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Consórcio espanhol promove SAF como projeto nacional para liderar o transporte aéreo sustentável

Em Espanha, Cepsa, Iberia, Iberia Express, Vueling e BIOCIRC uniram-se com o objetivo de impulsionar a produção e o consumo de SAF. o “Roadmap to accelerate the decarbonisation of air transport” já foi apresentado ao Governo espanhola.

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Em Espanha, Cepsa, Iberia, Iberia Express, Vueling e BIOCIRC uniram-se com o objetivo de impulsionar a produção e o consumo de SAF. o “Roadmap to accelerate the decarbonisation of air transport” já foi apresentado ao Governo espanhola.

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A Cepsa, a Iberia, a Iberia Express, a Vueling e a BIOCIRC (Associação Espanhola de Biocircularidade) apresentaram um relatório com 16 medidas económicas, regulamentares e de colaboração público-privada para impulsionar a produção e o consumo de combustíveis sustentáveis para a aviação (SAF) – uma alternativa que reduz o impacto ambiental do setor aéreo através da redução das emissões de CO2 – para posicionar a Espanha como líder europeu nesta nova tecnologia e no turismo sustentável.

As condições disponíveis em Espanha para a produção de SAF representam uma grande oportunidade para a economia nacional. Por isso, as quatro entidades que compõem esta espécie de consórcio propõem fazer do desenvolvimento do SAF um projeto nacional, posicionando a Espanha como um hub europeu e colocando o país na vanguarda do turismo sustentável e da transição energética.

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“Roadmap to accelerate the decarbonisation of air transport” salienta que a nova indústria para produzir este combustível sustentável exigirá um investimento de 22 mil milhões de euros para a construção de instalações e gerará 270.000 empregos diretos, indiretos e induzidos até 2050. O desenvolvimento desta indústria poderia, por conseguinte, ter um impacto de 13 mil milhões de euros no PIB espanhol só para a construção das instalações, aos quais se juntariam 42.851 milhões de euros para a exploração destas instalações até 2050 (para além do investimento e dos empregos ligados a esta fase).

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Regulamentação e investimento conjunto para avançar
O relatório destaca a necessidade de estabelecer um quadro regulamentar que dê segurança aos agentes envolvidos, permitindo-lhes investir com confiança nesta indústria emergente. Também destaca a importância de assumir conjuntamente os investimentos necessários e o aumento dos custos para que o SAF seja uma solução sustentável e viável a curto prazo, uma vez que o seu preço é entre 3 e 5 vezes superior ao do querosene de origem fóssil.

Do mesmo modo, o desenvolvimento de tecnologias inovadoras para a sua produção, bem como a implantação de instalações industriais com a capacidade adequada para satisfazer a procura de SAF, é essencial para tirar partido do potencial das matérias-primas disponíveis em Espanha.

O estudo observa que, embora a capacidade de produção de SAF anunciada empregando a tecnologia mais utilizada atualmente – HEFA – possa satisfazer as necessidades para 2030, não seria capaz de satisfazer a procura para 2040 e a necessidade de combustíveis sintéticos e-SAF (obtidos a partir de hidrogénio verde).Para garantir a independência energética e a descarbonização do setor da aviação em Espanha e o acesso aos combustíveis para a aviação até 2050, seria necessário construir três fábricas de biocombustíveis HEFA, cinco fábricas de combustíveis sintéticos e, pelo menos, 24 fábricas de biocombustíveis SAF AtJ (Alcohol to Jet) e FT (Fischer Tropsch).

O relatório salienta ainda a importância de localizar as unidades de produção de SAF perto das matérias-primas, contribuindo não só para a descarbonização da economia, mas também para o desenvolvimento social e económico das zonas rurais. Por isso, é essencial estabelecer um quadro jurídico que facilite os investimentos necessários, bem como incentivar o desenvolvimento de novas tecnologias para a produção de SAF, que são fundamentais para alcançar os objetivos para além de 2030.

As medidas propostas incluem a criação de um fundo anual de mais de 300 milhões de euros para financiar o desenvolvimento de instalações de produção e incentivar o consumo, utilizando as receitas obtidas pelo Estado através de leilões de direitos de emissão.

O relatório prevê que, com o roteiro atual, a incorporação de SAF em Espanha implicará um custo adicional de 5.045 milhões de euros, em 2040, aumentando progressivamente entre 68 milhões de euros, em 2025, e 678 milhões de euros, em 2030. Se este custo adicional não puder ser evitado através de medidas, como o roteiro apresentado, terá de ser assumido pelo setor da aviação e pelos consumidores finais. Em Espanha, um terço dos fundos NextGen (mais de 70.000 milhões de euros) foi afetado ao “Pacto Ecológico”; no entanto, não existe qualquer afetação para a descarbonização do sector da aviação ou da indústria das FAE.

O relatório inclui ainda um conjunto de medidas de apoio que abordam o impulso em toda a cadeia de valor para estabelecer uma estratégia de apoio holística, que inclui medidas económicas, fiscais, regulamentares e transversais. Assim, as empresas promotoras do relatório pedem ao Governo um pacto nacional para a oportunidade que a SAF representa, que deve materializar-se numa estratégia nacional que coloque este novo vetor energético como uma prioridade nas políticas energéticas e industriais em Espanha.

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Aeroporto de Beja ganha novo hangar de manutenção

A Mesa, empresa de engenharia e manutenção de aeronaves e parte do grupo Hi Fly, vai investir 60 milhões de euros num novo hangar de manutenção no Aeroporto de Beja, que vai ter capacidade para receber todas as aeronaves da família Airbus.

O Aeroporto de Beja vai ganhar um novo hangar de manutenção da Mesa, empresa de engenharia e manutenção de aeronaves e parte do grupo Hi Fly, que vai realizar um investimento de 60 milhões de euros para “triplicar a capacidade de manutenção” da infraestrutura.

A informação foi avançada pela ANA Aeroportos de Portugal, que assinou recentemente com a Mesa a licença para construir um segundo hangar no Aeroporto de Beja, num investimento que vai reforçar “o papel do aeroporto como polo de desenvolvimento aeroespacial e industrial na Europa”.

O novo hangar vai contar com uma área de 11.000 metros quadrados e vai ser construído junto às atuais instalações, permitindo “a manutenção de todas as aeronaves da família Airbus”, prevendo-se que a Mesa venha também a reforçar a prestação de serviços com “manutenção pesada e em linha, modernização de interiores, substituição de motores e trens de aterragem, testes hidráulicos, correção de avarias e inspeções baroscópicas de motores”.

“Estamos muito satisfeitos por dar este passo, que marca uma nova fase para a MESA. Desde a abertura do primeiro hangar em 2021, temos registado um crescimento sólido. Com este segundo hangar, iremos triplicar a nossa capacidade e continuar a oferecer serviços de excelência aos nossos clientes. Agradecemos a colaboração da ANA e estamos empenhados no desenvolvimento do Aeroporto de Beja”, congratula-se Thierry Ligonnière, CEO da ANA- Aeroportos de Portugal.

A ANA Aeroportos de Portugal explica que, no caso do Aeroporto de Beja, a aposta tem passado pelo “desenvolvimento de atividades aeroindustriais, como a manutenção de aeronaves, reciclagem e operações de carga aérea especializada, beneficiando da ligação ao Porto de Sines e do reforço da infraestrutura logística e do terminal de carga”.

Segmentos estratégicos são ainda a aviação de negócios e privada e os voos turísticos charter, especialmente no que diz respeito ao “apoio a nichos de mercado, como os projetos turísticos e imobiliários na costa alentejana”.

 

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Azul retoma voos com aviões a jato para Fernando de Noronha a 7 de maio

A Azul revela que os voos para Fernando de Noronha vão ser realizados em aeronaves Embraer E2, totalizando 4.900 assentos semanais desde Recife, num regresso que se torna possível depois da pista da infraestrutura ter recebido obras de requalificação.

A Azul – Linhas Aéreas Brasileiras vai retomar os voos entre Recife e Fernando de Noronha a 7 de maio, anunciou a companhia aérea, que vai disponibilizar 18 frequências por semana em cada sentido.

Num comunicado enviado à imprensa, a Azul revela que os voos para Fernando de Noronha vão ser realizados em aeronaves Embraer E2, totalizando 4.900 assentos semanais.

“Para a Azul, o retorno das operações com aeronaves a jato significa um avanço importante e contribuirá, sobretudo, com o desenvolvimento turístico e económico da ilha devido à maior capacidade de passageiros e carga”, afirma Vitor Silva, gerente geral de Planeamento Estratégico, Malha e Alianças da Azul.

Recorde-se que o aeródromo de Fernando de Noronha esteve encerrado para voos a jato nos últimos dois anos, desde outubro de 2022, uma vez que a pista apresentava problemas de segurança e existia o risco dos motores dos aviões a jato aspirarem os detritos soltos na pista.

A infraestrutura foi, desde então, sujeita a obras de requalificação, que já foram concluídas, pelo que o aeródromo de Fernando de Noronha voltou esta terça-feira, 18 de março, a receber voos com aparelhos a jato.

A Azul volta a operar em Fernando de Noronha com aviões a jato a 7 de maio, numa primeira fase com voos desde Recife, mas o objetivo da companhia aérea é voltar a ter “voos para outros destinos além de Recife”.

 

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A região que deixou de ser um segredo para tornar-se uma história de sucesso

André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, destacou, no discurso de boas-vindas no evento que marca os 55 anos da região de Turismo do Algarve, os números alcançados nesta mais de meio século, mas, sobretudo, “a vontade de afirmar o território pela qualidade e inovação, pela preservação e valorização dos seus recursos naturais e patrimoniais, e pela criação de benefícios económicos para os residentes”.

Depois de receber, em 2024, mais de 5,2 milhões de hóspedes (+2,6%), gerar receitas diretas do alojamento turístico de 1,7 mil milhões de euros (+7,3%), do Aeroporto de Faro registar 9,8 milhões de passageiros, e o número de dormidas atingir 20,7 milhões, André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, lançou os “desafios que exigem respostas concretas e eficazes”.

Assim, no início das comemorações do 55.º aniversário do Turismo do Algarve, André Gomes começou por destacar a sustentabilidade, reconhecendo-a como “uma prioridade inegociável”, salientando que o setor do turismo “tem um papel fundamental na preservação dos recursos naturais, fazendo referência ao lançamento do selo de eficiência hídrica ‘Save Water’, que já permitiu uma redução de cerca de 12% no consumo de água nos empreendimentos turísticos”. Esta certificação vai agora, de resto, ser “alargada ao Alojamento Local, à animação turística, às empresas de rent-a-car e à restauração, promovendo um Algarve mais eficiente e responsável”.

Com a transformação do turismo no Algarve a ser guiada “por uma visão estratégica clara objetiva”, o Plano de Marketing Estratégico do Turismo do Algarve (PMETA 2028) estabelece os eixos “fundamentais para o futuro do setor, apostando na estruturação de produtos, na valorização da oferta, no reforço da notoriedade e na gestão da imagem do destino”, frisou André Gomes. Assim, o plano, desenvolvido com o apoio técnico da Universidade do Algarve, pretende ser “a base da atuação da região nos próximos anos” para “afirmar o território pela qualidade e inovação, pela preservação e valorização dos seus recursos naturais e patrimoniais, e pela criação de benefícios económicos para os residentes”.

Além do “Sol&Mar”, que “iniciou e fará sempre parte da história do Algarve”, o presidente do Turismo do Algarve destacou o facto da região ser “cada vez mais, um palco de referência para eventos desportivos de grande dimensão”, dando como exemplo competições como o Grande Prémio de Portugal de MotoGP, o Mundial de Superbikes, a Volta ao Algarve e o Algarve Granfondo. “A aposta na captação destes eventos e de outros eventos de incentivo ou corporativos, não só reforça a notoriedade internacional da região, como também dinamiza a economia local e alarga a procura turística ao longo do ano”, reconheceu André Gomes.

Pilar fundamental para o crescimento sustentável do Algarve, o presidente do Turismo do Algarve salientou o “reforço” do Aeroporto de Faro como “hub estratégico no turismo nacional e internacional”, indicando que, este verão, contará com 86 rotas para 75 destinos, com uma média de 821 frequências semanais, um crescimento de 8% face ao verão anterior. “Pela primeira vez, o Algarve estará ligado a 22 mercados internacionais”, referiu André Gomes, destacando os três novos mercados: Estados Unidos da América, Finlândia e Islândia.

“A aposta na conectividade transatlântica ganha um novo impulso com o reforço das ligações à América do Norte (Canadá e EUA) e o primeiro voo direto para Nova Iorque (Newark), operado pela United Airlines, que terá início a 17 de maio. Para além desta novidade, serão inauguradas mais duas novas rotas completamente inéditas, Helsínquia, com a Finnair, e Reiquiavique, com a Play Airlines, juntando-se a United Airlines, a Finnair e a Play Airlines à operação do aeroporto”, salientou André Gomes.

Sob a monotorização do Observatório para o Turismo Sustentável do Algarve, o presidente da região de turismo frisou a “contribuição de uma forma responsável para a gestão do território, ao mesmo tempo que registamos através de inquéritos, não só as percepções dos nossos turistas, mas também das nossas empresas e residentes, face àqueles que são os impactos gerados pela atividade turística regional”. Nesse sentido, os resultados destacam uma avaliação amplamente positiva dos visitantes, com especial reconhecimento pela segurança, qualidade ambiental e simpatia dos residentes, com 83,8% dos turistas a manifestarem a intenção de regressar ao Algarve nos próximos cinco anos, enquanto 95,2% afirmam que recomendariam a região a outras pessoas.

A concluir, a iniciativa que marca os 55 anos da Região de Turismo do Algarve foi aproveitada, também, para o lançamento do programa “55 anos, 55 eventos”, que ao longo dos próximos meses levará a todo o território iniciativas culturais, desportivas, enogastronómicas e concertos, refletindo a riqueza e diversidade do Algarve.

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Aeroportos nacionais voltaram a registar “máximo histórico” de passageiros em janeiro

Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que a maioria dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais em janeiro era de origem internacional, representando 1,6 milhões dos 4,2 milhões de passageiros movimentados.

Em janeiro, os aeroportos nacionais receberam um total de 4,2 milhões de passageiros, num aumento de 5,9% face ao primeiro mês do ano passado, que corresponde a um novo “máximo histórico no valor mensal de passageiros”, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os dados do INE mostram que, em janeiro, desembarcaram, em média, 65,6 mil passageiros por dia nos aeroportos nacionais, valor que foi “superior ao registado em janeiro de 2024” em cerca de 6,8%, quando tinha sido contabilizado o desembarque de 61,4 mil passageiros nos aeroportos nacionais.

Em janeiro, os aeroportos portugueses receberam ainda 16 mil aeronaves em voos comerciais, o que, segundo o INE, traduz um crescimento de 1,6% face a mês homólogo do ano passado.

81,1% dos passageiros desembarcados eram internacionais

Os dados do INE, divulgados na sexta-feira, 14 de março, mostram também que a maioria dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais em janeiro era de origem internacional, num total de 1,6 milhões de passageiros, o que corresponde a um aumento de 7,6% face a janeiro de 2024.

Entre os passageiros internacionais desembarcados nos aeroportos portugueses, 63,2% eram provenientes de aeroportos europeus, o que indica um aumento de 6,1% face a janeiro de 2024, enquanto o continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 11,1% do total de passageiros desembarcados, numa subida de 7,1% face a mês homólogo de 2024.

Já no que diz respeito aos passageiros embarcados, o INE apurou que 82,4% corresponderam a tráfego internacional, perfazendo um total de 1,8 milhões de passageiros, num aumento de 5,3%, sendo que, destes, 66,4% tinham como principal destino aeroportos no continente europeu, registando um crescimento de 4,1% face a janeiro de 2024.  Já os aeroportos no continente americano foram o segundo principal destino dos passageiros embarcados, que representaram 10,3% do total, depois de um aumento de 4,8%.

Movimento de passageiros no Funchal supera Faro

Os dados do INE fazem ainda uma comparação entre os aeroportos nacionais que mais passageiros receberam em janeiro e permitem perceber que, no primeiro mês do ano, o aeroporto de Lisboa movimentou 56,9% do total de passageiros, num total de 2,4 milhões, o que totaliza um crescimento de 6,9%.

Já o aeroporto de Faro registou um crescimento de 6,1% no movimento de
passageiros, num total de 309,9 mil, e o aeroporto do Porto concentrou 22,4% do total de passageiros movimentados, totalizando 949,6 mil passageiros, num aumento 2,1%.

No entanto, o INE salienta “que o aeroporto do Funchal foi o 3º aeroporto com maior movimento de passageiros em janeiro de 2025 (330,0 mil; +9,3%), superando o aeroporto de Faro”.

Quanto a mercados, os dados do INE mostram também que França foi, no primeiro mês do ano, “o principal país de origem e de destino dos voos”, registando crescimentos no número de passageiros desembarcados e embarcados face a janeiro de 2024 de 6,5% e 1,9%, respetivamente.

Já Espanha e o Reino Unido ocuparam a segunda e terceira posições, como principais países de origem, e posições inversas como principais países de destino, enquanto o Brasil e a Alemanha alternaram na quarta e quinta posição, “consoante país de origem ou de destino dos voos”.

Sobre o autorInês de Matos

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“Os números comprovam a atração crescente do Algarve”, reconhece presidente da CTP

Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), destacou, durante as comemorações do 55.º aniversário do Turismo do Algarve, “a capacidade da região de se adaptar às novas tendências e de se afirmar como um destino turístico capaz de conquistar diferentes públicos e segmentos”. No que diz respeito à realidade nacional, reconheceu que “a nova conjuntura política não é positiva para o país em geral e para as empresas em particular”.

Nas comemorações dos 55 anos da região de Turismo do Algarve, Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), começou por reconhecer que, o Algarve “continua a afirmar-se como um dos principais destinos turísticos nacionais”, na medida em que, “ano após ano, recebe mais turistas nacionais e internacionais”.

E os números indicados por Francisco Calheiros falam por si: em 2024, o Algarve ultrapassou, pela primeira vez, a marca dos 5,2 milhões de hóspedes, é a região que mais dormidas gera no país, alcançando 20,7 milhões, fechou o último ano com 1,7 mil milhões de euros em proveitos (+5,5 pontos percentuais face a 2023), e o Aeroporto Gago Coutinho registou um recorde ao movimentar 9,8 milhões de passageiros.

Por isso, “apesar de algumas narrativas que surgiram no ano passado apontarem para um afastamento ou para um divórcio dos portugueses com o Algarve, os dados demonstram precisamente o contrário”, o presidente da CTP salientou “o crescimento de 1,3% no mercado nacional e de 3% no mercado internacional”.

Assim, reconheceu Francisco Calheiros, “estes números não só comprovam a atração crescente do Algarve, como também refletem a capacidade da região de se adaptar às novas tendências e de se afirmar como um destino turístico capaz de conquistar diferentes públicos e segmentos”.

Nesse sentido, o presidente da CTP frisou as previsões de crescimento do número de turistas no Algarve, sobretudo de norte-americanos, graças aos voos diretos da United Airlines, que a partir de maio irão ligar Faro a Nova Iorque.

A “diversificação da oferta e a redução da sazonalidade” na região foram, igualmente, destacadas salientando Francisco Calheiros o “investimento em diferentes formas de turismo que permitem que a região se mantenha atrativa durante todo o ano, criando oportunidades de desenvolvimento para as suas comunidades”.

Assim, “o Turismo de Natureza – com roteiros como a Rota Vicentina e a Rota do Guadiana”, mas também “a gastronomia – alicerçada na Dieta Mediterrânica” e “a importância dos grandes eventos desportivos que o Algarve tem acolhido – como o Grande Prémio de MotoGP”, representam, segundo Francisco Calheiros “uma excelente oportunidade de visibilidade internacional”.

“Estes eventos não só atraem milhares de turistas, como também posicionam o Algarve como um destino dinâmico, capaz de receber grandes competições e de gerar um impacto económico significativo”, frisou o presidente da CTP, admitindo que “este tipo de eventos reforça a imagem da região como um destino de prestígio, capaz de combinar turismo de lazer com a emoção dos grandes eventos desportivos”.

A sustentabilidade também não foi esquecida, indicando Francisco Calheiros que “o futuro será cada vez mais exigente em termos de responsabilidade ambiental e de gestão dos recursos” e, por isso, “a competitividade do Algarve dependerá da sua capacidade de gerir os seus recursos naturais de forma equilibrada, garantindo que a oferta turística continue a crescer de forma inovadora, mas sobretudo sustentável”.

Regresso à incerteza
Passando da região para a realidade nacional, Francisco Calheiros reconheceu que “continuamos a viver tempos desafiantes e sobretudo incertos”, frisando que “estamos a passar por um novo período de instabilidade política e governativa em Portugal” e que “neste momento a palavra-chave é incerteza”, já que “a nova conjuntura política com que nos deparamos não é positiva para o país em geral e para as empresas em particular, já que às incertezas de âmbito internacional se junta agora mais uma fase de instabilidade em termos nacionais.

Esperando que a situação política e governamental em Portugal seja “clarificada de forma célere”, Francisco Calheiro relembrou dossiers que espera “não serem bloqueados”, identificando investimentos que têm relação direta e indireta com a atividade turística, como é o caso da privatização da TAP, do Novo Aeroporto ou da execução do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.

Assim, em jeito de conclusão, ficou o aviso de que a CTP “não irá desmobilizar e continuará a insistir quanto à urgência de uma efetiva reforma do Estado, de um novo aeroporto, do TGV e da modernização da ferrovia, de uma gestão mais eficiente dos territórios”, além de “soluções para a falta de mão de obra e reforço do investimento em formação e valorização das profissões turísticas”.

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Octant Furnas passa a 5 estrelas

A reclassificação do Octant Furnas para 5 estrelas reconhece a “excelência em design, serviço e experiências autênticas” que a unidade hoteleira oferece.

O Octant Furnas, na ilha de São Miguel, Açores, foi reclassificado e passa a ostentar a classificação de 5 estrelas, em reconhecimento pela “excelência em design, serviço e experiências autênticas” que o hotel disponibiliza, informou a unidade hoteleira, em comunicado.

“Esta distinção, atribuída pela Direção Regional do Turismo dos Açores, reconhece o compromisso contínuo do Octant Furnas com a excelência, o serviço de alta qualidade e a oferta de experiências memoráveis aos seus hóspedes”, lê-se na informação divulgada.

O Octant Furnas, que nasceu da reabilitação do Antigo Centro Termal das Furnas, conta com 55 quartos, entre quartos duplos, individuais e suítes com piscinas privadas, apresenta uma “arquitetura inovadora, que integra harmoniosamente o design contemporâneo com a beleza natural da paisagem vulcânica”.

“Esta reclassificação é o culminar de um trabalho árduo e dedicação de toda a equipa do Octant Furnas. Estamos incrivelmente orgulhosos de alcançar este patamar e reafirmamos o nosso compromisso de continuar a superar as expectativas dos nossos hóspedes, proporcionando-lhes experiências autênticas e inesquecíveis nas Furnas”, afirma Nuno Sequeira, Diretor Geral do Octant Furnas.

A unidade hoteleira, que se localiza no coração das Furnas, conta também com um “restaurante de excelência, bares convidativos, um SPA revigorante e piscinas termais únicas”.

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AHETA promove Conferência Turismo +30 com o tema “Acrescentar valor ao Algarve”

No âmbito das iniciativas comemorativas dos 30 anos de existência, que vão decorrer ao longo do ano, a AHETA promove, no próximo dia 29 de maio, a Conferência Turismo +30, com o mote “Acrescentar valor ao Algarve”, em parceria com o KIPT Colab.

Hélder Martins, presidente da AHETA, espera que “esta conferência contribua para definir estratégias que impulsionem um crescimento sustentável e consolidem o Algarve como um destino de prestígio internacional, capaz de responder às exigências de um mercado em constante evolução.”

A iniciativa acontece no Algarve Marriott Salgados Golf Resort & Conference Center, em Albufeira. A participação é gratuita e a inscrição deve ser efetuada através deste formulário.

A sessão de abertura da conferência contará com intervenções de Hélder Martins, presidente da AHETA, Antónia Correia, presidente do KIPT Colab, José Carlos Rolo, presidente da Câmara Municipal de Albufeira, José Apolinário, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal, e Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo.

Seguir-se-á uma sessão plenária sobre “O passado, o presente e o futuro do turismo numa perspectiva macro”, com participação de Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, e depois uma mesa-redonda que vai de bater “30 anos de políticas e estratégias no turismo nacional” com intervenções dos ex-secretários de Estado do Turismo, Vítor Neto (1997-2002), Luís Correia da Silva (2003-2004), Bernardo Trindade (2005-2011), Cecília Meireles (2011-2013), Rita Marques (2018-2022), e Nuno Fazenda (2022-2024).

Está ainda agendada uma mesa-redonda sobre “30 anos de desenvolvimento turístico no Algarve”. Moderada por Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, a sessão contará com participação do atual e ex-presidentes do Turismo do Algarve, Paulo Neves (1999), Nuno Aires (2009), Desidério Silva (2012), João Fernandes (2018), e André Gomes.

Depois de uma sessão motivacional “Dar ao pedal: a energia para avançar no turismo”, orientada por Jorge Sequeira, professor universitário na Porto Business School, será a vez da discussão da temática “+30 anos de hotelaria: tendências e desafios”, por Mário Candeias – Chief Executive Officer no Espinas Hotel Group, bem como “Mais valor para as empresas: o apoio ao setor”, por Luís Ribeiro, administrador do Novo Banco.

“+30 anos de governação colaborativa: perspetivas e concertações” é tema de uma mesa-redonda com Cristina Siza Vieira – AHP – Associação da Hotelaria de Portugal, Carlos Moura – AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, Daniel do Adro – AIHSA – Associação dos Industriais Hoteleiros e Similares do Algarve, Pedro Costa Ferreira – APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, António Marques Vidal – APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos , Fernando Garrido – ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, Joaquim Robalo de Almeida – ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos, e Eduardo Miranda – ALEP – Associação do Alojamento Local em Portugal.

Tempo ainda para debater “Inovação e investimento: o caminho para acrescentar valor” com intervenções de Sérgio Leandro, COO Grupo Highgate, Francisco Moser, CEO Details Hospitality Sports & Leisure, Dionísio Pestana – Pestana Group, Jorge Rebelo de Almeida – Grupo Vila Galé, e Alberto Mota Borges – Aeroporto Internacional de Faro, “Empresas e competitividade: como criar valor no turismo”, com António Saraiva, empresário e ex-presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal”, e “Turismo +30: estratégias para um setor sustentável e inovador”, antes da sessão de encerramento.

 

 

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IATA atualiza calculadora CO2 Connect e inclui reduções de emissões com uso de SAF

A IATA indica que a calculadora CO2 Connect “usa dados operacionais reais, como consumo de combustível específico do tipo de aeronave, fornecidos diretamente pelas companhias aéreas”, contando já com a participação de cerca de 60 companhias aéreas.

A IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo atualizou a calculadora de emissões IATA CO2 Connect, que passa a contabilizar as reduções de emissões de carbono relacionadas ao uso de Combustível de Aviação Sustentável (SAF).

De acordo com um comunicado da associação, esta atualização tem em conta a Metodologia de Contabilidade e Relatórios SAF da IATA, que inclui regras e práticas específicas para a inclusão do SAF nos dados de CO2 por passageiro.

“Inicialmente, o CO2 Connect aplicará reduções iguais de emissões por passageiro em toda a rede de uma companhia aérea, o que significa que todos os voos vão beneficiar de uma redução igual (percentagem) com base nas compras totais de SAF. Em melhorias futuras, será adicionada a capacidade de alocar reduções de emissões de SAF por passageiro para rotas específicas”, explica a informação divulgada pela IATA.

Segundo Frederic Leger, vice-presidente Sénior de Produtos e Serviços Comerciais da IATA, com esta atualização, passa a existir maior “transparência”, algo que é fundamental para as “corporações e viajantes individuais que querem entender claramente o quão sustentáveis ​​são seus voos”.

A IATA indica que a calculadora CO2 Connect “usa dados operacionais reais, como consumo de combustível específico do tipo de aeronave, fornecidos diretamente pelas companhias aéreas”, contando já com a participação de cerca de 60 companhias aéreas.

Air India, Air Astana, Air Europa, Amelia, Clic Air, Corsair, Hi Fly, Oman Air, Plus Ultra Líneas Aéreas e Royal Air Maroc são as companhias aéreas que se juntaram recentemente a esta ferramenta da IATA.

“Com o forte apoio de todas as nossas companhias aéreas participantes e a nova capacidade de contabilizar com precisão o SAF no cálculo, o IATA CO2 Connect está a fortalecer-se cada vez mais. É uma ferramenta poderosa para dar suporte à descarbonização da aviação, alimentada por metodologias de padrões globais e dados de alta qualidade”, acrescenta Frederic Leger.

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Grande Mostra de Vinhos de Portugal regressa a Albufeira de 11 a 13 de abril

A Grande Mostra de Vinhos de Portugal regressa ao Espaço Multiusos de Albufeira (EMA) de 11 a 13 de abril, naquela que será a maior edição de sempre do evento, indica a organização. Este ano, a mostra contará com um total de 120 produtores e uma oferta alargada de 800 vinhos.

A edição de 2024 registou cerca de 9 mil visitantes, confirmando o crescente interesse do público e dos profissionais pelo evento. Em 2025, a mostra aposta num formato reforçado, incluindo, pela primeira vez, uma área alargada de gastronomia e a estreia da doçaria.

O programa inclui ainda o 10.º Concurso de Vinhos de Portugal, que avaliará cerca de 150 vinhos, um número recorde para esta competição.

O evento foi apresentado na passada sexta-feira, na BTL, contando com intervenções de Carlos Oliveira, chanceler da Confraria do Bacchus de Albufeira, e José Carlos Rolo, presidente da Câmara Municipal de Albufeira, que destacaram a relevância crescente desta iniciativa para a promoção dos vinhos e da região.

A mostra funcionará entre as 15h00 e as 20h00, com entrada livre, sendo necessário adquirir o copo oficial (5 euros) para a realização das provas.

Com um histórico de grande adesão, esta iniciativa continua a destacar-se como um ponto de encontro para produtores, profissionais e apreciadores de vinho, promovendo a diversidade e qualidade dos vinhos portugueses.

A 14ª Grande Mostra de Vinhos de Portugal é uma organização da Confraria do Bacchus de Albufeira, contando com a parceria da Câmara Municipal de Albufeira e o apoio da Região de Turismo do Algarve e da APAL – Agência de Promoção de Albufeira.

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BTL 2025 encerra com balanço positivo

A 35ª edição da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market terminou este domingo. A organização faz um balanço positivo e anuncia a próxima edição que acontecerá mais cedo, ou seja, de 25 de fevereiro a 1 de março de 2026.

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A 35.ª edição da BTL – Better Tourism Lisbon Travel Market encerrou com números históricos, consolidando-se como o maior e mais importante evento de turismo realizado em Portugal, indica a Fundação AIP, entidade organizadora do evento, que contou com 1.500 expositores, ocupando uma área total de 50.000 m2, e apresentou um programa diversificado com mais de 600 eventos paralelos. O evento destacou-se ainda pela forte presença internacional, com mais de 100 destinos representados, tendo registado um total de 82 mil visitantes, o número mais alto de sempre.

Segundo nota de imprensa da organização, os resultados desta edição cresceram praticamente em todos os indicadores com destaque para o aumento de 7% na área de exposição, 24% no número de destinos internacionais representados, 11% no número de empresas expositoras internacionais, 18% na presença de associações e municípios e 15% no setor do alojamento.

Destaque ainda para o grande interesse do público nas duas novas áreas temáticas lançadas este ano: BTL Weddings, dedicada ao turismo de casamentos e luas de mel, e BTL Wellness, focada no turismo de bem-estar e saúde.

Por outro lado, mais de 300 postos de venda direta lotados com clientes a adquirir as suas férias, milhares de destinos nacionais e internacionais em oferta com promoções exclusivas, são já a imagem de marca da BTL, que se assume como o momento do ano em que os portugueses decidem e compram as suas férias, e onde se geram milhões de euros em transações.

Mais uma vez, a BTL reafirmou a sua posição como o principal ponto de encontro do setor turístico em Portugal, com um início marcado por uma forte dinâmica empresarial nos primeiros dois dias e meio, dedicados exclusivamente a profissionais. A importância da BTL no segmento B2B ficou bem patente num inquérito realizado a mais de 400 participantes profissionais durante o evento, onde 90,9% considerou que a BTL vai alavancar o seu negócio, e 99,7% recomendam a feira a outros profissionais do turismo.

Finalmente, e não menos importante, o programa Hosted Buyers, uma iniciativa estratégica desenvolvida em parceria com a TAP e o Turismo de Portugal, “superou também as melhores expectativas”, realça o comunicado, ao promover mais de 3.800 reuniões de negócios, entre os mais de 200 compradores presentes, oriundos de 42 países, e as mais de 500 empresas participantes no programa. Esta edição teve como novidade a extensão do programa para a oferta internacional presente no evento, o que permitiu alargar o posicionamento da BTL como um centro de negócios global.

Perante estes números, Dália Palma, gestora coordenadora do evento, comenta que “foi extremamente gratificante perceber junto dos nossos expositores que mais uma vez a BTL cumpriu a sua missão, gerando novas oportunidades de negócio, fortalecendo parcerias estratégicas e inspirando milhares de visitantes na escolha dos seus próximos destinos”.

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