Patricia Afonso
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A easyJet anunciou esta quinta-feira, 30 de Junho, que vai lançar duas novas rotas no mercado português: Lisboa/Zurique e Funchal/Basileia. José Lopes, director comercial para Portugal, referiu, ainda, que a companhia já cresceu 22% este ano em Portugal, e registou uma ocupação média superior a 95%, devendo ultrapassar os objectivos estipulados para o ano fiscal que termina em Setembro de 2016.
Em conversa com os jornalistas na manhã desta quinta-feira, José Lopes revelou que a companhia deverá transportar mais de cinco milhões de passageiros em Portugal e ultrapassar os dois milhões em Lisboa este ano fiscal, que termina em Setembro de 2016: “Vamos cilindrar os objectivos”, frisou o responsável, revelando números concretos. Em Lisboa, entre Outubro de 2015 e Maio de 206, foram transportados 1,3 milhões de passageiros, um crescimento de 12% face a período homólogo anterior, e registado um load factor médio de quase 96%. No Porto, a easyJet já chegou às 900 mil pessoas transportadas, um aumento de 52%, e verificou uma ocupação média de 96,1%. Já em Faro, foram contabilizados 630 mil viajantes, mais 10%, e um load factor de 92%. No Funchal, foram transportados mais de 300 mil passageiros, um aumento de 14% e o load factor foi de 92,5%. Em Ponta Delgada, foram contabilizados 52 mil viajantes e uma ocupação média de 94,8%.
José Lopes revelou que a easyJet vai abrir duas rotas novas, uma das quais entre Lisboa e e Zurique, com início a 31 de Agosto, com três frequências semanais: à terça, quinta e sábado. Esta ligação deverá ser alimentada pelos diversos tipos de tráfego: corporate, étnico e lazer.
A outra nova rota vai ligar o Funchal e Basileia, com início a 1 de Dezembro e com um voo semanal, operado à terça-feira. Esta linha será maioritariamente de lazer, long breaks, e é a primeira ligação da easyJet na Madeira fora do mercado britânico, abrindo uma nova via na estratégia levada a cabo pela companhia neste destino português.
A easyJet anunciou ainda um acordo com a G Air Training Centre, uma agência de recrutamento e treino de profissionais de aviação, para a formação de “recursos de qualidade e locais”. Segundo José Lopes, a easyJet planeia crescer ainda mais em Portugal, inclusive através de mais aviões baseados nos nossos aeroportos, sendo a formação de recursos locais um dos requisitos.
Nesta conversa com os jornalistas, o responsável referiu, ainda, a propósito do Brexit, que a easyJet é defensora da permanência do Reino Unido, pelo menos, no Céu Único Europeu, não estando estimados, por ora, os impactos caso esta situação não se verifique.
Sobre o aeroporto de Lisboa, José Lopes indicou que a companhia é defensora de um redesenho do espaço de forma a permitir uma maior capacidade, mas que não irá mudar a sua operação para o Montijo, caso seja esta a solução escolhida pelo Governo português e pela ANA. O director comercial da easyJet defendeu, ainda, que as taxas pagas no aeroporto deveriam ser por número de movimentos e não de passageiros, de forma a não penalizar as companhias mais eficientes.