Alojamento turismo com quebra superior a 50% na UE em 2020
O alojamento turismo caiu mais de 50% em 2020, face a 2019. Portugal, apesar de não liderar as quebras, aparece nos países mais afetados.
Victor Jorge
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
Royal Caribbean International abre primeiro Royal Beach Club em Nassau em 2025
Viagens mantêm-se entre principais gastos de portugueses e europeus, diz estudo da Mastercard
Álvaro Aragão assume direção-geral do NAU Salgados Dunas Suites
Lusanova e Air Baltic lançam “Escapada ao Báltico” com voos diretos
Conheça a lista de finalistas dos Prémios AHRESP 2024
Transavia abre vendas para o inverno e aumenta capacidade entre Portugal e França em 5%
FlixBus passa a integrar aeroporto de Lisboa na rede doméstica e internacional
Aeroporto de Congonhas lança programa de incentivo a voos sustentáveis
Icárion lança programação de cruzeiros fluviais para o verão e feriados de dezembro
Em 2020, o número de pernoitas em estabelecimentos de alojamento turístico da União Europeia (UE) totalizou 1,4 mil milhões, uma redução de 52% em comparação com 2019, avançam os dados do Eurostat desta segunda-feira (15 de março).
O número de noites passadas em 2020 em comparação com o ano anterior diminuiu em todos os Estados-Membros da UE. Chipre, Grécia e Malta foram os países mais afetados, com quedas superiores a 70%. No outro extremo da escala, a Holanda e a Dinamarca relataram quedas de menos de 35%.
Em 2020 face a 2019, as dormidas de não residentes no país (visitantes estrangeiros) diminuíram 68%, enquanto as dormidas de residentes (visitantes nacionais) diminuíram 38%.
Entre os países da UE, apenas os residentes da Eslovénia (+ 33%), seguidos de Malta e Chipre (ambos + 15%) passaram mais noites turísticas no seu próprio país em comparação com 2019. Em contraste, Espanha, Grécia e Roménia registaram as quedas mais elevadas de mais de 40%.
O número de dormidas de turistas estrangeiros em 2020 em comparação com o ano anterior diminuiu em todos os Estados-Membros da UE onde existem dados disponíveis; as maiores diminuições de mais de 80% foram observadas em Chipre e na Roménia.
Quanto a Portugal, os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 10,5 milhões de hóspedes e 26 milhões de dormidas, quebras de 61,3% e 63%, respetivamente.
Já as dormidas de residentes, no ano passado, totalizaram 13,6 milhões, uma descida de 35,4%, o valor mais baixo desde 2013, segundo o INE.
Já no que diz respeito ao primeiro mês de 2021, o INE revela que o setor do alojamento turístico registou 308,4 mil hóspedes e 709,9 mil dormidas, correspondendo a variações de -78,3% e -78,2%, respetivamente (-71,2% e -72,6% em dezembro, pela mesma ordem). As dormidas de residentes diminuíram 60,3% (-54,2% em dezembro) e as de não residentes recuaram 87,0% (-83,2% no mês anterior).
A taxa líquida de ocupação-cama (9,4%) recuou 19,7 p.p. (-18,7 p.p. em dezembro).
Os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 33 milhões de euros no total e 24 milhões de euros relativamente a aposento, correspondendo a variações de -81,2% e -80,8%, respetivamente (-73,9% e -74,4% em dezembro, pela mesma ordem).
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 7 euros em janeiro, refletindo uma diminuição de 71,9% (-63,6% em dezembro). O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 54,6 euros em janeiro, o que se traduziu numa variação de -19,8% (-14,3% em dezembro).