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Meeting Industry

Tiger Team reclama infraestruturas de raiz para servir o MICE

João Moita, Managing Partner da Tiger Team, reclama infraestruturas de raiz em Lisboa para servir o segmento onde a empresa se posiciona, o MICE, designadamente um centro de congressos, hotéis de grandes dimensões e um parque de diversões, sem falar da falta de decisão sobre um novo aeroporto. De resto, diz que Portugal tem boa reputação no panorama internacional para este segmento.

Carolina Morgado
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Tiger Team reclama infraestruturas de raiz para servir o MICE

João Moita, Managing Partner da Tiger Team, reclama infraestruturas de raiz em Lisboa para servir o segmento onde a empresa se posiciona, o MICE, designadamente um centro de congressos, hotéis de grandes dimensões e um parque de diversões, sem falar da falta de decisão sobre um novo aeroporto. De resto, diz que Portugal tem boa reputação no panorama internacional para este segmento.

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Com mais de 30 anos nesta área do MICE, João Moita deixou a administração da Citur em dezembro de 2019, e desde janeiro de 2023 que é Managing Partner da Tiger Team, empresa formalizada em setembro de 2022 e composta por alguns dos ex-funcionários da Citur. “Já fez um ano e está a correr bem”, disse em entrevista que concedeu ao Publituris, explicando que se trata de um DMC puro que “se dedica ao turismo recetivo – grupos de incentivos, congressos e eventos corporativos e culturais, mas também ao outgoing, mas para grupos, e no segmento do Meeting Industry (MI).

“É uma lufada de ar fresco no mercado” sublinhou João Moita, que deu ainda a conhecer melhor a empresa que dirige. “Temos os eventos, os incentivos, as conferências, os grupos de especial interesse, e é esse mercado que trabalhamos. Temos escritórios em Lisboa e no Porto e somos todos profissionais devidamente reconhecidos e conceituados no mercado”. Um nicho que funciona praticamente o ano inteiro, e cuja sazonalidade não tem nada a ver com o segmento de lazer.

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Esclareceu ainda que “continuamos na nossa luta lá fora à procura de novos mercados, que as pessoas realizem os seus grupos, os seus eventos e lançamentos de produtos em Portugal, bem como também temos uma divisão que é liderada pelo Rui Martins e que se dedica essencialmente aos grupos de incentivos para fora”, até porque, “com a nossa expertise também podemos realizar grandes eventos e grandes grupos lá fora e, nomeadamente, para empresas do mercado nacional, e tem sido uma receita que tem corrido bastante bem”.

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Fácil de pronunciar nos mercados internacionais
A Tiger é uma empresa portuguesa, só de capital nacional, e a designação vem de Travel, Incentives, and Great Experiences, um nome que, segundo João Miota “é fácil de pronunciar nos mercados internacionais, porque continuamos a trabalhar não só os mercados de expressão portuguesa como o brasileiro, mas também temos os nossos mercados tradicionais como a Alemanha, a Inglaterra, França, um pouco de Itália, a Escandinávia, a Holanda que também vai fazendo uns pedidos e, portanto, estando no mercado global é bom ter um nome internacional, fácil de pronunciar e de decorar”.

A empresa, com pouco mais de um ano de existência ainda tem pouca história para contar, mas o facto da sua equipa ser muito experiente nestes segmentos, conhece bem os desafios que se colocam na área do MICE em Portugal. Diríamos até, os velhos desafios, uma vez que, nos últimos anos, muito pouco foi feito ao nível das infraestruturas que permitam que Portugal seja mais competitivo.

“A nossa ideia foi especializarmos numa área que já não é assim tanto nicho para o país, pese embora o facto de faltarem ainda algumas infraestruturas, particularmente neste nosso setor”, apontou o Managing Partner da Tiger Team, realçando que “queremos posicionarmos no mercado de grande qualidade, aliás, os incentivos que temos feito, alguns de grandes dimensões, são de muito bons clientes e de grandes brands internacionais e as pessoas buscam de facto qualidade, mas Portugal continua a ter algumas carências a nível das infraestruturas de apoio para este tipo de segmento, que qualifica bastante o destino. As autoridades deviam dar-lhe um pouco mais de atenção, porque pode também ajudar a que os participantes que veem, e são de qualidade, possam depois recomendar o destino ou virem inclusivamente com as suas famílias no segmento lazer”.

A nossa vantagem é que, mesmo sendo um país pequeno, temos uma multiplicidade de oferta muito pouco comum e inigualável em termos mundiais, porque oferecemos um bocadinho de tudo, mas não somos melhores em nada, tanto no continente como nas ilhas, esta é que é a realidade

A competição continua forte e a aumentar
João Moita reconhece que é uma história antiga, e neste momento, para além de termos como pano de fundo muitas incertezas, muitos problemas e guerras, “estamos num mercado global onde a competição, não só por turistas em lazer, mas por este segmento, continua a aumentar.

Defende que “o mercado está saturado, e precisávamos, para além das estratégias de marketing inovadoras que têm ocorrido, de dar atenção às infraestruturas. Continuo a dizer que não temos, em Lisboa, um centro de congressos de raiz, continuamos a não hotéis de grandes dimensões no país, ou seja, acima de mil quartos que, para este segmento é importantíssimo porque cada vez que há um movimento das 2, 3, 4, ou 5 mil pessoas são necessários 20 ou 30 hotéis o que é muito complicado em termos de logística e não nos tornamos tão competitivos no mercado global”.

E não só: “Outra coisa que nos faz imensa falta, e que existe um pouco por todo o mundo, é um parque temático onde se possa combinar lazer, reuniões, espetáculo, uma infraestrutura que há investidores dispostos a fazê-la e não se consegue, porque não encaixam nos PDM das câmaras municipais, ou porque não há vontade política”. O facto, avançou João Moita, “é que temos alguma dificuldade quando um grupo nos pede um local para se divertir, já não falo de uma Feira Popular, mesmo uma coisa mais pequena, e estou a lembrar, por exemplo, do Tivoli Park em Copenhaga, ou seja, mesmo cidades do norte da Europa, que não têm o nosso clima, oferecem este tipo de infraestruturas, e nós não”.

O responsável lembra que isso podia servir também para criar novos polos de atração e descentralizar um pouco os fluxos nos grandes centros urbanos. Salienta que Portugal tem potencialidades ímpares, nomeadamente condições naturais e do gosto em receber, mas a infraestrutura de apoio também faz falta e, com isto “ia chegar ao aeroporto, o principal do país que nos está a limitar brutalmente”.

João Moita considera que “no meu segmento, alguns dos grupos chegam ou saem em voos charters, mas voltamos à questão, há a alternativa de os levar para Beja, mas o ir buscá-los ou levá-los para além de caro é contraproducente do ponto de vista da proposta e da oferta porque, a nossa concorrência não está só em Portugal, mas em outros destinos, alguns emergentes, nomeadamente no leste da Europa que nos fazem grande competição e que são bastante aguerridos e flexíveis para captar este tipo de eventos”.

Na sua opinião “devia-se resolver a questão do novo aeroporto o quanto antes. Claro que o aeroporto de Lisboa é uma mais-valia, e dentro da nossa situação mais periférica relativamente à Europa, é uma vantagem termos o aeroporto no centro da cidade, porque o ponto a ponto torna-se muito mais rápido e conseguimos, se não forem norte-americanos, brasileiros ou de fora do espaço Schengen, coloca-los com relativa rapidez no destino ou nos hotéis, o que encurta a distância. Para além de ele estar saturado, de não haver slots e das companhias aéreas terem muita dificuldade no parque de charters, temos também o problema das horas de espera no controlo de passaportes que não ajuda muito a nossa reputação”, apontou o Managing Partner da Tiger Team ao longo da entrevista.

Delivery superior à expectativa do cliente
Face a essas dificuldades, que argumentos apresenta uma empresa como a Tiger Team para continuar a trazer para o nosso país grandes grupos de congressos, eventos e incentivos do estrangeiro? João Moita explica que “voltamos sempre à nossa segurança e ao nosso espírito de fazer. Portugal continua a ter um delivery superior à expectativa do cliente. Temos um hardware fantástico e se o tempo estiver bom as coisas correm muitíssimo bem. Temos segurança, a simpatia dos portugueses, os serviços não falham, as coisas são feitas a tempo e horas, os programas são bem elaborados e são consentâneos com aquilo que foi proposto”. No entanto, avançou que “há carências e falhas, nomeadamente quando apontamos para o segmento e mercado de luxo, há muita coisa que ainda faz falta e que destinos nossos concorrentes oferecem”.

“Não temos infraestrutura ou capacidade para tanta gente que nos visita e acho que era muito importante descentralizarmos um pouco dos grandes centros urbanos e criarmos polos de atração, nomeadamente no interior do país”, sugere.

Há carências e falhas, nomeadamente quando apontamos para o segmento e mercado de luxo, há muita coisa que ainda faz falta e que destinos nossos concorrentes oferecem

A Tiger Team concentra mais a sua atividade em Lisboa e no Porto, aliás onde possui escritórios, para, assim, poder acompanhar os seus clientes mais de perto. No entanto, numa altura em que se fala muito em sustentabilidade e em que os clientes, nomeadamente, as empresas querem realizar os seus eventos de uma forma cada vez mais sustentável e onde impera a natureza, “o interior do país pode ter uma palavra a dizer criando condições, e aí poderíamos fazer algo de interessante, mas mesmo assim tentamos fazer algumas coisas, dependendo da dimensão dos grupos”.

Olhar mais para o interior do país
No interior de Portugal, nomeadamente, na região do Alentejo, a empresa tenta sempre levar os seus grupos para mostrar a natureza, as artes ancestrais, desde o fabrico que queijo aos vinhos, e sua gastronomia “que é única”, bem como o artesanato, a arte chocalheira e o cante, que “correm muito bem”, frisou.

João Moita considera que “todas as nossas regiões se têm reinventado e feito um esforço para mostrar o seu potencial, a especificidade e o único que têm, mas precisamos de ver a montante, ou seja, o que pode ser feito para a captação de grandes eventos”.

Os clientes da Tiger Team, mesmo quando veem a trabalho, querem espairecer e conhecer o destino ao fim de dois ou três dias enfiados em salas de reuniões. Neste caso “é muito popular os grupos querem viver alguma experiência nas opcionais, como irem fazer uma aula de surf, aulas de yoga, e muitos escolhem tudo o que tem a ver com o ambiente e ar livre, muito mais do que uma visita panorâmica à cidade dentro de um autocarro. Aí vamos dando resposta porque temos esse hardware e o software aparece”, salientou.

João Moita recordou que Lisboa, por exemplo, recebe a Web Summit, mas com espaços adaptados porque não tem um centro de congressos de dimensão e criado de raiz, nem um aeroporto capaz de dar resposta à procura, bem como um parque hoteleiro de grandes dimensões. Reconhece que temos uma excelente oferta em termos de boutique hotéis e que tudo de novo que tem aparecido são unidades de grande qualidade, mas de pequena dimensão. “Um hotel vocacionado para o segmento onde atuamos, infelizmente, continua a não existir” acentuou, acrescentando que “a nossa vantagem é que, mesmo sendo um país pequeno, temos uma multiplicidade de oferta muito pouco comum e inigualável em termos mundiais, porque oferecemos um bocadinho de tudo, mas não somos melhores em nada, tanto no continente como nas ilhas, esta é que é a realidade”.

Setor quer ser mais ouvido
Assim, “acho que o turismo deve ser pensado de um modo diferente e, nós que andamos no dia-a-dia lá fora a bater portas e a tentar convencer os clientes internacionais a realizar os seus eventos em Portugal, devíamos ser mais ouvidos porque, sabemos o que o cliente procura e almeja e, por vezes, não há essa visão global do país”, salientou.

E continuou: “Não sei se isso se prende com razões políticas ou com falta de atenção por parte das entidades governativas”. O que João Moita reconhece é que Nuno Fazenda fez um bom trabalho, mas enquanto secretário de Estado do Turismo “se calhar estava limitado na ação”. Por isso, “pelo que o turismo já vale no PIB nacional, porque não termos um Ministério forte para definir, regular, pensar e fazer um esforço para juntar as várias entidades, para que o turismo seja mais desenvolvido, mais sustentado, haja uma atenção por todos os polos e todas as tipologias de negócio, e o que nos interessa mais”, questionou.

O objetivo da Tiger é continuar a crescer como uma empresa sólida e inovadora, quer nos conteúdos programáticos, quer nas propostas que apresentamos, bem como continuar a prestigiar Portugal e o destino

Selecionar os clientes pelo tipo de negócio
Por outro lado, o gestor da Tiger Team confidencia que “Portugal já se pode dar ao luxo de selecionar os clientes não só pelo preço, mas pelo tipo de negócio. Estrategicamente temos de pensar com alguma antecedência o que vamos fazer no futuro porque, estamos a esgotar a capacidade do país com estes quase 30 milhões que nos visitam. Já não temos infraestruturas para receber mais, mas temos território, temos país, pessoas interessadas, bons profissionais, então porque não descentralizar, puxar pelo interior, sair do litoral e das grandes cidades, e tentar que os grandes investidores e com os fundos que estão disponíveis, o façam”.

Neste caso, volta a afirmar que “se calhar precisamos de um ministro do turismo que esteja sentado no Conselho de Ministros para sensibilizar os seus pares e para estarmos de igual para igual com as outras atividades económicas, que são todas importantes”.

A Tiger Team tem colaborado com o departamento do Turismo de Portugal que se dedica à captação de congressos e eventos para Portugal. João Moita reconhece a total disponibilidade de Joaquim Pires que dirige o departamento. “A ajuda que nos dá é essencial e importantíssima”, mas considera que o próprio Turismo de Portugal precisava de mais meios financeiros para a captação de alguns eventos “que são difíceis e disputados num campo internacional muito forte, porque, alguns países são muito ativos nesta área”.

Para além do apoio financeiro que esta entidade tem dado às empresas que atuam na área do MICE “tem feito um bom caminho de abertura de portas. Com a equipa que tem e as ferramentas que possui, há um trabalho desenvolvido e que pode ser melhorado”.

A concorrência não é só em Portugal. O nosso entrevistado destaca que “temos de olhar para a nossa competição com outros destinos, e muitos deles emergentes, no centro da Europa, com infraestruturas excelentes e aeroportos funcionais. Estamos num mercado global e não é fácil porque, essa competição continua sempre a aumentar”. Assim, “temos que nos destacar e superar esses desafios, apostando na diferenciação”, até porque, conforme disse João Moita “temos uma capacidade inventiva fora do comum, adaptando algumas infraestruturas para algumas situações”.

Fabricar e depois destruir
O responsável contou-nos que tem em mãos um dossier de um evento para 2000 mil pessoas. “É sempre complicado, mas não digo que não se consiga fazer, mas sai muito caro, por tudo o que obriga em termos de licenciamento, logística, de construir infraestruturas, nomeadamente, usar tendas, e o cliente fica um pouco de pé atrás e pensa que será que vamos conseguir fazer o que está na proposta. Depois é tudo o que se gasta em audiovisuais, decoração, passadeira vermelha, ou seja, tudo tem de ser fabricado para o momento e destruído no final. É um desperdício de recursos e não podemos continuar com situações adaptáveis. Assim não somos competitivos”, reclama.

Boa reputação no panorama internacional
Apesar de tudo “Portugal tem uma boa reputação no panorama internacional, é visto como um bom destino”, e garantiu que “enquanto houver profissionais, vamos continuar sempre a inovar e a fazer cada vez melhor”, até porque “o objetivo da Tiger é continuar a crescer como uma empresa sólida e inovadora, quer nos conteúdos programáticos, quer nas propostas que apresentamos, bem como continuar a prestigiar Portugal e o destino”. Na parte da organização de eventos a aposta “é levarmos a nossa expertise e o nosso savoir faire para outros destinos, o que temos conseguido com bastante sucesso”, realçou João Moita.

E concluiu referindo-se à empresa que dirige: “Não queremos este mundo e o outro, não queremos ser os maiores, mas sem diferentes, visando a satisfação dos nossos clientes, que saiam daqui apaixonados por Portugal e queiram voltar”.

Sobre o autorCarolina Morgado

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Emirates volta a recrutar em Portugal em outubro

A nova sessão de recrutamento da Emirates em Portugal vai passar por três cidades portuguesas, concretamente Lisboa, Coimbra e Braga, entre 10 e 30 de outubro.

A Emirates vai voltar a recrutar tripulantes em Portugal em outubro,  numa nova edição dos seus Open Days que vai passar por três cidades portuguesas, entre 10 e 30 de outubro, informou a companhia aérea, em comunicado.

Esta edição dos Open Days vai contar com duas edições em Lisboa, a primeira das quais decorre a 10 de outubro, a partir das 09h00, no Lisbon Marriott Hotel, enquanto a segunda edição está prevista para 26 de outubro, em local e horário a confirmar.

Em Coimbra, a sessão de recrutamento da Emirates está marcada para 28 de outubro, também com início pelas 09h00, no Tivoli Coimbra Hotel, enquanto a cidade de Braga recebe a última das iniciativas, a 30 de outubro, também a partir das 09h00, no Melia Braga.

A Emirates aconselha, no entanto, os candidatos a confirmarem “as datas, locais e horários no site oficial da companhia”, uma vez que as “datas de realização dos Open Days poderão vir a sofrer alterações”.

A participação nestes Open Days não necessita de registo prévio, mas recomenda-se que os candidatos leiam os requisitos antes de comparecerem, uma vez que estes podem ser consultados online, aqui.

A Emirates oferece aos candidatos selecionados “excelentes oportunidades de carreira, com instalações de formação de alta qualidade e uma vasta gama de programas de desenvolvimento para os seus funcionários”.

“Todos os candidatos selecionados que iniciem a sua carreira de tripulante de cabine serão submetidos a uma intensa formação de oito semanas nos mais elevados padrões de hospitalidade, segurança e prestação de serviços, nas modernas instalações da Emirates no Dubai”, refere a companhia aérea.

A tripulação da Emirates está sediada no Dubai e, segundo a companhia aérea, “beneficia de um pacote salarial distinto no mercado, que inclui uma variedade de benefícios, tais como um salário isento de impostos, alojamento gratuito fornecido pela empresa, transporte gratuito de e para o trabalho, excelente cobertura médica, bem como descontos exclusivos em compras e atividades de lazer no Dubai”.

 

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Companhias aéreas do Grupo SATA nomeadas para a final global dos WTA

A SATA Air Açores está nomeada para World’s Leading Regional Airline 2024 e a Azores Airlines concorre ao prémio de World’s Leading Airline to North America 2024.

As companhias aéreas do Grupo SATA, a Azores Airlines e a SATA Air Açores, estão nomeadas para a final dos World Travel Awards (WTA), depois de terem sido distinguidas na final europeia destes prémios.

A SATA Air Açores e a Azores Airlines foram distinguidas na gala europeia dos WTA, que decorreu em março, enquanto Europe’s Leading Regional Airline 2024 (Companhia Aérea Regional Líder da Europa 2024) e Europe’s Leading Airline to North America 2024 (Companhia Aérea Líder da Europa para a América do Norte 2024).

Depois destas distinções, ambas as companhias aéreas ficaram diretamente apuradas para a final global, cujas votações estão atualmente a decorrer e estão abertas até 20 de outubro, sendo possível votar na SATA Air Açores para World’s Leading Regional Airline 2024 e na Azores Airlines enquanto World’s Leading Airline to North America 2024.

As votações decorrem aqui e os vencedores da final global dos WTA vão ser conhecidos a 24 de novembro de 2024, durante a gala de entrega de prémios, que vai ter lugar na Madeira.

 

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“O turismo sempre enfrentou crises e guerras e conseguiu responder da melhor maneira”, reconhece presidente e CEO do WTTC

Com diversos conflitos a acontecer no mundo, a presidente e CEO do WTTC recorda que o turismo sempre conviveu com esta(s) realidade(s). Contudo, Julia Simpson reconhece que a situação é preocupante e o impacto no turismo sentir-se-á se houver uma escalada, além de a cadeia de abastecimento voltar a sofrer disrupções que fazem com que os preços não baixem como esperado.

Com os números referentes à atividade turística mundial a indicarem um ano de 2024 a bater recordes, o arranque da 24.ª edição do Global Summit do World Travel & Tourism Council (WTTC), que decorre em Perth (Austrália) até ao dia 1o de outubro, ficou marcado pela incerteza devido aos conflitos que acontecem no mundo.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, mostra-se, naturalmente, preocupada, “não só com os os conflitos e diversos impactos”, mas, sobretudo, “com as tragédias humanas incalculáveis que se vivem”.

Certo é que, segundo a responsável do WTTC, o setor das viagens e turismo “sempre viveu e conviveu com guerras e conflitos de diversa ordem, independentemente da geografia”.

“Exceto na pandemia, onde a atividade, de facto, parou, sempre fomos confrontados com conflitos, sejam eles de menor ou maior dimensão. Dizer que estes não têm impacto, é tapar os olhos”, admitiu Julia Simpson, reconhecendo, contudo, que, no caso dos atuais conflitos – Ucrânia e Médio Oriente – “estes são mais regionais e não tanto globais. No entanto, sabemos do impacto que estes têm nas diversas cadeias de abastecimento e na distribuição dos muitos produtos que o turismo necessita por esse mundo fora”.

Além disso, Julia Simpson admite que esta realidade “também não permite um aliviar dos preços, já que com tantas restrições nos transportes, as rotas que habitualmente se faziam, não se podem fazer, aumentando os percursos e, assim, também o preço final. Claro que toda a indústria sofre, mas também sabemos que as pessoas sofrem, uma vez que o preço a pagar é mais alto”.

Julia Simpson fez a ponte para a importância das comunidades locais e o foco que deverá ser dado às mesmas. “É nestas alturas que devemos perceber a importância que as nossas comunidades locais, os produtos locais possuem, já que estão à mão e, com toda a certeza, a preços mais acessíveis, além de ajudarem essas mesmas comunidades locais não só com rendimento, mas, sobretudo, com a criação e manutenção de emprego”.

Julia Simpson admite que o setor do turismo tem contribuído para trazer cada vez mais pessoas da economia informal para a formal, “o que traz mais dinheiro para as economias”.

Com o Banco Federal dos EUA a baixar recentemente as taxas de juro, Julia Simpson admite que esta estratégia se reflita no resto do mundo e, assim, “minimize os efeitos das guerras. Sabemos que os preços aumentaram devido à pandemia e à disrupção das cadeias de abastecimento. Com as cadeias a estarem cada vez mais normalizadas, é natural que se verifique um abrandamento nesta subida de preços”.

Contudo, a presidente e CEO do WTTC concluiu que “é preciso estar constantemente alerta, já que se tratam de situações muito voláteis, que podem escalar de um momento para o outro, trazer ainda mais incerteza e insegurança e tudo isto nunca é positivo para as viagens e para o turismo”.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
Sobre o autorVictor Jorge

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Quase um milhão de visitantes em Macau na “semana dourada” de outubro

Macau recebeu 993.117 visitantes na primeira semana de outubro, nos feriados comemorativos do dia nacional da China, indicaram dados disponíveis no site da Direção dos Serviços de Turismo (DST) do território.

O número médio diário de visitantes durante a “semana dourada” (1 a 7 de outubro) foi de 141.873, mais 22,9% do que no ano passado, em que o mesmo período de feriados decorreu entre 29 de setembro e 06 de outubro, de acordo com os mesmos dados fornecidos pela DST.

No terceiro dia da semana, 03 de outubro, Macau registou o maior número de visitantes, com 174.313, enquanto o menor número de visitantes foi verificado no sétimo dia, 07 de outubro, com 76.816, acrescentou.

Em 2019, Macau registou um total de 1.201.912 visitantes (menos 20%).

As “semanas douradas” são períodos que concentram vários feriados. A “semana dourada” de outubro constitui o segundo maior movimento de massas na China, a seguir ao período do ano novo lunar, principal festa tradicional das famílias, que geralmente acontece no início do ano, com a data a variar consoante o calendário lunar.

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Feira de Emprego da Bolsa de Empregabilidade em Lisboa. Créditos: Frame It

Emprego e Formação

Bolsa de Empregabilidade faz rebranding das suas feiras de emprego

A primeira iniciativa da Bolsa de Empregabilidade passará a designar-se como Feira de Emprego do Turismo, com o intuito de afirmar a marca mãe como organizadora de várias iniciativas ligadas à empregabilidade e networking, sem se restringir apenas às feiras de emprego.

A Bolsa de Empregabilidade procedeu a um rebranding das suas feiras de emprego, que passam a contar com um novo nome e identidade. O objetivo passa por individualizar esta iniciativa, a par de outros projetos que a organização tem levado a cabo ao longo dos anos.

Desta forma, as feiras de emprego da Bolsa de Empregabilidade passam a assumir a designação de Feira de Emprego do Turismo, acompanhado do slogan “A maior feira de emprego no Turismo em Portugal”. Também o lema da marca mãe, neste caso a Bolsa de Empregabilidade, foi alterado para a expressão “A potencializar o futuro do Turismo ligando os seus profissionais”.

Em nota de imprensa, a organização dá conta de que a Bolsa de Empregabilidade começou há oito anos como uma feira de emprego de turismo em Lisboa, que se foi expandido para regiões como o Algarve, Alentejo, Centro e Porto. Desenvolveu ainda outras iniciativas para empresas e recrutadores, como foi o caso do Open Day, dos Meet-Ups Porto, do Talent Connect, do TourismON, do Roadshow, de algumas feiras internacionais e da sua plataforma de recrutamento online.

Agora, com este rebranding, a Bolsa de Empregabilidade espera afirmar-se como “organizadora de várias iniciativas ligadas à empregabilidade e networking, não se restringindo às feiras, por onde se iniciou”.
Através do website da Bolsa de Empregabilidade, os interessados podem continuar a acompanhar as novidades sobre a Feira de Emprego do Turismo e as datas e localidades para 2025.

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Turismo

Receitas fiscais totais do turismo ultrapassam os 3 biliões de euros em 2023

No arranque da 24.ª edição do Global Summit do World Travel & Tourism Council (WTTC), em Perth (Austrália), Julia Simpson apresentou os números mais recentes referentes ao turismo mundial. Assim, além dos 10,4 biliões de euros que o turismo representará no PIB mundial, 9,6% das receitas fiscais provêm da atividade turística global.

“Os números impressionam sempre quando se fala da atividade das viagens e turismo”, salientou Julia Simpson, presidente e CEO do World Travel & Tourism Council (WTTC), no arranque da 24.ª edição do Global Summit, que se realiza até ao próximo dia 10 de outubro, em Perth (Austrália).

Assim, segundos as mais recentes previsões do WTTC, a economia mundial deverá receber o contributo de mais de 11,1 biliões de dólares (cerca de 10,4 biliões de euros) em 2024. Este contributo para o Produto Interno Bruto (PIB) global representa um aumento de 7,5% face ao ano de 2019 e 10% do PIB total em todo o mundo.

Os números indicam, igualmente, que perto de 350 milhões de pessoas terão no turismo a sua atividade laboral, representando 10,4% do emprego total em todo o mundo e um aumento de 4,1% face ao pico de 2019.

Outro dado importante saído da primeira conferência de imprensa global do Global Summit do WTTC foi o da contribuição do turismo para as receitas fiscais a nível mundial. O WTTC estima que, em 2023, o setor do turismo mundial terá participado com mais de 3,3 biliões de dólares (cerca de 3 biliões de euros) para os cofres das finanças dos países, o que equivale a 9,6% do total das receitas fiscais a nível mundial.

No que diz respeito ao ambiente, “tema ‘querido’ para o WTTC”, segundo admitiu Julia Simpson, a mais recente pesquisa ambiental e social (ESR) do WTTC, criada em parceria com o Ministério do Turismo da Arábia Saudita, revela que em 2023 as viagens e o turismo representaram 6,7% de todas as emissões globais, abaixo dos 7,8% em 2019, quando as viagens e o turismo estavam no auge.

A pesquisa mostra uma conquista importante com a contribuição económica do setor a crescer mais rapidamente do que o seu impacto ambiental.

Se no ano passado a contribuição das viagens e do turismo para o PIB mundial quase atingiu os níveis pré-pandémicos de 9,9 biliões de dólares (pouco mais de 9 biliões de euros), apenas 4% abaixo do pico do setor, em 2019, as emissões globais de GEE (Gases com Efeito de Estufa), em 2023, estavam 12% abaixo do pico de 2019, com a intensidade das emissões por unidade do PIB a cair 8,4% durante este período. “Isto demonstra que o crescimento do setor está a tornar-se mais limpo”, destacou Julia Simpson.

“O nosso setor está a provar que podemos crescer de forma responsável. Estamos a dissociar o crescimento das emissões, com as viagens e o setor do turismo a expandir-se economicamente, ao mesmo tempo que reduzem a sua pegada ambiental”, frisou a presidente e CEO do WTTC.

“Este é um momento decisivo, que prova que a inovação e a sustentabilidade andam de mãos dadas na definição do futuro do turismo global. No entanto, embora estejamos a dissociar o crescimento do nosso setor do aumento dos gases com efeito de estufa, o nosso objetivo são as reduções absolutas. Temos de acelerar significativamente este progresso para cumprir os objetivos climáticos de Paris. Estamos no bom caminho, mas temos de melhorar o nosso jogo”.

Um dos principais fatores das emissões do setor das viagens e turismo reside na energia utilizada para alimentar as suas operações. Embora 2023 tenha mostrado tendências positivas em comparação com 2019, é evidente que “ainda existem oportunidades significativas para acelerar a transição ecológica”, reconhece a responsável do WTTC.

Assim, “os aumentos no uso de energia renovável e as reduções na dependência de combustíveis fósseis permanecem relativamente modestos, destacando a necessidade de uma ação mais decisiva”, destacam os dados do WTTC, embora indiquem que, em 2023, a dependência do setor de fontes de energia de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) caiu de 90% em 2019 para 88,2%.

A percentagem de fontes de energia com baixo teor de carbono (nuclear e renováveis) aumentou de 5,1% em 2019 para 5,9%  em 2023, refletindo os esforços em curso para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis.

“Não conseguimos controlar o que não conseguimos medir a 100%”, referiu Julia Simpson, destacando na conferência de imprensa que uma das soluções para este “problema energético” prende-se com a produção e utilização de SAF (Sustainable Aviation Fuel – Combustível Sustentável para a Aviação).

“Terá de haver políticas muito fortes por parte dos diversos governos para que existam efetivos incentivos à produção de SAF”, salientou Julia Simpson, avançando que, “sem estes será muito difícil aumentar a produção e baixar o preço do SAF. Ora, não existindo SAF ou este ter preços muito significativos não fará com que se consiga alcançar os objetivos de um setor das viagens e turismo mais limpo”, disse a presidente e CEO do WTTC.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
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Viajantes internacionais procuram Europa pela cultura e história, mas preço continua barreira importante

De acordo com a atualização do Barómetro de Viagens de Longo Curso publicado pela European Travel Commission (ETC) e pela Eurail BV, 58% dos inquiridos planeiam viajar para destinos longínquos entre setembro e dezembro de 2024. 40% tencionam visitar a Europa, embora a acessibilidade económica continuar a ser a barreira mais importante para viajar para a Europa. O mercado asiático continua a alta, com 83% dos viajantes chineses inquiridos a manifestarem o desejo de visitar a Europa, mais 9% do que no ano passado.

Os viajantes internacionais estão a mostrar-se mais cautelosos ao planearem viagens à Europa entre setembro e dezembro deste ano. É o que revela o último Barómetro de Viagens de Longo Curso 3/2024, publicado pela European Travel Commission (ETC) e pela Eurail BV, que explora o sentimento e as preferências dos viajantes relativamente às viagens de longo curso para a Europa.

O relatório revela que 58% dos inquiridos planeiam viajar para destinos longínquos nos últimos quatro meses do ano, com 40% a preverem uma visita à Europa. Isto representa uma descida de 4% em comparação com o mesmo período do ano passado. A acessibilidade dos preços é o principal obstáculo às viagens para a Europa, citado por quase metade dos inquiridos (44%). Este valor está a aumentar em todos os principais mercados, com exceção da Austrália, que registou um ligeiro decréscimo.

Aspirações chinesas
O relatório revela um aumento significativo, em termos anuais, da intenção de viajar para o estrangeiro por parte da China, com 83% dos inquiridos a manifestarem interesse em visitar a Europa, um aumento de 9% em relação ao ano passado. Este aumento é apoiado por vários fatores, incluindo a reintrodução de voos entre a China e a Europa, que tornou as viagens mais acessíveis.

As intenções de viagem dos brasileiros espelham de perto as observadas no outono passado, com quase 48% dos inquiridos a planearem visitar a Europa nos últimos quatro meses do ano, impulsionadas principalmente por viajantes mais jovens e mais abastados. Apesar da crescente confiança dos consumidores, os elevados custos continuam a ser um importante fator de dissuasão das viagens para as pessoas deste mercado.

Os viajantes do Canadá e da Austrália são mais cautelosos, com 39% e 33% dos inquiridos a planearem uma viagem à Europa até ao final do ano, o que está em consonância com os valores dos anos anteriores. Do mesmo modo, o desejo de visitar a Europa entre os inquiridos da Coreia do Sul e dos EUA é bastante modesto, com 27% e 23%, respetivamente. O sentimento de viajar para o estrangeiro dos EUA parece ser particularmente fraco, registando um declínio considerável em relação aos 41% do ano passado, principalmente devido aos elevados custos de viagem (40%), ao interesse em explorar outras regiões (23%) e ao tempo de férias insuficiente (17%).

O que influencia planos: segurança e preços
A segurança continua a ser o principal critério na escolha de um destino de férias na Europa (52%) – com um crescimento anual significativo entre os viajantes da Austrália, do Japão, da China, do Canadá e dos EUA -, seguida dos locais a visitar (41%) e da qualidade das infraestruturas turísticas (39%).

A inflação dos produtos e serviços turísticos está a começar a diminuir, mas os impactos duradouros dos últimos anos continuam a afetar os hábitos de viagem. A maioria dos inquiridos (66 %) planeia gastar entre 100 e 200 euros por dia, à semelhança do outono de 2023. No entanto, alguns mercados estão a apertar os seus orçamentos à medida que as férias na Europa se tornam menos acessíveis. Nomeadamente, registou-se uma queda anual de 30 % nos viajantes chineses que esperam gastar mais de 200 euros por dia. Além disso, na Austrália e no Canadá, registam-se aumentos de 6% e 8%, respetivamente, nos viajantes que preveem gastar menos de 100 euros por dia.

Cultura continua principal atrativo para visitar a Europa
O lazer é a principal razão para viajar para a Europa, com 78% dos inquiridos a responderem que esse foi o principal motivo da sua visita. A cultura e a história continuam a ser as principais atrações para futuras viagens, com 44% dos inquiridos a referi-las como uma prioridade. Este interesse crescente beneficia os centros históricos e os pontos de interesse cultural da Europa. Nomeadamente, o interesse em explorar a rica cultura e história da Europa aumentou na China (+13%), no Japão (+11%) e nos EUA (+14%), em comparação com o ano passado. Os potenciais viajantes citaram também as experiências gastronómicas como um atrativo especial para visitar a Europa (39%), seguidas da vida urbana (33%).

Apresentado pela primeira vez neste estudo, o inquérito revela que os inquiridos que planeiam viajar para a Europa têm um forte interesse em interagir com os habitantes locais. Cerca de 40% indicaram que interagiriam ocasionalmente com os habitantes locais para melhorar as suas viagens. Além disso, 36% procurariam experiências culturais mais profundas, aprendendo sobre a vida e as tradições locais, enquanto 15% aspiram a construir relações significativas com os habitantes locais.

Miguel Sanz, presidente da ETC, salienta que os viajantes que planeiam visitar a Europa “demonstram um grande interesse em estabelecer relações com os habitantes locais, o que evidencia uma mudança mais ampla no sentido de experiências mais significativas e autênticas”.

Além disso, o sucessor do português Luís Araújo à frente dos destinos da ETC frisa que os resultados do barómetro sublinham que os habitantes locais são “um trunfo fundamental para moldar a perceção que os visitantes estrangeiros têm dos destinos europeus, através da sua hospitalidade, cultura e vida quotidiana”.

E conclui: “Ao envolver os habitantes locais na tomada de decisões em matéria de turismo, dando-lhes a possibilidade de criarem as suas próprias iniciativas turísticas e investindo em espaços autênticos como mercados, centros culturais e eventos, os destinos podem cultivar relações sustentáveis que beneficiam tanto os viajantes como os residentes. É esta abordagem que pode fazer da Europa um destino ainda mais culturalmente vibrante e acolhedor”.

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Turismo de Portugal promove gastronomia nacional em Espanha

O Turismo de Portugal está a promover a gastronomia nacional no país vizinho, tendo participado, a 5 e 6 de outubro, no evento Chefs on Fire, que decorreu, pela primeira vez, em Madrid, e contando participar ainda no San Sebastian Gastronomika, que decorre entre 7 e 9 de outubro e no qual Portugal é país convidado.

O Turismo de Portugal está a promover a gastronomia nacional no país vizinho, tendo participado, a 5 e 6 de outubro, no evento Chefs on Fire, que decorreu, pela primeira vez, em Madrid, e contando participar ainda no San Sebastian Gastronomika, um dos congressos gastronómicos mais prestigiados a nível mundial, que decorre entre 7 e 9 de outubro e no qual Portugal é país convidado.

“A internacionalização dos Chefs on Fire e o destaque de Portugal na Gastronomika são importantes para reforçar o reconhecimento internacional e a diferenciação da gastronomia portuguesa, projetando Portugal como um destino gastronómico de excelência. Estes eventos contribuem para posicionar a gastronomia como um dos principais motivos de escolha de Portugal como destino de viagem”, considera Lídia Monteiro, membro do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal e responsável pela promoção da marca VisitPortugal.

Num comunicado enviado à imprensa, o Turismo de Portugal lembra que “a gastronomia portuguesa e o enoturismo constituem ativos com grande potencial de crescimento internacional, que assumem protagonismo no âmbito da estratégica de promoção do destino, consolidando a sua posição como principais motivos de visita a Portugal”.

No caso do Chefs on Fire, o Turismo de Portugal explica que, depois do sucesso alcançado em Portugal, o evento mudou-se para a capital espanhola, onde teve lugar no Real Jardim Botânico de Afonso XIII, na Universidade Complutense de Madrid.

“Neste festival, que celebra a autenticidade dos pratos portugueses e a união entre gastronomia, música e fogo, destacou-se a participação de Henrique Sá Pessoa (Alma, Lisboa, 2 estrelas Michelin), Vasco Coelho Santos (Euskalduna Studio, Porto, 1 estrela Michelin) e João Rodrigues (Canalha, Lisboa), a par de outros chefs internacionais”, refere o Turismo de Portugal.

Portugal é ainda convidado de honra do San Sebastian Gastronomika, um dos mais relevantes congressos mundiais de gastronomia, que vai contar com uma comitiva de sete chefs portugueses, composta por Ana Moura, João Oliveira, João Rodrigues, João Sá, José Avillez, Marlene Vieira e Rodrigo Castelo, que vai debater tendências, técnicas e inovações culinárias, destacando a diversidade regional da cozinha nacional e o seu compromisso com a sustentabilidade.

“Por outro lado, Noélia Jerónimo (Noélia, Cabanas de Tavira) terá a oportunidade de participar numa das atividades mais emblemáticas do San Sebastian Gastronomika, um jantar cozinhado com os chefs da Sociedade Gastronómica Gaztelubide, numa união simbólica entre as tradições gastronómicas portuguesa e basca”, refere ainda o Turismo de Portugal.

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Vietnam Airlines abre rotas para Hanói e Ho Chi Minh desde Munique

Os voos da Vietnam Airlines para Hanói decorrem às segundas-feiras e sábados, enquanto a rota de Ho Chi Minh tem voos às terças-feiras, aumentando para duas ligações semanais a partir de dezembro, quando passam a existir também voos às quintas-feiras.

A Vietnam Airlines já iniciou a sua operação no Aeroporto de Munique, na Alemanha, com a abertura de duas rotas para Hanói, capital do Vietname, e para Ho Chi Minh, no sul do país, disponibilizando duas ligações por semana para ambos os destinos

Os voos da Vietnam Airlines para Hanói decorrem às segundas-feiras e sábados, enquanto a rota de Ho Chi Minh conta com voos às terças-feiras, aumentando para duas ligações semanais a partir de dezembro, quando passam a existir também voos às quintas-feiras.

Os voos da Vietnam Airlines desde Munique são realizados em aviões Boeing 787-9 Dreamliner, incluindo três classes de bordo, concretamente business, premium economy e economy.

Com a abertura destas novas rotas, o Aeroporto de Munique torna-se apenas no quarto a nível europeu a receber voos da companhia aérea de bandeira do Vietname, depois de Frankfurt, Londres Heathrow e Paris Charles de Gaulle.

“Estamos muito satisfeitos com os novos voos da Vietnam Airlines a partir do Aeroporto de Munique. As ligações representam uma expansão significativa dos nossos serviços na Ásia e fortalecem a posição do Aeroporto de Munique como um dos principais centros de aviação na Europa”, congratulou-se Jost Lammers, CEO do Aeroporto de Munique.

 

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Eventos Publituris

Os 3 dias dos Portugal Meeting Forums by Publituris 2024 em vídeo

Depois do evento e da fotorreportagem, aqui fica o registo em vídeo de três dias de networking entre buyers internacionais e suppliers nacionais no segmento MICE nos Portugal Meeting Forums by Publituris 2024.

Nos dias 1, 2 e 3 de outubro de 2024, o jornal Publituris organizou o seu evento MICE dirigido ao mercado internacional – “Portugal Meeting Forums by Publituris”.

A 8.ª edição deste evento, que contou com o apoio do Turismo de Portugal, TAP Air Portugal, Vila Galé Hotéis, MiceBuzz e YVU, recebeu 26 buyers internacionais.

Do outro lado, 30 suppliers nacionais mostraram o que de melhorar há em Portugal no segmento MICE, afirmando e confirmando o destino com ofertas de valor acrescentado e de mais-valia para quem nos visitou.

Fica o vídeo destes três dias que foram desde o Vila Galé Collection Palácio dos Arcos ao Forte da Crismina, terminando com um passeio pelo rio Tejo no WaterX.

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