Portugal tem 50 novas empresas de animação-turística por mês
O número de empresas de animação-turística criado subiu 74%, em 2014, que, segundo o secretário de Estado do Turismo, se deve à entrada do diploma que liberalizou o acesso à actividade de animação-turística, em Agosto de 2013. (rect.)
Raquel Relvas Neto
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Depois da entrada em vigor do diploma que simplifica as condições de acesso e de exercício da actividade das empresas de animação turística, em Agosto de 2013, o número de empresas de animação-turística criado subiu 74% em 2014.
Este foi um dos resultados revelado pelo secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, no 3º Congresso da APECATE, que decorre em Lisboa. O responsável indicou que, desde 2010 que o número de inscrições de novas empresas nesta área de actividade do Turismo estava a decrescer, tendo começado a subir em 2013, onde se registou um aumento de 13%.
“30% das empresas de animação turística que existem em Portugal, existem depois do diploma da liberalização. Significa que há cada vez mais a criação de novas empresas e de novas oportunidades. Por mês, cerca de 50 empresas de animação turística são criadas em Portugal”.
Segundo dados do secretário de Estado, entre 2012 e 2012, eram canceladas no registo do Turismo de Portugal cerca de 10 empresas de animação-turística por mês. “Em 2014, esse número foi de 1,5 empresa por mês. Hoje em dia, temos menos 85% de empresas de animação turística em situação de incumprimento com o Turismo de Portugal, ou porque violaram algumas regras da actividade ou porque cessaram actividade.”
O responsável considera importante que, “quando se analisa a dinâmica de um sector, se olhe com bons olhos a existência de cada vez mais empresas”. “Mas perguntam como é que posso garantir que essas empresas vão ter sucesso? Como se fosse minha função garantir que as empresas tenham sucesso, a minha função é garantir que quem queira abrir uma empresa de animação turística pode fazê-lo, arrisca e vai à vida. Se falhou, falhou. Espero é que se falharam, possam voltar a tentar e tenham facilidade em voltar a tentar”.
“Aquilo que é preciso garantir é que as empresas possam fazer o seu trabalho e possam fazê-lo bem”, realça.