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Novo glamping abre portas no Alto Alentejo este mês

O Gavião Nature Village é composto por 13 tendas glamping, mas também por 10 bungalows e uma clubhouse composta por receção, bar/restaurante, sala de eventos, zonas de estar e de convívio e um Wellness Center.

Raquel Relvas Neto
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Novo glamping abre portas no Alto Alentejo este mês

O Gavião Nature Village é composto por 13 tendas glamping, mas também por 10 bungalows e uma clubhouse composta por receção, bar/restaurante, sala de eventos, zonas de estar e de convívio e um Wellness Center.

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Raquel Relvas Neto
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Promover um forte contato com a natureza foi o que motivou quatro amigos de infância a lançarem o projeto Gavião Nature Village, que vai abrir ainda este mês de março.

O glamping, classificado como um parque de campismo de quatro estrelas, está localizado no concelho de Gavião, no Alto Alentejo e  apresenta uma área de oito hectares.  O Gavião Nature Village é composto por 13 tendas glamping, das quais seis tendas são familiares, seis para amigos e uma romântica, todas devidamente equipadas e decoradas com base em materiais ecológicos e sustentáveis; mas também por 10 bungalows, para duas, quatro ou oito pessoas, suportados por uma clubhouse composta por receção, bar/restaurante, sala de eventos, zonas de estar e de convívio e um Wellness Center. “Estas diferentes tipologias de alojamento traduzem-se numa capacidade máxima para cerca de 150 pessoas”, explicam os quatro mentores do projeto, Paulo Almeida,  Maria do Carmo Moreira, Fernando Couteiro e Geny Couteiro.

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Os responsáveis explicam que viram no viram no Alto Alentejo “os ingredientes necessários em proporcionar aos hóspedes/turistas uma experiência única e diferenciadora, não só na dormida como nas atividades e serviços que serão disponibilizados, as quais possibilitam o forte contacto com a natureza não apenas pela valorização dos recursos endógenos como a cortiça e a pedra (xisto) presentes neste espaço, atualmente composto por 8 hectares, como também pela localização do empreendimento, próximo das zonas mais turísticas do concelho de Gavião”.

Entre as atividades que pretendem dinamizar está a realização de retiros holísticos (yoga/desenvolvimento pessoal), mas também programas de Team Building, casamentos e outros eventos, ou programas de birdwatching (próximo da avifauna).  O propósito passa por aproveitar “uma lacuna regional e o ambiente natural onde se insere o projeto, que acreditamos potenciar ainda mais o conjunto de sensações geradas pela realização destas atividades, podendo assim reconectar-se com a maravilha que nos rodeia, a pé, de bicicleta ou até dos céus do Alentejo dentro de um balão de ar quente”.

O  Gavião Nature Village conta ainda com um Cantinho dos Animais e um horta biológica, que vão fornecer produtos para o  restaurante e vão funcionar como espaço pedagógico para os  hóspedes.

Nas redondezas, os hóspedes podem desfrutar da praia fluvial do Alamal e do rio Tejo, mas também de uma visita ao castelo de Belver, a três quilómetros do empreendimento, ou aos Museus do Sabão, ou das antas e tapeçarias Natália Nunes.

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An aerial view of the beach at Costa da Caparica civil parish on a sunny day in Almada, Setubal, Portugal
Alojamento

Hotel da Praia do Sol passa a Hotel Paparica depois de adquirido por investidores privados

O histórico Hotel da Praia do Sol, na Costa da Caparica, foi adquirido por um grupo de investidores privados e vai dar lugar ao Hotel Paparica, “unidade hoteleira com um ambiente moderno a preços acessíveis”, que vai contar com 51 quartos e que será dedicado ao surf.

O histórico Hotel da Praia do Sol, na Costa da Caparica, foi adquirido por um grupo de investidores privados e vai dar lugar ao Hotel Paparica, uma “unidade hoteleira com um ambiente moderno a preços acessíveis”, que vai contar com 51 quartos e que será dedicado ao surf.

“O Hotel Paparica quer afirmar-se como um destino de qualidade a preços acessíveis numa região onde a oferta de hotelaria tem sido insuficiente para atender ao aumento da procura dos últimos anos”, refere a Athena Advisers, que conduziu a operação.

No comunicado divulgado, a Athena Advisers indica que foi responsável pela representação dos compradores no processo de aquisição do antigo Hotel da Praia do Sol, assim como pela “procura e identificação do ativo, pela prospeção de mercado que aferiu a viabilidade financeira do projeto e também pela montagem da operação de club deal que permitiu atrair investidores e captar o capital necessário à aquisição e renovação do hotel”.

Já a Athena Studio, empresa do grupo dedicada à área de marketing, teve a cargo “o branding do hotel, cujo nome “Paparica”, além das semelhanças gráficas e fonéticas com o nome Caparica, é inspirado no termo “paparicar””, acrescenta o comunicado, onde se indica também que “o valor do investimento da operação não foi revelado”.

“Estamos muito satisfeitos com a concretização deste negócio e por termos conseguido alavancar todo o nosso know-how na busca de oportunidades nesta zona e na montagem de toda a operação para captar investidores e financiamento para a compra e reabilitação do novo Hotel Paparica”, destaca David Moura-George, diretor geral da Athena Advisers Portugal.

De acordo com o responsável, “a Costa da Caparica é um destino turístico cada vez mais dinâmico, que atrai não apenas lisboetas e população local, mas também um número crescente de residentes e visitantes internacionais, sendo, por isso, essencial melhorar e aumentar a oferta hoteleira da região”.

As intervenções no antigo Hotel da Praia do Sol já arrancaram e, depois do edifício ser reabilitado, o novo Hotel Paparica vai contar com 51 quartos, apresentando uma “arquitetura moderna inspirada no ambiente de praia de toda esta região”.

Situado na principal artéria pedonal da Costa da Caparica, a Rua dos Pescadores, a cerca de 100 metros do oceano Atlântico, Hotel Paparica vai, segundo Roman Carel, fundador da Athena Advisers, ser dedicado ao surf.

“O Paparica será um hotel ligado ao surf, com um ambiente moderno e charmoso que celebra a arte de viver atlântica tão típica de Portugal e que pretende estar aberto ao bairro e à comunidade local, juntando portugueses e estrangeiros no coração da mais emblemática rua da Caparica. É esta a nossa visão de qualidade para o turismo português”, explica o responsável.

 

 

 

 

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Transação do Tróia Resort já está concluída

Após a conclusão do negócio, a Arrow Global anunciou que a gestão do desenvolvimento imobiliário fica a cargo da Norfin Serviços, enquanto a gestão dos hotéis e do campo de golfe fica na Details – Hospitality, Sports, Leisure. Já a marina de Tróia vai ser dinamizada pela equipa responsável pela gestão da Marina de Vilamoura.

A SC Investments e o Grupo Arrow Global já concluíram a transação do Tróia Resort, acordo que tinha sido assinado no final de 2024 e que foi agora concluído, segundo comunicado do Grupo Arrow Global.

O negócio, explica o grupo, foi assessorado pela Norfin Serviços, empresa da Arrow Global Portugal, que fica responsável pela gestão do desenvolvimento imobiliário, enquanto a gestão dos hotéis e do campo de golfe fica a cargo da Details – Hospitality, Sports, Leisure, outra das empresas da Arrow Global Portugal.

Já para a marina, explica João Bugalho, CEO da Arrow Global Portugal, vai ser aproveitado o “know-how da equipa responsável pela gestão da Marina de Vilamoura e o objetivo é desenvolver o Tróia Resort e os ativos que o constituem”.

“Nos próximos anos acreditamos que vai ser notória a implementação da nossa estratégia na região, com criação de valor e de emprego, respeitando, obviamente, toda a envolvente, nomeadamente os valores naturais”, acrescenta o responsável.

A operação do Tróia Resort incluiu, entre os principais ativos, a gestão dos hotéis Aqualuz Tróia Mar & Rio e The Editory By The Sea e das operações do Troiaresort, o Troia Golf, a concessão da marina de Tróia, a Atlantic Ferries (concessão do serviço público de transporte fluvial entre Setúbal e Tróia), bem como um conjunto de ativos Imobiliários, incluindo os que detêm potencial de desenvolvimento.

“O plano de desenvolvimento da península manterá os critérios de excelência e preservação dos valores naturais, nomeadamente o seu enquadramento na Reserva Natural do Estuário do Sado e na Reserva Botânica de Tróia, que continuarão a ser os elementos diferenciadores na região”, lê-se ainda no comunicado divulgado.

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Mirai lança novo motor de reservas para hotelaria

A Mirai acaba de lançar um novo motor de reservas global que redefine os padrões do setor: +56% de conversões em reservas multi-quarto, tempos de carregamento ultrarrápidos (menos de dois segundos, mesmo com conexões lentas) e uma experiência do usuário totalmente repensada, reduzindo a rolagem em 90%.

A Mirai, especialista em tecnologia hoteleira para potenciar a venda direta, apresenta o seu novo motor de reservas a nível mundial, concebido para transformar a experiência do cliente e maximizar a conversão. Esta solução combina uma velocidade de carregamento ultrarrápida, menos de dois segundos, mesmo em conexões lentas como em aeroportos ou zonas rurais, com uma conversão 56% superior em pesquisas multi-quarto. Esta agilidade evita perdas de conversão, que podem atingir 3% por segundo adicional de carregamento, e assegura uma navegação fluida e sem fricções.

Uma das melhorias mais significativas é a otimização das pesquisas multi-quarto. Este tipo de reservas, que representa 9% do total e 18% do volume de vendas, conta agora com uma navegação guiada que permite visualizar tudo num carrinho resumo e modificar facilmente as escolhas anteriores.

O design do motor foi concebido para priorizar a informação realmente relevante para o cliente, como a política de cancelamento, o preço final, os benefícios do programa de fidelização ou a possibilidade de câmbio de moeda. Tudo isto com um design elegante e simples e uma interface visual clara, que reduz o scroll em 90% graças a cartões que agrupam de forma inteligente tarifas e ofertas, regimes e condições.

Além disso, o novo motor oferece funcionalidades chave como eliminação automática de tarifas redundantes e combinação de ofertas (rate mixing), melhorando a competitividade face às OTA, calendário com preços mínimos visíveis desde o primeiro passo, para favorecer decisões rápidas, integração total no domínio e estilo do hotel, sem redirecionamentos nem subdomínios, assegurando uma experiência unificada.

O motor também reforça a recuperação de vendas em caso de falta de disponibilidade, oferecendo ao utilizador alternativas de datas, lista de espera, contacto direto ou propostas noutros hotéis do grupo. Estas ações permitem recuperar 0,6% adicional de reservas que antes se perdiam.

Quanto à personalização, os hotéis podem adaptar desde o número de resultados por linha até à forma como se mostra o preço, destacando quartos premium ou aplicando promoções específicas. Esta flexibilidade visual e funcional converte o motor numa ferramenta que se alinha perfeitamente com a estratégia de cada estabelecimento. Uma mesma plataforma, infinitos motores de reserva.

O novo motor da Mirai já está disponível para a sua implementação em qualquer tipo de alojamento, desde hotéis independentes a grandes cadeias.

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Hotelaria

Jorge Rebelo de Almeida frisa potencial turístico do Brasil na inauguração do 12.º hotel Vila Galé no país

O grupo Vila Galé inaugurou este sábado, 24 de maio, o seu 12.º hotel no Brasil, desta vez em Cachoeira do Campo, próximo de Ouro Preto, em Minas Gerais. Situado no edifício que albergou o primeiro regimento de cavalaria de Portugal no Brasil e o antigo colégio Dom Bosco, o hotel que terá 311 quartos foi alvo de um investimento de 180 milhões de reais (aproximadamente 28 milhões de euros).

Carla Nunes

A 24 de maio, o grupo Vila Galé inaugurou oficialmente a unidade hoteleira que tem vindo a desenvolver em Cachoeira do Campo, nas proximidades de Ouro Preto, no estado brasileiro de Minas Gerais. Desta forma, o Vila Galé Collection Ouro Preto abre agora portas no edifício que funcionou como o primeiro regimento de cavalaria de Portugal no Brasil e que, posteriormente, albergou o colégio Dom Bosco.

Após investir 180 milhões de reais neste projeto (cerca de 28 milhões de euros), Jorge Rebelo de Almeida, fundador e presidente do grupo Vila Galé, assegura que “não fazemos nada por sacrifício, dá muito prazer fazer projetos, [e] esse prazer é redobrado quando trazemos de volta à vida um edifício histórico”.

“Costumo dizer que uma cidade que não recupera o seu património histórico é uma cidade sem alma. Evidente que às vezes há algumas entidades que são um bocadinho complicadas e dificultam a vida, mas nem foi o caso aqui. Tivemos uma ajuda preciosa quer do Governo do Estado, quer da prefeitura”, afirma Jorge Rebelo de Almeida, que inaugura assim o 12.º hotel do grupo no Brasil.

Se o valor do projeto inicialmente comunicado foi de 80 milhões de reais (cerca de 12,5 milhões de euros), a atualização no número de investimento foi justificada por Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador no Vila Galé, com o facto de terem identificado a possibilidade de captar mais públicos, passando assim do projeto original de um hotel de 60 a 70 quartos, cingido apenas ao edifício histórico, para uma unidade com 311 quartos, com o acrescento de duas alas com unidades de alojamento.

“À medida que fomos tendo conhecimento da região e do seu potencial identificámos que para além deste edifício havia a possibilidade de desenvolver quer a parte do turismo equestre, com o desenvolvimento de um haras, quer a aposta que temos vindo a fazer no turismo de eventos, negócios e congressos, com um centro de congressos para cerca de 1.000 pessoas”, explica Gonçalo Rebelo de Almeida, justificando que o valor não consistiu numa “derrapagem de valores”, mas sim numa “mudança total de conceito de hotel”.

O potencial turístico do Brasil

Sobre a aposta neste país, o presidente do Vila Galé apontou em conferência de imprensa que “o potencial de desenvolvimento e crescimento é tremendo no Brasil, e o turismo pode dar esse contributo”. Contudo, é preciso “fazer o trabalho de casa”.

“O turismo não precisa de nada de muito específico, precisa de limpeza, segurança, educação – tudo coisas que são importantes para quem cá vive, e se isso tiver bom resultado, os turistas vão adorar”, refere Jorge Rebelo de Almeida, que apontou também para a necessidade de melhorar a captação de voos, embaratecer o transporte aéreo e ir buscar turistas lá fora.

“O Brasil tem uma vantagem adicional em relação a outros países, porque tem um mercado interno enorme. [Contudo], Portugal, que é do tamanho do estado de Santa Catarina, recebe 25 milhões de turistas, e o Brasil recebe 6,5 milhões de turistas. Não faz sentido”, afirma.

Também presente na cerimónia, o Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, frisou que a prioridade do seu mandato “é a atração de investimento privado”, indicando que até hoje o Estado de Minas atraiu 478 biliões de reais neste tipo de investimento: “Não existe ramo mal vindo aqui, e o turismo é o mais bem-vindo, porque quando faz um investimento está a divulgar o estado”, afirma.

Futuros projetos

Os próximos projetos hoteleiros do grupo Vila Galé para o Brasil incluem um hotel em Belém do Pará, duas unidades hoteleiras no Maranhão no centro histórico – o Vila Galé Collection São Luís e o Vila Galé Collection Maranhão – e dois hotéis em Alagoas, o Vila Galé Coruripe Alagoas e um hotel NEP Kids, para crianças, inserido na mesma propriedade.

O grupo vai ainda avançar com um resort em Mangue Seco, além de ter anunciado na inauguração de sábado em Ouro Preto o estabelecimento de um protocolo com Brumadinho para o desenvolvimento de um hotel em Inhotim.

Em Portugal, o grupo tem em vista a abertura de unidades hoteleiras no Paço Real de Caxias, situado em Oeiras, em Penacova e em Miranda do Douro. Acresce a abertura do Vila Galé Collection Tejo na Golegã, na Quinta da Cardiga.

Sobre o Vila Galé Collection Ouro Preto

O Vila Galé Collection Ouro Preto contará com um total de 311 quartos, dos quais 95 localizados no edifício principal e 216 em duas alas de construção recente. As valências do hotel incluem o Satsanga Spa & Wellness, uma área de eventos para cerca de 900 pessoas, um haras – área dedicada à criação e reprodução de cavalos – e 15 hectares de plantação de vinha e olival. O hotel reúne ainda três restaurantes – Inevitável, Versátil e Massa Fina – biblioteca, um museu dedicado à história da polícia militar e do colégio Dom Bosco e o clube NEP, para crianças.

*A Publituris Hotelaria viajou até Ouro Preto, em Minas Gerais, Brasil, a convite do grupo Vila Galé e da TAP Air Portugal.
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AL

AL: GuestReady defende lei que proteja os residentes e garanta convivência entre turismo e comunidades locais

A GuestRead defende que o setor do Alojamento Local representa uma parte da economia moderna, com impacto direto na criação de emprego, no apoio ao comércio local e na reabilitação urbana, mostrando-se preocupada com a forma como o AL tem sido frequentemente apontado como o principal culpado pela crise na habitação.

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Para Rui Silva, diretor geral da GuestReady em Portugal, empresa centrada na gestão de arrendamentos a curto e médio prazo, o enquadramento legal para o setor deve primar pela equidade, apontando que “o caminho deve ser o do equilíbrio: uma regulamentação justa, que responsabilize quem atua fora da lei e não penalize os operadores profissionais e responsáveis, como é o nosso caso e de outros, que contribuem positivamente para a valorização do acervo urbano e turístico”.

Segundo lembra, a nova legislação aponta para uma maior descentralização do poder de decisão sobre o AL, ao entregar-se mais competências às autarquias. No entanto, na perspetiva da empresa,” este é um passo com potencial positivo desde que seja acompanhado por critérios claros, coerência nacional e diálogo com os operadores”.

Rui Silva, refere ainda que “a proximidade das autarquias às realidades locais pode permitir uma gestão mais ajustada às necessidades específicas de cada território”, para justificar, no entanto, que “essa descentralização também traz riscos se não for acompanhada por critérios claros, uniformidade mínima a nível nacional e uma base sólida de dados e planeamento”.

O diretor geral da GuestReady no nosso país, defende que “não nos opomos a qualquer regulamentação que tenha em consideração todas as partes envolvidas e que se baseie em factos e números, para avançar que, “como é inegável, o problema da habitação em Portugal é estrutural”.

Em relação à regulamentação do AL que recentemente esteve em consulta pública para o município de Lisboa, a GuestReady realça o esforço da autarquia, para indicar que a proposta de alteração ao RMAL em Lisboa “reflete um esforço da autarquia para responder aos desafios urbanos atuais e à necessidade de uma gestão mais equilibrada do território, considera Rui Silva, que acrescenta ser fundamental que qualquer alteração legislativa “seja cuidadosamente ponderada para evitar impactos negativos no setor”.

O responsável observa que “a imposição de limites rigorosos, como a redução dos rácios entre estabelecimentos de AL e alojamentos familiares pode ter efeitos indesejados, como a saída de pequenos proprietários do mercado ou a migração para modelos não regulamentados. E é precisamente o negócio paralelo que é preciso combater”.

Além disso, conclui que “aa suspensão imediata de novos registos de AL em algumas freguesias, sem uma análise aprofundada das especificidades locais, pode não ser a solução mais eficaz para os problemas habitacionais”.

Por fim, a GuesReady acredita que, em 2035, o AL em Portugal será mais profissionalizado, sustentável e integrado na sociedade. A tecnologia terá um papel central na gestão da parte operacional e também na experiência do hóspede, sem substituir o toque humano. O setor será mais regulado, mas também mais valorizado, com maior equilíbrio entre turismo e habitação, e que Portugal continuará a ter um papel de destaque, combinando inovação com hospitalidade autêntica.

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Alojamento

Vila Galé inaugura hotel em Ponte de Lima

O Vila Galé Collection Ponte de Lima foi oficialmente inaugurado no local do antigo Paço do Curutêlo, após um investimento de cerca de 20 milhões de euros e uma parceria com o grupo Madre, que acrescenta ao projeto uma adega e vinha dedicadas à produção de vinhos verdes. Apesar de a componente de construção nova do hotel com 69 quartos se encontrar de portas abertas, a obra na torre pertencente ao edificado do Paço do Curutêlo continua embargada.

Carla Nunes

O grupo Vila Galé inaugurou este sábado, 18 de maio, o mais recente hotel em Ponte de Lima no antigo Paço do Curutêlo, o Vila Galé Collection Ponte de Lima Vineyards Historic Country Resort Hotel, Conference & Spa.

O projeto surge após um investimento de cerca de 20 milhões de euros e de uma parceria entre o Vila Galé e o grupo Madre, do empresário António Parente.

O hotel, de construção nova e dedicado à escultura, abriu oficialmente portas com 69 quartos, dois restaurantes e um spa, além de uma adega e vinha dedicadas à produção de vinhos verdes. Contudo, as obras na torre pertencente ao edificado do Paço do Curutêlo – que remonta, pelo menos, ao século XII – continuam a aguardar o parecer do Património Cultural – IP. para avançar, sendo que o intuito do grupo passa por incluir neste edifício duas suites e uma biblioteca, a par da restauração de dois antigos lagares.

“A adega Paço do Curutêlo foi feita em cerca de sete meses, o hotel foi feito num ano. [Na torre, as obras] estão paradas desde outubro. Estamos agora a tentar acertar uma solução para ultrapassar as dificuldades que nos foram criadas ali”, explicou Jorge Rebelo de Almeida, fundador e presidente do grupo Vila Galé, em entrevista aos jornalistas.

A inauguração do empreendimento contou com a presença do Secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, e de António Parente, que referiu que esta obra “teve como grande objetivo recuperar uma parte do património nacional, cujo trabalho nem sempre é compreendido por quem está envolvido em todo este esquema de autorizações e legalizações, infelizmente”.

Sobre este projeto hoteleiro, Pedro Machado referiu que “este é um processo que acompanhei de perto e que não é um processo fácil”, defendendo que “temos de ser facilitadores desta vida dos empresários”, que descreve como “os verdadeiros artífices do turismo”.

“É missão dos governos nacionais, regionais, locais criarem as condições não só para captarem, mas poderem ajudar os empresários a desenvolver o seu trabalho e, dessa forma, contribuirmos de facto para que o território fique mais coeso e, nalguns casos até, que ganhe novas oportunidades”, afirmou o Secretário de Estado do Turismo.

Com vários projetos no interior de Portugal, Jorge Rebelo de Almeida reforça que “no Vila Galé não precisamos de financiamentos especiais, nem de grandes ajudas, só precisávamos é que não nos chateassem tanto”.

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Vila Galé Cayo Paredón | Créditos: DR
Hotelaria

Vila Galé anuncia abertura de três hotéis em Cuba

O Vila Galé anunciou o reforço da sua posição em Cuba ao acrescentar mais três hotéis ao portefólio em Havana, Varadero e Cayo de Santa Maria. O objetivo do grupo passa por dinamizar o destino com mercados provenientes do Brasil, estando também já agendada uma campanha de promoção no Canadá.

Carla Nunes

Após a abertura do Vila Galé Cayo Paredón em 2023 – o primeiro hotel do Vila Galé em Cuba –, o grupo prepara-se para abrir mais três hotéis no país.

O anúncio foi feito pelo fundador e presidente do Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida, este sábado, 17 de maio, aquando da inauguração do mais recente hotel do grupo no antigo Paço do Curutêlo, o Vila Galé Collection Ponte de Lima Vineyards Historic Country Resort Hotel, Conference & Spa.

De acordo com Jorge Rebelo de Almeida, estes três hotéis em Cuba ficarão situados em Havana, Varadero e Cayo de Santa Maria, num total de cerca de 1.300 quartos, divididos entre “duas unidades [hoteleiras] muito grandes e uma pequena”.

As unidades hoteleiras já existentes, anteriormente geridas pelo grupo Sirenis, passam assim a contar com a gestão do Vila Galé, que após a assinatura dos respetivos contratos antecipa iniciar a operação nestes hotéis sob a sua marca em julho deste ano.*

“Vamos entrar com reforço da posição em Cuba a partir de julho. A nossa grande aposta é melhorar Cuba a partir do Brasil, para [o país] descobrir Cuba, com ligações através do Panamá, onde existem já vários voos, a começar por Florianópolis. Mas há mais sete ou oito cidades brasileiras [com ligações aéreas]”, explica Jorge Rebelo de Almeida.

Pedro Ribeiro, diretor de marketing e vendas do grupo, confirmou ainda um segundo hotel em Havana de 500 quartos que ficará sob a gestão do grupo. Localizada numa antiga torre perto do Malécon, a futura unidade encontra-se atualmente em construção*.

O grupo está ainda a preparar uma campanha de promoção no Canadá, mais concretamente em Toronto e Monreal, a 27 e 28 de maio, liderada por Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do grupo Vila Galé, e Pedro Ribeiro.

“Devido a estarmos num destino [Cuba] que é o primeiro para os canadianos, queremos aproveitar esse grau de reconhecimento que adquirimos no mercado para [trazer] fluxos para o Brasil”, refere Pedro Ribeiro*.

De momento, o grupo conta com 170 participantes confirmados na campanha de promoção em Toronto e 100 em Montreal, entre operadores, agentes de viagens, jornalistas e opinion makers. O evento conta com o apoio do Turismo de Portugal e da Embratur, bem como da Embaixada de Portugal no Canadá, em Cuba e no Brasil. Os estados de Bahia, Ceará e Alagoas também estarão presentes*.

Recorde-se que a intenção do Vila Galé no sentido de abrir duas unidades hoteleiras em Cuba já tinha sido apontada por Gonçalo Rebelo de Almeida durante a 18ª Convenção da Bestravel, em 2023, contudo, sem a indicação das respetivas localizações.

Leia também: Vila Galé estuda entrada em Cuba com dois hotéis

Atualmente, o grupo Vila Galé conta com 48 hotéis espalhados por Portugal, Brasil, Espanha – em Isla Canela – e Cuba.

O objetivo passa por abrir mais 12 hotéis, entre os quais as futuras unidades hoteleiras no Paço Real de Caxias, em Oeiras; em Penacova e em Miranda do Douro. Acresce a abertura do Vila Galé Collection Tejo na Golegã, na Quinta da Cardiga.

No Brasil, o grupo tem em vista a abertura do Vila Galé Coruripe Alagoas (onde estará também incluído um hotel NEP Kids, para crianças); o Vila Galé Collection São Luís; o Vila Galé Collection Maranhão; um hotel em Mangue Seco e outro no Inhotim, em Brumadinho. Para o próximo sábado, 24 de maio, está marcada a inauguração do Vila Galé Collection Ouro Preto, em Cachoeira do Campo, Minas Gerais.

*Informação atualizada a 18 de maio às 18h36.

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Hotelaria

Nova Edição da Publituris Hotelaria: Entrevista a Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal

O número de maio da Publituris Hotelaria faz capa com Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal, que em entrevista dá conta dos planos da Hyatt para o segmento tudo incluído na Península Ibérica e as próximas duas aberturas hoteleiras em Lisboa. Além disso, há um dossier dedicado à hotelaria de luxo, uma entrevista a Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches Global, e a mais recente campanha “O Turismo é feito de pessoas” do Turismo de Portugal.

Publituris

Na edição de maio da Publituris Hotelaria estivemos à conversa com Helena Burstedt, Regional Vice President of Development na Hyatt para Espanha e Portugal.

Com a abertura do Dreams Madeira Resort & Spa no ano passado, inserido no segmento “tudo incluído”, a Hyatt prepara agora dois novos hotéis no segmento lifestyle, o Andaz Lisbon e o Standard, Lisbon, manifestando interesse em crescer noutras marcas do seu portefólio em Portugal.

A mais recente campanha “O Turismo é feito de pessoas”, dinamizado pelo Turismo de Portugal, também ganha destaque nesta edição, com Francisco Moser, CEO Hospitality na Details Hospitality, Sports & Leisure a defender o equilíbrio entre “high-tech e high-touch” na indústria hoteleira.

No âmbito da formação, com um novo campus a operar em Abu Dhabi desde o ano passado, a Les Roches prepara-se para abrir em setembro mais um campus em Xangai, na China. A cidade de Riade, na Arábia Saudita, é o próximo destino da instituição, com Carlos Díez de la Lastra, CEO da Les Roches Global, a afirmar que pretendem “estar mais próximos de regiões estratégicas”.

No dossier deste mês, o destaque vai para a hotelaria de luxo, cada vez mais apostada na experiência do cliente. Com o segmento de luxo em Portugal a ser dinamizado pelo turismo premium internacional, a hotelaria reúne esforços para apresentar propostas diferenciadoras, focadas na personalização de experiências baseadas na cultura e nas tradições locais.

Nesta edição, encontre ainda um especial de mobiliário e decoração com as propostas da Cane-line, Epoca, Fermob, La Redoute, Laskasas e Noguitel.

Quase a fechar, Vítor Gomes, chef residente no Torel Quinta da Vacaria, no Douro, apresenta-nos a cozinha que mais gosta de confecionar: trabalhada, detalhada e cuidada. A mais recente unidade no Douro abriu inicialmente portas com dois espaços de restauração, o restaurante 16Legoas e o Barbus Bar. Recentemente, apostou num fine dining, o Shistó, com uma carta de dez momentos.

Por fim, brindamos com as escolhas de Marc Pinto, Manager e Wine Director no Fifty Seconds.

Os indicadores desta edição pertencem à GuestCentric. Já os artigos de opinião são assinados por Bernardo Trindade (AHP), Marcos Sousa (Palácio do Governador Lisbon Hotel & Spa, da Highgate Portugal), Susana Mesquita (ISAG) e Susana Ravara (Neves de Almeida).

Leia a edição completa através do link.

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Portugal passa a contar com 55 hotéis distinguidos com Chaves Michelin

O país passa a contar com 55 hotéis reconhecidos com Chaves Michelin. As primeiras 18 chaves foram atribuídas esta quinta-feira, 15 de maio, com os hotéis Vila Vita Parc Resort & Spa, em Porches, no Algarve, e o Penha Longa Resort, em Sintra, a serem reconhecidos com a distinção máxima de três Chaves Michelin.

Carla Nunes

O Guia Michelin reconhece 55 unidades hoteleiras com a sua mais recente distinção, as Chaves Michelin. As primeiras 18 chaves foram apresentadas esta quinta-feira, 15 de maio, no MAAT Central, em Lisboa.

O Guia Michelin apresentou esta nova distinção em abril de 2024. Desde então, já reconheceu hotéis na Áustria, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, México, Espanha, Suíça, Tailândia, Reino Unido e Irlanda e ainda nos Estados Unidos.

À semelhança das Estrelas Michelin, as unidades hoteleiras podem ser reconhecidas com uma, duas ou três Chaves Michelin, que dão a indicação de “uma estadia muito especial”, “uma estadia excecional” ou “uma estadia extraordinária”, respetivamente.

Em Portugal, e de acordo com a apresentação desta quinta-feira do Guia Michelin, serão distinguidas 55 unidades hoteleiras no decorrer deste ano: 40 com uma Chave Michelin; 13 com duas Chaves Michelin; e duas com três Chaves Michelin.

Na nomeação das primeiras 18 Chave Michelin em Portugal foram reconhecidas com uma chave as unidades:

  • Sublime Comporta;
  • Sublime Lisboa;
  • Bairro Alto Hotel;
  • Palácio Ludovice Wine Experience Hotel;
  • Casa de São Lourenço;
  • Torel Boutiques (Torel Avantgarde; Torel 1884 Suites & Apartments; Torel Palace Porto; Torel Quinta da Vacaria);
  • Porto Bay Flores.

Por outro lado, as duas Chaves Michelin foram atribuídas aos hotéis:

  • Vila Joya;
  • The Reserve;
  • Vermelho;
  • Bela Vista Hotel & Spa;
  • Vidago Palace Hotel;
  • Vinha Boutique Hotel;
  • Les Suites at The Cliff Bay;
  • Torre de Palma Wine Hotel;
  • Four Season Ritz.

A categoria mais elevada, de três Chaves Michelin, foi atribuída este ano aos hotéis Vila Vita Parc Resort & Spa e Penha Longa Resort.

Em entrevista à Publituris Hotelaria, Kurt Giling, Managing Director do Vila Vita Parc, referiu que a distinção “mostra o trabalho e o contributo diário do hotel para a experiência dos hóspedes”, além de reconhecer “a equipa que serve esta excelência”.

Com um restaurante de duas Estrelas Michelin inserido na oferta de restauração do hotel, o Ocean, Kurt Giling afirma que a atribuição da segunda estrela a este restaurante mudou o jogo para a unidade. Por essa razão, acredita que a atribuição das três Chaves Michelin traga um reconhecimento diferente por parte do mercado.

“[Este reconhecimento] combinará a experiência de dormir, de ficar num hotel, com a experiência gastronómica, por isso, tenho a certeza de que isto também terá uma grande mudança na nossa segmentação dos hóspedes”, explica o profissional que, há 20 anos, entrou no Vila Vita Parc como F&B Manager, tendo progredido na operação até ao cargo de Managing Director.

Já Oliver Key, General Manager do Penha Longa Resort, admite que receber a mais alta distinção do guia cria “imensa pressão” no sentido de manter os padrões de serviço, algo que coloca como o desafio do hotel para o próximo ano.

“Não tenho dúvidas de que estaremos à altura. Tal como acontece com qualquer organização tão prestigiada como a Michelin, é de esperar que esta produza outro público que talvez não nos conhecesse antes”, explica.

Os critérios de avaliação

À semelhança das Estrelas Michelin, as Chaves Michelin funcionam como “um guia autónomo e independente”, contando com diversos inspetores que experienciam in loco vários hotéis espalhados pelo mundo.

Durante a apresentação desta quinta-feira, Elisabeth Boucher, diretora das relações externas do guia Michelin, explicou que alguns destes inspetores são especializados apenas em hotéis e outros só em restaurantes, existindo ainda inspetores que trabalham ambas as valências. Contudo, “um inspetor não decide sozinho a quem atribuir a chave, é um trabalho escolástico”, ressalva Elisabeth Boucher.

A linha de avaliação para a atribuição das Chaves Michelin pressupõe que os hotéis cumpram cinco critérios: que sejam uma porta aberta para o destino, que permite conhecer a região; excelência na arquitetura e design de interiores; qualidade e coerência do serviço, conforto e manutenção; capacidade de proporcionar uma experiência extraordinária a um preço justo; e, por fim, individualidade, personalidade e autenticidade.

Após a criação desta distinção, passa a ser possível reservar estadias nos hotéis distinguidos pelo guia através das plataformas da Michelin.

Atualmente, o Guia Michelin conta com uma seleção a nível mundial de 7.000 hotéis reconhecidos com a nova distinção das Chaves Michelin.

Conheça todos os 55 hotéis com Chaves Michelin em Portugal

A lista completa de 55 hotéis distinguidos pelo guia em Portugal com Chaves Michelin atribui uma Chave Michelin aos seguintes hotéis:

  • Herdade da Malhadinha Nova;
  • Quinta São Jose do Barrilario Douro Wine Hotel e Spa;
  • Villa Extramuros;
  • MS Collection Aveiro – Palacete Valdemouro;
  • Sublime Comporta;
  • Aethos Ericeira;
  • 3HB Faro;
  • Luz Charming Houses Fátima;
  • Spatia Comporta;
  • The Wine House Hotel – Quinta da Pacheca;
  • Art Legacy Hotel;
  • Bairro Alto Hotel;
  • Brown’s Avenue Hotel;
  • Palácio Ludovice Wine Experience Hotel;
  • Santiago de Alfama – Boutique Hotel;
  • Sublime Lisboa;
  • The One Palácio da Anunciada;
  • Pousada de Lisboa, Praça do Comércio;
  • Quinta da Casa Branca:
  • Savoy Palace;
  • Casa das Penhas Douradas;
  • Casa das Penhas Douradas;
  • Casa de São Lourenço;
  • Quinta de São Bernardo Winery & Farmhouse;
  • São Lourenço do Barrocal;
  • Torel Quinta da Vacaria;
  • White Exclusive Suite & Villas;
  • GA Palace Hotel & Spa, a XIXth-Century Villa;
  • Hotel Torel Avantgarde;
  • Maison Albar – Le Monumental Palace;
  • PortoBay Flores;
  • Torel 1884;
  • Torel Palace Porto;
  • Vila Foz Hotel & SPA;
  • Areias do Seixo Charm Hotel & Residences;
  • Salvaterra Country House & SPA;
  • Quinta de Silvalde;
  • Casas da Lapa, Nature & Spa Hotel;
  • Colégio Charm House;
  • Conversas de Alpendre;
  • The Yeatman.

O guia destacou ainda com Duas Chaves Michelin as unidades:

  • Vila Joya;
  • Les Suites at The Cliff Bay – PortoBay;
  • Reid’s Palace, A Belmond Hotel;
  • Six Senses Douro Valley;
  • Four Seasons Hotel Ritz Lisbon;
  • The Reserve Hotel;
  • Vermelho Melides;
  • Torre de Palma Wine Hotel;
  • Bela Vista Hotel & Spa;
  • Quinta do Paral;
  • Vidago Palace;
  • The Lince Santa Clara;
  • Vinha Boutique Hotel;

Por fim, com três Chaves Michelin, surgem os hotéis Vila Vita Parc Resort & Spa e Penha Longa Resort.

Leia também: Guia Michelin: “Queremos contribuir para posicionar Portugal no mapa da culinária mundial”

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Taxa turística “pode ser aproveitada para reduzir o ‘gap’ entre residentes e turistas”, diz Bernardo Trindade na tomada de posse da AHP

A aplicação da taxa turística, a adaptação de recursos humanos estrangeiros no país e consequente responsabilidade das empresas hoteleiras no seu acolhimento, bem como a necessidade de criar campanhas para o aumento da estadia média foram alguns dos pontos abordados pelo presidente reeleito na tomada de posse da AHP. Bernardo Trindade pretende desenvolver, igualmente, um projeto-piloto, para o triénio 2025-2027, ao nomear um elemento residente para a região Porto e Norte.

Carla Nunes

Os novos órgãos sociais da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) tomaram posse esta quarta-feira, 14 de maio, no Altis Grand Hotel, em Lisboa, para o triénio 2025-2027.

Reeleito como presidente da Associação, Bernardo Trindade começou por referir o caráter “paritário” da direção, indicando a intenção da associação de lançar um projeto-piloto, com a nomeação de um elemento residente da AHP na região Porto e Norte.

“Entendemos que temos de ter alguém para cuidar dos nossos associados, ganharmos, se quiserem, também, a confiança de novos associados”, afirmou o presidente da associação que, atualmente, conta com mais de 940 associados.

Se no mandato anterior a associação contava com sete representantes regionais, para o próximo triénio a AHP passa a contar com dez representantes regionais, cobrindo assim todas as regiões do país.

Justificar a taxa turística
Dirigindo-se ao secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, presente na tomada de posse, Bernardo Trindade apontou para o facto de o setor entregar em 2024 “o melhor ano turístico de sempre”.

“Independentemente da instabilidade política que possa aparentemente existir, o turismo é resiliente, imune e entrega tudo isto de norte ao sul, passado pelas regiões autónomas. Mas se dentro desta sala é unânime este pensamento, não nos iludamos, lá fora ainda existe muito preconceito, muita desinformação, muito ataque ao nosso setor do turismo”.

Por essa razão, Bernardo Trindade refere que os próximos anos terão de ser pautados pela aproximação aos residentes: “Sobretudo perceber se as pessoas não estão bem em resultado, digamos, da presença de mais gente [turistas], que carrega sobre a infraestrutura. Temos de ser sensíveis a isso”, defende.

Nesse contexto, aponta que a taxa turística “pode ser aproveitada para reduzir este gap entre residentes e turistas”, indicando a necessidade de atribuir selos a equipamentos, eventos e infraestruturas financiados por esta taxa, para que seja percetível “a importância deste movimento”.

Via verde para a imigração
Indicando que em Portugal existem entre 450.000 e 500.000 pessoas a trabalhar no setor do turismo – dois terços portugueses e um terço estrangeiro – Bernardo Trindade refere que apesar de “precisarmos de mão-de-obra estrangeira para crescer, temos também noção que as pessoas que optaram por fazer carreira em Portugal têm de se adaptar à nossa forma de ser”.

Nesse sentido, a associação refere ter assinado no âmbito da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), a via verde para a imigração.

“Concordamos, por princípio, com a celebração de contratos na origem, devidamente validados pelos nossos consulados. Concordamos também com a existência de seguros que de alguma maneira assegurem estas pessoas que vêm para Portugal”, declara o presidente da AHP.

Se a associação se mostra disponível para, em relação com o Turismo de Portugal e o IEFP, administrar formação nos próprios hotéis – algo que refere já ser feito – Bernardo Trindade afirma que a AHP tem, contudo, “uma dúvida com a qual não podemos subscrever, porque seria uma hipocrisia com a qual não podemos assumir”: a garantida de habitação ou alojamento.

“Se há regiões onde eventualmente este tema pode ser suprimido, curiosamente é nas nossas quatro principais regiões turísticas – Lisboa, Porto, Algarve e a Madeira –, em que este compromisso, objetivamente, não pode ser assumido. Não pode ser assumido por uma razão simples: porque é nestas regiões onde o problema da habitação é mais premente. Portanto, independentemente de sermos mais liberais ou menos liberais, mais impostos ou menos impostos, temos de aumentar a oferta de habitação”, afirma.

Aumento da estadia média
Com a procura “congestionada”, e com a previsão de que o novo aeroporto em Alcochete ultrapasse o presente mandato da associação, Bernardo Trindade aponta para a necessidade de “avançar com uma campanha para o aumento da estadia média”.

“A procura está congestionada em Lisboa, e desenganem-se aqueles que acham que isto só tem impacto em Lisboa: isto tem impacto em todas as regiões do turismo”, esclarece.

Indicando que a estadia média em Portugal é de cerca de 2,51 dias, Bernardo Trindade explica que caso a estadia aumentasse para 3,5 dias, com os mesmos 31 milhões de hóspedes registados em 2024, o país passaria de 80 milhões de dormidas para 115 milhões de dormidas.

Igualmente, os 5,5 mil milhões de euros em proveitos de aposento passariam para 7,14 mil milhões de euros, pelas contas do presidente da associação.

“Temos um tema, que é da nossa incapacidade, que é a recusa permanente de slots no aeroporto de Lisboa. Temos de encontrar soluções, porque o investimento contínuo, as intenções de investimento, continuam. Alguma coisa boa o setor do turismo fez em Portugal para merecer quer de investidores nacionais, quer do olhar internacional, um interesse crescente, e não podemos ficar parados. Precisamos, por isso, de todos”, termina.

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