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Meeting Industry

Tiger Team reclama infraestruturas de raiz para servir o MICE

João Moita, Managing Partner da Tiger Team, reclama infraestruturas de raiz em Lisboa para servir o segmento onde a empresa se posiciona, o MICE, designadamente um centro de congressos, hotéis de grandes dimensões e um parque de diversões, sem falar da falta de decisão sobre um novo aeroporto. De resto, diz que Portugal tem boa reputação no panorama internacional para este segmento.

Carolina Morgado
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Tiger Team reclama infraestruturas de raiz para servir o MICE

João Moita, Managing Partner da Tiger Team, reclama infraestruturas de raiz em Lisboa para servir o segmento onde a empresa se posiciona, o MICE, designadamente um centro de congressos, hotéis de grandes dimensões e um parque de diversões, sem falar da falta de decisão sobre um novo aeroporto. De resto, diz que Portugal tem boa reputação no panorama internacional para este segmento.

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Carolina Morgado
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Com mais de 30 anos nesta área do MICE, João Moita deixou a administração da Citur em dezembro de 2019, e desde janeiro de 2023 que é Managing Partner da Tiger Team, empresa formalizada em setembro de 2022 e composta por alguns dos ex-funcionários da Citur. “Já fez um ano e está a correr bem”, disse em entrevista que concedeu ao Publituris, explicando que se trata de um DMC puro que “se dedica ao turismo recetivo – grupos de incentivos, congressos e eventos corporativos e culturais, mas também ao outgoing, mas para grupos, e no segmento do Meeting Industry (MI).

“É uma lufada de ar fresco no mercado” sublinhou João Moita, que deu ainda a conhecer melhor a empresa que dirige. “Temos os eventos, os incentivos, as conferências, os grupos de especial interesse, e é esse mercado que trabalhamos. Temos escritórios em Lisboa e no Porto e somos todos profissionais devidamente reconhecidos e conceituados no mercado”. Um nicho que funciona praticamente o ano inteiro, e cuja sazonalidade não tem nada a ver com o segmento de lazer.

Esclareceu ainda que “continuamos na nossa luta lá fora à procura de novos mercados, que as pessoas realizem os seus grupos, os seus eventos e lançamentos de produtos em Portugal, bem como também temos uma divisão que é liderada pelo Rui Martins e que se dedica essencialmente aos grupos de incentivos para fora”, até porque, “com a nossa expertise também podemos realizar grandes eventos e grandes grupos lá fora e, nomeadamente, para empresas do mercado nacional, e tem sido uma receita que tem corrido bastante bem”.

Fácil de pronunciar nos mercados internacionais
A Tiger é uma empresa portuguesa, só de capital nacional, e a designação vem de Travel, Incentives, and Great Experiences, um nome que, segundo João Miota “é fácil de pronunciar nos mercados internacionais, porque continuamos a trabalhar não só os mercados de expressão portuguesa como o brasileiro, mas também temos os nossos mercados tradicionais como a Alemanha, a Inglaterra, França, um pouco de Itália, a Escandinávia, a Holanda que também vai fazendo uns pedidos e, portanto, estando no mercado global é bom ter um nome internacional, fácil de pronunciar e de decorar”.

A empresa, com pouco mais de um ano de existência ainda tem pouca história para contar, mas o facto da sua equipa ser muito experiente nestes segmentos, conhece bem os desafios que se colocam na área do MICE em Portugal. Diríamos até, os velhos desafios, uma vez que, nos últimos anos, muito pouco foi feito ao nível das infraestruturas que permitam que Portugal seja mais competitivo.

“A nossa ideia foi especializarmos numa área que já não é assim tanto nicho para o país, pese embora o facto de faltarem ainda algumas infraestruturas, particularmente neste nosso setor”, apontou o Managing Partner da Tiger Team, realçando que “queremos posicionarmos no mercado de grande qualidade, aliás, os incentivos que temos feito, alguns de grandes dimensões, são de muito bons clientes e de grandes brands internacionais e as pessoas buscam de facto qualidade, mas Portugal continua a ter algumas carências a nível das infraestruturas de apoio para este tipo de segmento, que qualifica bastante o destino. As autoridades deviam dar-lhe um pouco mais de atenção, porque pode também ajudar a que os participantes que veem, e são de qualidade, possam depois recomendar o destino ou virem inclusivamente com as suas famílias no segmento lazer”.

A nossa vantagem é que, mesmo sendo um país pequeno, temos uma multiplicidade de oferta muito pouco comum e inigualável em termos mundiais, porque oferecemos um bocadinho de tudo, mas não somos melhores em nada, tanto no continente como nas ilhas, esta é que é a realidade

A competição continua forte e a aumentar
João Moita reconhece que é uma história antiga, e neste momento, para além de termos como pano de fundo muitas incertezas, muitos problemas e guerras, “estamos num mercado global onde a competição, não só por turistas em lazer, mas por este segmento, continua a aumentar.

Defende que “o mercado está saturado, e precisávamos, para além das estratégias de marketing inovadoras que têm ocorrido, de dar atenção às infraestruturas. Continuo a dizer que não temos, em Lisboa, um centro de congressos de raiz, continuamos a não hotéis de grandes dimensões no país, ou seja, acima de mil quartos que, para este segmento é importantíssimo porque cada vez que há um movimento das 2, 3, 4, ou 5 mil pessoas são necessários 20 ou 30 hotéis o que é muito complicado em termos de logística e não nos tornamos tão competitivos no mercado global”.

E não só: “Outra coisa que nos faz imensa falta, e que existe um pouco por todo o mundo, é um parque temático onde se possa combinar lazer, reuniões, espetáculo, uma infraestrutura que há investidores dispostos a fazê-la e não se consegue, porque não encaixam nos PDM das câmaras municipais, ou porque não há vontade política”. O facto, avançou João Moita, “é que temos alguma dificuldade quando um grupo nos pede um local para se divertir, já não falo de uma Feira Popular, mesmo uma coisa mais pequena, e estou a lembrar, por exemplo, do Tivoli Park em Copenhaga, ou seja, mesmo cidades do norte da Europa, que não têm o nosso clima, oferecem este tipo de infraestruturas, e nós não”.

O responsável lembra que isso podia servir também para criar novos polos de atração e descentralizar um pouco os fluxos nos grandes centros urbanos. Salienta que Portugal tem potencialidades ímpares, nomeadamente condições naturais e do gosto em receber, mas a infraestrutura de apoio também faz falta e, com isto “ia chegar ao aeroporto, o principal do país que nos está a limitar brutalmente”.

João Moita considera que “no meu segmento, alguns dos grupos chegam ou saem em voos charters, mas voltamos à questão, há a alternativa de os levar para Beja, mas o ir buscá-los ou levá-los para além de caro é contraproducente do ponto de vista da proposta e da oferta porque, a nossa concorrência não está só em Portugal, mas em outros destinos, alguns emergentes, nomeadamente no leste da Europa que nos fazem grande competição e que são bastante aguerridos e flexíveis para captar este tipo de eventos”.

Na sua opinião “devia-se resolver a questão do novo aeroporto o quanto antes. Claro que o aeroporto de Lisboa é uma mais-valia, e dentro da nossa situação mais periférica relativamente à Europa, é uma vantagem termos o aeroporto no centro da cidade, porque o ponto a ponto torna-se muito mais rápido e conseguimos, se não forem norte-americanos, brasileiros ou de fora do espaço Schengen, coloca-los com relativa rapidez no destino ou nos hotéis, o que encurta a distância. Para além de ele estar saturado, de não haver slots e das companhias aéreas terem muita dificuldade no parque de charters, temos também o problema das horas de espera no controlo de passaportes que não ajuda muito a nossa reputação”, apontou o Managing Partner da Tiger Team ao longo da entrevista.

Delivery superior à expectativa do cliente
Face a essas dificuldades, que argumentos apresenta uma empresa como a Tiger Team para continuar a trazer para o nosso país grandes grupos de congressos, eventos e incentivos do estrangeiro? João Moita explica que “voltamos sempre à nossa segurança e ao nosso espírito de fazer. Portugal continua a ter um delivery superior à expectativa do cliente. Temos um hardware fantástico e se o tempo estiver bom as coisas correm muitíssimo bem. Temos segurança, a simpatia dos portugueses, os serviços não falham, as coisas são feitas a tempo e horas, os programas são bem elaborados e são consentâneos com aquilo que foi proposto”. No entanto, avançou que “há carências e falhas, nomeadamente quando apontamos para o segmento e mercado de luxo, há muita coisa que ainda faz falta e que destinos nossos concorrentes oferecem”.

“Não temos infraestrutura ou capacidade para tanta gente que nos visita e acho que era muito importante descentralizarmos um pouco dos grandes centros urbanos e criarmos polos de atração, nomeadamente no interior do país”, sugere.

Há carências e falhas, nomeadamente quando apontamos para o segmento e mercado de luxo, há muita coisa que ainda faz falta e que destinos nossos concorrentes oferecem

A Tiger Team concentra mais a sua atividade em Lisboa e no Porto, aliás onde possui escritórios, para, assim, poder acompanhar os seus clientes mais de perto. No entanto, numa altura em que se fala muito em sustentabilidade e em que os clientes, nomeadamente, as empresas querem realizar os seus eventos de uma forma cada vez mais sustentável e onde impera a natureza, “o interior do país pode ter uma palavra a dizer criando condições, e aí poderíamos fazer algo de interessante, mas mesmo assim tentamos fazer algumas coisas, dependendo da dimensão dos grupos”.

Olhar mais para o interior do país
No interior de Portugal, nomeadamente, na região do Alentejo, a empresa tenta sempre levar os seus grupos para mostrar a natureza, as artes ancestrais, desde o fabrico que queijo aos vinhos, e sua gastronomia “que é única”, bem como o artesanato, a arte chocalheira e o cante, que “correm muito bem”, frisou.

João Moita considera que “todas as nossas regiões se têm reinventado e feito um esforço para mostrar o seu potencial, a especificidade e o único que têm, mas precisamos de ver a montante, ou seja, o que pode ser feito para a captação de grandes eventos”.

Os clientes da Tiger Team, mesmo quando veem a trabalho, querem espairecer e conhecer o destino ao fim de dois ou três dias enfiados em salas de reuniões. Neste caso “é muito popular os grupos querem viver alguma experiência nas opcionais, como irem fazer uma aula de surf, aulas de yoga, e muitos escolhem tudo o que tem a ver com o ambiente e ar livre, muito mais do que uma visita panorâmica à cidade dentro de um autocarro. Aí vamos dando resposta porque temos esse hardware e o software aparece”, salientou.

João Moita recordou que Lisboa, por exemplo, recebe a Web Summit, mas com espaços adaptados porque não tem um centro de congressos de dimensão e criado de raiz, nem um aeroporto capaz de dar resposta à procura, bem como um parque hoteleiro de grandes dimensões. Reconhece que temos uma excelente oferta em termos de boutique hotéis e que tudo de novo que tem aparecido são unidades de grande qualidade, mas de pequena dimensão. “Um hotel vocacionado para o segmento onde atuamos, infelizmente, continua a não existir” acentuou, acrescentando que “a nossa vantagem é que, mesmo sendo um país pequeno, temos uma multiplicidade de oferta muito pouco comum e inigualável em termos mundiais, porque oferecemos um bocadinho de tudo, mas não somos melhores em nada, tanto no continente como nas ilhas, esta é que é a realidade”.

Setor quer ser mais ouvido
Assim, “acho que o turismo deve ser pensado de um modo diferente e, nós que andamos no dia-a-dia lá fora a bater portas e a tentar convencer os clientes internacionais a realizar os seus eventos em Portugal, devíamos ser mais ouvidos porque, sabemos o que o cliente procura e almeja e, por vezes, não há essa visão global do país”, salientou.

E continuou: “Não sei se isso se prende com razões políticas ou com falta de atenção por parte das entidades governativas”. O que João Moita reconhece é que Nuno Fazenda fez um bom trabalho, mas enquanto secretário de Estado do Turismo “se calhar estava limitado na ação”. Por isso, “pelo que o turismo já vale no PIB nacional, porque não termos um Ministério forte para definir, regular, pensar e fazer um esforço para juntar as várias entidades, para que o turismo seja mais desenvolvido, mais sustentado, haja uma atenção por todos os polos e todas as tipologias de negócio, e o que nos interessa mais”, questionou.

O objetivo da Tiger é continuar a crescer como uma empresa sólida e inovadora, quer nos conteúdos programáticos, quer nas propostas que apresentamos, bem como continuar a prestigiar Portugal e o destino

Selecionar os clientes pelo tipo de negócio
Por outro lado, o gestor da Tiger Team confidencia que “Portugal já se pode dar ao luxo de selecionar os clientes não só pelo preço, mas pelo tipo de negócio. Estrategicamente temos de pensar com alguma antecedência o que vamos fazer no futuro porque, estamos a esgotar a capacidade do país com estes quase 30 milhões que nos visitam. Já não temos infraestruturas para receber mais, mas temos território, temos país, pessoas interessadas, bons profissionais, então porque não descentralizar, puxar pelo interior, sair do litoral e das grandes cidades, e tentar que os grandes investidores e com os fundos que estão disponíveis, o façam”.

Neste caso, volta a afirmar que “se calhar precisamos de um ministro do turismo que esteja sentado no Conselho de Ministros para sensibilizar os seus pares e para estarmos de igual para igual com as outras atividades económicas, que são todas importantes”.

A Tiger Team tem colaborado com o departamento do Turismo de Portugal que se dedica à captação de congressos e eventos para Portugal. João Moita reconhece a total disponibilidade de Joaquim Pires que dirige o departamento. “A ajuda que nos dá é essencial e importantíssima”, mas considera que o próprio Turismo de Portugal precisava de mais meios financeiros para a captação de alguns eventos “que são difíceis e disputados num campo internacional muito forte, porque, alguns países são muito ativos nesta área”.

Para além do apoio financeiro que esta entidade tem dado às empresas que atuam na área do MICE “tem feito um bom caminho de abertura de portas. Com a equipa que tem e as ferramentas que possui, há um trabalho desenvolvido e que pode ser melhorado”.

A concorrência não é só em Portugal. O nosso entrevistado destaca que “temos de olhar para a nossa competição com outros destinos, e muitos deles emergentes, no centro da Europa, com infraestruturas excelentes e aeroportos funcionais. Estamos num mercado global e não é fácil porque, essa competição continua sempre a aumentar”. Assim, “temos que nos destacar e superar esses desafios, apostando na diferenciação”, até porque, conforme disse João Moita “temos uma capacidade inventiva fora do comum, adaptando algumas infraestruturas para algumas situações”.

Fabricar e depois destruir
O responsável contou-nos que tem em mãos um dossier de um evento para 2000 mil pessoas. “É sempre complicado, mas não digo que não se consiga fazer, mas sai muito caro, por tudo o que obriga em termos de licenciamento, logística, de construir infraestruturas, nomeadamente, usar tendas, e o cliente fica um pouco de pé atrás e pensa que será que vamos conseguir fazer o que está na proposta. Depois é tudo o que se gasta em audiovisuais, decoração, passadeira vermelha, ou seja, tudo tem de ser fabricado para o momento e destruído no final. É um desperdício de recursos e não podemos continuar com situações adaptáveis. Assim não somos competitivos”, reclama.

Boa reputação no panorama internacional
Apesar de tudo “Portugal tem uma boa reputação no panorama internacional, é visto como um bom destino”, e garantiu que “enquanto houver profissionais, vamos continuar sempre a inovar e a fazer cada vez melhor”, até porque “o objetivo da Tiger é continuar a crescer como uma empresa sólida e inovadora, quer nos conteúdos programáticos, quer nas propostas que apresentamos, bem como continuar a prestigiar Portugal e o destino”. Na parte da organização de eventos a aposta “é levarmos a nossa expertise e o nosso savoir faire para outros destinos, o que temos conseguido com bastante sucesso”, realçou João Moita.

E concluiu referindo-se à empresa que dirige: “Não queremos este mundo e o outro, não queremos ser os maiores, mas sem diferentes, visando a satisfação dos nossos clientes, que saiam daqui apaixonados por Portugal e queiram voltar”.

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CTP está preocupada com aumento da criminalidade e pede reforço das “forças e serviços de segurança”

A CTP diz que, nas últimas semanas, tem sido “alertada para vários incidentes ocorridos em regiões mais frequentadas por turistas”, pedindo, por isso, o reforço “dos dispositivos das forças e serviços de segurança do Ministério da Administração Interna, bem como dos agentes de Proteção Civil durante a chamada época alta”.

Publituris

Os relatos de aumento da criminalidade em Portugal estão a preocupar a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), que veio esta sexta-feira, 26 de julho, pedir o reforço “dos dispositivos das forças e serviços de segurança do Ministério da Administração Interna, bem como dos agentes de Proteção Civil durante a chamada época alta”.

Num comunicado enviado à imprensa, a CTP diz que, nas últimas semanas, tem sido “alertada para vários incidentes ocorridos em regiões mais frequentadas por turistas”, a exemplo de Lisboa, Porto e Albufeira, bem como de locais como aeroportos, restaurantes e zonas de elevada afluência turística, o que está a causar apreensão.

“Estamos apreensivos e já fizemos chegar as nossas preocupações ao Ministério
da Administração Interna. A segurança é um indicador fundamental para o turismo,
e não se trata apenas de proteger quem nos visita mas assegurar a reputação que
sempre nos caracterizou enquanto destino”, afirma Francisco Calheiros, presidente da CTP.

A CTP recorda que, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna divulgado em maio, a criminalidade atingiu em Portugal em 2023 o valor mais elevado em 10 anos.

Sobre o autorPublituris

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Créditos: Viceroy at Ombria Algarve

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Viceroy at Ombria Algarve com data de abertura marcada para 1 de outubro

Os quartos e suites do hotel de cinco estrelas vão contar com terraços, piscinas, varandas ou jacuzzis. Das valências farão parte quatro piscinas, um kids club, um campo de golfe de 18 buracos, seis restaurantes e um spa.

Publituris

O Viceroy at Ombria Algarve, um hotel de cinco estrelas localizado em Loulé, tem data de abertura marcada para 1 de outubro.

O projeto detido e desenvolvido pela empresa finlandesa Pontos Group apresenta-se como “uma vila dentro de uma vila”, com 24 edifícios de várias dimensões e uma torre central que proporciona um ponto central no empreendimento.

No total, o Viceroy at Ombria Algarve contará com 141 unidades de alojamento, entre quartos, suites e residências, inseridas numa área de 5,2 hectares.

Todos os quartos e suites contam com terraços, piscinas, varandas ou jacuzzis, bem como pequenas cozinhas, despensas e closets. O projeto de arquitetura ficou a cargo da WATG e da Promontorio, enquanto o design de interiores foi assinado pela Wimberly Interiors.

As facilidades do hotel vão incluir quatro piscinas – três aquecidas e uma sazonal – e um Kids Club com espaços interiores e exteriores, além de um campo de golfe de 18 buracos desenhado por Jorge Santana da Silva.

No Spa by Viceroy, que só abrirá portas no início de 2025, os hóspedes vão poder encontrar uma piscina termal, oito salas de tratamento e outlets de beleza como cabeleireiro e barbearia. Para o segmento de reuniões e eventos, o Viceroy at Ombria Algarve vai oferecer um salão de eventos, uma sala de conferências, dois espaços para reuniões e um espaço exterior para eventos.

Já a oferta gastronómica do resort vai contar com seis espaços de restauração que pretendem prestar “homenagem à região, utilizando produtos produzidos numa horta nos jardins do empreendimento ou produzidos localmente”, como referido em nota de imprensa. O Café Central será constituído por uma padaria com uma oferta de pastelaria artesanal e refeições ligeiras confecionadas num forno a lenha. Já o Bellvino será especializado em vinhos, charcutaria, queijos e azeites. O Ombria Kitchen, disponível para refeições durante todo o dia, focará o seu menu na cozinha tradicional portuguesa, enquanto o Casa & Flora, localizado no clubhouse, servirá maioritariamente os golfistas com um menu composto por pratos do dia. Por fim, o bar de puscina Salpico estará focado em pratos leves e frescos.

Além do hotel, o empreendimento disponibiliza vários tipos de casas para venda, incluindo villas, townhouses e apartamentos.

O Viceroy at Ombria Algarve estará aberto durante todo o ano, com preços médios a começar nas 450 libras (cerca de 533,45 euros) para um quarto de tipologia Deluxe King com pequeno-almoço incluído.

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Viagens dos residentes descem pela primeira vez desde 2.º trimestre de 2021

Os dados do INE, divulgados esta sexta-feira, 26 de julho, mostram que, no primeiro trimestre de 2024, a queda nas viagens em território nacional levou à descida das viagens dos residentes, que caíram 10,0% face a igual período do ano passado, na primeira descida identificada desde o segundo trimestre de 2021.

Inês de Matos

Nos três primeiros meses de 2024, os residentes em Portugal realizaram 4,5 milhões de viagens, número que representa uma descida de 7,8% face ao mesmo período do ano passado, naquela que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), é a primeira descida deste indicador desde o segundo trimestre de 2021.

Os dados do INE, divulgados esta sexta-feira, 26 de julho, mostram que foi a queda nas viagens em território nacional que ditaram a queda nas viagens dos residentes, uma vez que estas desceram 10,0% entre janeiro e março de 2024, totalizando 3,9 milhões e representando 86,6% do total de deslocações.

As viagens ao estrangeiro, por outro lado, continuaram a crescer e, no primeiro trimestre deste ano, aumentaram 9,2%, somando 599,5 mil deslocações e representando 13,4% do total.

No entanto, os dados do INE mostram que também as viagens ao estrangeiro registam um abrandamento, uma vez que, no quarto e último trimestre de 2023, este indicador tinha crescido 12,9%, enquanto o aumento registado no primeiro trimestre de 2024 foi de apenas 9,2%.

O INE diz também que o número de viagens realizadas não foi constante ao longo dos três primeiros meses de 2024, uma vez que, em janeiro e fevereiro, registou-se uma diminuição do número de viagens, com descidas que chegaram aos 18,0% e 15,9%, respetivamente. Em março, mês que, este ano, incluiu a Páscoa, este indicador recuperou e já cresceu 12,4%.

Quanto à motivação de viagem, o INE destaca a “visita a familiares e amigos” como a principal e que representou 47,2% do total de viagens, o que já tinha acontecido em período homólogo de 2023. Esta motivação somou 2,1 milhões de viagens, o que traduz uma descida de 5,6%.

O segundo principal motivo para viajar foi o “lazer, recreio ou férias”, que somou 1,7 milhões de viagens e representou 37,7% do total, ainda que também nas viagens de lazer ou férias se tenha verificado uma descida de 12,1% no primeiro trimestre do ano.

Por fim, as viagens por motivos “profissionais ou de negócios”, que chegaram às 437,5 mil deslocações e representaram 9,8% do total, também desceram, numa quebra que, entre janeiro e março, chegou aos 10,6% face ao primeiro trimestre de 2023.

A “visita a familiares e amigos” foi mesmo a principal motivação para as viagens dos residentes em território nacional, representando 51,6% das deslocações nacionais, num total de 2,0 milhões de viagens, enquanto nas deslocações ao estrangeiro foi o “lazer, recreio ou férias” que motivou a maioria das viagens, com uma representação de 61,7% do total e  369,8 mil viagens.

Já o segundo principal motivo das deslocações nacionais foi o “lazer, recreio ou férias”, que representaram 34,0% do total ou 1,3 milhões de viagens, enquanto nas deslocações ao estrangeiro, a “visita a familiares e amigos” foi o segundo principal motivo, tendo estado na origem de 19,0% do total, representando um total de 113,8 mil viagens.

Os motivos “profissionais ou de negócios” foram a terceira principal razão dos residentes para viajar, quer nas deslocações nacionais, em que este tipo de viagem representou 8,6% do total e 331,5 mil viagens, quer nas deslocações ao estrangeiro, em que foram 17,7% do total, somando 105,9 mil viagens.

Os dados do INE mostram ainda que, no primeiro trimestre de 2024, a marcação prévia de serviços foi utilizada em 35,0% das viagens dos residentes, sendo mesmo dominante nas deslocações com destino ao estrangeiro, em que representou 93,9% do total, num aumento de 0,7 p.p., ao contrário das viagens nacionais, em que a marcação prévia foi utilizada apenas em 25,8% das viagens, o que representa uma subida de 0,9 p.p..

Quanto aos meios utilizados para fazer a marcação prévia, o destaque foi para o recurso à internet, que foi utilizado em 25,3% das deslocações (+3,1 p.p.), numa escolha que teve maior representatividade na organização de viagens ao estrangeiro, onde representou 72,1% do total, num aumento de 3,1 p.p., do que nas viagens em território nacional, em que a utilização deste recurso representou 18,1% do total, crescendo 1,8 p.p. face ao mesmo período de 2023.

Duração média das viagens aumenta

Quanto ao tipo de alojamento escolhido, o INE diz que, no primeiro trimestre do ano, a principal opção recaiu no “alojamento particular gratuito”, que representou 66,6% do total e 8,5 milhões de dormidas nas viagens de residente.

“Este tipo de alojamento teve maior prevalência nas viagens motivadas pela “visita a familiares ou amigos” (93,9% do total) e nas deslocações em “lazer, recreio ou férias” (45,7%)”, explica a informação divulgada pelo INE.

Já os “hotéis e similares” foram a segunda principal opção de alojamento, concentrando 24,0% das dormidas no primeiro trimestre do ano, num total de 3,1 milhões, com o INE a sublinhar que “este tipo de alojamento foi a principal opção nas dormidas em viagens por “motivos profissionais ou de negócios” (54,6%), tendo sido a segunda opção nas
dormidas em viagens motivadas por “lazer, recreio ou férias” (40,3%)”.

A subir esteve a duração média das viagens, que chegou às 2,84 noites, o que traduz um aumento face às 2,72 noites apuradas em igual período do ano passado, com o INE a revelar que “a duração média mais longa foi registada em março (3,17 noites; 2,67 em março de 2023) e a mais baixa em janeiro (2,55 noites; 2,79 em janeiro de 2023)”.

Os dados do INE mostram ainda que a proporção de turistas no primeiro trimestre do ano decresceu face a período homólogo de 2023, uma vez que 19,5% dos residentes fizeram pelo menos uma deslocação turística, o que traduz uma descida de 0,3 p.p. face ao mesmo período do ano anterior.

“Numa análise mensal, a proporção de residentes que realizou pelo menos uma
viagem diminuiu em janeiro e fevereiro (-1,6 p.p. e -2,0 p.p., respetivamente), tendo aumentado em março (+2,2 p.p.)”, conclui o INE.

 

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“Viaje com Segurança com o Apoio do Provedor do Cliente” é novo projeto que a APAVT lança no mercado

Com vista a fortalecer os direitos e a proteção dos consumidores no setor de viagens e turismo em Portugal, assegurando-lhes o acesso a um método de resolução de litígios eficiente, a APAVT lançou, esta sexta-feira o projeto “Viaje com Segurança com o Apoio do Provedor do Cliente”.

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Contando com o apoio do Fundo para a Promoção dos Direitos dos Consumidores, esta iniciativa que a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), acaba de lançar no mercado, consiste na execução de uma série de ações estratégicas com o objetivo de informar e sensibilizar os consumidores sobre os seus direitos no contexto das viagens organizadas.

O projeto inclui, entre outras ações, a realização de webinares e workshops formativos, divulgação de informações úteis aos consumidores e, ainda, uma aposta forte na presença nas redes sociais. Estas ações foram criadas para promover a literacia dos direitos dos consumidores e facilitar a resolução de litígios de forma célere e eficaz, beneficiando tanto os consumidores como o setor de turismo como um todo.

Segundo refere a APAVT, em nota de imprensa, nos últimos cinco anos, o Provedor do Cliente das Agências de Viagens e Turismo resolveu um total de 5.848 processos, adiantando que “este sucesso sublinha o compromisso do Provedor em oferecer um serviço rápido e acessível que promove a confiança dos consumidores nas agências de viagens aderentes”.

O presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, assegura que “estamos focados em garantir que todos os nossos clientes e todos os nossos associados tenham a capacidade de resolver os seus litígios de forma eficaz e informada, promovendo assim uma maior harmonia e eficácia no mercado”.

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APECATE acusa autarquia de Sintra de displicência e falta de vontade de solucionar problema de mobilidade

A APECATE acusa a Câmara Municipal de Sintra de displicência e falta de vontade para  solucionar o problema de mobilidade no destino, o que tem levado ao caos e desgastado a imagem de Sintra.

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A Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE) veio esta quinta-feira, 25 de julho, acusar a Câmara Municipal de Sintra de displicência e falta de vontade para  solucionar o problema de mobilidade no destino, o que tem levado ao caos e desgastado a imagem de Sintra.

“Como sempre afirmámos e temos defendido com propostas de solução apresentadas em mão à  presidência da Câmara Municipal de Sintra, o caos gerado na mobilidade em Sintra desgasta a população residente e todos os que se deslocam diariamente em Sintra, prejudica a imagem do concelho e danifica este destino turístico de eleição de forma gravosa, realidade que a Câmara Municipal de Sintra não tem demonstrado vontade de solucionar, deixando agravar cada vez mais o problema com desculpas de que foi impedida de o resolver”, acusa a APECATE, num comunicado enviado à imprensa.

Segundo a associação, esta situação de caos tem um impacto negativo junto da população residente em Sintra, num problema que não é novo e que a APECATE diz que se tem prontificado para ajudar a solucionar.

“A APECATE tem manifestado a sua crescente preocupação face a situações concretas, para as quais apresentou proactivamente à presidência da C.M. de Sintra, soluções possíveis de implementar, num curto período de tempo, para uma organização efetiva e uma gestão eficaz da mobilidade. As reuniões e contactos ao longo destes anos não tiveram qualquer sequência por parte da edilidade, que continua apostada em escolher um caminho que, de acordo com várias apreciações judiciais, tornaram evidente que não é nem o mais justo nem o adequado para Sintra”, acrescenta a informação divulgada pela associação.

A APECATE diz ter conhecimento de que outras associações e operadores turísticos que atuam em Sintra têm feito “exatamente os mesmos esforços” e com resultado semelhante, ou seja, “silêncio” por parte da autarquia, o que leva a associação a acusa a Câmara Municipal de Sintra de “displicência”.

“A APECATE reforça publicamente a sua defesa por um turismo sustentável e pela qualidade de vida dos residentes, algo que é igualmente defendido pelos nossos associados que operam no terreno e que, também, pretendem ver este destino, que é Património Mundial da Humanidade, protegido de excessos e abusos que diariamente são praticados por individuais e entidades não licenciadas para a atividade que praticam, sem respeito por qualquer ordenamento ou regra”, refere ainda a associação.

Apesar de tudo, a APECATE reafirma a sua disponibilidade para partilhar “soluções e encontrar os consensos, com todos os intervenientes, que possibilitem construir um ordenamento sustentável para Sintra”.

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Enoturismo

Palatial em Braga distingue-se pela arte, gastronomia e vinho

Luxo, cozinha de autor, vinho e arte, são as palavras-chave que definem o novo e exclusivo espaço em Braga, o Palatial. Sob a direção de Thomas Lima, o projeto composto pelo Palatial Restaurante, a Amistad Wine, o Palatial Terrace e o Palatial Suites, destaca-se pela sua sofisticação e elegância.

O Palatial Restaurante é um local que celebra a arte, a culinária e o vinho, tudo num ambiente de luxo e sofisticação. O prestigiado chef Rui Filipe lidera a cozinha, trazendo uma fusão culinária entre o mar e a terra, com enfoque em produtos locais e técnicas tradicionais.

Com capacidade para 52 lugares sentados, o restaurante oferece todo o conforto e privacidade, incluindo um parque de estacionamento privativo.

Além do espaço do restaurante principal, o Palatial Restaurante também disponibiliza uma sala privada Palatial Vigna, com serviço exclusivo e dedicado, para grupos de até 12 pessoas, destacando-se pela sua temática vinícola.

Pensado meticulosamente, cada detalhe do Palatial oferece o máximo conforto e bem- estar, desde a decoração com obras de artistas portugueses de renome como Joana Vasconcelos, Paulo Neves, Manuel Correia e Mário Sequeira, até à seleção exclusiva de vinhos nacionais e internacionais da Amistad Wine, escolhidos a dedo por Thomas Lima, distribuidor exclusivo de casas e quintas como De Venoge, Bodegas Familiares Matarromera, Rutini Wines, Rijk’s Wine Estate, Frerejean Frères, Château Martet ou Varvaglione. Na garrafeira, os clientes podem desfrutar de provas de vinho, workshops e sessões informativas, complementando a experiência gastronómica.

O Palatial Terrace oferece duas piscinas – uma delas, assinada pela artista plástica Joana Vasconcelos com azulejos Viúva Lamego, pintados à mão. É o local perfeito para finais de tarde memoráveis e para desfrutar de um menu de snacks ou pratos de marisco, acompanhados por cocktails, vinhos selecionados e champanhes de grande qualidade. A esplanada está aberta de terça a sábado, das 16:30 às 19:30.

Finalmente, o Palatial Suites oferece uma experiência de alojamento personalizada, onde cada quarto é decorado de forma distinta, combinando tons de castanho, bege e azul, inspirados nos tradicionais azulejos portugueses. Com instalações autónomas, os hóspedes desfrutam da comodidade de um check-in independente. Este hotel boutique apresenta suites espaçosas que se destacam pelo conforto, elegância e privacidade, oferecendo uma estadia luxuosa.

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Enoturismo

Quinta do Sampayo lança novos programas de enoturismo

Localizada no Cartaxo, a Quinta do Sampayo passa a contar com oito experiências de enoturismo, desde provas de vinhos a programas que juntam vinho e gastronomia. Em setembro, a quinta disponibiliza um programa de vindimas com atividades para adultos e crianças.

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A Quinta do Sampayo, no Cartaxo, passa a contar com um novo programa de enoturismo e vindimas, com este último a ter lugar em setembro.

Desta forma, a 7 de setembro, a experiência “Vindimar como um Vinhateiro” dá ao visitante a possibilidade de participar no processo da vindima, num programa que começa às 9h30 e termina por volta das 16h00. Este inclui um pequeno-almoço tradicional Mata Bicho, um kit vindima, explicações sobre as vindimas e cuidados a ter, saída para a vinha em trator, almoço regional com atuação de rancho folclórico e, por fim, visita à adega e cave.

Com um valor de 150 euros por adulto e 40 euros por criança até aos dez anos, o programa carece de reserva para o email [email protected] e tem um espaço dedicado aos mais novos com atividades próprias.

Além da experiência da vindima, a Quinta do Sampayo conta com oito experiências de enoturismo, como é o caso da “Prova”, que inclui uma explicação da história da Quinta do Sampayo, das castas e solos, uma visita à adega e cave e uma prova de vinhos. Sem necessidade de marcação prévia, esta experiência tem o valor de 15 euros por pessoa e uma duração de 45 minutos.

Já o programa “Passeio com Cavalos”, feito em parceira com a Monte dos Cortiços, inclui um passeio a cavalo pela quinta com a descrição das castas e dos solos ao longo do percurso, além da visita à adega e caves, seguida por uma prova de vinhos. Sujeito a marcação com uma antecedência de 48 horas, pressupõe um mínimo de dois participantes, duração de 80 minutos e um valor por pessoa de 55 euros.

Das atividades do novo programa de enoturismo faz ainda parte o “Piquenique na Vinha”, que percorre todos os passos das experiências anteriores e inclui um almoço com menu de harmonização vínica. Esta experiência, disponível para um mínimo de dois participantes, tem uma duração prevista de três horas e um valor de 70 euros por pessoa.

Além desta atividade, a Quinta do Sampayo destaca também a experiência “Na Adega com o Chef”, que acrescenta, além de todas as experiências anteriores, a preparação de uma refeição em conjunto com o chef da quinta, à qual se segue um almoço ou jantar com harmonização vínica. Disponível para um grupo mínimo de dez pessoas, tem a duração de 3h30 e o valor de 100 euros por pessoa.

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Alojamento

Alojamento Local deve ultrapassar a fasquia dos 100 mil milhões de dólares, em 2024, a nível global

O Alojamento Local (AL) tem vindo a registar um crescimento assinalável na última década, impulsionado pelo desenvolvimento tecnológico, pela alteração das preferências dos consumidores e pela crescente popularidade de alojamentos alternativos. As contas feitas pela Stocklytics.com preveem que o mercado ultrapasse a barreira dos 100 mil milhões de dólares este ano a nível global.

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Segundo a Stocklytics.com, o mercado do Alojamento Local gera cerca de 10% das receitas globais de viagens e turismo e o mercado deverá atingir um novo marco importante este ano, ultrapassando receitas de 100 mil milhões de dólares (cerca de 92 mil milhões de euros), a nível global.

A ascensão de plataformas como a Booking.com, Airbnb e Vrbo revolucionou o mercado de AL, proporcionando um acesso fácil aos proprietários de imóveis para listarem as suas unidades e ligarem-se mais rapidamente aos viajantes. As versões de aplicações móveis destas plataformas e as suas interfaces de fácil utilização apenas alimentaram o crescimento do mercado, ajudando-o a gerar mais receitas do que nunca.

De acordo com um inquérito da Statista, as receitas do AL aumentaram 30% desde 2017 e atingiram 94,5 mil milhões de dólares no ano passado, apesar da enorme queda de 50% no primeiro ano da pandemia da COVID-19. Embora a taxa de crescimento anual tenha caído significativamente em comparação com 2022 e 2023, o setor está prestes a estabelecer um novo recorde este ano ao suplantar a marca dos 100 mil milhões de dólares a nível global.

Assim, as previsões apontam para que as receitas globais do AL aumentem 6% em relação ao ano anterior e atinjam 100,2 mil milhões de dólares em 2024, mais do que as receitas dos parques de campismo e dos cruzeiros em conjunto. Quase um terço desse valor, ou seja, 34 mil milhões de dólares, virá da Europa, o maior mercado de AL. Seguem-se a Ásia e a América do Norte, em particular os EUA, com 28,5 mil milhões de dólares e 24 mil milhões de dólares, respetivamente.

Embora o mercado europeu gere as receitas mais elevadas neste segmento do mercado do turismo, espera-se que a Ásia registe o crescimento mais rápido devido ao aumento do turismo e à crescente penetração da Internet.

O Statista prevê que as receitas do aluguer de férias na Ásia aumentem 25% e atinjam 25,9 mil milhões de dólares até 2029. Prevê-se que o mercado dos EUA cresça 21% e atinja um valor de 29 mil milhões de dólares, seguindo-se a Europa com um crescimento de 17% e cerca de 40 mil milhões de dólares em receitas neste período. Globalmente, prevê-se que as receitas globais do Alojamento Local aumentem 25% e atinjam 125,6 mil milhões de dólares nos próximos cinco anos.

Já quanto ao número de pessoas que utilizam AL, o Statista indica que mais de 857 milhões de pessoas pagarão por este tipo de alojamento em 2024, mais 47 milhões do que no ano passado e mais 100 milhões do que em 2017. A forte tendência de crescimento continuará nos próximos cinco anos, com cerca de 150 milhões de novos utilizadores no mercado. No total, mais de mil milhões de pessoas utilizarão Alojamento Local em 2029.

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Destinos

ABTA prevê mais de dois milhões de britânicos a viajar para o estrangeiro neste fim de semana

Espera-se que mais de dois milhões de britânicos partam para o estrangeiro para a “Grande Escapadela de verão” neste próximo fim de semana.

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A ABTA – The Travel Association estima que mais de dois milhões de turistas britânicos viajem para o estrangeiro para as férias de verão neste fim de semana (26-29 de julho), o primeiro em que todas as escolas do país entram em férias de verão, prevendo-se que a sexta-feira, 26 de julho, seja o dia mais movimentado do fim de semana.

Espanha continua a ser o destino número um para as famílias, em especial a Costa del Sol, as Ilhas Baleares e as Ilhas Canárias. Os membros da ABTA estão também a registar uma forte procura para a Grécia, Portugal, Turquia, Croácia, Itália, Malta e Chipre. Para viagens mais longas, a Flórida e o Dubai são escolhas populares.

As estadias em cidades também são populares nesta altura do ano, com Amsterdão, Atenas, Barcelona e Lisboa a liderarem a procura.

Os aeroportos do Sudeste esperam um fim de semana muito movimentado, com centenas de milhares de passageiros a partirem de Heathrow e Gatwick, 200.000 de Stansted e 116.000 de Luton.

210.000 passageiros deverão partir do aeroporto de Manchester, 75.000 de Bristol e, embora as escolas escocesas já tenham entrado nas suas férias de verão, muitos continuarão a partir dos aeroportos escoceses este fim de semana.

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Aviação

TAAG lança promoção para voos entre Luanda e Porto no Natal e Fim do Ano

Os voos sazonais da TAAG entre Luanda e o Porto arrancam a 18 de dezembro e, para assinalar o regresso da operação, a companhia aérea está a oferecer preços desde 500 euros para voos que decorram no período da época festiva.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola lançou uma promoção para a quadra festiva do Natal e Fim de Ano, ao longo da qual propõe preços desde 500 euros por pessoa para ligações entre Luanda e a cidade do Porto, que a companhia aérea retoma a 18 de dezembro.

Numa nota informativa publicada nas redes sociais, a companhia aérea angolana lembra que os voos sazonais entre Luanda e o Porto arrancam a 18 de dezembro e, para assinalar o regresso dos voos, a companhia aérea está a oferecer preços desde 500 euros para voos em classe económica, que decorram no período da época festiva.

A promoção da TAAG é válida para vendas que decorram até 4 de agosto e aplica-se a voos com partida do Porto a 18, 20, 21 e 22 de dezembro de 2024, bem como à partida de Luanda a 3, 4, 7 e 9 de janeiro de 2025, em ligações diretas operadas pela companhia aérea angolana.

As vendas no âmbito desta promoção já se encontram a decorrer e estão disponíveis através dos canais oficiais da companhia aérea, assim como nas agências de viagens, incluindo o transporte de dois volumes de bagagem.

 

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