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Companhias aéreas europeias criticam programa europeu de proteção climática “Objetivo 55”

Para o presidente da RENA, Paulo Geisler, a reforma atualmente planeada “afeta principalmente as companhias aéreas que operam no espaço europeu e deixa-as em desvantagem”.

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Companhias aéreas europeias criticam programa europeu de proteção climática “Objetivo 55”

Para o presidente da RENA, Paulo Geisler, a reforma atualmente planeada “afeta principalmente as companhias aéreas que operam no espaço europeu e deixa-as em desvantagem”.

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As Associações Europeias das Companhias Aéreas (incluindo a RENA, Associação Portuguesa) pedem uma revisão do pacote de medidas de proteção climática da Comissão Europeia “Objetivo 55”, referindo que “as principais propostas aqui incluídas apenas resultam numa forte deslocação do tráfego aéreo para fora da UE, sendo as emissões de CO2 transferidas para outras regiões do planeta, em vez de serem evitadas. Além disso, a introdução prevista de uma quota crescente de combustíveis sustentáveis para a aviação (SAF) exige total empenho e investimento da parte dos governos no sentido de aumentar a sua produção”.

Afirmando-se “conscientes da responsabilidade ambiental associada à indústria do transporte aéreo”, as companhias aéreas dizem “apoiar os esforços regionais e internacionais para melhorar continuadamente a proteção climática em matéria de aviação, salientando, no entanto, que o pacote “deve ser visto de forma crítica”.

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“Na sua versão atual, a reforma do comércio de emissões (ETS), tal como prevista no programa de proteção climática ‘Objetivo 55’, apenas conduz a uma mudança significativa nas emissões de CO2”, refere Paulo Geisler, presidente da Associação das Companhias Aéreas de Portugal (RENA). Consequentemente, reforça Paulo Geisler, “a aviação no espaço europeu enfrentará uma enorme desvantagem, enquanto a aviação em espaço de países terceiros será reforçada. Isto não pode ser do interesse da UE, daí que a revisão seja inevitável”.

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As companhias aéreas dizem “apoiar totalmente o objetivo fundamental da UE em tornar o tráfego aéreo neutro em termos de CO2 até 2050”, salientando que “estão a investir milhares de milhões de euros em inovações pioneiras, tais como o desenvolvimento de combustíveis alternativos, voos elétricos ou aeronaves movidas a hidrogénio. No entanto, as companhias aéreas rejeitam veementemente a rigidez das medidas relativamente ao ETS perante a distorção que pode causar em termos de concorrência”.

Paulo Geisler chama a atenção para o facto de “o ETS ser certamente um instrumento adequado para reduzir eficazmente as emissões de CO2 na aviação. No entanto, a reforma atualmente planeada afeta principalmente as companhias aéreas que operam no espaço europeu e deixa-as em desvantagem, porque todos os voos dentro do Espaço Económico Europeu estão sujeitos ao ETS, ao passo que os demais não. Os preços mais baixos poderão conduzir a uma forte deslocação da procura para estas regiões. Esta chamada “fuga de carbono”, contudo, não irá ajudar o clima. Em vez disso, o tráfego aéreo europeu enfraquecerá significativamente. Por conseguinte, o ETS tem de ser revisto de forma clara, para que o apoio à proteção climática seja eficiente e, simultaneamente, sejam asseguradas condições de concorrência leal para todos as partes interessadas”.

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3 milhões de hóspedes e 7,6 milhões de dormidas geram 644 milhões de euros de proveitos totais no turismo, em outubro

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em outubro de 2024, o setor do alojamento turístico registou 3 milhões de hóspedes e 7,6 milhões de dormidas, gerando 644,1 milhões de euros de proveitos totais. No acumulado do ano, na generalidade dos meios de alojamento, ultrapassaram-se as 78 milhões de dormidas, atingindo quase 30 milhões de hóspedes.

Victor Jorge

Em outubro de 2024, o setor do alojamento turístico registou 3 milhões de hóspedes, representando um aumento de 3,8%, face ao mesmo mês de 2023, e 7,6 milhões de dormidas, +2,5% relativamente ao 10.º mês do ano passado, gerando 644,1 milhões de euros de proveitos totais (+9,9%; 11,8% em setembro) e 490,2 milhões de euros de proveitos de aposento (+10,7%; 12,4% em setembro), indicam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Neste 10.º mês de 2024, dos 3 milhões de hóspedes, os residentes nacionais ultrapassaram por pouco o milhão (+3,3), enquanto os não residentes somaram perto de 2 milhões (+4%).

Por regiões, nenhuma superou o milhão de hóspedes, com Lisboa a liderar a tabela, com 808 mil (+3,2%), seguida do Porto com 697 mil (+5,1%) e o Algarve com 515 mil (+0,4%). De resto, todas as regiões registaram aumentos no número de hóspedes no mês de outubro, com destaque para o Centro, única região a crescer a duplo dígito.

Por nacionalidades, os EUA lideraram, pela primeira vez o ranking, com perto de 268 mil hóspedes, seguindo-se o Reino Unido (267 mil) e Espanha (198 mil).

No que diz respeito às dormidas, das 7,6 milhões registadas em outubro, os residentes no estrangeiro somaram 5,7 milhões, correspondendo a uma subida de 3% face a igual período de 2023, com os residentes nacionais a somarem quase 1,9 milhões, representando um crescimento de 1,2% face ao mês homólogo do ano passado.

Por regiões, a liderança pertenceu ao Algarve, com perto de 2,1 milhões de dormidas (+0,4%), seguindo-se Lisboa com 1,8 milhões (+2,2%) e Porto com 1,3 milhões (+4,6%). Em outubro, a única região a registar números negativos foi o Alentejo, com uma descida de 4,4% face ao mesmo mês de 2023, destacando-se os Açores com um aumento de duplo dígito (+10,8%).

Nas dormidas, em outubro de 2024, o Reino Unido lidera com mais de 1,1 milhões, seguindo-se a Alemanha com 720 mil e França com 430 mil.

Todos ganham mais
Nos proveitos totais, dos 644 milhões de euros, 218 milhões tiveram origem na região de Lisboa (+12,1%), seguindo-se o Algarve com 148 milhões (+4,6%) e o Porto com 108 milhões (+9,2%) Aqui, as maiores variações percentuais pertenceram aos Açores (+20,5%), Madeira (+16%) e Centro (+14,6%).

Já nos proveitos dos aposentos, dos 490 milhões de euros totais, 178 milhões tiveram origem em Lisboa (+12,8%), seguindo-se o Algarve com 104 milhões (+6,3%) e o Porto com 85 milhões (+8,7%). Aqui, também as ilhas lideraram as subidas, com os Açores a crescerem 20,7% e a Madeira 17,7%.

O crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de outubro. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 87,4% e 85,8% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 9,7% e 10,7%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 11,9% nos proveitos totais e 11,1% nos proveitos de aposento (quotas de 9,0% e 10,7%, respetivamente).

No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,5% em ambos), os aumentos foram de 11,4% e 10%, respetivamente.

A caminho de todos os recordes
No acumulado de janeiro a outubro, as dormidas registaram um crescimento de 3,7%, atingindo 71,1 milhões, dando origem a aumentos de 10,6% nos proveitos totais e de 10,7% nos de aposento. Este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 4,8%, enquanto as de residentes registaram um crescimento inferior (+1,2%), revela o INE.

Deste total, os não residentes somaram 17,2 milhões de hóspedes, correspondendo a uma subida de 6,1% face ao acumulado de 2023, com os residentes a totalizarem 10,3 milhões, uma subida de 2,4% face ao mesmo período em análise.

Lisboa lidera no número de hóspedes nos primeiros 10 meses de 2024, com 7,3 milhões (+4,6%), seguindo-se o Porto com 6,4 milhões (+6,2%) e o Algarve 4,8 milhões (+2,2%). De resto, tal como no mês de outubro, todas as regiões registaram subidas no acumulado do ano.

Nas dormidas, das 71,1 milhões, os não residentes foram responsáveis por perto de 50,5 milhões (+4,8%) com os residentes a contabilizarem 20,6 milhões (+1,2%). Aqui, é o Algarve que lidera com 19,3 milhões de dormidas (+1,8%), seguindo-se Lisboa com 16,8 milhões (+3,7%) e o Porto com 12,3 milhões (+5,8%).

Tal como nos hóspedes, no acumulado do ano, nenhuma região registou um decréscimo nas dormidas.

Analisando todos os tipos de alojamento, Portugal registou nestes primeiros 10 meses de outubro 29,8 milhões de hóspedes (+4,7%) e 78,5 milhões de dormidas (+3,3%).

Nos proveitos totais, dos 6 mil milhões de euros, um aumento de 10,6% face aos primeiros 10 meses de 2023, Lisboa somou 1,755 mil milhões de euros (+11%), o Algarve 1,6 mil milhões de euros (+7,3%) e o Porto 937 milhões de euros (+11%).

Nos proveitos totais, todas as regiões cresceram a duplo dígito, exceto o Algarve.

No que diz respeito aos 4,6 mil milhões de euros dos proveitos dos aposentos acumulados até outubro de 2024 (+10,7%), também Lisboa lidera com 1,4 mil milhões de euros (+10,9%), seguindo-se, novamente, o Algarve com 1,2 mil milhões de euros (+7,9%) e o Porto com 740 milhões de euros (+10,5%).

Rendimentos por quarto melhoram
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 74,9 euros em outubro, registando um aumento de 7,6% (+9,5% em setembro).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Grande Lisboa (137,2 euros), seguindo-se a RA Madeira (87,2 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na RA Madeira (+15,6%), na Península de Setúbal (+12,2%), na RA Açores (+11,0%) e na Grande Lisboa (+10,4%), enquanto no Alentejo se registou um decréscimo (-3,3%).

Em outubro, este indicador cresceu 8,6% na hotelaria (+10,5% em setembro). No alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação, registaram-se aumentos de, respetivamente, 4,7% e 3,4% (+5,6% e +10,0%, em setembro, pela mesma ordem).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 118,5 euros (+6,3%, após +8,6% em setembro).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (170,9 euros), seguida do Norte (114,4 euros) da RA Madeira (109,7 euros) e do Alentejo (+105,6 euros). Todas as regiões registaram aumentos neste indicador, tendo os crescimentos mais expressivos ocorrido na RA Madeira (+13,9%), na Grande Lisboa (+9,7%) e na RA Açores (+7,6%).

Em outubro, o ADR cresceu em todos os segmentos, +6,2% na hotelaria (+9,2% em setembro), +6,6% no alojamento local (+5,2% em setembro) e +9,8% no turismo no espaço rural e de habitação (+8,7% em setembro).

No período acumulado de janeiro a outubro de 2024, o RevPAR atingiu 74,2 euros e o ADR 123,5 euros (+6,7% e + 6,5%, respetivamente).

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IAG participa no aumento de capital da Air Europa com 16 milhões de euros

Segundo avança a imprensa, em Espanha, o grupo IAG irá participar no aumento de capital da Air Europa, tratando-se, contudo, “de uma posição exclusivamente financeira”.

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A IAG vai manter a sua participação de 20% na Air Europa, participando no aumento de capital da companhia aérea com uma contribuição de 16 milhões de euros, avança a imprensa espanhola.

De acordo com fontes da holding da companhia aérea, citada nalguns meios do trade do turismo, a empresa fá-lo “para manter a sua participação atual e os seus direitos de acionista minoritário, evitando assim a diluição dessa participação. Trata-se de uma posição exclusivamente financeira e a decisão foi tomada também com base em critérios financeiros”.

Para enfrentar 2025 com maior solidez e garantias, a Air Europa já efetuou um aumento de capital de 65 milhões de euros, numa tentativa de “manter os planos de expansão a longo prazo e continuar a cumprir os compromissos”.

O referido aumento de capital, totalmente subscrito pela Globalia, a empresa-mãe da companhia aérea, representa também um importante aval à gestão efetuada nos últimos anos. “Isto permitiu à companhia restabelecer as operações em todas as frentes, preparar a empresa para superar os importantes desafios do sector da aviação comercial e expandir a sua atividade não só na Europa, mas, sobretudo, em ambos os lados do Atlântico a partir do hub estratégico do aeroporto de Madrid-Barajas”, afirma em comunicado.

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TTS lança Certificação TTS Corporate Exclusiva para agências em Portugal

Considerada uma “oportunidade estratégica para as agências que procuram destacar-se e fortalecer a sua credibilidade”, a TTS lança a Certificação TTS Corporate.

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A TTS – Travel Technology and Solutions acaba de lançar a Certificação TTS Corporate, uma iniciativa voltada para agências de viagens em Portugal, com o objetivo de assegurar a qualidade máxima na utilização da plataforma TTS Corporate.

A partir de 1 de janeiro de 2025, qualquer agência em Portugal pode tornar-se uma agência certificada TTS Corporate.

A certificação não é apenas um requisito, mas sim uma oportunidade estratégica para as agências que procuram destacar-se e fortalecer a sua credibilidade. As agências certificadas terão a vantagem de estar presentes na lista pública de Agências Certificadas TTS Corporate, o que oferece maior visibilidade e confiança junto dos clientes e parceiros. Além disso, a certificação garante acesso contínuo ao TTS Corporate, uma solução essencial para agentes de viagens que procuram melhorar a gestão das agências corporativas.

Segundo a empresa que desenvolve soluções para agências de viagens e indústria de viagens em geral, os benefícios da certificação vão desde uma maior visibilidade, através da qual as agências certificadas serão incluídas numa lista pública de Agências Certificadas TTS Corporate, acessível a clientes e parceiros; a um acesso garantido e continuidade de operações sem interrupções na plataforma TTS Corporate; um reforço de confiança, com demonstração de que a agência segue os mais elevados padrões de qualidade e inovação. Além disso, a rede exclusiva permite a participação numa comunidade de profissionais certificados, promovendo colaboração e aprendizagem.

“A certificação é uma medida que garante a qualidade operacional das agências, alinhando-se aos padrões mais elevados do mercado”, refere a TTS, concluindo que este processo “garante que as agências certificadas dominam a utilização correta e segura do TTS Corporate, assegurando aos clientes que estão a trabalhar com profissionais competentes e de confiança no setor”.

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Brasil recebeu até novembro mais turistas estrangeiros do que em 2023

O Brasil recebeu 5,97 milhões de visitantes estrangeiros até novembro, mais do que em todo o ano passado (5,91 milhões), avançou o Ministério do Turismo.

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De acordo com dados oficiais, o país recebeu mais 12,9% de visitantes do que nos primeiros 11 meses de 2023.

Só em novembro, um mês antes do início do verão austral e da época alta do turismo, o Brasil recebeu 560.732 visitantes estrangeiros, mais 11,2% face ao mesmo período do ano passado.

Foi o segundo melhor novembro para o turismo no Brasil depois de 2015, quando, entre o Mundial de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016, 573 mil visitantes estrangeiros aterraram no país.

“O Brasil tem vindo a revelar-se um destino atrativo, barato e seguro para os visitantes que desejam desfrutar das suas belezas, da sua gastronomia e da sua rica cultura”, afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino.

O presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, disse que o Brasil já não vive uma recuperação após a pandemia, mas sim uma fase de crescimento do turismo internacional.

“Isto mostra que as nossas ações promocionais internacionais estão a surtir efeito e que a nossa estratégia focada na segmentação em mercados internacionais como o Chile, Paraguai, França e Portugal está a dar resultados”, afirmou Freixo.

A Argentina, com 1,71 milhões de visitantes até novembro, continua a ser a principal origem dos turistas que visitam o Brasil.

Os Estados Unidos surgem logo a seguir, com 640.579 visitantes, seguidos pelo Chile, Paraguai e Uruguai, com 1,33 milhões de turistas entre os três países.

De acordo com dados oficiais, os turistas estrangeiros recebidos pelo Brasil nos primeiros nove meses deixaram no país 30,8 mil milhões de reais (4,91 mil milhões de euros), um aumento de 25% face ao mesmo período de 2023.

Em 2 de dezembro, Celso Sabino disse que o Brasil espera terminar o ano com um número recorde de 6,8 milhões de turistas estrangeiros.

O número excederia o recorde anterior, os 6,3 milhões de turistas estrangeiros que chegaram em 2019, antes da crise causada pela pandemia de covid-19.

O Governo brasileiro espera que, em 2025, seja alcançado um resultado melhor, de cerca de sete milhões de turistas estrangeiros, segundo o ministro, que garantiu que as autoridades estão a trabalhar “com grande vigor, muita determinação” para melhorar esses números.

Um dos grandes desafios do turismo no país, de acordo com as autoridades locais, é a distância dos mercados que concentram o maior número de viajantes, já que “a maioria dos turistas viaja a um raio de 500 quilómetros” da sua residência.

O chefe da pasta de turismo enfatizou também que, em 2025, o Brasil receberá grandes eventos, como a cimeira climática da ONU, a COP30, na cidade de Belém, e concertos internacionais.

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TUI supera os 23 MM€ em receitas e aponta para crescimento até 10% para 2025

As receitas do grupo TUI ascenderam a 23,2 mil milhões de euros no ano fiscal 2024. Para 2025, com as reservas a indicarem crescimentos de 4% para o inverno e de 7% para o verão, estima-se que as receitas cresçam entre 5 e 10%, em 2025.

Victor Jorge

O grupo TUI obteve no ano fiscal 2024 (terminado a 30 de setembro de 2024), receitas de 23,2 mil milhões de euros, representando um crescimento de 12,1% face aos 20,7 mil milhões de euros do exercício de 2023.

O grupo alemão indica, em comunicado, que a procura por viagens “manteve-se em alta”, o que teve um “impacto positivo no negócio operacional”, revelando que 20,3 milhões de clientes viajaram com a TUI, significando um crescimento de 1,3 milhões relativamente aos 19 milhões do ano 2023, salientando ainda que “todos os segmentos do grupo, contribuíram para este desempenho operacional positivo”, destacando, no entanto, os “Hotéis & Resorts e os Cruzeiros”.

No segmento “Holiday Experiences”, que inclui Hotels & Resorts, Cruzeiros e TUI Musement, as receitas passaram de 2.458 milhões de euros para 2.923 milhões de euros, representando um crescimento de 18,9%, com o EBIT subjacente a aumentar 270 milhões de euros, em termos anuais, para 1,1 mil milhões de euros.

Os “Hotéis & Resorts” foram quem mais contribuiu para as receitas, com 1.152 milhões de euros (+11,6%), enquanto os cruzeiros passaram de 656 milhões para 840 milhões de euros (+28,1%), e a TUI Musement a crescer 20,9%, passando, assim, de 770 milhões de euros para 931 milhões de euros. Aqui, o EBIT subjacente foi de 668 milhões de euros (ano anterior: 549 milhões de euros), indicando o grupo que “os resultados foram impulsionados por um melhor desempenho operacional das principais marcas, em particular a Riu”.

O segmento “Markets + Airline”, é o grande campeão nas receitas da TUI, com o crescimento de 11,2% a fazer com que a faturação passasse de 18.195 milhões de euros para 20.233 milhões de euros. Por regiões e por agrupamento de operadores, o “Norte” (Reino Unido, Irlanda, Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca) parece na liderança das receitas, com 8.547 milhões de euros (+10,7%), seguido da região “Centro” (Alemanha, Áustria, Suíça, Polónia) com 8.337 milhões de euros (+13,7%) e do “Ocidente” (Países Baixos, Bélgica, França) com 3.349 milhões de euros (+6,6&%).

Para o inverno 2024/2025, a TUI refere que as reservas registaram um aumento de 4%, com 62% do programa de inverno já vendido. O grupo refere também que “os preços médios de venda subiram 5%, apoiados pelo aumento da percentagem de pacotes de férias e de produtos com pacotes dinâmicos no mix de vendas”.

Já as reservas para o verão de 2025, encontrando-se, como adianta a TUI, “numa fase muito inicial”, o grupo refere que “17% do programa de verão está atualmente vendido”, com as mesmas a aumentarem em 7% face a 2024 e com os preços médios de venda 3% mais elevados.

Para o exercício de 2025, o grupo TUI estima aumentar as receitas entre 5 a 10%, com um EBIT subjacente a crescer entre os 7 e os 10% relativamente a 2024.

Ao comentar os resultados do exercício de 2024, Sebastian Ebel, CEO da TUI, diz que “cumprimos o que prometemos”; indicando que “a TUI de amanhã está bem posicionada”.

O responsável do grupo alemão refere ainda que, no ano fiscal de 2024, “alcançámos marcos importantes”, destacando o segmento “Holiday Experiences”, onde “estamos a crescer com a nossa estratégia de ativos certos”. Já no segmento de “Markets + Airline”, Ebel adianta que “estamos a preparar o negócio do operador turístico para o futuro e a posicioná-lo de forma dinâmica”, concluindo ainda que “um tópico que desempenha um papel importante em todas as nossas atividades é sustentabilidade”, frisando que”, como um dos principais grupos de viagens do mundo, queremos estabelecer o padrão para a sustentabilidade no mercado”.

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ARAC aponta para redução nas aquisições de veículos novos pelo segmento de rent-a-car

O Gabinete de Estudos e Estatística da ARAC, que analisa e divulga dados sobre o setor de aluguer de curta duração (ACD), revela que, no acumulado do ano – de janeiro a novembro – o setor foi responsável pela introdução de 58.790 veículos ligeiros de passageiros, 6.674 veículos comerciais ligeiros e 1.579 motociclos no mercado nacional.

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O setor de locação automóvel em Portugal tem-se destacado como um componente essencial da economia, contribuindo significativamente para o mercado automóvel e para a mobilidade sustentável no país. Em novembro de 2024, os dados do setor demonstraram tendências importantes, como a redução nas aquisições de veículos novos pelo segmento de rent-a-car, que registou 1.825 unidades adquiridas.

A ARAC, através do seu Gabinete de Estudos e Estatística, destaca “o aumento gradual na procura por veículos híbridos e elétricos, refletindo uma transição para soluções mais sustentáveis, embora ainda enfrentem barreiras como a insuficiência de infraestrutura de carregamento”. Além disso, segmentos como o aluguer de motociclos têm ganhado relevância, especialmente entre empresas de distribuição que buscam maior agilidade e eficiência econômica.

Em números acumulados, o setor contribuiu para a introdução de 58.790 veículos ligeiros de passageiros, 6.674 veículos comerciais ligeiros e 1.579 motociclos ao mercado nacional, destacando-se como uma força motriz do mercado automóvel.

Por meio da precisão e abrangência das informações recolhidas, o da ARAC auxilia as empresas a ajustarem as suas estratégias e a adaptarem-se às novas solicitações do mercado, especialmente no que diz respeito à transição para alternativas ecológicas e à crescente preferência pelo uso em detrimento da posse de veículos.

O papel desempenhado pela ARAC e pelo seu gabinete estatístico reforça a importância de uma base de dados sólida e confiável, essencial para a competitividade e o sucesso estratégico das empresas no setor de locação automóvel.

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Turismo de Lisboa tem uma nova “Lisbon Story”

Espanha, França, Itália, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos da América e Brasil são os mercados-alvo da nova série de vídeos do Turismo de Lisboa.

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“Rota do Barroco” é o mais recente vídeo da série Lisbon Stories, uma iniciativa da Associação Turismo de Lisboa (ATL) para a promoção externa do destino nos mercados de Espanha, França, Itália, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos da América e Brasil. No vídeo, fica o convite para explorar a riqueza cultural e patrimonial de Lisboa, através dos museus e monumentos do estilo barroco.

Durante cerca de cinco minutos, é apresentado um itinerário por locais emblemáticos como o Museu do Barroco, o Palácio do Correio-Mor, o Palácio de Fronteira, o Palácio do Marquês de Pombal, o Palácio Ludovice, o Aqueduto das Águas Livres, o Palácio Nacional de Mafra, a Quinta Real de Caxias, o Palácio Nacional de Belém, o Museu Nacional dos Coches e o Museu Tesouro Real. É também feita menção às inúmeras igrejas e capelas que foram remodeladas e redecoradas ao estilo barroco, durante o reinado de D. João V.

Paula Oliveira, diretora executiva da ATL, afirma que “a riqueza decorativa e a complexidade arquitetónica do estilo barroco refletem uma época de prosperidade que marcou a identidade cultural de Lisboa. Presente em museus, monumentos e igrejas, o barroco deixou um forte legado histórico que convida agora à visita de todos.”

O estilo barroco teve o seu esplendor, em Lisboa, durante o reinado de D. João V, na primeira metade do Sec. XVIII. Apesar de muitas das edificações deste período terem sido destruídas no terremoto de 1755, chegaram até aos nossos dias diversos exemplos da “Idade de Ouro” de Lisboa.

“Rota do Barroco” reforça o compromisso da ATL em divulgar a riqueza histórica, cultural e artística de Lisboa no mercado nacional e no estrangeiro.

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Análise

Número de expatriados nos EUA atingiu nível mais elevado desde a pandemia

O número de americanos que pretendem fixar residência noutro país tem vindo a aumentar e a Europa é o destino preferido. Até ao final do 3.º trimestre, já mais de 4.100 cidadãos decidiram obter residência ou cidadania num país estrangeiro.

Victor Jorge

Uma recente análise da Astons revela que um grande aumento no número de cidadãos americanos optou por expatriar, com os primeiros três trimestres de 2024 a indicar um número significativamente maior de abandono dos EUA do que foi visto durante todo o ano de 2023.

A Astons analisou dados do US Federal Register que mostram que o número de cidadãos americanos que optaram por obter residência ou cidadania num país estrangeiro, em 2024, registou um enorme aumento, mesmo antes das eleições.

Durante os três primeiros trimestres de 2024, 4.184 cidadãos americanos decidiram obter residência ou cidadania num país estrangeiro, representando um aumento de 28,3% em relação ao número total registado ao longo de 2023 que ascendeu a 3.260.

“Este facto é significativo porque mostra que o número de cidadãos norte-americanos que saíram dos EUA em 2024 já ultrapassou o total anual do ano passado, antes de contabilizar o impacto das eleições nos EUA e a vitória de Donald Trump”, revela a análise da empresa especialista em imóveis, residência e cidadania por meio de investimentos.

Só no terceiro trimestre de 2024, 2.123 cidadãos norte-americanos expatriaram, o que representa o total trimestral mais elevado desde o segundo trimestre de 2020 (2.406), indicando a Astons que o número total de expatriados dos EUA visto em 2024 poderá ultrapassar o total visto em 2020, quando 6.705 cidadãos dos EUA decidiram obter residência ou cidadania num país estrangeiro devido ao impacto avassalador e à disseminação do COVID-19.

À semelhança do que aconteceu com a pandemia de COVID-19, uma das vias utilizadas para sair rapidamente dos EUA, tanto antes como depois das eleições, é a residência por investimento ou Golden Visas.

“Os indivíduos com um elevado património líquido estão cada vez mais a ver o valor de distribuir os seus riscos pessoais e financeiros por várias nações, em vez de protegerem todas as suas apostas numa economia local”, diz a análise da Aston. “Como tal, a residência noutro país dá-lhes a oportunidade de diversificar em vez de limitar as suas oportunidades”.

Além disso, “a perspetiva de um passaporte adicional não americano também está a impulsionar esta decisão, trazendo segurança e liberdade adicionais quando viajam e permitindo àqueles que não podem enfrentar outro mandato de Trump a opção de sair dos EUA por um período de tempo prolongado”, refere ainda a Aston.

A análise mostra, também, que a Europa é uma escolha privilegiada para os cidadãos americanos que pretendem obter uma cidadania ou residência adicional, sobretudo porque pode frequentemente proporcionar acesso à UE e à livre circulação do espaço Schengen.

Atualmente, o país europeu mais popular para os cidadãos americanos que abandonam o país é a Grécia, que, segundo a Astons, é alvo de 50% de todos os pedidos de Golden Visa dos EUA em 2024. Até ao final do ano, o número de titulares de Golden Visa americanos na Grécia deverá ser o dobro do registado em 2023.

Alena Lesina, especialista em cidadania, autorização de residência e investimento imobiliário da Astons, salienta que “estamos a assistir a um aumento do número de cidadãos norte-americanos que utilizam o investimento como meio de obter residência ou cidadania noutros países. Este número tem vindo a aumentar de forma constante ao longo dos três primeiros trimestres deste ano e esta é uma tendência que se reflete no número total de cidadãos americanos que optam por expatriar-se”.

“Assistimos a um aumento significativo da atividade dos cidadãos americanos após as eleições e prevemos que o último trimestre deste ano apenas intensificará as tendências observadas nos primeiros nove meses do ano”, conclui Lesina.

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Transportes

Sicily by Car quer abrir cinco balcões e recrutar mais 50 pessoas até ao final de 2025

Depois de ter iniciado a atividade em Portugal, em setembro deste ano, a Sicily by Car pretende continuar a expandir o negócio e quer recrutar meia centena de pessoas até ao final do próximo ano.

Victor Jorge

A rent-a-car italiana, Sicily by Car, que chegou a Portugal em setembro deste ano, continua focada no projeto de expansão na Península Ibérica. Até ao final de 2025, tem planeada a abertura de mais cinco balcões nas cidades de Lisboa, Porto, Faro e Funchal, que permitirá criar mais de 50 postos de trabalho só no nosso país.

Para Filippo Macchi, country manager da Sicily By Car, “Portugal é nitidamente um país com um crescimento muito acima da média europeia. Portanto, uma empresa familiar italiana como a Sicily by Car, quando pensa no projeto de expansão europeu, pensa em primeiro lugar nos países que mais cresceram e que tenham previsão de continuar a crescer, como é o caso de Portugal”.

Os novos balcões vão abrir no centro de Lisboa e do Porto, no Aeroporto de Faro, no Algarve, e no Aeroporto do Funchal, na Madeira.

Até agora, o investimento da empresa em Portugal já ultrapassou os 10 milhões de euros, mas deverá chegar aos 50 milhões de euros até ao final do próximo ano. Os primeiros meses de operação em Portugal ultrapassaram todas as expectativas, com uma cota de utilização da frota de 90%.

Filippo Macchi ainda que “o mercado de rent-a-car transmite uma certa segurança e praticidade, cada vez mais procurados pelos consumidores neste setor. O aluguer de veículos é também uma modalidade cada vez mais procurada pelas empresas, que encontram mais vantagens, tanto a nível financeiro como logísticas, em alugar uma viatura do que em adquirir um carro próprio”.

Para 2025 e para os próximos anos, os objetivos passam por continuar a abrir mais balcões por todo o país e ilhas, mas também reforçar o serviço ‘Corporate’, junto das empresas.

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Aviação

Aeroporto Francisco Sá Carneiro já utiliza biocombustíveis

PRIO, Portway e Beyonde Fuels preveem uma poupança de mil toneladas de dióxido de carbono nos próximos dois anos nas operações de handling (assistência em escala) do aeroporto do Porto.

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A energética portuguesa PRIO, a Portway, empresa de handling da ANA Aeroportos de Portugal | VINCI Airports, e a Beyond Fuels reforçam o compromisso com a sustentabilidade, marcando um passo decisivo na descarbonização das operações no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.

Um ano após a assinatura do protocolo para o uso de biocombustíveis em equipamentos de assistência em escala, a Portway inicia agora o abastecimento em larga escala de Zero Diesel B100 da PRIO, um combustível 100% renovável que permite uma redução de até 84% das emissões de dióxido de carbono (CO₂). A fase que agora se inicia tem uma duração prevista de dois anos, período durante o qual serão consumidos mais de 400.000 litros de Zero Diesel, o que se irá refletir numa redução de cerca de 1.000 toneladas de CO2 no espaço de dois anos.

Comprovada a viabilidade e o impacto positivo do uso de biocombustíveis no setor da aviação, este projeto, que começou em 2023 como piloto, expande-se agora com o início do fornecimento no aeroporto do Porto, concretamente no abastecimento das viaturas pesadas de transporte de passageiros e dos GPUs (Ground Power Unit) neste aeroporto.

Rui Alves, diretor do Aeroporto Francisco Sá Carneiro (ANA |VINCI Airports), saúda a iniciativa da Portway em “investir numa solução de biocombustíveis para os seus equipamentos de assistência em escala, que permitirá reduzir de forma substancial as suas emissões de CO2, em completo alinhamento com os objetivos do Grupo VINCI, no sentido de atingir as netzero emissões, nos seus âmbitos 1 e 2, trabalhando e incentivando os seus parceiros para redução das suas emissões”.

A CEO da Portway, Chloé Lapeyre, salienta que “este momento reflete o compromisso da Portway e da VINCI Airports na transformação sustentável do setor do handling, promovendo soluções inovadoras que reduzem o impacto ambiental e contribuem para um futuro mais verde”.

Já Carlos Baptista, diretor Comercial da PRIO Green Fuels, destaca que este projeto “reafirma o papel de liderança que a PRIO quer desempenhar na descarbonização da mobilidade. A introdução do Zero Diesel B100 na operação da Portway demonstra como alternativas mais sustentáveis podem ser aplicadas de forma eficiente e sustentável, contribuindo para a redução do impacto ambiental do setor aeroportuário”.

A gestão e implementação desta iniciativa fica a cargo da Beyond Fuels, empresa especializada em projetos de economia circular e descarbonização de frotas.

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