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Regiões de Turismo criticam plano de retoma da TAP. Companhia diz que vai colaborar com todos os agentes económicos

Depois do plano de retoma de voos para junho e julho ter sido muito criticado, o Conselho de Administração da TAP afirma que “vai de imediato colaborar com todos os agentes económicos, nomeadamente associações empresariais e entidades regionais de turismo”.

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Depois do plano de retoma de voos para junho e julho ter sido muito criticado, o Conselho de Administração da TAP afirma que “vai de imediato colaborar com todos os agentes económicos, nomeadamente associações empresariais e entidades regionais de turismo”.

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O conselho de Administração da TAP SGPS, SA emitiu, esta quarta-feira, um comunicado em que afirma que “está empenhada e vai de imediato colaborar com todos os agentes económicos, nomeadamente associações empresariais e entidades regionais de turismo, para viabilizar o maior número de oportunidades, adicionar e ajustar os planos de rota anunciados para este momento de retoma por forma a procurar ter um serviço ainda melhor e mais próximo a partir de todos os aeroportos nacionais onde a TAP opera, o que, considerando o período difícil que Portugal atravessa, ficará, naturalmente, subordinado aos constrangimentos legais que existam quanto à mobilidade das pessoas e ao transporte aéreo”.

O comunicado surge depois do coro de críticas dos autarcas do norte sobre o plano de retoma de voos da TAP, e já depois de António Costa ter dito que a companhia tem o dever legal de “gestão prudente” e um plano de rotas sem prévia informação sobre a estratégia de reabertura de fronteiras de Portugal “não tem credibilidade”.

Recorde-se que companhia anunciou na passada segunda-feira, dia 25 de maio, o plano de retoma de voos para junho e julho.  Para o aeroporto Aeroporto Francisco Sá Carneiro, a companhia aérea anunciou que as ligações para Lisboa aumentarão para três por dia em junho e, em julho, serão repostas as ligações diretas do Porto aos principais mercados de destino e origem de passageiros da TAP desde o aeroporto Francisco Sá Carneiro, concretamente Paris, Luxemburgo e a Madeira.

O plano suscitou várias críticas. A começar pelos autarcas e pelo turismo do Porto e Norte,mas também do presidente do Turismo do Algarve, João Fernandes, e o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), António Miguel Pina, que contestaram esta quarta-feira, dia 27, o plano de rotas aéreas para os próximos dois meses, por “não servir o principal destino turístico nacional”.

“Antes da pandemia, a suposta companhia aérea de bandeira do país assegurava apenas 3 voos diários de Lisboa a Faro, numa tímida ponte aérea com o hub nacional. Quando a pandemia eclodiu na Europa, a TAP foi expedita a suprir as já reduzidas ligações ao Aeroporto Internacional de Faro e, de acordo com o plano agora apresentado, o reatar da atividade para o Algarve será muito lento, com apenas duas ligações diárias em julho”, defendem João Fernandes e António Miguel Pina.

Para os presidentes do Turismo do Algarve e da AMAL, o plano de retoma de parte da operação anunciado segunda-feira pela companhia aérea TAP «não serve o Algarve, nem segue o exemplo das congéneres aéreas mundiais, que anunciaram uma retoma mais robusta da operação para a região», sustentam, citando como exemplo as companhias Edelweiss (com primeiro voo comercial Zurich-Faro a 28 de maio), Luxair Tours (voo Luxemburgo-Faro a 31 de maio) ou Transavia Netherlands (com operação Amesterdão-Faro a partir de 04 de junho).

Também o presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa, Vitor Costa, discorda da estratégia de retoma de operação anunciada pela TAP para os próximos dois meses.

A concentração de ligações aéreas em Lisboa não é do interesse da Região, tendo em conta que a maioria do tráfego é apenas de ligação a outros destinos europeus, ocupando assim slots que podem ser relevantes para a operação turística.

“O plano da TAP deve ser profundamente reformulado, de forma a estabelecer ligações diretas a outros aeroportos nacionais, nomeadamente Porto, Faro e Funchal libertando assim a capacidade no aeroporto de Lisboa para tráfego de interesse turístico, em vez de concentrar toda a operação no hub de Lisboa”, defende Vítor Costa, presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa.

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Ryanair abre nova rota entre Lisboa e Tânger para o verão

A rota entre Lisboa e Tânger, que conta com seis voos por semana, é uma das cinco novas anunciadas pela Ryanair para este verão na capital portuguesa, a par de Alicante, Madrid, Poznan e Roma.

A Ryanair abriu esta quinta-feira, 2 de maio, uma nova rota que liga Lisboa a Tânger, em Marrocos, numa operação com seis ligações aéreas por semana, até ao final do verão.

Num comunicado enviado à imprensa, a Ryanair explica que a rota entre Lisboa e Tânger é uma das cinco novas anunciadas para este verão na capital portuguesa, a par de Alicante, Madrid, Poznan e Roma.

“A Ryanair está encantada por lançar oficialmente o nosso primeiro voo de Lisboa para Tânger. Esta rota vai operar seis vezes por semana a partir de hoje, 2 de maio, oferecendo aos nossos clientes em Lisboa ainda mais opções com tarifas baixas”, congratula-se Elena Cabrera, diretora de comunicação da Ryanair para Portugal.

De acordo com a responsável, este verão, a Ryanair vai operar 38 rotas de e para o Aeroporto de Lisboa, incluindo a nova rota para Tânger, num programa de verão que está já disponível para reserva.

Todas as rotas que compõem o programa de verão da Ryanair em Portugal podem ser consultadas e reservadas aqui.

 

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Ryanair cresce 8% e transporta 17,3 milhões de passageiros em abril

No acumulado do ano, a Ryanair transportou já 185 milhões de passageiros, o que corresponde a um aumento de 9% face aos 170,3 milhões de passageiros transportados em igual período do ano anterior.

A Ryanair transportou, em abril, um total de 17,3 milhões de passageiros, número que traduz um aumento de 8% face ao mesmo mês do ano passado, quando a companhia aérea tinha transportado 16 milhões de passageiros.

De acordo com um comunicado enviado à imprensa pela companhia aérea, em abril, a Ryanair realizou um total de 98,400 voos, mas viu-se obrigada a cancelar cerca de 700 ligações aéreas devido ao conflito armado entre Israel e Gaza, bem como outros 340 voos devido a uma greve de controladores aéreos em França, ocorrida a 25 de abril.

Nesse voos, a transportadora low cost registou um load factor de 92%, o que permite perceber uma quebra de dois pontos percentuais face ao apurado em abril de 2023, quando o load factor tinha sido de 94%.

No acumulado do ano, a Ryanair transportou já 185 milhões de passageiros, o que corresponde a um aumento de 9% face aos 170,3 milhões de passageiros transportados em igual período do ano anterior.

O load factor acumulado dos voos da Ryanair é de 93% até abril, o que também traduz uma ligeira descida de um ponto percentual face aos 94% apurados em igual período do ano passado.

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IATA critica aumento de impostos na Alemanha e diz que vai prejudicar economia e descarbonização

A IATA explica que o aumento de impostos sobre a aviação na Alemanha, que entrou em vigor esta quarta-feira, 1 de maio, chega aos 19%, variando entre os 5,53 e 70,83 euros por passageiro, consoante a rota.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) veio esta quinta-feira, 2 de maio, criticar o aumento de impostos sobre a aviação na Alemanha, considerando que tal decisão vai “enfraquecer a economia alemã e prejudicará a capacidade de descarbonização da aviação”.

Num comunicado enviado à imprensa, a IATA explica que o aumento de impostos sobre a aviação na Alemanha, que entrou em vigor esta quarta-feira, 1 de maio, chega aos 19%, variando entre os 5,53 e 70,83 euros por passageiro, consoante a rota.

“O imposto tornará a Alemanha menos competitiva em áreas económicas importantes, como as exportações, o turismo e o emprego. Vai afetar a recuperação do transporte aéreo da Alemanha após a pandemia, que é uma das mais lentas na UE”, defende a IATA, explicando que o número de passageiros internacionais na Alemanha continua 20% abaixo dos níveis pré-pandemia.

Para a IATA, o aumento de impostos para a aviação é uma “loucura política”, uma vez que o desempenho económico da Alemanha tem vindo a ser “anémico” e este aumento deverá prejudicar ainda mais a economia alemã.

“O governo deveria dar prioridade a medidas para melhorar a posição competitiva da Alemanha e encorajar o comércio e as viagens. Esta forma de arrecadar dinheiro só pode prejudicar o crescimento da economia a longo prazo”, considera Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

Além dos prejuízos a nível económico que esta decisão pode acarretar, a IATA está também preocupada com o seu impacto ao nível da descarbonização, uma vez que, denuncia a associação, este imposto vem enfraquecer a indústria de transporte aéreo alemã, tornando mais difícil o investimento das companhias aéreas em “SAF – Combustível Sustentável para a Aviação, numa frota mais eficiente em termos de combustível e noutros esforços de descarbonização”.

“O governo alemão parece ter uma obsessão doentia com os impostos sobre a aviação. Além de aumentar o imposto sobre passageiros, também é a favor de um imposto europeu sobre o combustível de aviação, que tornará ainda mais caro fazer negócios na Alemanha ou para as famílias viajarem”, lamenta Willie Walsh, citando um inquérito que mostra que um grande ceticismo relativamente à adoção dos chamados ‘impostos verdes’.

“Repetidas vezes, vemos impostos que deveriam ajudar a indústria a descarbonizar serem roubados e depois perdidos no orçamento geral. E o dinheiro retirado da indústria significa que ela tem menos dinheiro para investir noutras medidas de descarbonização”, conclui Willie Walsh.

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Play Airlines lança campanha flash com voos para a Islândia a 69 euros

A campanha flash da Play Airlines é válida até 9 de maio e aplica-se a voos que decorram até dezembro de 2024.

A partir desta quinta-feira, 2 de maio, a Play Airlines tem em vigor uma campanha flash que oferece preços desde 69 euros para viagens à Islândia, oferta que vai estar em vigor para aquisição de bilhetes até dia 9 de maio.

A campanha flash da Play Airlines é válida para partidas de Lisboa e do Porto para Reiquiavique, capital da Islândia, e aplica-se a voos realizados entre maio e dezembro de 2024.

Num comunicado enviado à imprensa, a Play Airlines explica que o preço a partir de 69 euros equivale à tarifa básica por pessoa e aplica-se a voos de ida e volta.

A aquisição de bilhetes pode ser realizada online, através do site da Play Airlines, e os preços apresentados já incluem impostos, taxas e encargos obrigatórios da transportadora, estando os bilhetes sujeitos a disponibilidade.

 

 

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Recife vai ganhar um voo do Porto da Azul a partir do inverno

A companhia aérea brasileira Azul vai passar a realizar voos diretos do Porto à capital do Pernambuco – Recife no próximo inverno, foi anunciado. O número de ligações semanais não foi referido.

Tanto a Embratur, o Ministério dos Portos e Transportes do Brasil, como a própria companhia aérea dão conta, nas suas páginas oficiais, que a Azul vai passar a voar diretamente da cidade do Porto à capital pernambucana de Recife a partir do inverno IATA.

A rota deverá começar a operar até ao fim de 2024, lê-se em comunicado da Embratur, Turismo do Brasil, e da Azul. “Será o primeiro voo entre as duas cidades e deverá ter a sua estreia a tempo do Natal e do verão brasileiro”. Até à estreia, o Porto tem voos diretos com São Paulo e Rio de Janeiro.

“Mais turismo internacional e mais emprego e renda”, assim descreveu sobre a nova rota, Marcelo Freixo, presidente da Embratur. A expetativa da entidade é que esta decisão atraia mais turistas europeus para o nordeste do Brasil.

O Recife passa assim a ser a única capital do nordeste a ter um voo da companhia nacional brasileira direto para o continente europeu.

No entanto, a importância desta rota também se evidencia no interesse dos pernambucanos por destinos europeus. O Porto, por exemplo, é a quinta cidade mais procurada pelos moradores daquele estado brasileiro.

Refira-se que em março de 2024, o Brasil registou um aumento de 34,9% nas entradas de turistas provenientes de Portugal, em comparação com a série histórica iniciada em 1989 – o maior crescimento entre os países da Europa, tendo sido contabilizados cerca de 28 mil entradas no território brasileiro.

Embora se trate de uma novidade para a companhia aérea brasileira, a TAP já tinha anunciado um reforço da sua rota para o Recife, passando a ter 13 voos semanais no verão de e para Lisboa.

A Azul conta atualmente com mil voos diários para mais de 160 destinos e uma rede de 300 rotas diretas.

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Azores Airlines com prejuízo de 25,6M€ no 1.º trimestre de 2024

Apesar de ter aumentado o números de passageiros e as receitas, a Azores Airlines manteve um resultado liquido negativo nos três primeiros meses de 2024, fruto dos aumentos dos custos.

Inês de Matos

A Azores Airlines registou, no primeiro trimestre de 2024, um resultado liquido negativo de 25,6 milhões de euros, valor que traduz uma deterioração de 2,9 milhões de euros face ao período homólogo, apesar da companhia aérea ter apresentado uma “trajetória de crescimento sustentável e consistente” com o registado em 2023.

Num comunicado divulgado esta terça-feira, 30 de abril, o Grupo SATA indica que a Azores Airlines, a companhia aérea do grupo de aviação açoriano que realiza os voos internacionais, registou receitas de 47,1 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024, o que representa um crescimento de 31,5% (+11,3 milhões de euros), em comparação com o período homólogo, e de 115,5% (+25,3 milhões de euros) quando comparado com o período pré-pandemia (2019).

Estes números, acrescenta o grupo, vêm comprovar “a tendência de forte crescimento da atividade da companhia, alicerçada no aumento de capacidade em rotas core, mais ligações e a introdução de novas rotas”.

A evolução das receitas, lê-se também no comunicado divulgado, foi sustentada pelo número de passageiros transportados nos três primeiros meses de 2024, quando a Azores Airlines transportou 286 mil passageiros, num aumento de 29,1% ou 64 mil passageiros face ao primeiro trimestre de 2023, assim como pela melhoria da yield.

Já o número de voos realizados ascendeu a 2.095 representando, igualmente, um incremento face a 2023 e 2019, de +18% e de +65%, respetivamente, enquanto o load factor melhorou 7,7 p.p. face a 2023, tendo ascendido a 78,5% no primeiro trimestre de 2024.

O Grupo SATA destaca também o facto de a Azores Airlines ter recebido, no primeiro trimestre de 2024, duas novas aeronaves A320 NEO, que fazem parte do plano de renovação da frota da companhia aérea e contribuem para oferecer uma melhor experiência aos passageiros.

No entanto, a par das receitas, também os custos operacionais aumentaram 24,6%, totalizando 55,6 milhões de euros, o que traduz um aumento de 11 milhões de euros face ao período homólogo.

O Grupo SATA diz que o aumento dos custos operacionais se ficou a dever ao crescimento dos gastos com irregularidades, que subiram 116,6% ou 1,1 milhões de euros, assim como aos ACMIs, que aumentaram 112,3% ou 0,4 milhões de euros; às comissões/GDS, que registaram um acréscimo de 79% ou 2,7 milhões de euros; ao handling, que também aumentou 52,6% ou 2,1 milhões de euros; e ainda à manutenção, cujos custos subiram 45,2% ou 1,2 milhões de euros.

“O aumento de custos superior ao aumento das receitas impactou o EBITDA, que ascendeu a -8,5 milhões de euros e que compara com os -8,8 milhões de euros do primeiro trimestre de 2023”, explica o grupo de aviação açoriano.

Já o EBIT registou uma deterioração de 1,9 milhões de euros quando comparado com o primeiro trimestre de 2023, o que foi impactado não só pelo EBITDA, mas também pelo “aumento das depreciações relacionadas com as aeronaves provocado pelo aumento de duas aeronaves quando comparado com 2023 e um incremento de gastos com manutenções estruturais”.

SATA Air Açores também mantém tendência de crescimento

Tal como a Azores Airlines, também a SATA Air Açores, a companhia aérea que realiza voos entre as ilhas açorianas, apresentou, no primeiro trimestre do ano, uma tendência de crescimento e de recuperação de resultados.

No entanto, o Grupo SATA explica que também esta companhia aérea registou “uma forte pressão sobre os custos, nomeadamente com manutenção de aeronaves cujo reflexo nas contas se vai acentuar ao longo de 2024”.

Até março, a SATA Air Açores realizou 3.210 voos, o que traduz um aumento de 67 voos ou mais 2,1% face a 2023, enquanto o número de passageiros transportados foi de 162 mil, representando um “acréscimo de 8,9% face ao período homólogo, o que se traduz num aumento do load factor de 6 p.p. para 74,9%”.

Já as receitas totais da SATA Air Açores atingiram os 21,7 milhões de euros, numa melhoria de 10,5% face ao período homólogo ou mais 2,1 milhões de euros.

Já o EBITDA atingiu um valor negativo de 0,8 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, o que representa uma melhoria de 0,4 milhões de euros face a igual período de 2023, enquanto o EBIT, apesar de negativo, apresentou igualmente uma melhoria de 0,5 milhões de euros, atingindo um valor negativo de 3,4 milhões de euros.

E também na SATA Air Açores os custos aumentaram, com os custos comerciais a subirem 27%, enquanto os custos com manutenção cresceram 9% e os custos com pessoal aumentaram 8%.

“De notar que a SATA Air Açores está a levar a cabo um conjunto de manutenções estruturais e de reparação de motores dos aviões da sua frota, num montante estimado de cerca de 25 milhões de euros em 2024, cujo impacto nas depreciações se acentuará ao longo de 2024 e anos seguintes, sendo, contudo, o impacto financeiro e de exigência de capital imediato. Até à data foram pagos cerca de 4,5 milhões de euros referentes a essas manutenções”, refere o grupo açoriano.

Na SATA Air Açores, o resultado liquido melhorou 2,3 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024 face ao período homólogo, tendo sido “impactado, sobretudo, pelos melhores resultados operacionais e pela redução dos encargos com financiamentos em resultado da liquidação antecipada do empréstimo obrigacionista de 60 milhões de euros em setembro de 2023”.

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SAS assina acordo de adesão à SkyTeam

A adesão oficial da SAS à SkyTeam deverá acontecer a 1 de setembro de 2024 e vai trazer benefícios aos passageiros ao nível de destinos, conectividade e programa de fidelização.

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A SAS – Scandinavian Airlines assinou esta segunda-feira, 29 de abril, o acordo de adesão à aliança SkyTeam, naquele que é o primeiro passo para a entrada oficial da SAS nesta aliança global de companhias aéreas, o que deverá acontecer a 1 de setembro de 2024.

“A partir de 1 de setembro de 2024, a SAS torna-se oficialmente parte da SkyTeam, enriquecendo a aliança com o acesso aos principais hubs escandinavos”, destaca a SAS, num comunicado enviado à imprensa.

O acesso aos hubs escandinavos vai trazer à SkyTeam “novos destinos” e uma “conectividade aprimorada”, proporcionando uma melhor experiência aos passageiros.

A adesão da SAS à SkyTeam vai também trazer maiores benefícios ao programa de passageiro frequente da companhia aérea, o EuroBonus, que passam a ter vantagens nas outras companhias aéreas da aliança.

“Os membros EuroBonus Silver serão reconhecidos como nível SkyTeam Elite, enquanto os membros Gold e Diamond serão reconhecidos como Elite Plus”, acrescenta a informação divulgada.

“A SAS partilha a visão da SkyTeam quando se trata de oferecer uma experiência de viagem mais integrada e responsável. Junto com os nossos membros, continuamos a trabalhar duro nos bastidores para garantir uma transição tranquila para os clientes a partir do momento em que a  SAS se juntar à nossa aliança”, considera Andrés Conesa, presidente da SkyTeam.

Já Anko van der Werff, presidente e CEO da SAS, mostra-se entusiasmado por a transportadora escandinava ter alcançado este “marco fundamental na jornada de transição” para a SkyTeam, destacando as vantagens ao nível do programa de passageiro frequente, destinos e conectividade que esta adesão vai permitir aos passageiros.

 

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TAAG e AFI KLM E&M em parceria para suporte e reparação de B777

Segundo a TAAG, este é o primeiro acordo de suporte para componentes celebrado entre as duas empresas e reflete “uma parceria de longo prazo que está a ser construída entre ambas as entidades”.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola e a Air France Industries KLM Engineering & Maintenance (AFI KLM E&M) estabeleceram uma parceria que visa apoiar e reparar componentes dos aparelhos B777, num acordo que tem um prazo de cinco anos.

“Este acordo, com validade de cinco anos, inclui suporte para a pool e para componentes de reparação, bem como um MBK (Main Base Kit) para sua frota de aeronaves de cinco Boeing 777-300 e três Boeing 777-200″, indica a companhia aérea angolana, num comunicado enviado à imprensa.

Segundo a TAAG, este é o primeiro acordo de suporte para componentes celebrado entre as duas empresas e reflete “uma parceria de longo prazo que está a ser construída entre ambas as entidades”.

“É com satisfação que anunciamos a parceria com a Air France Industries KLM Engineering & Maintenance, um fornecedor confiável de serviços de MRO. Este acordo de cinco anos garantirá fiabilidade e eficiência da manutenção da nossa frota de Boeing 777 que é crucial para as nossas operações. Auguramos por um relacionamento forte e de longo prazo com o nosso parceiro”, afirma Nelson de Oliveira, presidente do Conselho Executivo da TAAG.

Já Géry Mortreux, Executive Vice President da Air France Industries, garante que a empresa de manutenção vai continuar a fornecer à TAAG “suporte para pool e componentes de reparação da mais alta qualidade”.

“Através desta parceria estamos também entusiasmados por aprofundar a nossa presença em África e expandir o nosso alcance na região”, acrescenta o responsável.

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Airbus Atlantic Portugal recruta mais 50 colaboradores

A Airbus Atlantic Portugal pretende contratar profissionais para várias áreas, desde operadores de montagem até engenheiros e outros técnicos para áreas muito específicas

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A Airbus Atlantic Portugal quer aumentar a equipa em 2024 e vai recrutar mais 50 colaboradores para a sua unidade de Santo Tirso, informou a unidade que produz componentes para os aviões do fabricante aeronáutico europeu.

“A empresa está a contratar profissionais para várias áreas, desde operadores de montagem até engenheiros e outros técnicos para áreas muito específicas”, lê-se num comunicado enviado à imprensa.

A Airbus Atlantic Portugal explica que, no caso dos operadores de montagem, os contratados vão receber “formação especializada através de uma parceria com o CENFIM – Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica”.

Além da formação, a Airbus Atlantic Portugal promete “condições de trabalho muito competitivas, incluindo prémios de produtividade, subsídios especiais em função da posição ocupada e oportunidades de progressão salarial associadas à evolução na carreira, desde o primeiro dia”, assim como serviço de transporte de autocarro coordenado com os horários de trabalho e seguro de saúde.

“Queremos tornar-nos a referência no setor aeroespacial nacional e reforçar a marca Airbus Atlantic em Portugal e sabemos que a retenção de talentos é crucial para atingir este objetivo. Desde que iniciámos a operação em Santo Tirso temos aumentado consistentemente o número de colaboradores, dando resposta aos grandes desafios colocados por uma indústria aeroespacial sustentável e de elevado desempenho”, afirma Pedro Estrela, Head of Human Resources da Airbus Atlantic Portugal.

Recorde-se que a Airbus Atlantic Portugal começou a ser construída em 2020, conta com 20.000 m2 de área coberta implantada num terreno de 7,2 hectares e pretende chegar ao final do ano com um total de 350 trabalhadores.

Todas as vagas disponíveis podem ser consultadas aqui.

 

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Turismo do Alentejo e Ribatejo, 25 de abril, Inatel e cruzeiros na edição 1510 do Publituris

A nova edição do jornal Publituris faz capa com uma entrevista ao presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Santos, que faz um balanço dos primeiros meses do atual mandato e perspectiva o futuro das duas regiões. O 25 de abril, Inatel e um dossier dedicado aos cruzeiros também constam desta edição.

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A nova edição do jornal Publituris faz capa com uma entrevista ao presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Santos, que faz um balanço dos primeiros meses do atual mandato e perspectiva o futuro das duas regiões.

Nesta edição, publicamos também uma análise ao impacto do 25 de abril de 1974 no turismo nacional, através dos “Cadernos de Turismo”, que contêm informação estatística dessa altura, compilada pelo economista António Paquete, colaborador do jornal Publituris desde 1984.

A atividade do Inatel também está em destaque nesta edição, que conta com uma entrevista a Francisco Madelino, presidente do Conselho de Administração da Fundação Inatel. O responsável fala sobre a importância do turismo para esta instituição, que usa as receitas provenientes deste setor para fazer política social.

As novidades dos parques temáticos nacionais também estão presentes nesta edição, num artigo que detalha a oferta de alguns dos melhores parques nacionais, assim como de Espanha e França, onde se localiza ainda a “rainha da magia”, a Disneyland Paris, que lançou já em Portugal a campanha “Verão Mágico”.

Nesta edição, o dossier é dedicado aos Cruzeiros, que já recuperaram por completo da pandemia da COVID-19 e atravessam um momento positivo, com vendas em alta para o verão e boas perspectivas também para o próximo inverno.

Além do atual momento positivo que vivem os cruzeiros, conheça também algumas das novidades previstas e os novos navios que estão a chegar e saiba, através de uma entrevista a Fernando Santos, proprietário e diretor-geral da GlobalSea, agência de viagens especializada em cruzeiros, quais são as principais dúvidas que tanto clientes como agentes de viagens ainda têm relativamente a este tipo de férias.

A edição 1510 do Publituris conta ainda com a rubrica “Histórias do Turismo” dedicada ao 25 de abril de 1974, com o Check-In e com as opiniões de Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Pedro Rodrigues Catapirra (Cluster General Manager Lisboa da Highgate Portugal) e de António Paquete (economista e consultor de empresas).

Boas leituras.

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