Cecília Meireles anuncia PENT para Outubro
Para o PS, a actuação do Governo “deveria ter começado” pelo Plano Estratégico Nacional de Turismo. Cecília Meireles contrapõe, dizendo que se optou por apoiar as empresas.

Tiago da Cunha Esteves
Colômbia e Argentina assinam memorando para a liberalização da aviação comercial
IAG arranca 2025 com números em alta e com 71 aviões encomendados
Escolas do Turismo de Portugal reforçam aposta na sustentabilidade
Alemanha com quebras nas dormidas e hóspedes no 1.º trimestre
Pequim levanta proibição às companhias aéreas chinesas de receberem aviões da Boeing
Turismo de golfe pode valer quase 66 mil milhões de dólares até 2035
Herança Judaica na Europa é nova série de “Viagens com Autores” da Pinto Lopes Viagens
Inscrições até 20 de maio: Turismo de Portugal vai “comandar” missão empresarial a Cabo Verde
Tunísia prevê temporada turística “excecional”, segundo o governo
Escolas de Hotelaria e Turismo de Portugal vão colaborar com congéneres do Luxemburgo
A secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, anunciou esta quinta-feira que o Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT) vai ser apresentado em Outubro.
“A revisão está a ser feita e tudo indica que, por essa altura, o documento estará pronto”, afirmou a governante, na Comissão de Economia e Obras Públicas.
De acordo com o PS, principal partido da oposição, a actuação do novo Governo “deveria ter começado por aí”, já que “teria sido possível ficar com ideias dos seus objectivos”. A deputada socialista e coordenadora do Grupo de Trabalho de Turismo, Hortense Martins, acusou o Governo de “não ter definições de objectivos, produtos e mercados atingir”.
Em reposta, Cecília Meireles desvalorizou a necessidade de haver metas estabelecidas, recorrendo a gráficos. “Em 2011, as receitas ficaram 21,5% aquém daquilo que estava previsto no PENT. Em relação aos hóspedes, o resultado ficou abaixo 13%. Esta é a dificuldade de traçar objectivos”, afirmou.
Aos deputados, a secretária de Estado explicou que o Governo preferiu começar por apoiar as empresas. “Os agentes investiram muito e, com a crise do imobiliário, houve uma enorme contracção. Foi preciso mobilizar o apoio para as empresas que investiram nesse sentido”, justificou.