United Airlines perde 1,4 mil milhões de dólares no primeiro trimestre
Com receitas de 7,6 mil milhões de euros, nos primeiros três meses de 2022, 21% abaixo do apresentado no mesmo período de 2019, a United Airlines registou prejuízos de 1,4 mil milhões de dólares no primeiro trimestre do presente ano.

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A United Airlines apresentou um prejuízo de 1,4 mil milhões de dólares (cerca de 1,3 mil milhões de euros) no primeiro trimestre do ano fiscal 2022, adiantou, contudo, que espera regressar aos lucros no segundo trimestre, graças ao aumento das viagens pós-pandemia.
No relatório e contas apresentado, a companhia, baseada em em Chicago, refere que obteve uma receita de 7,7 mil milhões de dólares (7,1 mil milhões de euros), menos 21% do que no primeiro trimestre de 2019, enquanto os prejuízos foram da mesma dimensão dos do período homólogo.
Certo é que a companhia continua a fazer menos voos do que antes da pandemia, assegurando, no entanto, que tinha reaberto todas as suas rotas nos aeroportos, que recomeçaram as viagens nas 19 ligações internacionais e ainda para seis cidades para onde tinha deixado de voar desde o início da pandemia.
Em comunicado, a United Airlines informa ainda que o número de milhas voado por passageiros pagantes baixou 27% em relação ao número de há um ano, revelando que está a fazer voos com uma taxa de ocupação a rondar os 73%. Apesar de ser abaixo dos 81% de antes da pandemia, é muito acima do verificado no primeiro trimestre de 2021, quando apenas metade dos lugares eram ocupados com passageiros pagantes.
A empresa diz-se “otimista”, esperando que as perdas relacionadas com a pandemia já terminaram e anunciou que espera apresentar lucro no segundo trimestre e no conjunto do ano, apesar do aumento dos custos de combustível neste trimestre, 40% acima do homólogo.
No comunicado que acompanha a divulgação dos resultados, Scott Kirby, presidente executivo da United Airlines, refere que “este ambiente de exigência é o mais forte dos meus 30 anos na indústria (…). Estamos a ver provas claras de que o segundo trimestre vai ser um ponto de inflexão histórico para o nosso negócio”.