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Fluviário de Mora: “Chegar aos 50 mil visitantes seria excelente”

No Fluviário, o visitante encontrará, em cada momento, o rio como unidade estruturante das exposições.

Carolina Morgado
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Fluviário de Mora: “Chegar aos 50 mil visitantes seria excelente”

No Fluviário, o visitante encontrará, em cada momento, o rio como unidade estruturante das exposições.

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No Fluviário, o visitante encontrará, em cada momento, o rio como unidade estruturante das exposições, que oferecem “a oportunidade de serem transmitidos conceitos bastante diversificados”, diz a empresa gestora.

A visita inicia-se pelo “Percurso de um Rio”, da nascente até à foz, passando por ribeiras, riachos e pegos. Os habitats naturais sucedem-se, animados por peixes de diversos tamanhos e feitios. No remate deste troço, o visitante é recebido por um aquário de grandes dimensões onde se apresentam os “monstros do rio”, peixes de rio de grande dimensão.

Logo a seguir, no percurso sobre as águas de um Lago, num contacto mais estreito com aves aquáticas e vegetação existe um lontrário onde duas espécies de lontras nos presenteiam com as suas brincadeiras e curiosidade. Este percurso conduzirá o visitante à sala Saramugo, que pretende mostrar outras especificidades do rio. Na sequência, a entrada na Exposição de Habitats Exóticos com espécimes de rios longínquos que acompanham a multiplicidade dos rios e meios aquáticos. E para terminar o grande aquário do rio amazonas.

O visitante pode fazer a visita livre ou guiada, no decorrer da exposição irão encontrar uma sala de aula, espaço aberto e disponível para todos os visitantes que queiram usufruir das atividades do programa “Quatro estações na sala de aula” aí disponíveis, livres e gratuitas como atividades de pintura, modelagem, colagem e muitas outras como jogos, observação ao microscópio de revestimentos animais, e ciclo de vida de um peixe.

O 2022 tem sido um ano de recuperação que nos tem trazido muitos visitantes (…) Por isso, chegar aos 50 mil visitantes seria excelente”

Na área da educação a abordagem pedagógica é feita no sentido de procurar respeitar a missão de sensibilização ambiental do Fluviário de Mora, “O Mundo dos Rios em Mora” é o tema do programa pedagógico. A aventura ambiental engloba um conjunto de atividades para grupos, famílias e indivíduos, tais como “Aquarista por uma hora” e “Visita aos Bastidores”

No Parque Ecológico do Gameiro, local em que o Fluviário de Mora se encontra inserido, o visitante pode usufruir de várias valências: Praia Fluvial, Eco-Campismo, Parque de Merendas,Bar/Cafetaria, Passeio no passadiço em madeira (1500 metros) ao longo da ribeira da Raia, Percursos pedestres, e Posto de Observação de Aves.

Este ano o Fluviário aposta em workshops “para podermos ter mais ligação com a área científica e sensibilizarmos as pessoas para a importância da biodiversidade dos nossos rios e procurar ter outra oferta para além de visitas. Iremos também lançar um novo site onde teremos venda de bilhetes online”, indicou a empresa.

Já concluído e inaugurado, o ano passado, está um novo espaço de exposição viva, o Grande Aquário do Amazonas, que tem como principal função contribuir para a preservação das espécies nativas do rio Amazonas. Está também previsto, sem data final ainda, a construção de um parque temático para complementar a visita ao Fluviario de Mora, aberto todo o ano.

Desde que o Fluviário abriu já acolheu quase 940 mil visitantes, vindos dos quatro cantos do nosso país, mas também do estrangeiro, a maioria de Espanha, mas também do Brasil, Alemanha e Reino Unido.

“O 2022 tem sido um ano de recuperação que nos tem trazido muitos visitantes, felizmente temos tido muitos grupos escolares que voltaram a fazer as suas visitas de estudo. Esperamos superar o ano de 2019 o que seria muito bom, chegar aos 50 mil visitantes seria excelente”.

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Atividades da Associação de Promoção da Madeira para 2024/2025 dotadas com mais de 32M€

O Orçamento e o Plano de Atividades da Associação de Promoção da Madeira para 2024 e 2025 foram aprovados na Assembleia Geral, ficando dotado de um valor para cada um dos próximos dois anos superior a 16 milhões de euros, verificando-se um aumento de 5% em relação ao corrente ano.

O Orçamento e o Plano de Atividades da Associação de Promoção da Madeira (APM) para os anos 2024 e 2025 terá um valor anual de 16 milhões de euros, ou seja, no total ascende a mais de 32 milhões de euros.

Na reunião foram admitidas, ainda, a entrada de oito novos sócios das áreas das agências de viagens, de animação turística, de marítimo-turísticas, da restauração, de produtos regionais e da prestação de serviços de saúde e bem-estar, totalizando agora a AP Madeira 332 associados.

O presidente da Associação de Promoção da Madeira e Secretário Regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, evidenciou a unanimidade que existiu na votação dos referidos documentos na reunião, tal como já havia acontecido no Conselho Consultivo, na semana passada.

Eduardo Jesus sublinhou que os objetivos da Associação para 2024 e 2025 “visam garantir a consolidação sustentada dos mercados tradicionais estratégicos, Portugal, Reino Unido, Alemanha e França e, igualmente, assegurar a consolidação do mercado português, no sentido do destino continuar a ter os níveis de sazonalidade registados e contribuir para o aumento da estada média”.

Para o efeito, o presidente da Associação de Promoção da Madeira refere que “há a intenção de recuperar ainda mais as acessibilidades e operações nos mercados nórdicos, aumentar a quota dos mercados perante os mercados prioritários e considerar operações a partir dos mercados de diversificação”. Neste âmbito, sublinha, ainda, o foco no fomento da presença no continente americano, com especial incidência nos EUA, Canadá e Brasil.

De referir que constituem outros objetivos da AP Madeira, nos próximos dois anos, inovar e ampliar os conteúdos; atrair e apoiar eventos de referência; a presença em OTA (agências de viagens online) com atuação nos mercados prioritários e/ou de diversificação e trabalhar para assegurar o turismo inclusivo (sénior, mobilidade reduzida, LGBT, entre outros).

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Turismo “wellness” ultrapassará a marca de 1 bilião de dólares em 2024

Segundo contas feitas pelo Global Wellness Institute, o mercado de turismo “wellness” o turismo wellness ou de bem-estar irá superar 1 bilião de dólares (cerca de 911 mil milhões de euros) em 2024, estimando que a curva ascendente faça este mercado atingir os 1,4 biliões de dólares (cerca de 1,275 biliões de euros) em 2027.

O mercado global de turismo de bem-estar (wellness) foi duramente atingido entre 2019 e 2020, tendo caído de 720 mil milhões de dólares (cerca de 656 mil milhões de euros) para 351 mil milhões de dólares (cerca de 320 mil milhões de euros).

Já entre 2020 e 2022 o mercado registou um crescimento médio anual de 36%, alcançando os 651 mil milhões de dólares (cerca de 595 mil milhões de euros), correspondendo a 90% do nível de 2019.

Agora, o Global Wellness Institute revela que, em 2024, este mercado deverá ultrapassar a marca do bilião de dólares (cerca de 911 mil milhões de euros), estimando que duplique entre 2022 e 2027.

Em 2023, o mercado de turismo de bem-estar deverá atingir os 868 mil milhões de dólares (cerca de 790 mil milhões de euros), para em 2027 chegar aos 1,4 biliões de dólares (aproximadamente 1,275 biliões de euros), fruto de uma taxa de crescimento anual de 16,6% durante os próximos cinco anos, tornando-o no segundo maior segmento de crescimento, atrás apenas do setor imobiliário de bem-estar, com crescimentos de 17,4%.

Segundo as contas do Global Wellness Institute, em 2022, realizaram-se 819,4 milhões de viagens internacionais de bem-estar, representando 7,8% de todas as viagens a nível mundial, correspondendo a 18,7% de todos os gastos efetuados globalmente pelos turistas.

Entre essas 819 milhões de viagens anuais de turismo de bem-estar, as viagens internacionais/inbound representam 12% (95 milhões de viagens), enquanto as viagens domésticas de turismo de bem-estar representam 88% (725 milhões de viagens). Mas as diferenças globais podem ser enormes: na América do Norte, apenas 4% das viagens de turismo de bem-estar são internacionais/inbound, enquanto no Médio Oriente e Norte de África esse número é de 50%.

Os turistas wellness gastam muito mais do que os turistas “regulares”, indicando o estudo que os turistas internacionais de wellness gastaram, em média, 1.764 dólares (cerca de 1.600 euros) por viagem, ou seja, 41% mais do que o turista internacional típico. Já a relação dos gastos dos turistas wellness domésticos é ainda mais elevado, sendo 175% mais do que o turista doméstico médio (ou 668 dólares – cerca de 610 euros por viagem).

A Europa continua a ser a região com mais viagens de turismo de bem-estar, enquanto a América do Norte lidera nos gastos efetuados pelos turistas.

Foto crédito: Depositphotos.com

 

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TAAG com voos diretos para o Porto no Natal e Ano Novo

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola irá disponibilizar 12 voos diretos entre Luanda e Porto nos meses de dezembro e janeiro.

Face à elevada procura sazonal que se regista na ligação Luanda-Porto-Luanda durante a quadra festiva do Natal e Ano Novo, a TAAG – Linhas Aéreas de Angola vai disponibilizar 12 voos no mês de dezembro de 2023 e janeiro de 2024.

Assim, no itinerário de Natal (dezembro), a companhia aérea de Angola anuncia saídas de Luanda com destino ao Porto, em voo noturno, agendadas para os dias 15, 17, 20 de dezembro 2023.

No mesmo período, as saídas do Porto com destino a Luanda serão em voo diurno e estão agendadas para os dias 16, 18, 21 de dezembro 2023.

Relativamente ao itinerário de Ano Novo (janeiro 2024), as saídas de Luanda com destino ao Porto serão em voo noturno e estão agendadas para os dias 5, 6 e 7 de janeiro 2024.

As saídas do Porto com destino a Luanda serão em voo diurno e estão agendadas para os dias 6, 7 e 8 de janeiro 2024.

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Transalpino, um grupo familiar com foco no futuro

O Grupo Transalpino Viagens está a celebrar o seu 40.º aniversário

Caros parceiros e amigos, o Grupo Transalpino Viagens está a celebrar o seu 40.º aniversário, a década da maturidade, serenidade e consolidação da experiência até aqui adquirida, estamos a renovar a estrutura da empresa, com vista à otimização dos serviços que prestamos aos nossos clientes.

Após 20 anos de liderança do departamento financeiro, Miguel Cerqueira dos Santos é agora indigitado como CEO da Transalpino, substituindo José Ferreira Bizarro. Elisa Carvalho, sócia maioritária e fundadora, mantém o seu cargo de Diretora Geral. Marta Costa Santos, responsável pela área norte há 30 anos, assume a coordenação nacional de balcões. Sofia Santos entra na estrutura como senior partner, trazendo importantes mais-valias na área dos eventos.

Estrategicamente, reforçam-se as apostas nas áreas do incoming, através da Transalpino DMC com a assessoria de João Carmelo e no segmento do turismo de luxo, através da Transalpino Premium Travel, dirigida por Celeste Ribeiro, pretendemos ser apontados como a referência em termos de serviço, perceção e imagem de excelência neste setor tão especial.

Saudando este refrescar da estrutura, que permitirá agilizar e articular os setores da empresa como um todo, simplificando procedimentos e potenciando sinergias, Miguel Cerqueira dos Santos aponta para um crescimento sustentado do grupo e promete surpresas interessantes para o segundo semestre de 2024. “Estamos a concluir um projeto iniciado há 6 meses que tem finalmente as condições necessárias para ver a luz do dia.”

Fique atento!

Por um Turismo de referência,

Viajamos Juntos!

 

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Paulo Portas considera “extraordinário” que o turismo valha 20% do PIB português

Na participação na 16.ª Convenção Nacional da Associação Rodoviária de Transportadores Pesados de Passageiros (ARP), Paulo Portas considerou que “é absolutamente extraordinário” o setor do turismo possuir um peso de 20% no PIB nacional.

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“Se não fosse o crescimento contínuo do turismo, que é um dos poucos setores em Portugal cujas políticas não sofrem alterações significativas apesar das mudanças de Governo, provavelmente a economia portuguesa estaria em estagnação.”

Esta ideia foi partilhada pelo antigo vice-primeiro-ministro Paulo Portas, que foi um dos oradores a participar na 16.ª convenção nacional da Associação Rodoviária de Transportadores Pesados de Passageiros (ARP), que decorreu em Braga, no último fim de semana.

Falando para cerca de 200 associados da ARP, parte deles ligados aos transportes turísticos, Paulo Portas partilhou algumas reflexões sobre tendências geoeconómicas e geopolíticas que possam ter impacto no setor dos transportes de passageiros, no turismo e na economia portuguesa em geral, tendo salientado a importância do turismo como uma das principais razões que este ano motivam o crescimento de 2% da economia nacional, acima da economia europeia. “O turismo está a caminho de contribuir para 20% do PIB português. É absolutamente extraordinário”, comentou.

Por isso, Paulo Portas considera que os turistas estrangeiros que visitam Portugal devem ser bem tratados. “Nós não somos ricos e dar pontapés na geração de riqueza não será um ato muito inteligente”, argumentou, adiantando que a tendência de crescimento do setor é para prosseguir: “O turismo continua a subir e não há nenhuma a indicação em sentido contrário a menos que haja uma crise global.”

A execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é outra das fontes geradoras do crescimento económico. Daí que Paulo Portas, que se afirmou “muito pragmático” em assuntos de natureza económica, tenha afirmado que já passou o tempo de discutir o modelo de aplicação dos fundos europeus: “Se fosse eu a decidir daria dois terços ao setor privado e um terço ao setor público, mas agora já não é tempo de discutir essa questão. Só temos duas opções: executar ou executar. E se não executarmos perdemos o dinheiro.”

O ex-governante considerou ainda que na questão da transição energética na Europa, os países europeus deverão apostar num “mix energético” que contempla quatro fontes de energia: renováveis, hidrogénio, gás natural liquefeito e os pequenos reatores nucleares.

No entanto, Portas defendeu que a transição energética “tem de ser feita” com a economia. “Não pode ser feita contra a economia, nem sem ela”, insistiu o antigo ministro do Governo de Pedro Passos Coelho, alertando, a título de exemplo, que nó na indústria automóvel europeia trabalham atualmente 12 milhões de pessoas.

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MS Aviation GmbH e Newtour Azores consideram declarações da SPAC “factualmente erradas e infundadas”

Depois de o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) ter manifestado dúvidas sobre processo de privatização da SATA Internacional, o Agrupamento de Concorrentes constituído pela MS Aviation GmbH e pela Newtour Azores, S.A., diz-se “totalmente surpreendido”, considerando as declarações do presidente da SPAC “factualmente erradas e infundadas”.

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O Agrupamento de Concorrentes constituído pela MS Aviation GmbH e pela Newtour Azores, S.A., que apresentou proposta à aquisição do capital social da SATA Internacional, S.A., foi hoje, terça-feira (28 de novembro) “totalmente surpreendido, quer na forma quer na substância”, pelas declarações prestadas pelo presidente do SPAC – Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil.

Esta posição do consórcio que concorre à privatização da SATA Internacional vem na sequência de um comunicado do SPAC em que este manifesta “sérias dúvidas e preocupação” em relação ao processo de privatização em curso da SATA Internacional. Na análise do SPAC, os dois consórcios que participaram no concurso possuem perfil empresarial “longe do que seria o mais desejável”, admitindo que “um deles integra parceiros que, pelo que se vai sabendo através da Comunicação Social, terão reputação bastante duvidosa junto da indústria de transporte aéreo”.

Sem prejuízo de as declarações prestadas serem “factualmente erradas e infundadas”, o Agrupamento de Concorrentes diz ser “particularmente sensível às preocupações que todos os intervenientes possam ter, em particular quando são manifestadas por uma instituição com indesmentível relevância no setor”.

Neste sentido, sem prejuízo da confidencialidade a que todos os documentos do procedimento estão sujeitos, e da reserva que sempre manteve em respeito pelo Júri do Procedimento e pela SATA Internacional, S.A., o Agrupamento de Concorrentes, em nome da total transparência e esclarecimento público, detalha a sua posição em diversos pontos.

Assim, no comunicado enviado às redações lê-se que “o Agrupamento de Concorrentes prestou todas as informações e esclarecimentos ao Júri do Procedimento, designadamente sobre todas as empresas, respetivos sócios e acionistas, que integram os grupos Newtour e Bestfly”. No ponto dois, o agrupamento informa que “o beneficiário último da sociedade MS Aviation GmbH é, como sempre foi assumido, o Comandante Nuno Pereira”, para no ponto três indicar que “a sociedade Bestfly Worldwide AVV, da qual o Comandante Nuno Pereira é acionista maioritário, detém 70% do capital social dos TICV – Transportes Interilhas de Cabo Verde, S.A.”.

No quarto ponto, o agrupamento diz que “nenhuma empresa do Universo Bestfly, ou detida pelo Comandante Nuno Pereira – incluindo, portanto, a TICV e a MS Aviation GmbH – foram, em nenhum momento, proibidas de operar em Cabo Verde”, sendo que “o Comandante Nuno Pereira é um profissional com vasta experiência na aviação sendo, inclusivamente, associado do SPAC há cerca de duas décadas sem nunca a sua idoneidade ter sido colocada em causa”.

Nos dois últimos pontos do comunicado, o Agrupamento de Concorrentes constituído pela MS Aviation GmbH e pela Newtour Azores, S.A. refere que “nenhum sócio de qualquer das empresas que integram o Universo Bestfly foi condenado ou sequer acusado por corrupção”, concluindo que “o Universo Bestfly é internacional, encontrando-se representado e operando em diversas geografias, entre as quais Angola, da qual é originária, sendo que atualmente a maioria das receitas do Universo Bestfly é gerada fora de Angola”.

Assim sendo, o agrupamento diz-se “certo de que os presentes esclarecimentos contribuirão para a clarificação das dúvidas manifestadas pelo presidente do SPAC”, frisando que “está e estará sempre disponível para prestar todos os esclarecimentos que se revelem necessários” e recorda que o Agrupamento de Concorrentes “integra, além do grupo Bestfly, o grupo Newtour que é liderado por Tiago Raiano, açoriano, e com amplos investimentos estratégicos nos Açores e em Portugal continental”.

O comunicado do Agrupamento de Concorrentes termina, referindo que este “aguarda com expectativa o momento em que possamos todos discutir publicamente a visão e estratégia que protagonizamos para elevar ainda mais a SATA Internacional, S.A., na qual os pilotos e o SPAC têm uma importância significativa, na sua missão de servir os Açores e os açorianos”.

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Air France-KLM e Etihad Airways reforçam parceria nos programas de fidelização

Como parte da parceria anunciada em setembro de 2023, os clientes da Air France-KLM e da Etihad Airways têm agora acesso a mais de 60 novas rotas além de Abu Dhabi, Paris e Amsterdão.

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O Grupo Air France-KLM e a Etihad Airways anunciaram, recentemente, uma nova parceria entre os respetivos programas de fidelização na sequência do Memorando de Entendimento (MoU) assinado entre os dois grupos de companhias aéreas em setembro de 2023.

Como parte desta nova parceria, os membros do programa de fidelização Flying Blue, da Air France e da KLM, e os membros do Etihad Guest, o programa de fidelização da Etihad Airways, poderão agora ganhar e resgatar milhas em qualquer um dos programas de fidelização ao voar na Air France, KLM ou Etihad.

Após o memorando de entendimento assinado no início deste ano, os clientes da Air France-KLM e da Etihad Airways têm agora a oportunidade de se conectar – e ganhar e resgatar milhas – para mais de 60 novas rotas cobrindo destinos em todo o mundo.

A parceria entrou em vigor logo após o voo inaugural da Air France de Paris Charles-de-Gaulle para o Aeroporto Internacional de Abu Dhabi, no passado dia 29 de outubro.

As Milhas Flying Blue podem ser resgatadas para desfrutar de uma vasta gama de benefícios em voos, estadias em hotéis em todo o mundo, aluguer de carros ou produtos da Loja Flying Blue. As Etihad Guest Miles podem ser gastas em voos, estadias em hotéis e férias em todo o mundo ou em produtos da Loja Etihad Guest Reward.

A Air France opera atualmente voos diários entre Paris – Charles de Gaulle e o Aeroporto Internacional de Abu Dhabi, enquanto a Etihad opera voos diários para Paris-Charles de Gaulle e Amsterdão Schiphol a partir do Aeroporto Internacional de Abu Dhabi.

Angus Clarke, vice-presidente executivo e diretor comercial da Air France-KLM, refere que “esta colaboração de 11 anos está agora a expandir-se ainda mais, à medida que pretendemos explorar oportunidades de fidelidade, além de aprimorar nossa rede de rotas para o benefício de nossos clientes de todo o mundo. A atratividade de Abu Dhabi como destino e hub, impulsionada pela grande presença da Etihad, abrangendo o Sul e Sudeste Asiático, bem como a Austrália, representa uma riqueza significativa para esta parceria”.

Já Arik De, Chief Revenue Officer da Etihad, considera que “os nossos nove milhões de Etihad Guest Members terão agora acesso para ganhar e resgatar Milhas Etihad Guest ao voar com a Air France-KLM, proporcionando oportunidades ainda maiores de aproveitar os benefícios do programa”.

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ERT de Lisboa faz levantamento para promover Programa de Ecoturismo

Com o objetivo de propor um programa de medidas e iniciativas de requalificação que garantam a sustentabilidade dos territórios e das comunidades envolvidas, a Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) está a fazer um levantamento extensivo dos recursos existentes para a prática do Ecoturismo.

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A Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) está a fazer um levantamento extensivo dos recursos existentes para a prática do Ecoturismo, para propor um programa de medidas e iniciativas de requalificação que garantam a sustentabilidade dos territórios e das comunidades envolvidas.

A Região de Lisboa apresenta este programa no contexto dos seus invejáveis recursos de turismo de natureza, nomeadamente as suas áreas protegidas: Sintra/Cascais; Tejo; Arriba Fóssil da Caparica; Arrábida e Sado.

Para o efeito, a ERT-RL coordena um grupo de trabalho do qual fazem parte a Área Metropolitana de Lisboa, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e a Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta.

A ERT-RL e o grupo de trabalho reuniram com os municípios da Área Metropolitana de Lisboa (em junho) e com as empresas de turismo de natureza (em novembro) inscritas no Registo Nacional dos Agentes de Animação Turística (RNAAT) e reconhecidas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas para a prática de atividades de Turismo de Natureza nas áreas integradas no Sistema Nacional de Áreas Classificadas, e que têm a sua operação na área metropolitana de Lisboa.

“O Ecoturismo e o Turismo de Natureza são um dos principais focos da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa. Não só pela riqueza de oferta que a região de Lisboa tem, ímpar em múltiplos aspetos, mas porque acreditamos que é uma forma de assegurar que este património natural e cultural permanece para as gerações futuras”, destaca Carla Salsinha, presidente da ERT-TL.

O documento final do Programa de promoção do Ecoturismo será apresentado no início do próximo ano.

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SPAC pede suspensão da privatização da SATA Internacional

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) manifestou dúvidas sobre processo de privatização da SATA Internacional.

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O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) manifesta “sérias dúvidas e preocupação” em relação ao processo de privatização em curso da SATA Internacional. Neste contexto, o Sindicato já enviou uma Carta Aberta dirigida à administração da SATA e ao Governo Regional dos Açores, onde apresentou os motivos da sua preocupação relativamente a um futuro seguro e estável para a empresa.

O SPAC, acompanhado pelo SITAVA e pelo SNPVAC, sindicatos com representatividade relevante na companhia, exige uma maior defesa dos interesses dos seus associados e dos trabalhadores da SATA, a par de uma melhor defesa do legítimo interesse da Região Autónoma dos Açores e da aviação comercial em Portugal, neste processo de privatização.

Segundo o sindicato, “o reduzido número de concorrentes à privatização da SATA, apenas com dois consórcios a apresentar propostas, é motivo bastante para apreensão”, considerando que, “ao ser pouco disputada, esta operação levanta dúvidas sobre a sua efetiva atratividade no mercado e sobre a sua viabilidade futura, com efeitos diretos numa baixa valorização da empresa, caso o negócio se concretize no atual cenário”.

Na análise do SPAC, os dois consórcios que participaram no concurso possuem perfil empresarial “longe do que seria o mais desejável”, admitindo que “um deles integra parceiros que, pelo que se vai sabendo através da Comunicação Social, terão reputação bastante duvidosa junto da indústria de transporte aéreo”.

No comunicado enviado às redações, o SPC salienta que estes factos poderão “limitar negativamente a capacidade da SATA de manter os seus elevados níveis de serviço no futuro, comprometendo a sua capacidade de crescimento operacional e comercial, impedindo-a de continuar a garantir emprego e a gerar de riqueza para a Região e para a economia nacional”.

O processo de seleção do único concorrente que permanece na corrida levanta, igualmente, “dúvidas sobre a robustez e validade deste concurso de privatização”.

Neste caso específico, o SPAC frisa que este concorrente “recebeu do júri do concurso uma pontuação que consideramos ser insatisfatória (apenas 47 em 100 pontos possíveis), e aparenta uma capacidade de investimento questionável, algo que coloca em risco o desenvolvimento futuro da SATA Internacional, no mercado internacional fortemente competitivo em que opera”.

Recorde-se o que o Governo defendeu, em setembro, relativamente ao perfil pretendido para o futuro parceiro da TAP – deve ser um parceiro credível do setor, capaz de assumir e manter o compromisso e ter potencial para dar garantias sobre os objetivos estratégicos e os interesses definidos pelo Estado, num cenário pós privatização. O SPAC entende que o mesmo cuidado “não foi assegurado”, no processo de privatização da SATA Internacional atualmente em curso e que tem agendada uma decisão final até ao final do mês de novembro de 2023.

Assim, e perante a manifesta falta de condições para garantir o futuro da SATA Internacional no processo atual de privatização, o SPAC recomenda “o imediato cancelamento do processo, para uma revisão aprofundada da operação e adoção de critérios de seleção mais rigorosos, para o perfil dos futuros investidores”.

Sendo a privatização da SATA Internacional uma obrigação, o SPAC sugere “a realização de novo concurso, com critérios mais robustos e exigentes para escolha de comprador, tendo em conta a idoneidade, estabilidade financeira, experiência no setor da aviação e capacidade de investimento evidenciada pelo futuro parceiro”.

Em paralelo o SPAC “recomenda a realização de um Road Show Privatização SATA Internacional, com o objetivo de promover a Companhia e um novo concurso para privatização, atraindo concorrentes e investidores em maior número e mais adequados aos interesses da SATA e da Região Autónoma dos Açores”.

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Poluição do ar relacionada com o aeroporto em níveis alarmantes nalgumas partes de Lisboa

A ZERO mediu a concentração de partículas ultrafinas em redor do aeroporto Humberto Delgado em Lisboa. Se em zonas com ar considerado limpo, como no campo, um valor típico de concentração destas partículas é de até 3.000 partículas/cm3, as medições efetuadas pela ZERO registaram médias por minuto que chegaram a cerca de 136.000 partículas ultrafinas por cm3 na 2.ª Circular, em local próximo do aeroporto.

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A ZERO mediu a concentração de partículas ultrafinas, um poluente invisível, mas extremamente danoso da saúde de quem o respira, em redor do aeroporto Humberto Delgado em Lisboa, e os resultados são “alarmantes”. Junto ao aeroporto, verificam-se concentrações deste poluente com picos muito elevados, e mesmo no Jardim do Campo Grande, junto a um parque infantil, as concentrações registadas são insalubres. Já em zonas afastadas da influência do aeroporto e dos aviões, as concentrações medidas destas partículas são muito menores.

Partículas ultrafinas no ar
As partículas ultrafinas apresentam um diâmetro mil vezes inferior ao de um cabelo humano e quando inaladas passam através dos pulmões para a corrente sanguínea, espalhando-se por todo o organismo. Na cidade de Lisboa, têm principalmente origem nas reações de combustão dos motores dos automóveis e dos aviões – estes, em particular, produzem elevadas concentrações destas partículas. “Em termos de saúde humana, os seus efeitos podem resultar em doenças graves, como respiratórias, cardiovasculares, do sistema nervoso central, cancro e diabetes. As crianças são especialmente vulneráveis, e mesmo os bebés, ainda no útero materno, podem ser afetados. Estes efeitos são cumulativos, crescendo à medida que aumenta o tempo de exposição, podendo levar à morte prematura”, considera a associação.

As partículas ultrafinas em Lisboa não são monitorizadas de forma sistemática, nem estão legisladas em Portugal, como acontece com as partículas de maior dimensão (PM2,5 e PM10), apesar de serem muito mais nocivas para a saúde humana. A ZERO lança ainda o filme ‘Respire por sua conta: o aeroporto em Lisboa como fonte de partículas ultrafinas no ar da cidade com consequências ultrapesadas na saúde dos cidadãos’, que ilustra de forma evidente o grave problema que as partículas ultrafinas representam para os cidadãos em Lisboa.

Medições da ZERO registam valores mais de 40x superiores ao recomendável
Para referência, um valor típico de concentração destas partículas em zonas com ar considerado limpo, como no campo, é de até 3.000 partículas/cm3. As medições foram efetuadas pela ZERO no âmbito de uma colaboração com a Federação Europeia de Transportes e Ambiente, e ocorreram em quatro locais em alturas em que se fazia sentir vento moderado de norte. Foram registadas médias por minuto que chegaram a cerca de 136.000 partículas ultrafinas por cm3 na 2.ª Circular, em local próximo do aeroporto, mas fora da influência direta do tráfego rodoviário (a montante da via em relação ao sentido do vento). No jardim do Campo Grande (Jardim Mário Soares), próximo do parque infantil, o valor baixa para cerca de 60.000 partículas/cm3, também muito elevado. Em Camarate, numa zona com tráfego automóvel sob menor influência da poluição com origem nos aviões, foram registados valores perto das 22.000 partículas/cm3. Já numa zona de fundo, longe das influências diretas quer do tráfego aeronáutico quer rodoviário, foram registados valores de cerca de 8.000 partículas/cm3.

A ZERO entende que “é motivo de preocupação as elevadas concentrações médias registadas, sobretudo nas zonas sob maior influência dos aviões – junto ao aeroporto na 2.ª Circular e no Jardim do Campo Grande”. Estas conclusões são válidas para vento de norte, o regime predominante na cidade – no caso de vento de sul ou de outro quadrante, as zonas afetadas serão outras.

Esta campanha de medições constitui uma fotografia da situação atual, reforçando as conclusões do estudo da Universidade Nova de Lisboa que, em 2019, mostrou inequivocamente que a concentração de partículas ultrafinas nalgumas zonas de Lisboa sobe conforme a sua exposição à influência do aeroporto e movimento de aviões. Dada a proximidade do aeroporto ao centro da cidade, os efeitos das partículas estendem-se por áreas significativas e prejudicam muitos cidadãos. As zonas mais afetadas são nas imediações do aeroporto, como Alvalade, Campo Grande e Cidade Universitária – onde se situam o Hospital de Santa Maria, universidades, escolas e jardins infantis –, e sob rota de aproximação e descolagem dos aviões, como as Avenidas Novas, Bairro do Rego, Amoreiras e Campolide.

Um problema negligenciado pelas autoridades, diz ZERO
A ZERO tem vindo a alertar para o grave problema ambiental que o aeroporto Humberto Delgado representa em Lisboa. Só em prejuízos decorrentes do ruído relacionados com a saúde, perda de produtividade e subvalorização do imobiliário, a ZERO contabilizou, desde 2015, data em que o aeroporto deveria ter encerrado, quase 9.000 milhões de euros – conforme o contador disponível no site da ZERO o demonstra, atualizado ao segundo. “As consequências das partículas ultrafinas na saúde dos cidadãos é só mais uma face do gigantesco atropelo por parte do aeroporto ao direito de todos a uma cidade sã e sustentável. Sucessivamente, o governo e as autoridades competentes mostram que têm a cabeça enfiada na areia como a avestruz em relação a este problema, sendo assim coniventes com ele”.

A ZERO entende que este estado de coisas “tem de mudar”, e recomenda um conjunto de três medidas para endereçar a quantidade elevada de partículas ultrafinas que os cidadãos respiram nalgumas zonas de Lisboa.

Assim, considera a ZERO que se deve implementar no curto prazo um sistema de monitorização de partículas ultrafinas na cidade, sobretudo nas zonas mais afetadas pela atividade do aeroporto. Os resultados devem ser transparentes, públicos, facilmente acessíveis e comunicados ativamente à população, e devem servir de base à adequação de medidas de mitigação do problema.

Também se deve avaliar e otimizar os procedimentos de aterragem e descolagem das aeronaves, por forma a reduzir as concentrações de partículas ultrafinas ao nível do solo.

Finalmente, uma vez que o aeroporto dentro da cidade é incompatível com níveis de saúde pública aceitáveis em Lisboa, deve-se desativá-lo nos próximos cinco, máximo sete anos, optando por uma localização o mais afastada possível de aglomerados populacionais e com prejuízo ambiental, social e económico mínimo.

Foto crédito: Depositphotos.com
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