Aeroporto de Lisboa: CTI apresenta fatores críticos e garante relatório preliminar ainda em 2023
Os fatores críticos são, segundo Rosário Partidário, coordenadora da Comissão Técnica Independente (CTI) para o novo aeroporto de Lisboa, a “ferramenta de avaliação” das nove opções que se encontram em cima da mesa.

Inês de Matos
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A Comissão Técnica Independente (CTI) para o novo aeroporto de Lisboa apresentou esta terça-feira, 11 de julho, os fatores críticos de decisão e os critérios de avaliação para escolher a localização da infraestrutura, garantindo que, apesar de alguns atrasos, o relatório preliminar será entregue ainda em 2023.
Apesar de ter admitido atrasos na contratualização dos estudos necessários, uma vez que quatro desses contratos ainda não foram estabelecidos, o que deveria ter acontecido em janeiro, Rosário Partidário, coordenadora da CTI, garantiu que o relatório vai ser entregue até ao final do ano, “como combinado”.
“Os atrasos estão a ser absorvidos pela nossa capacidade de resposta”, afirmou a responsável, durante uma conferência no LNEC, em Lisboa, revelando que o calendário previsto aponta para a entrega do relatório preliminar em finais de outubro ou início de novembro, seguindo-se um período de consulta pública.
Esta terça-feira, a CTI apresentou o Relatório de Fatores Críticos para a Decisão, que traduz os resultados da segunda fase da Análise Ambiental Estratégica (AAE) sobre o aumento da capacidade aeroportuária para a região de Lisboa, que consiste em cinco fatores críticos e vários critérios de avaliação.
A segurança aeronáutica, a acessibilidade e território, a saúde humana e viabilidade ambiental, a conectividade e desenvolvimento económico e o investimento público e modelo de financiamento são os cinco fatores críticos apontados no relatório apresentado e que, segundo Rosário Partidário, são a “ferramenta de avaliação” das nove opções para o aeroporto de Lisboa que se encontram em cima da mesa.
O relatório vai ser sujeito a consulta pública até 4 de agosto, seguindo-se a fase de avaliação das opções estratégicas e relatório preliminar, que compõem a terceira e última fase do trabalho desta comissão.
Recorde-se que existem, atualmente, nove opções para aumentar a capacidade aeroportuária da região de Lisboa, concretamente Rio Frio + Poceirão; Portela + Pegões; Pegões; Portela + Alcochete; Portela + Montijo; Montijo + Portela; Alcochete; Portela + Santarém; e Santarém.