Boeing reduz prejuízos nos nove meses de 2021
Depois de ano e meio caótico para companhias aéreas e construtores aeronáuticos, a norte-americana Boeing registou uma forte quebra nos prejuízos nos primeiros nove meses de 2021.
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A Boeing anunciou um prejuízo de 126 milhões de dólares (109 milhões de euros) de janeiro até setembro, correspondendo a uma redução de 96% face ao mesmo período de 2020.
O construtor aeronáutico norte-americano registou, no terceiro trimestre de 2021, um prejuízo de 132 milhões de dólares (cerca de 114 milhões de euros), menos 72% na comparação com o período homólogo, enquanto as receitas aumentaram 8% para 15.278 milhões de dólares, o equivalente a mais de 13,1 mil milhões de euros.
No comunicado divulgado pela Boeing, a companha refere ainda que entre janeiro e setembro faturou 47.493 milhões de dólares (perto de 41 mil milhões de euros), 11% acima do valor alcançado no mesmo período do ano passado.
Depois de uma crise devido a acidentes mortais com dois aviões 737-MAX e depois uma outra causada pela pandemia de COVID-19, a Boeing entregou 85 aeronaves comerciais no terceiro trimestre, correspondendo a um crescimento de 204% face aos 28 aviões entregues no mesmo período de 2020. Já no acumulado do ano, foram 241 as aeronaves comerciais entregues, mais 146% que as 98 dos nove meses de 2020.
David Calhoun, presidente e CEO da Boeing, atribui a melhoria dos resultados “ao impulso na procura registado no mercado, associado às campanhas de vacinação contra a COVID-19 e à reabertura de fronteiras”.
No entanto, a Boeing continua a enfrentar alguns problemas e no último trimestre avisou que os defeitos detetados no seu modelo 787 Dreamliner vão ter custos de mil milhões de dólares.