamente).

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Torre de Palma organiza 7.ª edição do Wine Market em junho

O Torre de Palma Wine Market, dedicado aos vinhos e produtores da região do Alentejo, dá a possibilidade aos visitantes de provar as últimas colheitas e novidades de produtores locais, bem como de interagir com os responsáveis por trás de cada marca. À semelhança de anos anteriores, o evento tem lugar no Torre de Palma Wine Hotel, em Monforte.

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O Torre de Palma Wine Hotel, em Monforte organiza a 7.ª edição do Torre de Palma Wine Market a 7 de junho deste ano.

O evento, que tem lugar no espaço desta unidade hoteleira, constitui-se como um mercado dedicado aos vinhos e produtores da região do Alentejo, onde os visitantes podem provar “as últimas colheitas e novidades de produtores locais e interagir com os responsáveis por trás de cada marca”, como o hotel refere no seu website. É ainda possível provar e adquirir as várias referências, assim como várias edições especiais.

A abertura de portas decorre às 16h00, momento em que é dado início às provas de vinhos. Segue-se um jantar ao ar livre, às 19h30, sendo que o evento termina pelas 22h30.

Até à data, o Torre de Palma Wine Market conta com os seguintes produtores confirmados: Torre de Palma Wine Hotel; Herdade do Mouchão; Monte da Bonança; Mainova; Tiago Cabaço Winery; Adega de Borba; Reynolds Wine Growers SA; Terra d’Alter; RG Rovisco Garcia; Adega de Portalegre Winery; Quinta do Paral; Vinhos Cananó; Herdade do Perdigão e Monte do Pintor; Herdade do Sobroso; Rumo Vinhos; Herdade da Rocha; MONTE DA RAPOSINHA, LDA; Torre do Frade; Altas Quintas; Herdade da Mingorra; Vinhos Rosa Santos Família; Howard’s Folly; Coutale Portugal/España – Acessórios para Vinhos; Dropstops®; Irmãos Peixoto e Winterhalter Group.

Os bilhetes com entrada no evento mais copo, sem jantar incluído, têm um valor de 15 euros. Já os bilhetes que incluem jantar custam 45 euros.

Através da aplicação Yon Wine, os bilhetes podem ser adquiridos com desconto, com a entrada sem jantar por um valor de 13 euros e entrada com jantar a 43 euros.

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Reservas da RateHawk cresceram 67% a nível global em 2024

A plataforma de reserva de hotéis, bilhetes de avião e transfers para profissionais do setor das viagens teve um crescimento de reservas na ordem dos 67% em 2024, tendo estabelecido parcerias com mais de 70 novos fornecedores de alojamento a nível mundial.

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A RateHawk, uma plataforma online business to business (B2B) para reservas de hotéis, bilhetes de avião e transfers destinada a profissionais do setor das viagens, registou um crescimento de reservas de 67% a nível global em 2024.

A empresa, que conta com nove anos de atividade, indica que em 2024 o valor líquido das suas reservas aumentou 1,8 vezes em comparação com 2023. Já a empresa-mãe, o Emerging Travel Group, sediado nos Emirados Árabes Unidos, alcançou um volume bruto de transações de 3,7 mil milhões de dólares em 2024.

No ano passado, a empresa afirma ter expandido o portefólio ao estabelecer parcerias com mais de 70 novos fornecedores de alojamento em todo o mundo, contando agora com mais de 300 fornecedores globais e contratos diretos com mais de 34.000 unidades de alojamento, totalizando 120.000 propriedades contratadas.

Desta forma, o número total de opções de alojamento disponíveis ultrapassa os 2,6 milhões.
Também a procura pelos serviços de transporte da empresa, incluindo reservas de voos e transfers, duplicou no último ano, segundo a RateHawk.

A plataforma passou a disponibilizar reservas de viagens de comboio na Europa, sendo que após três meses de lançamento, “mais de 25% dos profissionais de viagens que habitualmente reservam hotéis através da RateHawk começaram também a utilizar o serviço ferroviário”, como referido em nota de imprensa.

“De acordo com o mais recente relatório da UN Tourism, 1,4 mil milhões de pessoas realizaram viagens internacionais em 2024, aproximando-se dos níveis pré-pandemia. Em 2024, duplicámos o número de integrações API, estabelecendo parcerias com mais de 500 novas entidades, incluindo a Ctrip. Para 2025, pretendemos manter este ritmo, com especial enfoque nas OTAs e nas plataformas tecnológicas mais inovadoras”, refere Felix Shpilman, presidente e CEO do Emerging Travel Group, empresa-mãe da RateHawk.

Em 2024, a RateHawk expandiu a sua presença internacional, disponibilizando serviços em mais oito idiomas, perfazendo um total de 32 línguas. A empresa abriu também um novo escritório em Singapura, por forma a “consolidar a sua presença na Ásia”.

Atualmente, a RateHawk conta com mais de 93 mil parceiros e com escritórios em Londres, Berlim, Lisboa, Varsóvia, Dubai, Limassol, Singapura e Wilmington.

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Turismo internacional cai 11,6% em março nos EUA, com destaque para a Europa ocidental

Segundo o The Guardian, no passado mês de março, os EUA assistiram a uma descida de 11,6% nas visitas de turistas internacionais, com destaque para as viagens provenientes da Europa ocidental, que caíram 17,2%.

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No  passado mês de março, os EUA assistiram a uma descida de 11,6% nas visitas de turistas internacionais, com destaque para as viagens provenientes da Europa ocidental, que caíram 17,2%, avança o The Guardian, que cita dados do governo norte-americano.

As políticas da administração liderada por Donald Trump e as sucessivas notícias de que os viajantes estão a ser retidos e deportados dos EUA estão a levar a uma descida da procura por viagens para o país, que é um dos principais destinos turísticos do mundo.

Além da Europa, também os viajantes canadianos estão a evitar viajar para o país, o que se deve às ameaças de anexação do país vizinho pelos EUA, o que já levou a uma redução dos número de voos entre os dois países.

Além dos voos, também as entradas de canadianos nos EUA por via automóvel estão a ser reduzidas e, em março, caíram mesmo 32%, descidas que estão a ameaçar perdas de milhares de milhões de dólares para a indústria de turismo norte-americana.

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Aeroportos recuperam tráfego mas receitas continuam abaixo do período pré-pandemia

O Relatório Mundial de Economia Aeroportuária do ACI World mostra que continua a existir uma “lacuna significativa entre a recuperação do tráfego de passageiros e as receitas totais do aeroporto”, já que o tráfego está apenas 5,4% abaixo de 2019, enquanto as receitas aeroportuárias ainda ficam 11,4% atrás do registado nesse período.

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O Airports Council International (ACI) divulgou um recente estudo que mostra que, apesar dos aeroportos já praticamente terem recuperado o tráfego aéreo do período pré-pandemia, as receitas aeroportuárias continuam significativamente abaixo do registado em 2019.

O estudo Relatório Mundial de Economia Aeroportuária do ACI mostra que continua a existir uma “lacuna significativa entre a recuperação do tráfego de passageiros e as receitas totais do aeroporto”, já que o tráfego está apenas 5,4% abaixo de 2019, enquanto as receitas aeroportuárias ainda ficam 11,4% atrás do registado nesse período.

O estudo, que analisou o desempenho económico e financeiro de mais de 1.060 aeroportos em todo o mundo, indica que, em 2023, as receitas aeroportuárias globais atingiram os 146 mil milhões de dólares, num aumento de 21,4% em relação a 2022.

“No entanto, isso ainda é 11,4% menor do que os 158,6 mil milhões de dólares registrados em 2019, antes da pandemia”, acrescenta um comunicado do ACI que acompanha os resultados do estudo.

De acordo com as conclusões desta análise, as receitas aeronáuticas mantiveram-se como “a principal fonte de receitas aeroportuárias totais em 2023”, somando um total de 79 mil milhões de dólares, o que representa uma descida de 14% face a 2019, com uma participação praticamente inalterada de 53,6% em comparação com 54,0% em 2019.

Por outro lado, as receitas comerciais que, segundo o ACI, representam “um componente vital da sustentabilidade financeira do aeroporto”, ficaram nos 54 mil milhões de dólares, o que traduz uma descida de 17% em comparação com 2019, com um ligeiro declínio de 40,2% em 2019 para 36,7% em 2023.

Já os custos de capital aumentaram 4% em relação a 2022 e superaram os valores pré-pandemia em 1%, atingindo os 40 mil milhões de dólares, num aumento justificado “principalmente por um aumento de 18% nas despesas com juros, refletindo a tensão financeira contínua da dívida aeroportuária”.

“O índice dívida/EBITDA melhorou para 5,74:1 em 2023, indicando progresso na gestão da dívida. No entanto, essa proporção continua elevada em comparação aos níveis pré-pandêmicos, ressaltando os desafios financeiros atuais”, lê-se ainda na informação divulgada.

Estes números mostram que a saúde financeira das estruturas aeroportuárias pode estar em risco e enfrenta alguns desafios na resposta ao aumento da procura, uma vez que se espera “que o número global de passageiros aumente para 17,7 mil milhões até 2043 e 22,3 mil milhões até 2053, o que representa “quase 2,4 vezes o volume projetado para 2024”.

“Para atender ao crescimento de longo prazo na procura de passageiros, estima-se que serão necessários 2,4 biliões de dólares em investimentos de capital total até 2040 para infraestrutura aeroportuária”, refere o ACI, que defende que estes investimentos são “essenciais para manter um ecossistema de aviação sustentável que maximize os benefícios sociais e económicos das viagens aéreas, incluindo a criação de empregos e o desenvolvimento regional”.

“Embora o tráfego de passageiros tenha recuperado, as receitas aeroportuárias continuam aquém do esperado, o que reforça os desafios financeiros atuais. Com a expectativa de que a procura por viagens aéreas aumente nas próximas décadas, é crucial que os órgãos reguladores implementem políticas flexíveis para apoiar os investimentos em infraestrutura aeroportuária”, afirma Justin Erbacci, diretor-geral do ACI World.

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