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Fusões, aquisições e outros negócios descem 27% nas viagens e turismo em janeiro, diz GlobalData

No primeiro mês do ano, o setor das viagens e turismo contabilizou 73 negócios, incluindo fusões e aquisições, negócios de private equity e financiamento de risco, o que traduz uma descida de 27% face às 100 transações registadas em dezembro.

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Fusões, aquisições e outros negócios descem 27% nas viagens e turismo em janeiro, diz GlobalData

No primeiro mês do ano, o setor das viagens e turismo contabilizou 73 negócios, incluindo fusões e aquisições, negócios de private equity e financiamento de risco, o que traduz uma descida de 27% face às 100 transações registadas em dezembro.

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Em janeiro, registaram-se 73 negócios no setor das viagens e turismo, incluindo fusões e aquisições, negócios de private equity e financiamento de risco, o que corresponde a uma descida de 27% face ao mês anterior, quando se tinham registado 100 negócios neste setor, avança GlobalData.

A descida registada em janeiro pode explicar-se, segundo a consultora de análise de dados, com o surgimento da variante Ómicron, que veio trazer mais incerteza, o que acabou por contribuir para a descida dos negócios realizados no setor das viagens e turismo.

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“Justamente quando a atividade de negócios no setor de viagens e turismo começou a recuperar, no segundo semestre de 2021, o clima de confiança foi afetado em janeiro devido à variante Ómicron. A incerteza ainda prevalece entre os negociadores do setor”, afirma Aurojyoti Bose, analista líder da GlobalData.

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Os dados da GlobalData mostram que, em janeiro, houve descida em todos os tipos de negócios no setor das viagens e turismo, uma vez que nas fusões e aquisições se registou uma descida de 30%, enquanto os negócios de financiamento de risco caíram 23,5% e as operações de private equity desceram 15,4%.

A atividade de negócios manteve-se ainda “moderada na maioria dos principais mercados”, a exemplo dos EUA, Reino Unido e Coreia do Sul, onde existiu um “declínio” no número de negócios anunciados, face ao anterior mês de dezembro.

 

 

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Turismo indígena injecta 67 mil milhões de dólares na economia mundial, diz WTTC

Durante o último dia do Global Summit, o World Travel & Tourism Council (WTTC) lançou um relatório sobre turismo indígena, revelando que este contribuirá com 67 mil milhões de dólares para a economia global até 2034.

Victor Jorge

O turismo indígena está a emergir rapidamente como um motor económico fundamental, apontando o mais recente relatório do World Travel & Tourism Council (WTTC), apresentado durante o Global Summit, em Perth (Austrália), que este turismo cria emprego e valor económico em áreas remotas, além de promover e proteger as culturas, as línguas e as terras dos povos indígenas, assim como possibilita aos visitantes uma oportunidade única de conhecer e aprender sobre a história e a tradição indígenas.

Com o mercado global do turismo indígena a crescer a uma taxa de crescimento anual de 4,1% durante a próxima década, atingindo 67 mil milhões de dólares (cerca de 62 mil milhões de euros), “este setor está a capacitar as comunidades para assumirem o controlo do seu futuro económico”, diz o relatório.

Só no Canadá, o setor do turismo indígena apoia quase 2.000 empresas e mais de 39.000 empregos, contribuindo com 1,7 mil milhões de dólares (cerca de 1,5 mil milhões de euros) para a economia em 2017.

Da mesma forma, na região de Guna Yala, no Panamá, o turismo é o principal motor económico, sustentando o povo Guna e a sua cultura, ao mesmo tempo que cria uma economia autossuficiente.

Este boom económico é alimentado pela crescente procura de experiências culturais autênticas em países como o Canadá, a Austrália e os Estados Unidos da América (EUA), entre outros.

Na Austrália, mais de 1,4 milhão de visitantes internacionais participaram em experiências de turismo indígena em 2019, marcando um crescimento anual de 6% desde 2010.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, reconhece que o turismo indígena “não é apenas mostrar ricas tradições culturais, trata-se de capacitar as comunidades, criar empregos sustentáveis e garantir que os povos indígenas tenham o controle de suas próprias histórias e futuros económicos”.

O relatório demonstra o imenso potencial do turismo indígena para impulsionar o crescimento económico, especialmente em regiões remotas, preservando simultaneamente um património cultural de valor inestimável. “Como a procura global de experiências autênticas continua a aumentar, é crucial que apoiemos as empresas indígenas e asseguremos que têm acesso aos recursos e ao financiamento necessários para prosperar”, conclui a responsável do WTTC.

Preservar a cultura através do turismo
O relatório “Supporting Global Indigenous Tourism” mostra como o turismo indígena também desempenha um papel crucial na preservação do património cultural, das línguas e das práticas tradicionais.

O povo Sámi do norte da Europa (Lapónia), por exemplo, desenvolveu marcas de certificação como “Sámi Duodji” para proteger as suas ricas tradições, enquanto o inovador robot Kipi do Peru ajuda a preservar línguas em vias de extinção como a Kukama, falada por apenas 2.000 pessoas.

Ao incorporar elementos como estes no turismo, as comunidades indígenas podem salvaguardar as suas identidades culturais.

O turismo indígena permite, também, uma carreira sustentável, exemplificada pela Indigenous Tourism Association of Canada (ITAC) do Canadá, possibilitando às comunidades controlar o seu futuro através do turismo.

Entretanto, países como a Austrália e os EUA estão a incorporar cada vez mais experiências indígenas no marketing turístico nacional, assegurando uma representação autêntica.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
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Portugueses crescem nas visitas a Berlim e destacam-se pela estada média

Segundo Christian Tänzler, porta-voz do visitBerlin, a capital alemã registou uma “forte recuperação depois da COVID-19” no que diz respeito ao mercado português, que se destaca também por apresentar uma estada média mais longa.

Inês de Matos

A capital alemã recebeu, entre janeiro e julho de 2024, um total de 18.491, número que representa um crescimento de 16,3% face a igual período de 2023 e que é acompanhado por uma estada média acima dos restantes mercados, segundo dados avançados ao Publituris pelo VisitBerlin.

Segundo Christian Tänzler, porta-voz do visitBerlin, a capital alemã registou uma “forte recuperação depois da COVID-19” no que diz respeito ao mercado português, que se destaca também por apresentar uma estada média mais longa.

“Os hóspedes portugueses têm uma estada média mais longa do que a média dos visitantes de Berlim”, acrescentou o responsável, revelando que, entre os turistas lusos, a estada média em Berlim está nos 2,9 dias, enquanto nas restantes nacionalidades de visitantes a média é de 2,4 dias.

Os números mostram o bom comportamento do mercado nacional, o que leva Christian Tänzler a fazer um balanço positivo, considerando que o ano de 2024 “está a correr bem” e que os turistas portugueses “gostam de visitar Berlim”.

Recorde-se que, entre janeiro e dezembro de 2023, a capital alemã tinha recebido um total de 29.848 turistas portugueses, número que tinha representado um aumento de 8,4% face ao mesmo período de 2022.

No ano passado, a estada média dos portugueses tinha sido, contudo, mais elevada, chegando aos 3,6 dias, enquanto até julho de 2024 desceu para 2,9 dias, ainda assim acima da média das outras nacionalidade.

 

Sobre o autorInês de Matos

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Foto: Victor Machado (Bluepeach)

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CTP quer ver “redução de impostos” para as empresas do turismo refletida no OE2025

A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) apresentou um conjunto de medidas que espera que venham a constar do OE2025 e que visam “a sustentabilidade das empresas da atividade turística, a captação e retenção de trabalhadores nacionais, assim como o incentivo ao Turismo interno”.

Publituris

A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) espera que Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) venha a refletir uma “redução de impostos” para as empresas do turismo, medidas que, segundo um comunicado enviado à imprensa, visam “a sustentabilidade das empresas da atividade turística, a captação e retenção de trabalhadores nacionais, assim como o incentivo ao Turismo interno”.

A descida do IRC surge como uma das principais reivindicações da CTP, que diz que essa redução é importante para “estimular o investimento e a internacionalização das empresas do Turismo”, a exemplo da medida do Programa ‘Acelerar a Economia’ que prevê a redução gradual de IRC até 15% no final da legislatura e até 12,5% para pequenas ou médias empresas e empresas de pequena-média capitalização.

No que diz respeito ao IRS, a CTP “propõe a revisão em baixa das taxas de Imposto dos Rendimentos Singulares, para fazer face à perda do poder de compra dos portugueses e assim dinamizar a atividade económica”, enquanto no IVA propõe “um alívio das taxas de IVA a aplicar aos alimentos e bebidas”.

Na questão do IVA, a CTP pretende que passe a existir uma taxa de 6% para todo o setor dos Congressos, Eventos e Animação Turística, assim como a recuperação do IVA dos Eventos e a “operacionalidade de acesso ao regime de recuperação do IVA das Agências de Viagens ou a aplicação de IVA com uma taxa reduzida no setor do Golfe”.

Mas as propostas da CTP vão ainda mais longe, já que é “necessário que as empresas do Turismo apostem na renovação e atualização das suas estruturas, permitindo-lhes ser mais competitivas, responder a novas tendências do mercado e estarem preparadas para a internacionalização”, motivo pelo qual a CTP propõe também o “lançamento de um programa exaustivo de simplificação da legislação em vigor e de incentivos à junção/fusão de empresas parcial ou total”, bem como “fortes incentivos ao investimento e a criação de mecanismos financeiros e de subvenção com vista à redução do endividamento das empresas” e a “agilização na fase de atribuição dos apoios no âmbito do PRR”.

Por outro lado, a CTP pretende ainda que o OE2025 contenha “medidas de incentivo para os trabalhadores da atividade turística”, propondo, desde logo, o “alívio da carga fiscal sobre o trabalho suplementar através da isenção de IRS e de Segurança Social no trabalho suplementar efetuado pelos trabalhadores do Turismo, tendo como limite até 200 horas de trabalho por ano”, assim como uma “redução significativa em termos de impostos e TSU  na contratação de jovens (até aos 35 anos)”.

Paralelamente, a CTP defende ainda que seja criado um “incentivo extraordinário de apoio à habitação para os trabalhadores deslocados até um determinado montante mensal, não integrado na remuneração e isento de todos os impostos e contribuições, à semelhança do que se verifica com outras isenções já consagradas, como o subsídio de refeição ou de transporte” e um “regime que permita às entidades empregadoras o pagamento de um “15º mês de salário” isento de IRS e excluído da base de incidência contributiva”.

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Tour10 e VisitBenidorm promovem roadshow para dar a conhecer destino de forma inovadora

No total, a Tour10 e o VisitBenidorm promoveram quatro sessões em Portugal e Espanha, que contaram com a participação de mais de 150 agentes de viagens de ambos os países.

Publituris

A Tour10 e o VisitBenidorm organizaram um roadshow para dar a conhecer o destino de uma forma inovadora e divertida, incluindo ações de formação que combinam “aprendizagem e entretenimento através da formação presencial em escape room”.

No total, a Tour10 e o VisitBenidorm promoveram quatro sessões em Portugal e Espanha, que tiveram lugar a 25 de setembro em Coimbra e 26 de setembro em Lisboa, enquanto em Espanha a iniciativa passou por Albacete e Madrid, a 2 e 3 de outubro.

“Este formato tem como objetivo oferecer aos agentes de viagens uma experiência diferente, permitindo-lhes aprender sobre os destinos turísticos de uma forma divertida e participativa”, explica a Tour10, revelando que mais de 150 agentes de viagens de Espanha e Portugal participaram nestes eventos.

A Tour10 revela ainda que vários estabelecimentos e atracções turísticas colaboraram no evento oferecendo prémios aos participantes, a exemplo da Hoteles Poseidón, Grand Luxor Hotel & Village, Hotel Rosamar, Terra Mítica Benidorm e Mundomar.

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“O turismo sempre enfrentou crises e guerras e conseguiu responder da melhor maneira”, reconhece presidente e CEO do WTTC

Com diversos conflitos a acontecer no mundo, a presidente e CEO do WTTC recorda que o turismo sempre conviveu com esta(s) realidade(s). Contudo, Julia Simpson reconhece que a situação é preocupante e o impacto no turismo sentir-se-á se houver uma escalada, além de a cadeia de abastecimento voltar a sofrer disrupções que fazem com que os preços não baixem como esperado.

Victor Jorge

Com os números referentes à atividade turística mundial a indicarem um ano de 2024 a bater recordes, o arranque da 24.ª edição do Global Summit do World Travel & Tourism Council (WTTC), que decorre em Perth (Austrália) até ao dia 1o de outubro, ficou marcado pela incerteza devido aos conflitos que acontecem no mundo.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, mostra-se, naturalmente, preocupada, “não só com os os conflitos e diversos impactos”, mas, sobretudo, “com as tragédias humanas incalculáveis que se vivem”.

Certo é que, segundo a responsável do WTTC, o setor das viagens e turismo “sempre viveu e conviveu com guerras e conflitos de diversa ordem, independentemente da geografia”.

“Exceto na pandemia, onde a atividade, de facto, parou, sempre fomos confrontados com conflitos, sejam eles de menor ou maior dimensão. Dizer que estes não têm impacto, é tapar os olhos”, admitiu Julia Simpson, reconhecendo, contudo, que, no caso dos atuais conflitos – Ucrânia e Médio Oriente – “estes são mais regionais e não tanto globais. No entanto, sabemos do impacto que estes têm nas diversas cadeias de abastecimento e na distribuição dos muitos produtos que o turismo necessita por esse mundo fora”.

Além disso, Julia Simpson admite que esta realidade “também não permite um aliviar dos preços, já que com tantas restrições nos transportes, as rotas que habitualmente se faziam, não se podem fazer, aumentando os percursos e, assim, também o preço final. Claro que toda a indústria sofre, mas também sabemos que as pessoas sofrem, uma vez que o preço a pagar é mais alto”.

Julia Simpson fez a ponte para a importância das comunidades locais e o foco que deverá ser dado às mesmas. “É nestas alturas que devemos perceber a importância que as nossas comunidades locais, os produtos locais possuem, já que estão à mão e, com toda a certeza, a preços mais acessíveis, além de ajudarem essas mesmas comunidades locais não só com rendimento, mas, sobretudo, com a criação e manutenção de emprego”.

Julia Simpson admite que o setor do turismo tem contribuído para trazer cada vez mais pessoas da economia informal para a formal, “o que traz mais dinheiro para as economias”.

Com o Banco Federal dos EUA a baixar recentemente as taxas de juro, Julia Simpson admite que esta estratégia se reflita no resto do mundo e, assim, “minimize os efeitos das guerras. Sabemos que os preços aumentaram devido à pandemia e à disrupção das cadeias de abastecimento. Com as cadeias a estarem cada vez mais normalizadas, é natural que se verifique um abrandamento nesta subida de preços”.

Contudo, a presidente e CEO do WTTC concluiu que “é preciso estar constantemente alerta, já que se tratam de situações muito voláteis, que podem escalar de um momento para o outro, trazer ainda mais incerteza e insegurança e tudo isto nunca é positivo para as viagens e para o turismo”.

*O Publituris viajou até Perth (Austrália) para o Global Summit 2024 a convite do World Travel & Tourism Council (WTTC)
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Quase um milhão de visitantes em Macau na “semana dourada” de outubro

Macau recebeu 993.117 visitantes na primeira semana de outubro, nos feriados comemorativos do dia nacional da China, indicaram dados disponíveis no site da Direção dos Serviços de Turismo (DST) do território.

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O número médio diário de visitantes durante a “semana dourada” (1 a 7 de outubro) foi de 141.873, mais 22,9% do que no ano passado, em que o mesmo período de feriados decorreu entre 29 de setembro e 06 de outubro, de acordo com os mesmos dados fornecidos pela DST.

No terceiro dia da semana, 03 de outubro, Macau registou o maior número de visitantes, com 174.313, enquanto o menor número de visitantes foi verificado no sétimo dia, 07 de outubro, com 76.816, acrescentou.

Em 2019, Macau registou um total de 1.201.912 visitantes (menos 20%).

As “semanas douradas” são períodos que concentram vários feriados. A “semana dourada” de outubro constitui o segundo maior movimento de massas na China, a seguir ao período do ano novo lunar, principal festa tradicional das famílias, que geralmente acontece no início do ano, com a data a variar consoante o calendário lunar.

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Viajantes internacionais procuram Europa pela cultura e história, mas preço continua barreira importante

De acordo com a atualização do Barómetro de Viagens de Longo Curso publicado pela European Travel Commission (ETC) e pela Eurail BV, 58% dos inquiridos planeiam viajar para destinos longínquos entre setembro e dezembro de 2024. 40% tencionam visitar a Europa, embora a acessibilidade económica continuar a ser a barreira mais importante para viajar para a Europa. O mercado asiático continua a alta, com 83% dos viajantes chineses inquiridos a manifestarem o desejo de visitar a Europa, mais 9% do que no ano passado.

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Os viajantes internacionais estão a mostrar-se mais cautelosos ao planearem viagens à Europa entre setembro e dezembro deste ano. É o que revela o último Barómetro de Viagens de Longo Curso 3/2024, publicado pela European Travel Commission (ETC) e pela Eurail BV, que explora o sentimento e as preferências dos viajantes relativamente às viagens de longo curso para a Europa.

O relatório revela que 58% dos inquiridos planeiam viajar para destinos longínquos nos últimos quatro meses do ano, com 40% a preverem uma visita à Europa. Isto representa uma descida de 4% em comparação com o mesmo período do ano passado. A acessibilidade dos preços é o principal obstáculo às viagens para a Europa, citado por quase metade dos inquiridos (44%). Este valor está a aumentar em todos os principais mercados, com exceção da Austrália, que registou um ligeiro decréscimo.

Aspirações chinesas
O relatório revela um aumento significativo, em termos anuais, da intenção de viajar para o estrangeiro por parte da China, com 83% dos inquiridos a manifestarem interesse em visitar a Europa, um aumento de 9% em relação ao ano passado. Este aumento é apoiado por vários fatores, incluindo a reintrodução de voos entre a China e a Europa, que tornou as viagens mais acessíveis.

As intenções de viagem dos brasileiros espelham de perto as observadas no outono passado, com quase 48% dos inquiridos a planearem visitar a Europa nos últimos quatro meses do ano, impulsionadas principalmente por viajantes mais jovens e mais abastados. Apesar da crescente confiança dos consumidores, os elevados custos continuam a ser um importante fator de dissuasão das viagens para as pessoas deste mercado.

Os viajantes do Canadá e da Austrália são mais cautelosos, com 39% e 33% dos inquiridos a planearem uma viagem à Europa até ao final do ano, o que está em consonância com os valores dos anos anteriores. Do mesmo modo, o desejo de visitar a Europa entre os inquiridos da Coreia do Sul e dos EUA é bastante modesto, com 27% e 23%, respetivamente. O sentimento de viajar para o estrangeiro dos EUA parece ser particularmente fraco, registando um declínio considerável em relação aos 41% do ano passado, principalmente devido aos elevados custos de viagem (40%), ao interesse em explorar outras regiões (23%) e ao tempo de férias insuficiente (17%).

O que influencia planos: segurança e preços
A segurança continua a ser o principal critério na escolha de um destino de férias na Europa (52%) – com um crescimento anual significativo entre os viajantes da Austrália, do Japão, da China, do Canadá e dos EUA -, seguida dos locais a visitar (41%) e da qualidade das infraestruturas turísticas (39%).

A inflação dos produtos e serviços turísticos está a começar a diminuir, mas os impactos duradouros dos últimos anos continuam a afetar os hábitos de viagem. A maioria dos inquiridos (66 %) planeia gastar entre 100 e 200 euros por dia, à semelhança do outono de 2023. No entanto, alguns mercados estão a apertar os seus orçamentos à medida que as férias na Europa se tornam menos acessíveis. Nomeadamente, registou-se uma queda anual de 30 % nos viajantes chineses que esperam gastar mais de 200 euros por dia. Além disso, na Austrália e no Canadá, registam-se aumentos de 6% e 8%, respetivamente, nos viajantes que preveem gastar menos de 100 euros por dia.

Cultura continua principal atrativo para visitar a Europa
O lazer é a principal razão para viajar para a Europa, com 78% dos inquiridos a responderem que esse foi o principal motivo da sua visita. A cultura e a história continuam a ser as principais atrações para futuras viagens, com 44% dos inquiridos a referi-las como uma prioridade. Este interesse crescente beneficia os centros históricos e os pontos de interesse cultural da Europa. Nomeadamente, o interesse em explorar a rica cultura e história da Europa aumentou na China (+13%), no Japão (+11%) e nos EUA (+14%), em comparação com o ano passado. Os potenciais viajantes citaram também as experiências gastronómicas como um atrativo especial para visitar a Europa (39%), seguidas da vida urbana (33%).

Apresentado pela primeira vez neste estudo, o inquérito revela que os inquiridos que planeiam viajar para a Europa têm um forte interesse em interagir com os habitantes locais. Cerca de 40% indicaram que interagiriam ocasionalmente com os habitantes locais para melhorar as suas viagens. Além disso, 36% procurariam experiências culturais mais profundas, aprendendo sobre a vida e as tradições locais, enquanto 15% aspiram a construir relações significativas com os habitantes locais.

Miguel Sanz, presidente da ETC, salienta que os viajantes que planeiam visitar a Europa “demonstram um grande interesse em estabelecer relações com os habitantes locais, o que evidencia uma mudança mais ampla no sentido de experiências mais significativas e autênticas”.

Além disso, o sucessor do português Luís Araújo à frente dos destinos da ETC frisa que os resultados do barómetro sublinham que os habitantes locais são “um trunfo fundamental para moldar a perceção que os visitantes estrangeiros têm dos destinos europeus, através da sua hospitalidade, cultura e vida quotidiana”.

E conclui: “Ao envolver os habitantes locais na tomada de decisões em matéria de turismo, dando-lhes a possibilidade de criarem as suas próprias iniciativas turísticas e investindo em espaços autênticos como mercados, centros culturais e eventos, os destinos podem cultivar relações sustentáveis que beneficiam tanto os viajantes como os residentes. É esta abordagem que pode fazer da Europa um destino ainda mais culturalmente vibrante e acolhedor”.

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Turismo de Portugal promove gastronomia nacional em Espanha

O Turismo de Portugal está a promover a gastronomia nacional no país vizinho, tendo participado, a 5 e 6 de outubro, no evento Chefs on Fire, que decorreu, pela primeira vez, em Madrid, e contando participar ainda no San Sebastian Gastronomika, que decorre entre 7 e 9 de outubro e no qual Portugal é país convidado.

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O Turismo de Portugal está a promover a gastronomia nacional no país vizinho, tendo participado, a 5 e 6 de outubro, no evento Chefs on Fire, que decorreu, pela primeira vez, em Madrid, e contando participar ainda no San Sebastian Gastronomika, um dos congressos gastronómicos mais prestigiados a nível mundial, que decorre entre 7 e 9 de outubro e no qual Portugal é país convidado.

“A internacionalização dos Chefs on Fire e o destaque de Portugal na Gastronomika são importantes para reforçar o reconhecimento internacional e a diferenciação da gastronomia portuguesa, projetando Portugal como um destino gastronómico de excelência. Estes eventos contribuem para posicionar a gastronomia como um dos principais motivos de escolha de Portugal como destino de viagem”, considera Lídia Monteiro, membro do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal e responsável pela promoção da marca VisitPortugal.

Num comunicado enviado à imprensa, o Turismo de Portugal lembra que “a gastronomia portuguesa e o enoturismo constituem ativos com grande potencial de crescimento internacional, que assumem protagonismo no âmbito da estratégica de promoção do destino, consolidando a sua posição como principais motivos de visita a Portugal”.

No caso do Chefs on Fire, o Turismo de Portugal explica que, depois do sucesso alcançado em Portugal, o evento mudou-se para a capital espanhola, onde teve lugar no Real Jardim Botânico de Afonso XIII, na Universidade Complutense de Madrid.

“Neste festival, que celebra a autenticidade dos pratos portugueses e a união entre gastronomia, música e fogo, destacou-se a participação de Henrique Sá Pessoa (Alma, Lisboa, 2 estrelas Michelin), Vasco Coelho Santos (Euskalduna Studio, Porto, 1 estrela Michelin) e João Rodrigues (Canalha, Lisboa), a par de outros chefs internacionais”, refere o Turismo de Portugal.

Portugal é ainda convidado de honra do San Sebastian Gastronomika, um dos mais relevantes congressos mundiais de gastronomia, que vai contar com uma comitiva de sete chefs portugueses, composta por Ana Moura, João Oliveira, João Rodrigues, João Sá, José Avillez, Marlene Vieira e Rodrigo Castelo, que vai debater tendências, técnicas e inovações culinárias, destacando a diversidade regional da cozinha nacional e o seu compromisso com a sustentabilidade.

“Por outro lado, Noélia Jerónimo (Noélia, Cabanas de Tavira) terá a oportunidade de participar numa das atividades mais emblemáticas do San Sebastian Gastronomika, um jantar cozinhado com os chefs da Sociedade Gastronómica Gaztelubide, numa união simbólica entre as tradições gastronómicas portuguesa e basca”, refere ainda o Turismo de Portugal.

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Seguro de viagem para Zanzibar já é obrigatório e custa 40 euros

A partir de 1 de outubro, Zanzibar passou a obrigar à subscrição de um seguro de viagem para que os estrangeiros possam entrar no destino, documento que tem um custo de 44 dólares (40 euros) por adultos e que pode ser requisitado online.

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A partir de 1 de outubro, todos os turistas estrangeiros devem ter um seguro de viagem para entrar em Zanzibar, na Tanzânia, documento que tem um custo de 44 dólares (40 euros) por adultos e que pode ser requisitado online, informou a APG Portugal, que representa a Kenya Airways e vende os voos da companhia aérea para o destino.

“A partir de 1 de outubro de 2024, passou a ser obrigatório que todos os passageiros que viajem para Zanzibar tenham um Seguro de Viagem de Entrada. Este seguro fornece cobertura essencial para despesas médicas inesperadas, repatriação, acidentes pessoais, atrasos de bagagem e outros incidentes relacionados com viagens”, lê-se numa nota enviada à imprensa.

Este seguro tem um preço de 44 dólares (40,07 euros) por adulto e de 22 dólares (20,03 euros) para menores até 17 anos de idade, sendo que os bebés até dois anos são “cobertos na apólice de seguro dos pais ou tutores”. Já os grupos de 10 ou mais pessoas são elegíveis para um desconto de 10%.

O seguro deve ser requisitado online aqui e tem a duração de 92 dias, sendo os documentos de apólice enviados por e-mail e os viajantes aconselhados a transportá-los consigo durante a viagem.

A informação divulgada esclarece ainda que as apólices de seguro pessoal não serão aceites como substitutos do Seguro de viagem obrigatório de entrada e que este documento “não é renovável”, pelo que, se “um passageiro permanecer em Zanzibar por mais de 92 dias, o mesmo deverá comprar uma nova apólice para estender sua cobertura”.

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DIT Géstion pretende convencer operadores turísticos a olhar para o “Oriente Cubano”

Jon Arriaga, diretor geral da DIT Portugal disse que vai convencer os operadores turísticos a programarem o “Oriente Cubano”, uma região de Cuba bem diferente, onde a natureza é rainha, mas ainda desconhecido do turismo europeu.

Ao trazer para Holguín a sua segunda macro convenção, a DIT Géstion, pretende dar a conhecer a região conhecida como “Oriente Cubano” não só aos agentes de viagens portugueses e espanhóis que fazem parte deste grupo de gestão, mas também influenciar os operadores turísticos.

O diretor geral da DIT Portugal lembrou que “o ano passado fizemos outra região cubana, estivemos em Santa Clara e este decidimos Holguín porque é um ponto que é desconhecido pelo turismo europeu”.

Só o facto do voo fretado à Iberojet ter aterrado no sábado, dia 5 de outubro, em Holguín, e ter sido recebido por jatos da água dos bombeiros locais, demonstra que nunca tinha chegado a este aeroporto internacional um avião nem espanhol nem português aqui”.

Jon Arriaga realça que esta região oferece um destino que oferece um produto muito diferente da restante ilha de Cuba, baseado não só no sol e praia, mas principalmente de natureza, a que tanto os portugueses como os espanhóis não estão habituados, e avança que a DIT “quer vender os destinos fora de praia porque praia temos, nas Caraíbas, a concorrência de Cancun e República Dominicana, e este produto combina praia com natureza, por isso a nossa aposta é que os agentes de viagens conheçam esta região”, confirmando que “somos agências de viagens, mas temos muito contactos com operadores turísticos e queremos falar com eles sobre esta região cubana”.

Nesta parceria com operadores turísticos, a DIT Géstion, refira-se, após ter trazido a sua macro convenção o ano passado para a região de Santa Clara, onde nunca tinha havido um avião espanhol ou português, “encarregámos de levar os operadores turísticos a olharem para esse destino o que levou a que o operador turístico Jolidey, do Grupo Ávoris, levasse a cabo, este verão, uma operação Lisboa-Santa Clara, com um voo direto semanal, com destino ao Cayo Santa María, de julho a setembro, bem como outro de Madrid. Estas operações tiveram tanto êxito que, no próximo ano decorrerão durante quatro meses, e será colocado um outro avião desde Barcelona”, revelou.

“O nosso objetivo é mostrar o produto às nossas agências de viagens e se virmos que vale a pena, tentamos convencer os operadores turísticos a avançar e ajudamos os governos a negociar as condições”, explicou ainda o responsável, que adiantou que o grupo de gestão de agências de viagens está a olhar igualmente para outra região de Cuba, desta vez, para Cayo Largo.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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