Agências de viagens já ajudaram a repatriar 27500 portugueses
Existem ainda 2500 passageiros por repatriar, dispersos por cerca de 99 países
Carina Monteiro
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As agências de viagens portuguesas já ajudaram a repatriar 27500 portugueses, de acordo com o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT). Em entrevista esta tarde à TVI24, Pedro Costa Ferreira disse que existem ainda 2500 passageiros por repatriar, dispersos por cerca de 99 países. A associação tem conhecimento que há cinco países onde se encontram mais de 100 portugueses. São eles Cabo Verde, Brasil, Angola, Países Baixos e Espanha.
Pedro Costa Ferreira defende que exista agora uma junção de esforços a nível europeu para o repatriamento dos restantes cidadãos europeus. “Creio que provavelmente é a nível europeu que estarão as melhores soluções neste momento. Temos mais de 2500 pessoas para retornar a Portugal, mas a Europa tem mais de 100 mil só através de reservas efectuadas por agências de viagens”.
“É preciso salvar as empresas para salvar os reembolsos”
Questionado sobre os reembolsos aos clientes, Pedro Costa Ferreira explicou que é preciso salvar primeiro as empresas, para salvar os reembolsos.
“Existe um diálogo muito próximo com o governo, foram anunciadas boas medidas, os agentes de viagens estão incluídos nessas medidas, mas a hora da verdade é saber o quão efectivas vão ser essas medidas. Isto é, qual será a taxa de adesão das empresas a essas medidas. Os fatores de elegibilidade a essas medidas é o que mais me preocupa agora. Há que monotorizar e perceber se utilizando as medidas anunciadas, conseguimos para já salvar as empresas. Isso significa duas coisas: salvar os colaboradores, não haverá desemprego, e salvar os reembolsos”.
Depois do impacto da Covid-19, que parou a economia, e da preocupação em repatriar os clientes que se encontram em viagem, Pedro Costa Ferreira afirma que o reembolso é a terceira fase. “Em relação isso é preciso calma, porque é preciso tempo. Não vai haver uma decisão de reembolso que não envolva que toda a cadeia de distribuição”, defende e dá o exemplo: “As companhias aéreas não tem capacidade de reembolsar todos os voos que foram cancelados, e se as companhias aéreas não têm essa capacidade, as agências não vão receber esse dinheiro e não vão conseguir devolver aos seus clientes. Temos de organizar um método ao nível da cadeia de distribuição que, preferencialmente, tenha o envolvimento do governo, para que este o verifique e escrutine. Depois de termos esse método, com calma e organização temos que proceder aos respetivos reembolsos”.
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