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Quinta da Comporta. O homem sonha e a obra nasce

Depois de já ter projetado diversos hotéis, o arquiteto Miguel Câncio Martins abriu o seu primeiro hotel de luxo na Comporta.

Carina Monteiro
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Quinta da Comporta. O homem sonha e a obra nasce

Depois de já ter projetado diversos hotéis, o arquiteto Miguel Câncio Martins abriu o seu primeiro hotel de luxo na Comporta.

Carina Monteiro
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Quem percorre o muro branco que rodeia a  Quinta da Comporta – Wellness Boutique Resort, na vila do Carvalhal, não imagina que dentro está possivelmente um dos hotéis do qual muito se falará daqui para a frente. Seja pela diferenciação do produto, seja pelo conceito da hotelaria que se pretende implementar na unidade, combinando a hospitalidade asiática com a assertividade da cultura europeia.

Miguel Câncio Martins é o proprietário e mentor da Quinta da Comporta – Wellness Boutique Resort. Para lá do arquiteto com uma obra reconhecida – foi responsável por projetos como o Heritage Av. da Liberdade e o Conrad Algarve – está um apaixonado pela Comporta, local onde passou a infância. Mais do que um projeto de hotelaria, o Hotel Quinta da Comporta é um sonho antigo do arquiteto.

Em 2012, Miguel Câncio Martins deu início ao hotel, com a escolha e compra da propriedade de quatro hectares. A situação económica e a ausência do país – o arquiteto vivia nessa altura em Paris -, levaram a que, somente em 2016, retomasse o projeto. Com a aprovação do financiamento do Portugal 2020 concluída, deu-se início às obras em março de 2017. Dois anos depois o hotel abriu e o sonho parece concretizado.

Miguel Câncio Martins tem a autoria de todo o hotel e até criou a marca e o logotipo. Nota-se a preocupação em não ser “excessivamente construtivo”. O edifício central da propriedade, um antigo armazém onde se guardava o arroz, foi mantido e é nele que estão distribuídos os 61 quartos do hotel com diversas tipologias. De raiz construíram-se os edifícios do restaurante, do Spa e as villas.

“O arquiteto Miguel Câncio Martins quis manter a traça do património edificado, podíamos ter construído mais unidades de alojamento, mas a ideia era manter a sustentabilidade do local e da Comporta. O arquiteto gosta de ver a Comporta como um local único, preservado, sustentável, e que possa ser reconhecido internacionalmente”, refere Ana Beatriz, responsável da ABC Hospitality, empresa de consultoria que está a assessor o projeto. A decoração reflete as várias viagens e os locais onde Miguel Câncio Martins já esteve. Um deles é Las Ventanas al Paraíso, no México, um dos sítios que mais inspira o arquiteto.

Marie-Hélène Moreira é a diretora da Quinta da Comporta – Wellness Boutique Resort e a responsável por implementar o serviço hoteleiro que se pretende de elevada qualidade. Francesa, mas filha de pais portugueses, trabalhou em Portugal no início da carreira, mas foi na Ásia que passou os últimos anos, trabalhando para marcas como a Aman Resorts e a Orient Express, em locais como Bali ou a Tailândia. Juntou-se ao projeto em junho de 2017, quase dois anos antes da conclusão. Após uma entrevista com Miguel Câncio Martins, a empatia foi imediata. “Acredito numa hotelaria virada para o cliente, ‘out of the box’, uma hotelaria que vem primeiro do coração, inspirada no serviço da Ásia, combinada com o lado eficaz da Europa”. Encontrar um equilíbrio em que as pessoas conseguem “ser simpáticas e trabalhar de coração aberto” é uma das missões da diretora geral.

Nada foi deixado ao acaso na elaboração do conceito e do serviço que sustenta o hotel. Por essa razão, a equipa, composta por mais de 80 colaboradores, foi contratada meses antes da abertura da unidade. No caso dos responsáveis das diversas áreas, estão a trabalhar há um ano e a restante equipa desde dezembro do ano passado. Vêm dos quatros cantos do mundo, desde Singapura ao Brasil, passando pelo Nepal. Mas também há portugueses, como o diretor de F&B, José Viegas, que trabalhou anteriormente na China e no Dubai. Em comum, têm as competências e os valores que a marca exige. “Precisamos de standards, mas também precisamos de incutir-lhes bom senso, a vontade, a flexibilidade, em suma, uma hotelaria que vem do coração”, refere Marie-Hélène Moreira. A inspiração que é transmitida pela formação constante é também suportada pelas condições oferecidas, garante Ana Beatriz. “A empresa oferece salários acima da média e condições de alojamento e transporte”.

Conceito
“The guest come here, stop the time and move slowly with the wind” (O cliente chega, o tempo pára e move-se devagar com o vento). A expressão é de Marie-Hélene Moreira e serve para ilustrar o conceito do Hotel da Quinta da Comporta e aquilo que se pretende que o hóspede sinta quando está na unidade. A experiência começa logo na chegada, o cliente é convidado a baixar o botão do volume de stress. Não há uma receção convencional, mas uma equipa que recebe o hóspede. “A partir do momento em que entra no resort a ideia é que não tenha de regressar à receção. Estamos onde o cliente estiver. No futuro até o ckeck-in será feito no quarto. Estamos a tentar aliviar a alma do cliente quando chega ao hotel”, refere a diretora.

A história da Comporta ligada ao cultivo, colheita e armazenamento do arroz foi transposta para o resort, seja nos edifícios, antigos celeiros, seja na restauração, ou até mesmo no Spa. O arroz é o fio que conduz toda a história do hotel. “No pequeno-almoço há uma água de arroz doce e no Spa um welcome drink de água de arroz” são alguns exemplos referidos.

A unidade está ainda a trabalhar numa marca própria de produtos de Spa com origem no arroz, à semelhança do que a Caudalie fez com o vinho. A marca chama-se Oryza e já esta a ser testada no Spa do hotel. A coleção de produtos vai ser lançada antes do final de 2019 e a expetativa é que seja comercializada na exterior e até para outras unidades hoteleiras.

Celeiros do Canadá, lustres de Bali e mármore nacional
Miguel Câncio Martins foi exímio na conjugação de materiais que compõem a arquitetura e a decoração do hotel. No restaurante, que recria um Celeiro Antigo do Canadá, encontram-se lustres de Bali e mesas de mármore. A decoração e a arquitetura conferem um ambiente tranquilo ao resort, que tem como pano de fundo o arrozal. Aberto ao público, o restaurante é liderado pelo Chef João Sousa, que estava anteriormente no Vila Vita Parc Hotel.
Os 61 quartos do edifício central são complementados com as quatro pool villas, que dispõem de três quartos, sala de estar, kitchenette e piscina privada.

A unidade é vocacionada para o mercado de lazer, perspetivando-se que a procura seja proveniente essencialmente da Europa – há uma comunidade muito grande de franceses na Comporta – e da América, mas também de mercados como a Rússia e Ásia. Os portugueses também são esperados, sobretudo nos fins-de-semana.

“Vamos apostar no segmento de lazer e retreats. Em julho e agosto vamos ser muito procurados para férias de praia. Os hóspedes vão ter muitas atividades ao seu dispor com sugestões para atividades e terra, no mar e no ar. Fora desses meses, vamos ter hóspedes que vêm passar fins-de-semana e/ou à procura de uma experiência mais holística e de relaxamento”.

Pontualmente, sobretudo em época baixa, a unidade também irá receber eventos corporate de lançamento de marcas de luxo, como por exemplo. O Hotel Quinta da Comporta integra a Small Luxury Hotels of World, beneficiando dos canais de comercialização da soft brand. Está ainda em outros canais de comercialização com operadores do segmento de luxo, como a Virtuoso ou a Mr&e Ms Smith. O preço médio de abertura do hotel é de 260 euros/noite. Mas na época alta esse valor pode chegar aos 500 euros.

Sobre o autorCarina Monteiro

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Octant Hotels promove-se nos EUA

A Octant Hotels apresentou as suas oito unidades em dois eventos nos EUA que passaram por Chicago e Boston, entre 16 e 18 de abril, e nos quais foram também dados a conhecer os pilares da marca.

A Octant Hotels promoveu, entre 16 e 18 de abril, um evento promocional nos EUA, que serviu para dar continuidade à estratégia de apresentação dos hotéis da marca no mercado internacional e que passou pelas cidades de Chicago e Boston.

Num comunicado enviado à imprensa, a Octant Hotels explica que “esta aproximação ao mercado estadunidense permitiu demonstrar a hospitalidade portuguesa e destacar as várias regiões e tradições de Portugal”.  

Além de dar a conhecer as unidades da marca, o evento serviu também para apresentar os dois pilares da Octant Hotels, concretamente o localismo e a liberdade, contando ainda com um momento gastronómico a cargo do chef Paulo Leite, chef executivo do Octant Ponta Delgada.   

O evento contou com a participação Luís Mexia Alves, CEO da Discovery Hotel Management (DHM); Filipe Bonina, diretor de Marketing da DHM; e Gonçalo Mexia Alves, Head of Sales da DHM.

“Cada hotel Octant é único e irrepetível e traz uma oferta inovadora, com experiências autênticas e singulares, pois não existem dois Octant iguais, pela sua localização, a sua história, as tradições e as suas gentes. Ter dado a  conhecer os nossos pilares de localismo e liberdade num mercado tão importante como o do Estados Unidos, permitiu uma aproximação às nossas raízes e à cultura portuguesa”, refere Filipe Bonina, diretor de Marketing da DHM.

Recorde-se que a Octant Hotels conta atualmente com oito unidades hoteleiras que oferecem 539 quartos em Portugal, localizando-se de norte a sul do país, incluindo a ilha de S. Miguel, nos Açores.   

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Hotelaria

Álvaro Aragão assume direção-geral do NAU Salgados Dunas Suites

Nos seus 25 anos de carreira no setor hoteleiro, Álvaro Aragão desempenhou vários cargos de direção, nomeadamente enquanto assistente de direção de hotel, diretor residente, diretor de hotel e diretor-geral,

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A Highgate Portugal contratou Álvaro Aragão para assumir a direção-geral do hotel NAU Salgados Dunas Suites.

Desta forma, o profissional fica encarregue da gestão da operação diária da unidade, planeando e gerindo o orçamento financeiro, além de assumir a liderança da equipa do hotel

Com 25 anos de experiência no setor hoteleiro, o currículo de Álvaro Aragão soma quatro anos como responsável do departamento de alimentação e bebidas no Porto Palácio Hotel e no Pestana Alvor Praia. O profissional assumiu ainda cargos de direção em unidades hoteleiras como o São Rafael Atlântico Hotel, São Rafael Suite Hotel, Quinta do Lorde Resort, Marriott Praia D´El Rey Beach & Golf Resort e Casa da Calçada Relais & Châteaux.

Antes de integrar o NAU Salgados Dunas Suites, Álvaro Aragão desempenhou o cargo de Deputy General Manager no Savoy Palace.

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Crédito: Nuno Martinho / AHRESP

Restauração

Conheça a lista de finalistas dos Prémios AHRESP 2024

Os Prémios AHRESP 2024, que este ano celebram a 8ª edição, foram “os mais concorridos de sempre” de acordo com a associação, que recebeu 400 candidaturas.

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A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal deu a conhecer a lista de finalistas dos Prémios AHRESP 2024, que este ano celebra a sua 8ª edição.

A iniciativa, da responsabilidade da AHRESP, “visa premiar os projetos, as empresas e os profissionais que mais se distinguem nas categorias definidas, partilhando assim as melhores práticas com todos os atores do canal HORECA”, como a associação refere em comunicado.

No mesmo documento, a AHRESP refere que esta edição foi “a mais concorrida de sempre”, tendo registado mais de 400 candidaturas.

Durante três meses, a AHRESP percorreu o país de Norte a Sul, e também as ilhas dos Açores e da Madeira, para identificar projetos que reunissem as características para serem candidatos aos prémios. Posteriormente, todas as candidaturas recebidas pela AHRESP passaram por um Comité de Seleção, composto por 39 personalidades do setor.

Conhecidos agora os cinco finalistas em cada uma das dez categorias votadas pelo público, o período de votações decorre de 25 de abril a 20 de maio, através do website dedicado aos Prémios AHRESP.

Os vencedores serão conhecidos na gala que se realiza a 21 de junho no Salão Preto e Prata do Casino Estoril, na presença de cerca 600 convidados, e que terá a apresentação da jornalista Sara Pinto.

Recorde-se que os Prémios AHRESP contam ainda com três categorias nomeadas pela direção e comissão de honra, nomeadamente: “Prémio Portugueses Lá Fora”; “Personalidade do Ano” e “Prémio Mário Pereira Gonçalves”, antigo “Prémio Carreira”.

Conheça os 50 finalistas da 8ª edição dos Prémios AHRESP na lista abaixo:

Embaixador Gastronómico

  • José Diogo Costa (Madeira);
  • Lamelas (Setúbal);
  • Restaurante Casa, Chef Victor Felisberto (Santarém);
  • Restaurante O Palco (Coimbra);
  • Stramuntana Restaurante (V. Nova de Gaia).

Melhor Restaurante

  • Ferrugem Restaurante (Braga);
  • Mugasa (Aveiro);
  • Restaurante Páteo Real (Alter do Chão – Portalegre);
  • Solar dos Presuntos (Lisboa);
  • Tombalobos (Portalegre).

Melhor Alojamento Turístico

  • Cherry Sculpture Hotel (Castelo Branco);
  • Herdade da Malhadinha Nova (Albernoa – Beja);
  • Lava Homes (Açores);
  • Reid’s Palace (Madeira);
  • Valverde Santar Hotel & Spa (Nelas).

Estabelecimento Solidário

  • Café Joyeux Portugal;
  • Cresaçor;
  • É um Restaurante;
  • Quarto Solidário Neya Lisboa Hotel;
  • Turismo com Propósito.

Sustentabilidade Ambiental

  • Cooking and Nature Emotional Hotel (Leiria);
  • Corpo Santo Lisbon Historical Hotel (Lisboa);
  • NEYA Porto Hotel (Porto);
  • Noah Surf House (Torres Vedras);
  • Salema Eco Camp Around the Eden (Faro).

Turismo nos Media

  • “Aqui entre Nós”, Turismo do Centro;
  • Entre Vinhas;
  • “Aldeias com História”, Jornal do Centro;
  • Rede-T;
  • Rostos da Aldeia.

Jovem Empreendedor

  • Afonso Magalhães;
  • André Santos;
  • Marco Daniel Marques Almeida;
  • Nuno Miguel Silveiro Varela;
  • Vitor Hugo Machado Adão.

Destino Revelação

  • Açores;
  • Douro;
  • Guarda;
  • Ílhavo;
  • Mafra.

Marcas à Mesa e Marcas na Cama

  • Book in Xisto
  • Cascais Food Lab
  • Comboio Presidencial
  • Reutilbox
  • Wissi

Profissional do Ano

  • Daniel Gomes
  • Francisco Siopa
  • Hugo Araújo
  • José Santos
  • Sandra Teixeira
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Alojamento

CEO do Pestana Hotel Group mostra-se “contra toda a taxa turística”

Durante a apresentação dos resultados financeiros do Pestana Hotel Group, que teve lugar esta terça-feira, 23 de abril, no Pestana Palace Lisboa, José Theotónio, CEO do grupo, mostrou-se “contra toda a taxa turística, seja ela qual for”.

Carla Nunes

No entender do CEO, “esta mania que existe de quando um setor está bem, começar a taxá-lo não é o melhor em termos económicos”, até porque “as empresas já pagam impostos, já pagam o IVA”.

“Espero que quando existirem anos maus, revertam a taxa para baixo, mas isto, geralmente, nunca vi”, refere José Theotónio.

Segundo o CEO do Pestana Hotel Group, “o grande argumento para mostrar a importância do turismo é não termos memória curta e olharmos para quando não houve turismo: Como é que a economia foi afetada?”, questiona.

Apesar da sua posição, o CEO do grupo hoteleiro não põe de parte a criação de “políticas públicas e concertadas entre o setor público e privado no sentido de termos uma melhor circulação e dispersão do turismo” – relação essa que, no seu entender “políticas que no seu entender “no setor do turismo não tem sido difícil fazer”.

“O que temos é uma concentração muito grande em poucas áreas turísticas, e isso obviamente tem um impacto”, refere José Theotónio.

Recorde-se que foi recentemente aprovado o aumento da taxa turística no município de Lisboa, de dois para quatro euros por noite, o que tem levado ao descontentamento de algumas associações do setor hoteleiro.

Leia também: Hoteleiros questionam aumento da taxa turística em Lisboa e pedem “transparência” na relação com o Turismo

Quando questionado sobre que medidas políticas considera necessárias para os próximos anos relativamente ao setor, José Theotónio refere que “era importante é que o turismo tivesse peso ao nível do que é a economia portuguesa e das decisões governamentais, para que os seus maiores problemas pudessem vir a ser resolvidos”, já que “os grandes problemas do setor às vezes não estão concentrados naquilo que é o turismo” – referindo-se a temas, a título de exemplo, como as infraestruturas, no caso do aeroporto, e as políticas de imigração”.

“É fácil o setor privado concertar com o Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, o que era importante era ter uma Secretaria de Estado, ou um Ministério da Economia, em que o turismo conseguisse ter peso para muitas das decisões que são necessárias tomar em outros setores de atividade e que impactam em termos de turismo”, afirma o CEO do Pestana Hotel Group.

Leia também: ADHP considera aumento da taxa turística em Lisboa “despropositado

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Hotelaria

Pestana Hotel Group arrecada 557M€ em receitas em 2023

As receitas do grupo hoteleiro em 2023 aumentaram 23% face a 2022, sendo que o resultado líquido ficou nos 105 milhões de euros, menos 4% do que no ano anterior.

Carla Nunes

O Pestana Hotel Group (PHG) registou 557 milhões de euros em receita em 2023, um aumento de 23% em relação a 2022.

Os valores foram apresentados esta terça-feira, 23 de abril, por José Theotónio, CEO do Pestana Hotel Group, que num encontro com jornalistas deu conta de que o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do grupo situou-se nos 189 milhões de euros em 2023, uma descida de 6% face a 2022, enquanto o resultado líquido ficou nos 105 milhões de euros, menos 4% do que no ano anterior.

O CEO do grupo justifica ambas as descidas com o facto de no ano passado terem tido “um acontecimento que não se repetiu e é provável que não se repita nos próximos anos”: a venda do Pestana Blue Alvor à Azora, que trouxe “um resultado extraordinário” ao grupo em 2022, nas suas palavras.

No entanto, refere que “se olharmos para o recorrente”, o EBITDA de 2023 teve um crescimento de cerca de 25% e o resultado líquido um aumento de “cerca de 30%”.

Segundo José Theotónio o crescimento de receitas foi impulsionado pela hotelaria, que representou 67% da receita total do grupo em 2023. Seguiu-se a área imobiliária turística do grupo, que representou cerca de 16% desta receita. Os restantes 17% da receita total do Pestana Hotel Group em 2023 foram provenientes da área de golfe (que cresceu cerca de 10% em termos de vendas), das atividades de casino (que cresceram 6% em vendas) e do Pestana Vacation Club (na Madeira, o grupo conseguiu crescer 5%).

Grupo amortizou 120M€ em empréstimos com taxa variável

Além dos resultados financeiros de 2023, o CEO do Pestana Hotel Group deu conta de que o grupo amortizou antecipadamente cerca de 120 milhões de euros nos empréstimos que tinha com taxa variável, alcançando assim um rácio de dívida líquida / EBITDA de 0,9 em 2023 – um valor que se situava nos 3,9 em 2021.

“Estamos numa situação em que praticamente num ano, se quiséssemos, terminávamos com a nossa dívida financeira”, afirma José Theotónio.

Em 2023, a renovação de hotéis e a aquisição de novos empreendimentos representou 85 milhões de euros, entre a renovação do Pestana Vila Lido Madeira e o Pestana Blue Alvor Beach, antigo Pestana Delfim. Somou-se ainda a aquisição do Vila Sol, em Vilamoura, e a conclusão e abertura da Pousada Alfama e do Pestana Rua Augusta, ambos em Lisboa.

Dos projetos em pipeline, José Theotónio refere a construção do Pestana Dunas, em Porto Santo, na Madeira, que espera que esteja terminado em maio de 2025, além do Pestana CR7 Paris, que, “com sorte”, estará terminado “no final de 2026, inícios de 2027”.

Preço médio do PHG em 2023 cresceu 9,5% face ao ano anterior

No global, entre os hotéis em Portugal e no estrageiro, a taxa de ocupação do Pestana Hotel Group foi de 67,7%, mais 3,9% do que no ano anterior. No caso dos hotéis situados apenas em Portugal, a taxa de ocupação em 2023 situou-se nos 68,8%, mais 3,4% face a 2022.

Também em termos globais, o preço médio por quarto em 2023 foi de 144,20 euros, mais 9,5% face a 2022. Já no caso dos hotéis em Portugal, o preço médio por quarto registado no ano passado foi de 141,20 euros, mais 8,9% do que no ano anterior.

“É mais importante crescer quando acrescentamos valor, através do preço, do que por ocupação. O nosso objetivo é conseguirmos ter um aumento de preço. [No entanto], sentimos que em alguns mercados hoje há uma maior relutância em relação aos preços, portanto, se tentarmos subir muito, o mercado para, deixa de existir. Não acredito que consigamos os 9% de aumento que conseguimos o ano passado, mas conseguiremos, pelo menos, repercutir a taxa de inflação”, afirma o CEO do Pestana Hotel Group.

As plataformas online foram o principal canal de vendas do grupo em 2023, representado cerca de 41% das vendas. Dentro desta percentagem encontram-se plataformas como a Booking (20% das vendas), Expedia (6,6%), Hotelbeds (3,3%) e outras “centenas” de plataformas que representaram 11% das vendas.
Em 2023 o canal direto representou cerca de 30% das vendas do grupo, seguido pelos canais de grupos e corporate (18%) e os operadores tradicionais offline (10,8%).

Grupo mantém aposta “nas pessoas, na transformação digital e na transição energética”

O CEO do Pestana Hotel Group atribui estes resultados a “três grandes projetos” do grupo: “uma aposta grande nas equipas e nas pessoas, a transformação digital e na redução da pegada carbónica e transformação energética”.

Para o efeito, o Pestana Hotel Group colocou em prática uma subida da remuneração base para 1.100 euros, incluindo salário e subsídio de refeição, o que representou, “em termos médios, uma subida de 12%”. Como José Theotónio referiu, “o conjunto de remunerações do ano passado foi superior em relação ao que era em cerca de 20%”, representando um aumento de mais de 19 milhões de euros face a 2022.

A isto somam-se outros benefícios, onde se insere a Pestana Academy – se em 2019 o grupo tinha ministrado 8.900 horas de formação, em 2023 foram lecionadas mais de 24.000 horas de formação.

O grupo destaca que “cerca de 16% da massa trabalhadora do grupo, com contratos permanentes, são de origem estrangeira”, pelo que são necessárias “políticas de acolhimento e inclusão de trabalhadores imigrantes”. Além do valor salarial, que José Theotónio garantiu “ser o mesmo dos trabalhadores nacionais”, o grupo tem apostado em ações de formação para que estes novos trabalhadores “conheçam a cultura e a língua portuguesa”, além de ações de formação “para as chefias, para que saibam acolher estas pessoas”.

Na área da transição digital, o grupo hoteleiro investiu cerca de 12 milhões de euros em tecnologias de informação, quando em 2019 tinha investido cerca de oito milhões de euros.

Por fim, no que toca à sustentabilidade, o grupo tem em vista investir 12 milhões de euros até 2025 para reduzir o seu impacto no meio ambiente. O objetivo passa por, até 2030, o grupo reduzir as suas emissões de carbono em 37% face a 2019.
Atualmente, o Pestana Hotel Group conta com 108 unidades hoteleiras, das quais 76 estão situadas em Portugal.

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Graziela Rocha | Créditos: Manuel Manso

Alojamento

Bairro Alto Hotel nomeia nova diretora-geral

A profissional Graziela V. Rocha conta com mais de 22 anos de experiência na hotelaria de luxo, tendo trabalhado nos últimos seis anos para a marca Tivoli, da Minor Hotels.

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O Bairro Alto Hotel conta com uma nova diretora-geral, Graziela V. Rocha, que assumiu recentemente o cargo a 1 de abril deste ano.

A profissional transita do antigo Hotel Tivoli Palácio de Seteais, em Sintra, após três anos à frente da direção-geral desta unidade hoteleira.

Natural de São Paulo, Graziela Rocha licenciou-se em Gestão Hoteleira pela Universidade de Cornell, nos Estados Unidos da América. Iniciou a carreira profissional no Belmond Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, onde foi diretora de alojamentos e responsável pela área de eventos e spa. Com 22 anos de experiência na hotelaria de luxo, a profissional trabalhou ainda como inspetora Leading Quality Assurance (LQA), entidade que audita hotéis independentes e cadeias de cinco estrelas.

Em 2018 veio para Portugal para assumir o cargo de Executive Assistant Manager no Tivoli Avenida da Liberdade, transitando depois para o Hotel Tivoli Palácio de Seteais em 2020.

“É com muita satisfação que assumo a função de directora-geral do Bairro Alto Hotel, e abraço o desafio de elevar o compromisso de excelência, hospitalidade e qualidade de serviço junto dos nossos clientes”, afirma a profissional em nora de imprensa.

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NH Collection Dubai The Palm | Créditos: DR

Hotelaria

NH Hotel Group passa a designar-se Minor Hotels Europe & Americas

O NH Hotel Group, parte integrante da Minor Hotels, vai passar a operar como Minor Hotels Europe & Americas, após uma votação dos acionistas do NH Hotel Group para alterar o nome registado da empresa, na Assembleia Geral Anual realizada na última sexta-feira.

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Em nota de imprensa, o grupo hoteleiro refere que ao adotar o nome Minor Hotels Europe & Americas, o NH Hotel Group “reforça a sua integração com a Minor Hotels, promovendo uma identidade corporativa única e reconhecível, acelerando o crescimento global da Minor Hotels”. Aponta ainda que “esta mudança estratégica reforça a estrutura comercial e operacional global”.

A Minor Hotels e o NH Hotel Group têm vindo a unificar o seu portefólio global de oito marcas desde 2019, implementando-as em novos mercados internacionais, tais como a Anantara Hotels, Resorts & Spas; Avani Hotels & Resorts; Elewana Collection; NH Hotels & Resorts; NH Collection Hotels & Resorts; nhow Hotels & Resorts; Oaks Hotels, Resorts & Suites e Tivoli Hotels & Resorts.

A colaboração entre os dois grupos conduziu à introdução de duas das marcas registadas do NH Hotel Group – NH e NH Collection – em mercados como a Ásia, Médio Oriente e Oceano Índico, com uma expansão adicional em preparação. Em comunicado o grupo dá ainda conta de que esta parceria “reforçou a posição da Minor Hotels nos segmentos de luxo e de gama alta na Europa e Américas, através da abertura de propriedades das marcas Anantara, Avani e Tivoli”. Atualmente, a Minor Hotels Europe & Americas é responsável por mais de 350 propriedades em 30 países da Europa e das Américas.

Agora, a Minor Hotels Europe & Americas planeia crescer “em todos os segmentos”, principalmente nas marcas de luxo e gama alta. Das 200 propriedades que a Minor Hotels pretende adicionar globalmente até ao final de 2026, mais de 50 situam-se na Europa, sendo que “as Américas também terão novas aberturas em todo o portefólio da marca Minor Hotels”.

Recorde-se que, em outubro de 2018, o NH Hotel Group passou a fazer parte da Minor Hotels, na sequência da aquisição pela Minor International (MINT) de 94,1% da empresa, através de uma oferta pública de aquisição obrigatória. Desde então, a MINT aumentou a sua participação no NH Hotel Group para 95,9%, em 2023.

A MINT, empresa-mãe da Minor Hotels, cotada na Tailândia, foi fundada em 1967 por William E. Heinecke. O primeiro empreendimento hoteleiro da Minor Hotels, o Royal Garden Resort, em Pattaya, na Tailândia, foi inaugurado em 1978. Atualmente, a Minor Hotels conta com mais de 80.000 quartos distribuídos por mais de 540 hotéis, em 56 países e um conjunto de empresas relacionadas.

Sobre o autorPublituris

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Crédito: Nuno Martinho / AHRESP

Restauração

AHRESP revela finalistas da sua 8ª edição de prémios esta terça-feira

A AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal) dá a conhecer os finalistas da 8ª edição dos Prémios AHRESP 2024 esta terça-feira, 23 de abril.

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Numa cerimónia dirigida à imprensa que terá lugar no Montebelo Vista Alegre Chiado Hotel, em Lisboa, serão divulgados os cinco finalistas das dez categorias a concurso, além de serem dadas a conhecer as novidades desta edição.

Todos os anos os Prémios AHRESP distinguem “o que de melhor se faz” nos setores da restauração, do alojamento e da promoção turística, como a associação refere em nota de imprensa. A gala final, onde serão conhecidos os vencedores, está agendada para 21 de junho, no Casino Estoril.

Recorde abaixo as dez categorias a concurso e as respetivas distinções.

Embaixador Gastronómico: Distingue o estabelecimento ou chef que promove a adoção do receituário tradicional português e a utilização preferencial de produtos regionais e sazonais, diretamente ou por incorporação nas suas confeções.

Melhor Restaurante: Distingue o estabelecimento de restauração com conceito único e decoração original que se diferencie pela inovação, não só no serviço como também na gastronomia.

Melhor Alojamento Turístico: Distingue o alojamento turístico que se destaca pela excelência do seu serviço (receção, housekeeping, conforto, facilities, inovação tecnológica e sustentabilidade ambiental).

Estabelecimento Solidário: Distingue o estabelecimento que tem implementadas iniciativas de solidariedade, com impacto junto da comunidade, nomeadamente iniciativas que privilegiem a inclusão social, doação de alimentos, entre outras.

Sustentabilidade Ambiental: Distingue o estabelecimento que se evidencia pela implementação organizacional de políticas de eficiência energética, poupança de água e eficiente gestão de resíduos.

Turismo nos Media: Distingue o órgão de comunicação social ou programa que mais contributo teve para a divulgação e promoção das empresas turísticas em Portugal.

Jovem Empreendedor: Distingue um jovem, até aos 35 anos, que tenha criado um negócio de sucesso com base num conceito inovador ou diferenciador.

Destino Revelação: Distingue o destino que mais contribuiu para alavancar o crescimento e o desenvolvimento da sua região.

Marcas à Mesa e Marcas na Cama: Distingue produtos e serviços inovadores e diferenciadores nos segmentos restauração e alojamento.

Profissional do Ano: Distingue um profissional do canal HORECA, podendo abranger qualquer categoria profissional, como chefe de sala, bartender, diretor de Food & Beverage, entre outros. Nesta categoria o Comité de Seleção realizará uma entrevista, em formato “shark tank”, a cada um dos candidatos para escolher os finalistas. Esta candidatura deve ser proposta pela entidade empregadora, que pode sugerir mais do que um colaborador da sua organização, de diferentes categorias profissionais, como forma de valorizar as suas pessoas.

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United Hotels of Portugal promove-se no Brasil

A empresa, responsável pela representação de dez hotéis localizados em Fátima, Lisboa e Óbidos, vai integrar um roadshow direcionado para o trade que percorre cinco cidades brasileiras.

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A United Hotels of Portugal vai promover a sua oferta turística no Brasil junto de stakeholders do turismo, através da integração num roadshow dedicado ao trade, que decorre de 22 a 26 de abril.

O roadshow, organizado pela AVIAREPS, percorre as cidades de Goiânia (estado de Goiás), Campinas, Ribeirão Preto, Santo André e São Paulo (estado de São Paulo). Os representantes da marca United Hotels of Portugal vão também realizar visitas porta-a-porta a parceiros brasileiros, numa ação que tem como objetivo “estreitar laços com empresas de turismo”, como referido em nota de imprensa.

“O Brasil é um mercado emissor de grande importância e, como tal, temos investido continuamente em iniciativas de promoção dos hotéis que representamos, procurando estabelecer pontes e relações mais próximas com os principais agentes do turismo brasileiro. Temos a expectativa de que, em 2024, este mercado venha a adquirir ainda mais importância”, refere Alexandre Marto Pereira, CEO da United Hotels of Portugal.

Brasil é o terceiro mercado “com maior relevância” para o grupo

O grupo hoteleiro refere que, em 2023, o Brasil ocupou a terceira posição entre os mercados emissores com maior relevância, em termos de dormidas e de faturação, para as unidades hoteleiras representadas pela United Hotels of Portugal.

No primeiro trimestre de 2024, a faturação do grupo decorrente de hóspedes brasileiros aumentou 12% face ao período homólogo do ano anterior. O grupo aponta ainda que, entre janeiro e março de 2024, o Brasil foi o quarto mercado internacional mais importante para o grupo, subindo uma posição em relação ao primeiro trimestre de 2023.

Para 2024, a marca prevê um crescimento deste mercado, “como consequência do aumento do número de voos entre Portugal e o Brasil”. Como refere, “até fevereiro, os aeroportos nacionais registaram um aumento de 9% no número de passageiros de voos com origem no Brasil, embora os valores acumulados de dormidas tenham sido inferiores comparativamente ao mesmo período em 2023”.

Leia também: United Hotels of Portugal espera crescimento contínuo ancorado no mercado asiático

Recorde-se que a United Hotels of Portugal conta com dez hotéis localizados em Fátima, Lisboa e Óbidos, entre eles os: Lumen Hotel & The Lisbon Light Show (Lisboa); Luz Charming Houses, Aurea Fátima Hotel Congress & Spa, Hotel Estrela de Fátima, Hotel Regina, Coração de Fátima Boutique Hotel, Hotel Cruz Alta, Hotel Genesis e Hotel Santa Mafalda (Fátima); e Josefa d’Óbidos Hotel (Óbidos).

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Vila Galé abre as portas dos seus hotéis na Figueira da Foz e em Isla Canela

O grupo Vila Galé já abriu as portas dos hotéis  Vila Galé Collection Figueira da Foz e do Vila Galé Isla Canela, a primeira unidade hoteleira do grupo em Espanha.

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A estreia da marca em terras espanholas teve lugar na Costa de la Luz, em Huelva, com a aquisição de um edifício com arquitetura e decoração de influência árabe com acesso direto à praia. Após a renovação total das áreas públicas de clientes, o atual Vila Galé Isla Canela conta com 300 quartos com varanda, duas piscinas, dois restaurantes, três bares – incluindo um na piscina – Satsanga Spa & Wellness com piscina interior, Clube Nep para as crianças, salas de eventos e lojas.

Em nota de imprensa, o grupo refere que este é um hotel com uma oferta gastronómica e de animação muito vocacionada para famílias e casais, onde se inclui a opção do regime ‘Tudo Incluído’.

Já na Figueira da Foz, o Vila Galé assumiu a gestão do Grande Hotel da Figueira. Localizado na marginal, na primeira linha da praia, esta unidade foi “totalmente renovada e modernizada”, como referido em comunicado, assumindo o nome Vila Galé Collection Figueira da Foz.

Com 102 quartos, dois restaurantes, bar, piscina exterior e Satsanga Spa & Wellness, trata-se um imóvel histórico, ex-libris da Figueira da Foz pela sua forte presença arquitetónica e estética pós-modernista dos anos 50. Assinado pelo arquiteto Inácio Peres Fernandes e com pinturas de Thomaz de Mello e outros artistas, foi inaugurado em junho de 1953 como Grande Hotel da Figueira e está classificado como imóvel de interesse público desde 2002.

O Vila Galé Collection Figueira da Foz é o 32.º hotel da rede em Portugal, que conta ainda com dez unidades no Brasil e um resort com regime ‘Tudo Incluído’ em Cuba, o Vila Galé Cayo Paredón.

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