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Contribuição do turismo para o PIB mundial aumentará menos de um terço em 2021

O setor das viagens e turismo, afinal, não vai contribuir da forma esperada para o PIB mundial, em 2021. Tudo porque, segundo o WTTC, “a recuperação do setor tem sido prejudicada pela falta de coordenação internacional”

Victor Jorge
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Contribuição do turismo para o PIB mundial aumentará menos de um terço em 2021

O setor das viagens e turismo, afinal, não vai contribuir da forma esperada para o PIB mundial, em 2021. Tudo porque, segundo o WTTC, “a recuperação do setor tem sido prejudicada pela falta de coordenação internacional”

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Contribuição do turismo para o PIB mundial aumentará menos de um terço em 2021

Segundo as contas do World Travel & Tourism Council (WTTC), a contínua recuperação lenta do setor das viagens e turismo verá sua contribuição anual para o PIB global aumentar em menos de um terço em 2021.

O WTTC adianta que “a recuperação do setor tem sido prejudicada pela falta de coordenação internacional, severas restrições às viagens e taxas de vacinação mais lentas em algumas partes do mundo que ainda prejudicam muitas regiões do mundo”.

Recorde-se que, em 2019, o setor das viagens e turismo gerou quase 9,2 biliões de dólares (cerca de 8 biliões de euros) para a economia global, valor que, em 2020, devido à pandemia, trouxe uma paralisação quase completa, resultando numa queda de 49,1%, representando uma perda de quase 4,5 biliões de dólares, ou seja, quase 3,9 biliões de euros.

Embora a economia global deva registar um aumento “modesto” de 30,7%, em 2021 face a 2020, isso representará apenas, segundo contas do WTTC, 1,4 biliões de dólares, aproximadamente 1,2 biliões de euros, considerando a entidade que representa o setor privado global das viagens e turismo que esta realidade “é impulsionada, principalmente, pelos gastos domésticos”.

As previsões, conduzidas pela Oxford Economics em nome do WTTC, apontam que, com a taxa atual de recuperação, a contribuição das viagens e turismo para a economia global poderia ver um aumento homólogo semelhante de 31,7% em 2022.

No que diz respeito ao emprego, em 2020, o WTTC indica a perda de 62 milhões de empregos no setor das viagens e turismo em todo o mundo e, com o ritmo atual de recuperação, os empregos devem aumentar apenas 0,7% este ano, embora considere que, “com as medidas certas, os governos podem ver os empregos ultrapassar os níveis de 2019 até 2022”.

A análise feita pela Oxford Economics mostra um potencial mais promissor de empregos, numa comparação anual, em todo o setor para 2022, indicando uma evolução de 18%.

Julia Simpson, presidente e CEO do WTTC, refere, no comunicado que acompanha a divulgação destes resultados que, “embora o setor global das viagens e turismo esteja a começar a recuperar da devastação da COVID-19, ainda existem muitas restrições em vigor, uma distribuição desigual de vacinas, resultando numa recuperação mais lenta do que o esperado de pouco menos de um terço este ano”.

A responsável máxima pelo WTTC, que esteve recentemente em Portugal, refere ainda que, “embora o próximo ano pareça mais positivo em termos da economia global e empregos, a taxa atual de recuperação simplesmente não é suficientemente rápida e é, em grande parte, impulsionada por viagens domésticas, que não atingirão uma recuperação económica total”.

De acordo com o relatório agora divulgado, a contribuição do setor para o PIB global e o aumento do emprego podem ser mais positivos neste ano e no próximo, se as seguintes medidas forem atendidas: “(i) que viajantes totalmente vacinados se possam mover livremente, independentemente da sua origem ou destino final, removendo sistemas complexos; (ii) proceder à implementação de soluções digitais que permitem a todos os viajantes comprovar facilmente o seu estatuto COVID, agilizando assim o processo nas fronteiras em todo o mundo; (iii) reconhecimento de todas as vacinas autorizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e/ou qualquer uma das Autoridades Reguladoras Estritas (SRA); (iv) estabelecimento de um acordo entre todas as autoridades relevantes de que as viagens internacionais são seguras, uma vez implementados protocolos de saúde e segurança”.

Desta forma, o relatório apresentado pelo WTTC mostra que, se estas quatro regras forem seguidas antes do final de 2021, “o impacto na economia global e nos empregos poderá ser significativo”.

A demonstrá-lo estão os números apresentados pelo WTTC, indicando que a contribuição do setor para a economia global pode aumentar 37,5% – atingindo 6,4 biliões de dólares (ligeiramente acima dos 5,5 biliões de euros) este ano (em comparação com 4,7 biliões de dólares, ou seja quatro biliões de euros, em 2020).

O WTTC assume, ainda a esperança de que, com as restrições a continuarem a ser suspensas, e com mais cooperação internacional, “os governos possam trazer de volta cerca de 19 milhões de empregos antes do final do ano (uma subida de 6,8%).

Certo é que, segundo o WTTC, a tendência “continua no próximo ano”, quando a contribuição do setor para a economia global pode ver um aumento anual de 34%, atingindo 8,6 biliões de dólares, cerca de 7,5 biliões de euros, aproximando-se, assim, dos números do ano recorde de 2019. Da mesma forma, conclui o WTTC, “os empregos podem superar os níveis de 2019”, ultrapassando os 349 milhões.

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Meeting Industry

CTP: “As empresas do turismo precisam de sentir que a [sua] atividade é prioritária para o Governo”

O presidente da CTP marcou presença na sessão de abertura do XIX Congresso ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, onde também estiveram presentes João Fernandes, presidente da Região de Turismo do Algarve, Fernando Garrido, presidente da Direção da ADHP, José Carlos Rolo, presidente da Câmara de Albufeira e Alexandre Solleiro, CEO Highgate Portugal.

Na sessão de abertura do XIX Congresso ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, que decorre entre 30 e 31 de março no Palácio de Congressos do NAU Salgados Palace, em Albufeira, Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) referiu que “as empresas do turismo precisam de sentir que a [sua] atividade é prioritária para o Governo, porque ela é de facto o motor da economia nacional”.

O presidente marcou presença nesta sessão de abertura através de uma apresentação em vídeo, onde frisou novamente a “urgência de um novo aeroporto na região de Lisboa”, de forma a existirem “infraestruturas aeroportuárias capazes de servir os turistas”.

Reportando-se ao tema do congresso deste ano, Francisco Calheiros apontou que “gerir na incerteza é, e muito bem, o tema principal deste congresso”, afirmando que “todos temos atualmente na nossa agenda a preocupação em como deve ser feita a gestão do dia-a-dia das empresas turísticas tendo em conta a incerteza em que ainda vivemos”.

Apesar de se referir a 2022 como “o ano do sorriso para o turismo” – com dormidas a ultrapassar os valores de 2019 e o mais rentável de sempre, com receitas turísticas superiores a 21 mil milhões de euros – o presidente da CTP referiu que “gerir um hotel continua a ser muito exigente, desde logo, tendo em conta a falta de mão de obra, a digitalização, a sustentabilidade e a pressão para oferecer aos clientes experiências cada vez mais personalizadas com serviço de excelência”.

Acrescentou ainda que para o país ter “mais e melhores turistas atraídos com uma oferta diversificada de qualidade sustentável, é necessário que estes, ao virem para Portugal, tenham as infraestruturas necessárias e que correspondam às suas expetativas”.

Se a mobilidade é “um ponto fulcral”, e se “até podemos ter importantes projetos para mobilizar a ligação entre as várias regiões”, Francisco Calheiros refere que “de nada nos servirão se os turistas não chegarem a Portugal”.

Numa nota final, o presidente da CTP referiu ainda a necessidade de “os apoios financeiros à recapitalização das empresas não continuem na gaveta”. Na sua opinião, “o acordo de produtividade e rendimentos tem de ser uma realidade”, além do “Governo reduzir a carga fiscal para que as empresas tenham melhores condições para voltar a investir”.

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Agenda

TP apresenta em Gondomar agenda da 2ª edição do “À Descoberta do Turismo Industrial”

O Turismo de Portugal promove o Turismo Industrial com uma agenda nacional de atividades que será apresentada segunda-feira, 3 de abril, às 9h30 em Gondomar.

A 2.ª edição da agenda nacional “À Descoberta do Turismo Industrial” vai ser apresentada segunda-feira, às 09h30, no Welcome Center da Rota da Filigrana, em Gondomar. A iniciativa visa dar a conhecer os locais e experiências associados à indústria viva e ao património industrial de Portugal.

A sessão contará com a presença dos representantes das várias entidades envolvidas e do Turismo de Portugal, e inclui visitas a alguns dos principais pontos da Rota da Filigrana.

Segundo o Turismo de Portugal (TP) que promove a iniciativa, em conjunto com outros parceiros que integram o Grupo Dinamizador da Rede Portuguesa do Turismo Industrial, o número de recursos que integram esta rede tem vindo a crescer, sendo atualmente cerca de 200, distribuídos pelas dimensões do património industrial e indústria viva, e nas várias áreas temáticas: agroalimentar, moda e têxtil, cerâmica e vidro, ourivesaria, extrativa, transportes, entre outras.

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Destinos

Portugueses escolhem destinos nacionais para as férias da Páscoa

O motor de busca de voos e hotéis Jetcost apurou que os portugueses recuperaram a vontade de viajar, mas nesta Páscoa escolheram Portugal para passar férias. Nove dos 25 preferidos são destinos nacionais, ou seja, uma percentagem importante vai para fora cá dentro.

Nove destinos nacionais estão entre os 25 mais preferidos pelos portugueses para passar as férias da Páscoa, dos quais Porto e Lisboa são os mais procurados, de acordo com a Jetcost.

No entanto, a procura de voos por parte dos portugueses aumentou 33%, enquanto a dos hotéis subiu 38%, comparando com as férias da Páscoa de 2019, o ano anterior à pandemia.

Uma percentagem importante de portugueses estão a pensar viajar esta Páscoa e optam por Portugal, escolhendo nove localidades nacionais. Porto, Lisboa, Madeira, São Migue, Faro, Terceira, Porto Santo, Faial e Santa Maria estão entre os 25 destinos mais procurados no mundo pelos turistas nacionais para passar as férias da Páscoa, (de 31 de março a 11 de abril de 2023) e que utilizam a Jetcost.

Os dados que analisam os resultados da procura de voos para a Páscoa de 2023, indicam que nas primeiras vinte e cinco posições, além das cidades portuguesas, estão as capitais e grandes cidades de países europeus como Paris, Barcelona, Madrid, Amesterdão, Roma, Londres, Luxemburgo, Genebra, Milão, Zurique, Bruxelas, Palma de Maiorca, Dublin, Berlim, Praga e Sevilha.

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Transportes

Reservas para o MSC World America já estão disponíveis

A MSC Cruzeiros abriu esta quarta-feira as vendas para o MSC World America, o segundo navio da “World-Class” da companhia, que oferecerá itinerários com partida de Miami para as Caraíbas a partir de abril de 2025

O MSC World America navegará a partir do novíssimo Terminal de última geração da MSC Cruzeiros em PortMiami, exclusivamente em itinerários de sete noites nas Caraíbas durante a sua temporada inaugural.

Os itinerários do navio são concebidos para maximizar o tempo disponível para os passageiros descobrirem os vários portos de escala. Todos os itinerários incluirão escalas na Ocean Cay MSC Marine Reserve-o destino privado da MSC Cruzeiros nas Bahamas.

Nas Caraíbas Orientais, o MSC World America escalará Puerto Plata, República Dominicana; San Juan, Porto Rico; Ocean Cay MSC Marine Reserve, Bahamas, enquanto nas Caraíbas Ocidentais as escalas serão em Costa Maya e Cozumel, México; Roatán, Honduras; Ocean Cay MSC Marine Reserve, Bahamas.

O MSC World America, de acordo com nota de imprensa da companhia de cruzeiros, “será otimizado para cruzeiros na América do Norte com novos restaurantes, bares, espaços públicos e experiências concebidas para criar uma experiência de cruzeiro verdadeiramente memorável. A bordo, diferentes culturas juntar-se-ão provenientes de todo o mundo à medida que o design europeu encontra o conforto americano”.

Uma das novas experiências revolucionárias desenvolvidas a bordo do MSC World America será o The Harbour-um novo destino ao ar livre no deck 20, especialmente concebido para crianças e famílias se reunirem, brincarem e relaxarem juntas, revela a MSC Cruzeiros. Combinando uma ampla variedade de aventuras, o The Harbour inclui atividades como o parque aquático, recursos aquáticos interativos, experiências emocionantes e áreas convidativas para relaxar com petiscos e bebidas frescas.

Os membros do MSC Voyager’s Club que reservarem até 12 de abril de 2023 receberão um crédito a bordo de 50€ e beneficiarão também dos seus habituais benefícios Voyager´s Exclusives quando fizerem reservas com mais de 12 meses de antecedência, incluindo um desconto de 5% +5%, o dobro dos pontos de membro para o tipo de experiência escolhida e um crédito a bordo adicional de 50€.

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MS Collection reforça equipa de Top Management

Margarida Antão e João Moita da Silva acabam de assumir a Direção Geral e a Direção de Operações, respetivamente, da marca hoteleira de luxo, MS Collection.

A MS Collection, marca que representa o segmento hoteleiro de luxo do MS Group, acaba de reforçar a sua equipa de Top Management, com a entrada de Margarida Antão e João Moita da Silva que assumem, respetivamente, os cargos de Diretora Geral e Diretor de Operações.

Com um percurso profissional consolidado na hotelaria de luxo, estes profissionais trabalham juntos há mais de uma década e partilham a mesma visão no que respeita aos atributos diferenciadores de um hotel cinco estrelas. Ambos já passaram pelo Verride Palácio de Santa Catarina, Vidago Palace Hotel, VidaMar Hotels & Resorts e The Vintage Lisboa Hotel. Atualmente, estão a preparar a abertura do MS Collection Aveiro – Palacete Valdemouro.

Em termos de formação académica, Margarida Antão é licenciada em Gestão Hoteleira pela Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, enquanto João Moita da Silva é formado em Gestão e Administração Hoteleira pela Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Vila do Conde.

“Não pretendemos só abrir hotéis de cinco estrelas, mas sim operar em locais únicos, com história, com o preciosismo e detalhe levados ao extremo, e é nisto que acreditamos para prestarmos um serviço de excelência”, reforça a diretora geral MS Collection.

João Moita da Silva, o MS Group acredita que “podemos aportar valor ao projeto e fazer algo diferente numa região (Aveiro) que ainda hoje precisa de crescer no que toca à hotelaria no segmento de luxo”.

 

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Amazing Evolution tem novo diretor comercial

A Amazing Evolution, empresa de gestão hoteleira que se dedica à hospitalidade, com cerca de duas dezenas de projetos no seu portefólio, localizados em diferentes regiões do continente e ilhas, tem novo diretor comercial. É Pedro Dias de Sousa.

O profissional, que irá assumir a Direção de Vendas e de Revenue Management, com vista a alavancar o crescimento e sucesso da equipa da Amazing Evolution e dos seus clientes, possui mais de 20 anos de experiência no setor hoteleiro.

Licenciado em Gestão de Empresas Turísticas e com uma especialização em Hotel Management pela Cornell University, Pedro Dias de Sousa desenvolveu a sua carreira em Revenue Management e vendas em Portugal, Reino Unido e mais recentemente na Dinamarca.

Com passagens em diversas marcas hoteleiras nacionais e internacionais, desenvolveu as suas competências em gestão de processos de venda, distribuição, planeamento estratégico, pricing e forecasting, acompanhando de perto as tendências e evolução do mercado.

Além do trabalho desenvolvido na indústria hoteleira, o novo diretor comercial da Amazing Evolution acrescenta ainda à sua experiência mais recente, a especialização em vacation rental, como Revenue Performance Manager do grupo Awaze na Dinamarca.

 

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Goa e Portugal procuram cimentar ligações históricas e fortalecer cooperação no setor do turismo

Goa e Portugal podem aproveitar a sua ligação histórica e fortalecer a cooperação entre as duas regiões através da criação de pacotes turísticos especiais para os cidadãos de ambos os países, de acordo com a responsável pela Formação e Educação do Turismo de Portugal, Ana Paula Pais, que esteve recentemente em Goa.

Ana Paula Pais, que esteve recentemente em Goa para participar de um programa internacional de intercâmbio estudantil disse ainda à imprensa local que a delegação de estudantes e docentes portugueses pôde conhecer e compreender as culturas e tradições dos habitantes de Goa, durante o programa de intercâmbio intensivo de quatro semanas.

“Podemos melhorar a promoção com base nas nossas ligações históricas, implementar pacotes turísticos específicos e ter mais informações. Iniciativas como a que o ministro do Turismo da Índia teve recentemente com o nosso governo durante a nossa feira nacional de turismo em Lisboa são muito importantes para fortalecer a cooperação entre os dois países”, disse a responsável.

A delegação portuguesa composta por 12 alunos, oriundos de 12 Escolas do Turismo de Portugal, foi acolhida, segundo a imprensa goesa, pelo VMSalgaocar Institute of International Hospitality Education (VMSIIHE), no âmbito do ‘Collaborative International Training and Education Program’ com o Turismo de Portugal, com o objetivo de familiarizá-los com a hospitalidade, gastronomia e cultura goesas. Alunos do instituto sediado na Raia participarão na segunda etapa do intercâmbio, que acontecerá em breve em Portugal.

O programa intensivo de quatro semanas incluiu viagens de campo, sessões de demonstração com professores internos e visitas a locais culturalmente significativos de Goa, incluindo uma herdade de especiarias, cascatas de Dudhsagar, santuário de Bhagwan Mahavir, além de desfrutar de uma refeição tradicional em um templo local em Ponda. As visitas de campo também ajudaram a delegação a entender os negócios tradicionais, como produção e panificação de “feni”, e interagiram com representantes tribais nativos para ampliar a sua compreensão das culturas coexistentes em Goa.

O VMSIIHE ministrou igualmente aulas de demonstração para os membros da delegação, ensinando-lhes habilidades desde a confeção de pães indianos até à compreensão das diferentes carnes utilizadas nas cozinhas goesas.

Falando sobre as experiências significativas e valiosas alcançadas através deste programa de intercâmbio cultural, a responsável pela formação e educação do Turismo de Portugal afirmou que “este é um programa extraordinário, que tem proporcionado uma experiência única aos nossos alunos, não só numa área profissional, o que é muito importante, mas principalmente do ponto de vista pessoal. Para ser um profissional de excelência na atual indústria do turismo, é essencial ter um conhecimento global sobre os outros, sobre outros valores, sobre outras culturas, porque queremos construir uma indústria inclusiva onde o respeito pelo próximo e o compromisso com a preservação do planeta sejam os elementos centrais”.

Segundo o professor Irfan Mirza, diretor e reitor do VMSIIHE, o programa deu à delegação portuguesa a oportunidade de provar a gastronomia do país e conhecer e compreender a cultura de um país estrangeiro.

“Os alunos aprenderam e entenderam as culturas e tradições dos povos que vivem na Índia. Também tivemos a oportunidade de entender a cultura que eles trouxeram consigo. Assim, depois de regressarem a Portugal, os alunos podem partilhar com as suas famílias e amigos as suas valiosas experiências e uma nova perspetiva sobre o rico património e cultura de Goa”, disse Mirza.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Portugal é destino europeu líder em reservas online para espanhóis

A Europa continua a dominar as preferências dos espanhóis, com Portugal a liderar as suas reservas digitais, já que uma das caraterísticas que define o turista espanhol na hora de viajar é a preferência pela proximidade.

O turista digital espanhol retomou as viagens internacionais aos níveis pré-pandemia, apesar de serem 21% mais caras que as viagens nacionais. A Associação Espanhola de Economia Digital (Adigital) e a consultora tecnológica The Cocktail Analysis apresentaram o estudo ‘Evolução do viajante digital espanhol (2019-2022)’, uma análise evolutiva através dos principais indicadores dos viajantes digitais para encontrar e explorar as mudanças nos hábitos provocados pelo Covid-19.

O estudo mostra, entre muitos outros aspetos, que Portugal é líder nas reservas online dos espanhóis quando viajam para o estrangeiro; que dentro da Espanha Benidorm e Salou são os destinos mais reservados; que o Brexit afetou significativamente o declínio nas viagens ao Reino Unido; que os viajantes digitais espanhóis recuperaram o peso das reservas no exterior após a pandemia, apesar de o custo médio de uma viagem ao exterior ser 21% superior ao de uma viagem dentro da Espanha.

Os turistas digitais espanhóis já viajam tanto para fora do país quanto antes da pandemia. Durante a fase de restrições relacionadas com o Covid-19 (2020), o nível de reservas no continente de origem do viajante registou um pico significativo, chegando ao ponto de nove em cada 10 reservas serem efetuadas em Espanha. Mas nos anos de 2021 e 2022 o mercado turístico voltou a estabilizar, dividindo os destinos em Espanha e fora de Espanha 80/20, “o que significa que não há perda de confiança relativamente ao turismo estrangeiro”, indica o estudo.

Embora a Europa continue a ser o destino mais procurado pelos turistas digitais espanhóis quando viajam ao exterior (66%), ainda assim, há uma certa transferência de turistas online para destinos distantes de língua espanhola, como a América Central e as Caraíbas, que, embora ainda sejam destinos secundários, conseguem dobrar a sua participação, passando de 5% em 2019 para 11% em 2022 Regista-se também um crescimento nos destinos do Médio Oriente e Norte de África (de 4% para 6%), apesar da instabilidade política de alguns destes mercados.

Nos últimos anos, especialmente durante a pandemia, os países mais próximos de Espanha (como Portugal, Itália, Andorra e França) receberam o maior número de reservas espanholas.

Em termos de preços, revela a análise, o gasto médio por viagem já está acima dos valores de 2019. Ir para o exterior envolve um gasto maior, embora isso seja causado, em grande parte, pelo custo mais alto das passagens aéreas. Antes da pandemia, viajar para o exterior representava apenas 6% a mais de gastos do que ficar em Espanha. Depois da pandemia o gasto com viagens ao exterior cresceu significativamente mais do que viajar dentro da Espanha, chegando a 21% a mais do que o turismo nacional .

Se algo mudou drasticamente durante a pandemia, foi a antecedência com que as viagens eram preparadas. Em 2019, as reservas foram feitas 53 dias antes da viagem, quando era interior, e 71 dias antes, quando ia sair das fronteiras; enquanto no ano de 2021 foram 29 e 39 dias, respetivamente. Esta diferença substancial deve-se sobretudo à vontade de voltar a viajar, provocada pelo confinamento e consequentes restrições, e à incerteza gerada pelos possíveis cenários do Covid. No entanto, em 2022, os dados indicam que houve um retorno aos níveis anteriores ao Covid-19 (42 dias de antecedência para o turismo doméstico e 52 para o exterior).

Falando mais sobre o próprio perfil do viajante espanhol, o relatório avança que “ele agora está mais atento às coisas e vive mais o momento. Houve uma mudança de mentalidade ou de atitude ao pensar em uma viagem: a pandemia nos “tocou” emocionalmente. Cresceu a vontade de colocar o tempo de qualidade e o lazer à frente da rotina laboral e social a que estávamos expostos”.

A mentalidade também mudou no que diz respeito a usufruir das ‘micro-férias’: além do período estival, aproveitam-se mais os fins-de-semana, os feriados prolongados e as festas individuais para sair de casa. Para isso, a implementação do teletrabalho e a nova flexibilização laboral têm sido essenciais.

Da mesma forma, também aumentou a consciência ambiental e a busca por lugares menos movimentados . O fosso da era digital também começa a diminuir: com o encerramento das agências de rua, os mais velhos tiveram de experimentar o mundo online e, na sua maioria, perderam o medo de fazer reservas e pagar online.

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Emirates e United estabelecem acordo de code-share

Os passageiros da Emirates passam a ter acesso a 150 cidades dos EUA via Chicago, Houston e São Francisco, ao abrigo de um acordo de code-share com a United.

Esta parceria permite à Emirates, atualmente com 12 destinos nos EUA, para os quais opera a partir do seu hub, no Dubai, alargar a cobertura da rede doméstica naquele país e ainda com acesso a 77 destinos adicionais no Canadá, México, Caraíbas e América do Sul com base num mecanismo de interligação.

Este acordo vai possibilitar uma melhoria da oferta ao passageiro implementada com a emissão de um bilhete único, uma generosa política de bagagem e check-in de bagagem até ao destino final, enquanto os membros do Skywards e do MileagePlus podem desfrutar de benefícios únicos e de acesso a Lounges partilhados.

Assim, desde esta quinta-feira, 30 de março, os passageiros da Emirates podem voar para três dos maiores centros de negócios do país – Chicago, Houston ou São Francisco – e ligar-se facilmente a uma rede de pontos domésticos dos EUA, em voos operados pela United.

Com o lançamento dos voos de code-share, os passageiros da Emirates que voam em direção aos EUA, podem agora ter acesso a 150 cidades no país da rede da United, através das três portas de entrada.

Também os passageiros da Emirates nos EUA que planeiam viagens ao Dubai, não só têm uma maior variedade de escolha, como podem utilizar os serviços da United para se conectarem facilmente aos voos operados pela Emirates com destino ao Dubai, via Chicago, Houston ou São Francisco. O mundo acabou de ficar maior para os passageiros dos EUA que viajam para o Médio Oriente, África, Ásia ou Austrália, com acesso a mais de 80 destinos da rede Emirates, para além do Dubai.

 

 

 

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Lisboa é 4º destino europeu para amantes da gastronomia

Lisboa foi eleita a quarta melhor cidade europeia para os amantes da gastronomia visitarem nesta Páscoa de acordo com um estudo da Bounce.

O estudo da Bounce analisou as cidades europeias com base em fatores como opções de restaurantes, número de restaurantes com estrelas Michelin e publicações gastronómicas nas redes sociais, para revelar as melhores cidades europeias para quem gosta de gastronomia em 2023.

Neste ranking, liderado por Paris, Lisboa assume a quarta posição, depois de Madrid e Barcelona. Entre as 10 restantes cidades europeias escolhidas pelos amantes da boa gastronomia estão ainda Amesterdão, Londres, Viena, Berlim, Munique e Roma.

 

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