AirHelp estima que 3.ª greve da easyJet em Portugal venha a impactar “milhares de passageiros”
A AirHelp estima que a terceira greve da easyJet em Portugal, agendada para os dias 21 a 25 de julho, venha a impactar “milhares de passageiros”, sugerindo, por isso, que os passageiros consultem o “Guia de Direitos dos Passageiros Aéreos” para terem conhecimento dos seus direitos.

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A AirHelp estima que a terceira greve da easyJet em Portugal, agendada para os dias 21 a 25 de julho, venha a impactar “milhares de passageiros”, sugerindo, por isso, que os passageiros afetados consultem o “Guia de Direitos dos Passageiros Aéreos” para terem conhecimento dos seus direitos.
Num comunicado enviado à imprensa, a AirHelp lembra que os tripulantes de cabine da easyJet em Portugal já realizaram duas greves este ano para reivindicar condições semelhantes aos tripulantes de outras bases da companhia aérea, a primeira das quais decorreu em abril, enquanto a segunda teve lugar em finais de maio e início de junho.
Em julho, os tripulantes da easyJet preparam-se para mais uma paralisação que, segundo a AirHelp, “vai perturbar negativamente os planos de milhares de portugueses que tinham escolhido esta companhia aérea para voar nas suas férias de verão”.
Desta forma, a empresa de defesa dos direitos dos passageiros aéreos recomenda que os passageiros afetados pela greve na easyJet consultem o Guia de Direitos dos Passageiros Aéreos, que pode ser acedido aqui, de forma a saberem em que situações têm direito a compensação devido às perturbações nos voos.
“Em situações de greve, milhares de passageiros não chegarão ao seu destino como tinham planeado. Em caso de atrasos superiores a três horas ou cancelamento de voos, os passageiros afetados poderão ter direito a uma indemnização até 600€. Em 2021, no Tribunal de Justiça Europeu, a AirHelp conseguiu demonstrar que as companhias aéreas são responsáveis por greves anunciadas e não anunciadas e devem compensar os seus clientes, quando as greves são convocadas por trabalhadores da companhia área, que é o que se verifica”, refere Pedro Miguel Madaleno, advogado especialista.
Pedro Miguel Madaleno lembra que, “frequentemente, as companhias aéreas rejeitam pedidos de indemnização por parte dos passageiros com o argumento de que as greves estão fora do controlo da companhia aérea”, algo que o especialista recusa, garantindo que “as perturbações causadas pelas greves dos funcionários das companhias aéreas são compensatórias”.
A AirHelp lembra que, quando o embarque de um passageiro é recusado devido a cancelamento do voo, o passageiro tem direito a um voo de reencaminhamento, no caso do voo ter sido cancelado ou de a ligação ter sido perdida devido a um atraso da companhia aérea, assim como a alimentação, bebida e internet, além de alojamento, no caso de ser necessário devido a um atraso ou cancelamento do voo.
“Para isso, é importante que o passageiro recolha e guarde todos os documentos de viagem, bem como todas as comunicações e documentos fornecidos pela companhia aérea. Estes serão necessários para reclamar reembolsos ou compensações”, aconselha a AirHelp.
Se o voo for cancelado, indica ainda a empresa, o passageiro pode abdicar do voo de reencaminhamento e pedir o reembolso do montante total do bilhete e lembra que, se durante a espera o passageiro tiver custos adicionais causados pela interrupção do voo, pode pedir à companhia aérea que assuma a totalidade do valor gasto.
“De acordo com o Regulamento 261/2004, que regula os voos com partida ou chegada na UE, os cancelamentos e atrasos de voos podem dar aos passageiros direito a uma compensação até 600€ por pessoa em caso de atrasos superiores a 3 horas à chegada ao destino, cancelamento sem aviso prévio antes de 14 dias antes da data de partida e recusa de embarque de passageiros devido a overbooking causado pela companhia aérea”, lembra ainda a AirHelp.
A AirHelp diz ainda que, “em caso de greves convocadas por trabalhadores das companhias aéreas, os passageiros têm o direito de fazer reclamações e todos eles são elegíveis para compensação”.