Aumento das taxas proposto pela ANA “prejudicará a recuperação do turismo em Portugal”, diz Ryanair
Tal como a TAP já o tinha feito, também a Ryanair vem agora criticar o aumento das taxas proposto pela ANA, considerando que irá “prejudicar irreparavelmente a competitividade de Portugal” e dá como exemplo o caso espanhol.

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A Ryanair condenou esta sexta-feira, 7 de outubro, a proposta da ANA de aumentar as taxas aeroportuárias em até 15%, a partir de 2023, admitindo que tal medida “prejudicará a recuperação do turismo em Portugal”.
“Não há justificação para um aumento de 15% nas já elevadas taxas aeroportuárias da ANA, especialmente quando o tráfego aéreo e turístico português ainda está a recuperar após a pandemia e deve ser apoiado com taxas aeroportuárias mais baixas”, considera a companhia aérea low-cost irlandesa, em comunicado.
Recorde-se que no dia 4 de outubro, a ANA, que pertence à francesa VINCI, confirmou que a apresentação de uma “proposta de atualização das taxas aeroportuárias reguladas com data de entrada em vigar a 1 de fevereiro de 2023, seguindo o novo modelo previsto no contrato de concessão para o período 2023 até ao final da concessão”.
De acordo com a Ryanair, este aumento proposto “irá prejudicar irreparavelmente a competitividade de Portugal, uma vez que os países vizinhos continuam a oferecer incentivos para estimular a recuperação do tráfego e do turismo” fazendo referência a Espanha onde a AENA “estende o seu esquema de recuperação do tráfego de Verão para o Inverno”.
Elena Cabrera, a Country Manager da Ryanair para Portugal, frisa que “não há justificação para o aumento excessivo das taxas aeroportuárias pela ANA, especialmente quando Portugal ainda está a recuperar da pandemia”.
A responsável pela operação d Ryanair no nosso país conclui ainda que “a ANA está a prejudicar irreparavelmente a competitividade de Portugal com este aumento excessivo e injustificado até 15% das taxas, o que não fará mais do que aumentar as tarifas aéreas e o tão necessário turismo em Portugal”.
Já anteriormente, a TAP tinha-se mostrado “bastante preocupada” com a intenção da empresa que gere os aeroportos nacionais de aumentar as taxas aeroportuárias, considerando que se trata de uma medida “desproporcionada” e que vai acabar por ter “impacto nos preços das viagens para os residentes em Portugal” e na competitividade do país enquanto destino turístico.
Na altura, a companhia aérea nacional considerara também que o impacto do aumento das taxas, somado à forte subida no preço dos combustíveis, vai levar a “um aumento dos custos das companhias aéreas”, que terá “impacto nos preços das viagens para os residentes em Portugal” e que pode também afetar “a competitividade de Portugal como destino turístico”.