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Dino Parque, Lourinhã

Destinos

Parques temáticos esperam recuperar tempo perdido

Depois do confinamento, os parques temáticos voltaram a registar procura e esperam que este verão seja o primeiro passo em direção à recuperação que, apesar de não se prever imediata, deverá animar à medida que melhora a situação pandémica.

Inês de Matos

Dino Parque, Lourinhã

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Parques temáticos esperam recuperar tempo perdido

Depois do confinamento, os parques temáticos voltaram a registar procura e esperam que este verão seja o primeiro passo em direção à recuperação que, apesar de não se prever imediata, deverá animar à medida que melhora a situação pandémica.

Inês de Matos
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Depois do confinamento, os parques temáticos voltaram a registar procura e esperam que este verão seja o primeiro passo em direção à recuperação que, apesar de não se prever imediata, deverá animar à medida que melhora a situação pandémica.

 

Dino Parque, Lourinhã


O último ano e meio não foi fácil. Ao medo e incerteza da COVID-19, juntou-se um longo período de confinamento que obrigou ao encerramento dos parques temáticos. Mas, passada a tormenta, parece vir aí a bonança e, com o avanço da vacinação e o surgimento dos primeiros raios de sol de verão, os parques temáticos mostram-se animados quanto ao futuro. É que, depois de tanto tempo em casa, é expectável que o público volte a escolher estes locais para viver experiências em família, em busca de animação e, muitas vezes, com uma componente pedagógica à mistura.
A maioria dos parques temáticos localizados em território nacional já reabriu portas e deixou para trás um período negro, em que o número de visitantes caiu a pique. “Com a pandemia, algo de inédito aconteceu e estivemos encerrados durante sete meses, o que se traduziu numa redução do número de visitantes, que passou de 600 mil para 158 mil”, diz ao Publituris Mariana Neves Poupado, communications manager do Zoomarine, parque aquático temático algarvio, que é dedicado à vida marinha e que reabriu a 19 de maio.
A realidade do Zoomarine foi comum à maioria dos parques temáticos localizados em território nacional e, como admite Hercílio Costa, também o DiverLanhoso “passou com dificuldade pelo período de confinamento”. De acordo com o responsável, o parque aventura junto à Póvoa do Lanhoso, “carece de manutenção permanente” e esse foi um dos principais desafios, não só durante o confinamento, como para preparar a reabertura.

Suricatas, Jardim Zoológico

Com o mesmo problema se depararam também o Jardim Zoológico, em Lisboa, e o SEA LIFE Porto, no Porto, onde a componente animal é preponderante. “Apesar de fechado para os visitantes, o dia-a-dia dentro do Zoo manteve-se inalterado. O maneio dos animais e o cuidado com os espaços tiveram de ser assegurados”, indica Laura Dourado, do departamento de comunicação do Jardim Zoológico, relatando uma realidade que foi também comum ao SEA LIFE Porto, que “só fechou mesmo as suas portas ao público”, uma vez que, por ser “um aquário”, o trabalho no interior do parque “nunca parou”.
Além de garantir a manutenção, os parques temáticos procuraram também manter o contacto com os visitantes durante o encerramento, tarefa na qual, “felizmente, as plataformas sociais também ajudaram”, indica o SEA LIFE Porto, dando conta de uma estratégia que foi também seguida pelo Dino Parque, que criou “uma programação de conteúdos específicos para redes sociais”, e pelo Jardim Zoológico, que passou a publicar, uma vez por semana, vídeos explicativos sobre animais e plantas no seu canal de YouTube. Em menos de um ano, o canal “cresceu oito vezes no número de seguidores”.

Procura
A adesão às iniciativas desenvolvidas através das redes sociais era um sinal de que o público continuava a gostar destes espaços e que se confirmou com a reabertura, até porque, por norma, os parques temáticos são ao ar livre e contam com áreas generosas, onde é mais fácil manter o distanciamento e garantir uma visita segura. “Com a reabertura do país verifica-se uma procura generalizada por atividades seguras e ao ar livre. A visita ao Jardim Zoológico enquadra-se nessas ofertas pelo que temos sido alvo de procura. Acreditamos que o interesse irá manter-se ao longo do verão”, indica a Laura Dourado, explicando que “o Jardim Zoológico é um espaço amplo que convida a um passeio seguro”, o que tem atraído visitantes portugueses e “uma percentagem de espanhóis, franceses e ingleses”.
No DiverLanhoso, onde existem mais de 50 atividades numa área de 170 hectares, também a procura tem subido desde a reabertura, com Hercílio Costa a explicar que, desde o verão do ano passado, o parque tem sentido “um crescimento de procura por atividades de aventura e natureza, crescimento esse que se prevê que se mantenha em 2021”. “Este crescimento não deverá ser suficiente para equilibrar as contas do ano, tendo em conta o período que estivemos encerrados, mas será certamente uma boa ajuda”, acrescenta o responsável, indicando, desde logo, o regresso dos grupos escolares, que têm representado “uma oportunidade importante na recuperação para níveis pré-pandemia”, assim como os campos de férias, enquanto no segmento de famílias, são as “portuguesas que têm demonstrado uma cada vez maior predisposição para este tipo de férias”.

Zoomarine

Também no Zoomarine “a procura tem sido elevada”, com Mariana Neves Poupado a explicar que essa “tendência crescente” se notou primeiro no mercado nacional e só depois no internacional. “À medida que nos aproximámos da data de reabertura, a procura subiu consideravelmente, já registando elevados níveis de reservas por parte do mercado externo, o que se mostrou em linha com as nossas melhores expectativas”, acrescenta.
Já no Dino Parque, onde os visitantes são essencialmente domésticos, as “várias decisões e restrições aplicadas à mobilidade” foram um problema e, apesar e ser notar que “a procura tem crescido face a 2020”, Luís Rocha diz que, até final junho, “manteve-se inferior aos níveis pré-pandemia”, por culpa das limitações à mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa. Contudo, desde final de julho, a situação inverteu-se e está já em “níveis próximos de 2019, o que representa um sinal muito positivo para o resto do ano”.
Reaberto desde abril, também o SEA LIFE Porto sentiu um aumento de procura e tem “recebido cada vez mais visitas desde a reabertura”. “Sabemos que a realidade não é a mesma que antes da pandemia mas estamos atualmente com um bom índice de recuperação e por isso confiantes que vai ser um verão forte”, explica o aquário, que, devido às restrições à mobilidade, também tem visto um aumento de visitantes portugueses, essencialmente locais, ainda que também se contabilizem visitas de “Espanha e, mais recentemente, também de França e do centro da Europa”.

Experiência
Não há dúvidas que a procura existe e parece estar a aumentar à medida que pandemia melhora e as restrições à mobilidade diminuem. No entanto, dentro dos próprios parques, há regras que é necessário cumprir, o que coloca um desafio adicional a estes espaços. “O maior desafio foi manter o nível de qualidade da experiência, mesmo tendo alguns serviços ajustados ou suspensos”, indica o SEA LIFE Porto, explicando que, “foi necessário manter e implementar algumas medidas de higiene e segurança para garantir uma visita segura”, o que passou pela adoção das recomendações da Direção Geral de Saúde (DGS), “nomeadamente o distanciamento social para prevenção de ajuntamentos, uso de máscara e desinfeção das mãos”, enquanto para grupos passou a ser necessária marcação prévia.
As medidas de segurança foram adotadas por parte de todos os parques nacionais. No Dino Parque, também foi adotado “um rigoroso plano de contingência” que visa uma experiência segura para todos e, “apesar de uma parte muito substancial do tempo de visita ao parque ser realizada ao ar livre, é necessária a utilização de máscara durante toda a visita”.
Garantir uma “visita divertida mas sempre segura” foi também o objetivo do Zoomarine, que adotou igualmente “um plano de contingência composto por várias medidas” que visam “garantir que as expetativas do visitante são superadas independentemente do contexto sanitário da sua visita”, explica Mariana Neves Poupado. Além do distanciamento e do reforço das regras de higiene, o Zoomarine reduziu ainda para 30% a capacidade do parque, o que “é garantido através de check-in prévio obrigatório e que permite que todos os visitantes consigam desfrutar do parque sem aglomerados de pessoas”. Ao Publituris, a responsável diz ainda que alguns equipamentos poderão ser encerrados por indicação da DGS ou caso não seja garantida a desinfeção completa entre utilizações.

SEA LIFE Porto

Manter a segurança sem comprometer o normal funcionamento do parque foi o que tentou ainda fazer o DiverLanhoso, que tem procurado garantir a segurança sem recurso a outras “restrições que retirem o prazer e diversão que deverá caracterizar o parque”. De acordo com o diretor de Marketing do DiverLanhoso, passou a ser necessário realizar a “reserva de atividades” e utilizar “luvas em atividades em que o cliente tenha contacto com equipamento impossível de desinfetar”, sendo ainda garantido o distanciamento e a desinfeção de todos os equipamentos de proteção individual após cada utilização.
Já no Jardim Zoológico, onde a pandemia levou ao encerramento de alguns espaços que continuarem fechados ao público, não houve outras mudanças de relevo além do reforço das práticas de higiene, assim como da “limpeza e desinfeção de todas as áreas”, uma vez que, como explica Laura Dourado, “a visita ao Jardim Zoológico é 99% realizada ao ar livre, podendo os visitantes continuar a ver elefantes, tigres, leões, golfinhos, suricatas, entre outras das cerca de 300 espécies do parque, sem qualquer constrangimento”.

Futuro
Apesar das restrições ainda em vigor e da incerteza que a pandemia continua a provocar, a procura atual deixa os parques temáticos confiantes de que é possível voltar aos números do passado já no curto prazo e recuperar algum do tempo perdido. “A nossa expetativa é que o mercado estabilize até ao final do verão e que o inverno nos permita trabalhar normalmente para arrancarmos 2022 em força”, diz o diretor de marketing do DiverLanhoso, que estima um regresso a alguma normalidade em 2023.
Igualmente otimista está o Jardim Zoológico, com Laura Dourado a mostrar-se convicta que o parque vai continuar “a ser a opção para as famílias”. “Quando olhamos para o panorama geral do país observamos um aliviar gradual das restrições, pelo que acreditamos que em breve poderemos voltar à “normalidade””, acrescenta a responsável.
Apesar de advertir que o momento atual não permite “fazer grandes previsões”, também Mariana Neves Poupado diz acreditar que “a procura se mantenha, devidamente adaptada às épocas”, com maior componente doméstica no verão e estrangeira no resto do ano, o que permitirá retomar a normalidade no Zoomarine em “dois ou três anos”. “Esperamos que a partir do verão de 2022 e 2023, a recuperação económica já esteja em curso, o que nos vai permitir avançar com os investimentos que temos idealizados”, acrescenta.
Já o Dino Parque, que conta encerrar 2021 “com menos visitantes quando comparados os números com 2019, último ano pré-COVID-19”, caso se mantenha a procura atual, admite que “sem dúvida, há uma melhoria substancial em comparação com 2020”, ainda que seja preciso ter em conta que essa melhoria está “sujeita à evolução da pandemia” e à capacidade de se atingir “a tão desejada imunidade até final do verão”.

DiverLanhoso

De acordo com o responsável, em alguns períodos desde a reabertura, já se começaram “a ver números similares quando comparado com períodos homólogos em 2019”, o que permite alimentar a esperança que o regresso à normalidade esteja próximo. “Mas, sempre numa ótica de otimismo moderado, porque ainda devemos ter em linha de conta que se mantêm alguns cenários de incerteza, acreditamos que em 2022 iremos certamente regressar a números similares a 2019”, refere.
Mais otimista declara-se o SEA LIFE Porto, que acredita na manutenção da tendência de recuperação além do verão. “Julgamos que o segundo semestre será mais positivo e que teremos um maior fluxo de visitantes. Sendo o Porto um destino de lazer e turismo de cidade, não dependemos apenas do período de verão e temos a oportunidade de crescer e ter uma reta final de ano superior a 2020”, refere o aquário da cidade do Porto.
Já o regresso da normalidade, e “apesar dos principais indicadores estarem ainda longe desse período”, poderá estar mais perto e ocorrer dentro de dois anos. “Acreditamos que estamos mais perto de um ponto de viragem e que vamos assistir progressivamente à retoma no próximo ano. Mas julgamos que só em 2023 podermos afirmar o regresso à normalidade”, conclui o SEA LIFE Porto.

*Artigo publicado originalmente na edição de 6 de agosto do jornal Publituris.

Sobre o autorInês de Matos

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ALA urge o Governo a promover o destino Açores face à redução de ligações da Ryanair

Após o anúncio de que a Ryanair não tem voos programadas de e para os Açores para o próximo inverno IATA, e perante a descida no número de dormidas no arquipélago, a Associação do Alojamento Local dos Açores (ALA) alerta para a necessidade de atuação urgente por parte do Governo.

Publituris

A Associação do Alojamento Local dos Açores (ALA) mostra-se apreensiva quanto à descida no número de dormidas nos Açores pelo segundo mês consecutivo, urgindo o Governo dos Açores e a VisitAzores a “aumentar significativamente a promoção do arquipélago no exterior, de forma a gerar mais fluxo de turistas para os Açores e assim tentar minimizar as perdas”.

Em nota de imprensa enviada às redações, a ALA dá conta de que tanto em dezembro como em janeiro o total de dormidas desceu 4,4% nos Açores, num total de 42.314 dormidas, com as maiores descidas a verificarem-se nas ilhas do Corvo, Graciosa, Terceira, Santa Maria e São Miguel. A associação reporta-se ainda a dados do Serviço Regional de Estatística dos Açores para dar conta de que “das respostas declaradas no mês de janeiro, 65,6% dos estabelecimentos de alojamento local ativos reportaram que não tiveram movimento de hóspedes”.

No entender da associação, estes valores “confirmam aquilo que a ALA tem vindo a alertar nos últimos meses, perante a redução do número de ligações aéreas da Ryanair”, um fator que considera ser agravado com a notícia desta quinta-feira “de que a Ryanair não tem voos programados de e para os Açores, para o próximo inverno IATA, ou seja, do final de outubro ao final de março”.

“A confirmar-se, a ausência desta companhia aérea nos Açores, durante quase seis meses, será um duro golpe na economia da região, onde se inclui o alojamento local, acentuando ainda mais a sazonalidade do turismo nos Açores. A preocupação aumenta ainda mais quando temos pela frente a privatização da Azores Airlines, com todas as dúvidas e incertezas em relação ao futuro da companhia e das ligações de e para os Açores”, refere João Pinheiro, presidente da ALA, em nota de imprensa.

O presidente da associação alerta ainda para o facto de o abrandamento do turismo a nível nacional poder ser “um fator desestabilizador do setor nos Açores, já que o continente português é um mercado emissor bastante importante para o arquipélago”.

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Foto: Frame It

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IAG7 está compradora em Portugal

A IAG7 é a quarta maior agência de viagens corporativas em Espanha, e está em Portugal há cinco anos. Quer crescer, quer ser cada vez maior não só no país de origem como também em Portugal e, por isso está à procura de uma oportunidade para comprar médias agências de viagens ligadas a este segmento. A revelação foi feita em entrevista ao Publituris pelo seu CEO, Ángel Muñoz, estando acompanhado da sua diretora em Portugal, Andreia Oliveira.

A IAG7 é uma agência de viagens corporativa, de business travel e eventos, fundamentalmente. É a quarta maior nestes segmentos de viagens em Espanha. Existe há 40 anos e, com esta, sociedade há 20. Nasceu em Madrid, cresceu por toda a Espanha, e entrou em Portugal há cinco anos, mercado onde quer aumentar a sua influência com aquisições de novas médias agências de viagens, ou a parte corporate de empresas que acumulam este segmento com o lazer.

Em Portugal, “achamos que chegou o momento de incorporar alguma agência de viagens, aumentar a equipa, enfim, fazer mais coisas”, revelou ao Publituris, Ángel Muñoz, CEO da IAG7, em entrevista, acompanhado pela sua diretora no nosso país, Andreia Oliveira.

Porquê Portugal?
“O crescimento natural para nós, enquanto agência corporativa no sector de viagens de negócios foi Portugal, por diversos motivos: a proximidade geográfica e também como parte estratégica de alavancar e de fortificar relações estratégicas com os nossos clientes que têm negócios em ambos os países” acentuou o CEO da empresa, indicando ainda que “realizámos algumas ações específicas na Suécia e no Reino Unido apenas de forma tática, devido às necessidades dos clientes”. No entanto, “o nosso foco no imediato está em Portugal, onde estamos a crescer, mas onde estamos a começar a explorar oportunidades de aquisição para acelerar a nossa presença. Outras geografias virão mais tarde, mas não é uma urgência”.

“Começamos a procurar e a ver devagarinho, mas entendemos que precisamos de crescer num mercado em ascensão como é o português, com a incorporação de novas agências, em Lisboa ou no Porto. Achamos que agora é a oportunidade”, disse o gestor.

Apontou que o nosso país é um mercado que alcançou o ponto de amadurecimento ao nível de grandes agências de viagens de lazer, mas “como em Espanha, existem ainda muitas médias agências de corporate, então há uma oportunidade de criar uma grande empresa em Portugal”. Assim, “gostaríamos que fosse durante o 2024”, e para Andreia Oliveira, “num negócio que seja competitivo”.

O CEO da IAG7 sublinha que “os clientes pedem cada vez mais, é preciso muita tecnologia e há que pagá-la, então, é necessário ser um operador grande. O mesmo se passou no mundo do lazer em Portugal, já que os operadores são muito fortes, mas no business travel ainda não tanto e, aí, há um papel onde podemos jogar”.

Em 2022, o grupo IAG7 registou um volume de negócios de 270 milhões de euros, dos quais mais de 80% correspondem a viagens e eventos empresariais (business travel e MICE), “sendo esta a nossa principal área de negócio”, revelou, sublinhando que “o resto corresponde ao negócio B2B de venda a outras agências de viagens na consolidação de companhias aéreas (somos um dos principais consolidadores em Espanha, e outros serviços prestados a agências de viagens também na área do lazer”.

No ano passado, a faturação do grupo aumentou para cerca de 320 milhões de euros. “Crescemos com os clientes que incorporamos no final de 2023, e estamos também a ver algumas aquisições em Espanha para acelerar o crescimento. Temos de crescer mais rápido”, realçou Ángel Muñoz.

O ano de 2023 foi “fantástico para o setor em termos de recuperação comercial e, possivelmente, também de rentabilidade. Crescemos muito em 2023 como resultado do esforço comercial que realizámos desde 2021”, enfatizou o responsável, ressaltando que “o cenário de crescimento generalizado dos preços pode ter um impacto tanto na procura das empresas como das famílias, mas penso que este impacto se manifestará gradualmente ao longo de 2024. Se não ocorrerem acontecimentos extraordinários, 2024 continuará a ser um bom ano para as viagens de negócios, MICE e certamente também para as férias em lazer”.

Ángel Muñoz, CEO da IAG7, e Andreia Oliveira, diretora da IAG7 em Portugal
Foto: Frame It

Resposta positiva do mercado português
A diretora da agência em Portugal apontou, igualmente, que o corporate está a crescer muito no nosso país. “Cada vez mais as pessoas estão a voltar às viagens, aos eventos, cada vez mais as pessoas nos pedem mais serviços, o que não acontecia tanto antes da pandemia, por isso temos mais volume”.

A resposta positiva do mercado português “reflete não apenas a aceitação, mas a celebração das experiências únicas que proporcionamos aos consumidores e às empresas, tornando-nos uma escolha privilegiada no ambiente competitivo do nosso sector”, frisou Andreia Oliveira.

Salientou ainda que, “em solo português, os nossos serviços são mais do que uma resposta às necessidades; são uma estratégia para a excelência. Desde pacotes de viagens customizados para exploradores individuais até soluções corporativas adaptadas para empresas alicerçadas em tecnologia e integrações, cada serviço é uma expressão da nossa dedicação à qualidade. O aumento do setor em Portugal cria uma necessidade crescente por serviços turísticos diferenciados e competitivos, uma necessidade que estamos orgulhosamente capacitados a atender”.

Por sua vez, para Muñoz Portugal “não é apenas o palco de nossas operações, é um território em constante transformação onde a necessidade de serviços diferenciadores está intrinsecamente ligada ao crescimento do ambiente empresarial”, avançando que “estamos aqui não apenas como prestadores de serviços, mas como parceiros estratégicos para empresas e consumidores que procuram não apenas satisfazer, mas superar as expectativas num mercado cada vez mais dinâmico e globalizado. A nossa presença em Portugal é mais do que comercial; é uma celebração da parceria, da inovação e, acima de tudo, do compromisso em oferecer serviços que transcendem as expectativas do exigente público português”.

O cliente lazer da IAG7 vai estar sempre ligado ao business travel, disse o gestor, indicando que “são normalmente clientes corporate que, quando querem fazer lazer, como conhecem o nosso serviço personalizado, procuram-nos”. Por isso é que não querem, em Portugal, ter uma rede de lojas de rua. “Essas já existem e temos em Espanha 20. Queremos, sim, aumentar a nossa incorporação no segmento que dominados”, defendeu.

Foco nas tecnologias
O investimento em tecnologia vai continuar a aumentar, disse Ángel Muñoz que explicou que “somos proprietários de uma empresa de motores de busca e vendemos a outras agências de viagens. A importância é ter estas tecnologias nos processos porque é fundamental no segmento de business travel”.

Sobre esta matéria adiantou que “estamos a trabalhar na melhoria dos nossos processos internos para acompanhar o crescimento com eficiência, incluindo novas tecnologias internas.

A nossa contribuição para a RSE é também um foco, não só no aspeto ambiental, onde já fizemos muito trabalho, mas também no nosso impacto social dentro e fora da empresa. Por fim, a tecnologia está sempre presente para nós como soluções para os clientes (ferramentas de relatórios, ferramentas de auto-reserva, etc., com as nossas próprias soluções) e também para uso interno”.

Um dos capítulos principais da nova política de viagens é a sustentabilidade. Na opinião do responsável, “em primeiro lugar, compreender com o cliente quais são as suas prioridades de sustentabilidade e como compatibilizá-las com as viagens, uma vez que a primeira contribuição para a sustentabilidade é a racionalização das viagens. Depois, oferecemos ferramentas de informação sobre o impacto ambiental das suas viagens, com relatórios de consumo e estimativas de emissões de CO2. Também lhes oferecemos soluções de compensação de emissões, se tal for do seu interesse”.

A IAG7 é parceira da Travel Leaders, uma associação global de agências de business travel. O CEO da empresa considerou que “a nossa adesão é estratégica porque nos dá acesso a conhecimento e gestão global de viagens de negócios, bem como é um catalisador para apoiar a expansão internacional dos nossos clientes noutros países, com parceiros em mais de 80 países. Ao mesmo tempo, é uma fonte de crescimento para Espanha e Portugal, permitindo-nos fornecer serviços de viagens de negócios a outros clientes da Travel Leaders”. Por outro lado, tendo muito conhecimento em tecnologia “permite-nos aceder a todas essas ferramentas”.

Ao longo da entrevista, Muñoz ressalvou sempre que “hoje somos grandes, mas mantemos uma filosofia algo familiar, preocupados com a qualidade e o serviço, tendo a tecnologia muito presente”, daí que, sobre a sua equipa em Portugal, defende que “a Andreia é uma valente, iniciou o projeto connosco e estamos supercontentes com a sua prestação. Além disso, para nós, a relação com as pessoas e o contacto direto é muito importante, e esteve sempre claro que ela aposta no projeto, tendo começado do zero”.

O nosso foco no imediato está em Portugal, onde estamos a crescer, mas onde estamos a começar a explorar oportunidades de aquisição para acelerar a nossa presença no mercado. Outras geografias virão mais tarde, mas não é uma urgência”

Onde e como tudo começou
A empresa foi fundada em 2005, inicialmente com o nome comercial IA Viajes, que significa “Integración de Agencias de Viajes”. Nasceu da fusão de sete agências de viagens corporativas localizadas em Madrid. A G7 foi adicionada quando adquiriram uma agência de viagens corporativas e MICE com o nome de G7 Viajes. Na altura, “acreditámos que a melhor mensagem para o mercado era reforçar o nome das duas empresas, ficando assim IAG7 Viagens”, explicaram. As agências adquiridas pelo grupo IAG7 Viajes já não mantêm a sua designação comercial, nem funcionam de forma independente, todas estão ligadas e são geridas de forma unanime.

O gestor diz que ser o quarto maior em Espanha no segmento de business travel “é um orgulho, porque começámos muito pequeninos e acreditamos que fazemos as coisas bem. A proposta de serviço tem sido adequada, somos flexíveis, adaptamo-nos às necessidades do cliente, apostamos na tecnologia e no crescimento sustentável. Estes foram sempre os nossos objetivos. Também acreditamos que a dimensão é importante. É necessário ser grande para poder prestar serviços de maneira competitiva”, destacou.

Conforme assegurou os elementos diferenciadores do grupo são: “a especialização em viagens de negócios e MICE, que nos permite oferecer uma gama completa de soluções e serviços para uma empresa pública ou privada, PME ou grande empresa; flexibilidade e agilidade na tomada de decisões, o que permite adaptar a oferta comercial às necessidades específicas do cliente e gerir facilmente o pós-venda e as incidências; proximidade e conhecimento local, que permite a adaptação e o tratamento humano no serviço. Os restantes atributos, tais como a experiência, o conhecimento, ou a confiança, já existem, e já são um dado adquirido”, observou.

Mercado global em recuperação
A nível geral já se pode falar numa total recuperação do mercado das viagens? Respondendo a esta questão, Ángel Muñoz considerou que “é possível que o mercado das viagens de negócios, no seu conjunto, não tenha recuperado. Pelas informações que temos, e seguindo as publicações da associação GEBTA da qual fazemos parte, em Espanha o mercado está possivelmente 90% recuperado; sendo os pequenos e médios clientes os que recuperaram muito mais, e os clientes da dimensão das grandes multinacionais ainda não registam valores de recuperação tão elevados, talvez porque tenham aproveitado a oportunidade para modificar procedimentos no que diz respeito às suas políticas de viagem. No caso do MICE, parece que talvez os números de 2019 já tenham sido ultrapassados e haja mais volume do que antes da pandemia”, concluiu o nosso entrevistado.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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TAAG assume dificuldades com manutenção da frota e reduz voos

A companhia aérea angolana TAAG assumiu dificuldades na manutenção da frota de aviões, devido à escassez de divisas, e decidiu reduzir os voos domésticos e internacionais para se adequar à disponibilidade de aeronaves.

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Segundo um comunicado da TAAG, os clientes e passageiros da transportadora sofreram nos últimos dias “constrangimentos” provocados por uma baixa disponibilidade operacional da frota, já que a empresa tem sido afetada pelo “atual contexto macroeconómico nacional”.

A TAAG adianta que, nos últimos cinco meses, tem sofrido “elevados constrangimentos” para conseguir repor o material de manutenção consumido pela frota, situação que se deve “às contínuas limitações de pagamentos ao estrangeiro (cambiais)”.

Leia também: TAAG suspende rota direta de Luanda para Madrid até maio de 2024

O problema tem afetado a capacidade de a companhia disponibilizar um número maior de aeronaves para cumprir a programação de voos, justifica a TAAG, pedindo formalmente desculpas aos passageiros.

A transportadora aérea decidiu, por isso, atualizar a programação geral dos voos e realizar “ajustes” no número de frequências, tanto nas rotas domésticas como internacionais, adequando-se à disponibilidade de aeronaves.

Leia também: Ministro dos Transportes angolano pede à nova gestão da transportadora TAAG “pleno funcionamento” das frotas

“Esta temporária redução de frequências, irá permitir a estabilização dos serviços e maior fiabilidade no cumprimento das ligações”, prossegue a companhia angolana, salientando que vai também “analisar alternativas junto dos operadores do sistema financeiro nacional”.

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Créditos: Turismo do Centro

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Filme promocional da Turismo do Centro premiado no Festival Mundial de Cinema de Turismo do Japão

O mais recente filme promocional da Turismo do Centro de Portugal foi duplamente premiado esta sexta-feira no Festival Mundial de Cinema de Turismo do Japão (JWTFF), que decorreu em Akan, Hokkaido, entre 13 e 15 de março. O evento contou com a participação de vídeos e campanhas promocionais de mais de 100 países.

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O filme intitulado “Vou só Três Dias”, produzido pela Lobby Films and Advertising, conquistou o prémio Bronze na categoria dedicada à promoção de Regiões Turísticas e venceu ainda o Prémio Especial do diretor do festival. As distinções foram recebidas por Adriana Rodrigues, chefe do Núcleo de Comunicação, Imagem e Relações Públicas, e Sílvia Ribau, chefe do Núcleo de Estruturação, Planeamento e Promoção da Turismo Centro de Portugal.

“O reconhecimento internacional dos nossos filmes e das nossas campanhas é fundamental para trabalhar a notoriedade da marca e o posicionamento no mindset dos consumidores. No final da linha, o que se pretende é despertar a vontade de saber mais sobre o Centro de Portugal, juntando a essa vontade o ato efetivo de visitar, pernoitar, e investir na região”, destaca Adriana Rodrigues.

Sílvia Ribau acrescentou que “os prémios recebidos reforçam a nossa convicção de que a aposta em estratégias audiovisuais é fundamental para alcançar um público global e promover os produtos turísticas emblemáticos da nossa região. Continuaremos a trabalhar arduamente para posicionar o Centro de Portugal como um destino turístico de eleição”.

Antes da cerimónia de atribuição dos prémios, as duas representantes da Turismo Centro de Portugal participaram num painel de discussão sobre a relevância dos meios audiovisuais na promoção turística das regiões, moderado pelo diretor do Festival, Tsuyoshi Kigawa, e que contou também com a participação de Kyung Wook Seo, presidente do Júri.

O festival premiou ainda outros dois filmes do Centro de Portugal. Na categoria Regiões Turísticas, a campanha “É para Celebrar”, da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Beira Baixa, conquistou o prémio Prata. A distinção foi recebida por Sílvia Ribau, representando a CIM, sendo que o filme também foi produzido pela Lobby Films and Advertising.

Já o Município da Nazaré arrebatou o Ouro na categoria Cidades, com o filme promocional “Nazaré – Maior do que a Vida”, produzido pela Oonify. O prémio foi recebido por Adriana Rodrigues.

O Festival Mundial de Cinema de Turismo do Japão estabeleceu os primeiros resultados do Circuito CIFFT 2024, uma competição que premeia vídeos e campanhas de turismo em todo o mundo. Os filmes que promovem o turismo na região Centro de Portugal estão agora na corrida pelo título de Melhor Filme de Turismo do Mundo, nas respetivas categorias, competindo noutros festivais que integram o circuito.

O Festival Mundial de Cinema de Turismo do Japão é membro oficial do Comité Internacional de Festivais de Filmes de Turismo (CIFFT) desde 2021, juntamente com outros certames em todo o mundo, incluindo o festival ART&TUR, que terá lugar na Lousã em outubro.

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MSC Cruzeiros apresenta mais de 150 itinerários na temporada de Inverno 24/25

A MSC Cruzeiros terá mais de 150 itinerários à volta do mundo na temporada de Inverno 2024/2025, com destaque para os cruzeiros com embarque e desembarque no Funchal.

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A MSC Cruzeiros terá mais de 150 itinerários à volta do mundo na temporada de Inverno 2024/2025 com a possibilidade de ter tudo incluído na reserva. Oferecendo uma variedade de itinerários em direção a vários destinos, a companhia continua a proporcionar experiências desde mini-cruzeiros a cruzeiros longos, abrangendo as opções todos os hemisférios.

O grande destaque deste Inverno serão os 19 cruzeiros, a bordo do MSC Opera, com embarque e desembarque no Funchal, pela primeira vez no Inverno. Serão 11 cruzeiros de 7 noites, 4 cruzeiros com a duração de 6 noites, 3 cruzeiros com a duração de 8 noites e 1 cruzeiro de 9 noites. Para além dos 19 cruzeiros, haverá ainda 4 mini-cruzeiros, dois quais 2 deles terão a duração de 3 noites, 1 cruzeiro com a duração de 7 noites e ainda 1 cruzeiro de 4 noites.

Entre vovembro de 2024 e março de 2025, o navio partirá do Funchal, na Madeira, e escalará as Ilhas Canárias: Santa Cruz de Tenerife (ilha de Tenerife), Arrecife (capital de Lanzarote), Las Palmas (na Gran Canária), Puerto del Rosário (em Fuerteventura) e Santa Cruz de La Palma (a capital de La Palma).

O MSC Euribia fará a sua estreia no Dubai & Emirados e oferecerá itinerários de 7 noites, incluindo escalas na futurística Abu Dhabi, a ilha de Sir Bani Yas, Doha, no Qatar, e em Manama, no Bahrein. Esta região deixa muito por descobrir, graças à sua mistura entre o tradicional e o moderno. No Dubai & Emirados, a MSC Cruzeiros disponibilizará pacotes especiais com voos incluídos de Lisboa para o Dubai e regresso a Lisboa nos itinerários realizados pelo MSC Euribia no Inverno 2024/2025.

O Mar Mediterrâneo
Um clássico por uma razão: os passageiros embarcarão numa viagem a bordo do MSC World Europa, um navio inovador com um design ultramoderno e uma infinidade de experiências culinárias, de entretenimento e de lazer para todas as idades. O navio parte de Barcelona, em Espanha, para uma aventura de 7 noites no Mediterrâneo que dará aos passageiros a oportunidade de explorar pontos turísticos europeus de renome como Génova, Roma (porto de Civitavecchia) e Sicília (porto de Messina) em Itália; Valetta, Malta; e Marselha, França, criando memórias que durarão a vida toda.

O MSC Fantasia realizará também itinerários de 7 noites a partir de Valência que escalarão em Livorno, Civitavecchia, Génova, Marselha, Tarragona, antes de desembarcar em Valência.

A bordo do MSC Sinfonia poderá realizar itinerários de 7 noites com partida de Bari, que escalará em Pireus, Rhodes e na ilha de Kos, na Grécia, em Bodrum, na Turquia, e desembarcará em Bari.

O MSC Lirica fará itinerários de 7 noites a partir de Valência com escala em Cagliari, na Sardenha, em Civitavecchia, em Livorno, Marselha e Palma de Mallorca antes de desembarcar em Valência.

Ainda no Mediterrâneo, o MSC Magnifica navegará ao longo de itinerários de 7 noites com partida de Barcelona e com escala em Valência, Livorno, Marselha, Palma de Mallorca, Civitavecchia e desembarcará em Génova.

Dubai e Emirados
A MSC Cruzeiros terá pacotes especiais com voos incluídos de Lisboa para o Dubai e regresso a Lisboa nestes itinerários realizados pelo MSC Euribia no Inverno 2024/2025. O navio partirá do Dubai, escalará em Abu Dhabi, na ilha de Sir Bani Yas, em Doha e em Manama no Bahrein, antes de fazer o seu desembarque no Dubai.

Norte da Europa
As Pérolas do Norte da Europa estarão disponíveis com o MSC Preziosa a oferecer cruzeiros de 7 noites com partida todos os domingos de Hamburgo, na Alemanha. Os passageiros irão explorar destinos como Bruges e Bruxelas (porto de Zeebrugge), Bélgica; Roterdão; Holanda; Paris (porto de Le Havre), França; e, finalmente, Londres (porto de Southampton), no Reino Unido, às sextas-feiras. Com estadias prolongadas em cada porto, os turistas podem aproveitar ao máximo o tempo em terra.

América do Norte e Caraíbas
A MSC Cruzeiros disponibilizará seis navios que estarão no Mar das Caraíbas com uma enorme variedade de itinerários a partir de Miami, Port Canaveral (Orlando), Nova York e Martínica.

Promovendo a forte presença da MSC Cruzeiros na América do Norte, o MSC Meraviglia continuará as suas aventuras a partir da cidade americana de Nova Iorque, com uma vasta gama de itinerários de 7 a 11 noites, onde os passageiros terão a oportunidade e conhecer a cidade mundialmente famosa, no embarque e desembarque, vivenciando o calor do Inverno das Caraíbas, incluindo Orlando (porto de Port Canaveral); Nassau (Bahamas) e a ilha privada Ocean Cay MSC Marine Reserve da MSC Cruzeiros.

O MSC Seascape partirá todos os sábados de Miami oferecendo cruzeiros de 7 noites para as Caraíbas Orientais (República Dominicana, Porto Rico e Ocean Cay) e Caraíbas Ocidentais (Jamaica, Ilhas Caimão, México e Ocean Cay MSC Marine Reserve), oferecendo a oportunidade para os passageiros mergulharem na cultura e na beleza natural destes destinos deslumbrantes.

O MSC Seaside oferecerá itinerários de 7 noites a partir de Miami, alternando entre itinerários das Caraíbas Orientais (Bahamas, Porto Rico e República Dominicana) e das Caraíbas Ocidentais (México, Honduras ou Belize e Bahamas).

O MSC Divina também estará com porto de embarque em Miami, com cada cruzeiro a incluir a uma visita à magnífica Ocean Cay, num conjunto de itinerários de 3 a 10 noites. As viagens mais longas levarão os passageiros a destinos como Jamaica, Aruba, Curaçau, República Dominicana e Bahamas.

O MSC Seashore, por outro lado, terá como porto de embarque Port Canaveral, perto de Orlando, de onde oferecerá outras opções de mini-cruzeiros. Os passageiros podem desfrutar de cruzeiros de 3 e 4 noites para as Bahamas, incluindo escalas na Ocean Cay MSC Marine Reserve. Também estão disponíveis cruzeiros de 7 noites, com escalas adicionais em Cozumel e Costa Maya, no México.

Preparando o terreno para uma experiência nas Caraíbas, o MSC Virtuosa terá como porto de embarque Fort-de-France, na Martínica. A partir daí, embarcará em itinerários consecutivos de 7 noites no centro repletos de oportunidade para os passageiros escaparem ao frio e aproveitarem o sol. Visitando vários portos, incluindo Guadalupe, Ilhas Virgens, St.Maarten, Ilha de São Cristóvão e Nevis, Antígua e Barbuda, São Vicente e Granadinas, Barbados, Granada e Santa Lúcia, os passageiros poderão escolher entre praias, águas turquesa e destinos relaxantes.

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Páscoa no The Vintage House: a reunião familiar no Douro tem outro sabor

No fim-de-semana de Páscoa, o The Vintage House torna-se o destino ideal para fugir da azáfama da rotina, aproveitar a natureza no seu estado mais puro e relaxar em todos os sentidos. O Restaurante Rabelo apresenta um menu repleto de sabores tradicionais portugueses, motivos mais do que suficientes para reunir a família numa escapadinha até ao Douro.

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Na Páscoa o tempo parece abrandar, os momentos à mesa prolongam-se e a família torna-se, ainda mais, unida e companheira. A pensar nos que pretendem trocar a agitação da cidade pela tranquilidade do Douro por uns dias, as coordenadas para um fim-de-semana memorável levam até ao The Vintage House.

Caminhar à beira-rio, ler um livro junto à lareira, beber um copo de vinho enquanto aprecia pratos tradicionais portugueses são algumas propostas possíveis no hotel situado em pleno Douro Vinhateiro, com uma vista privilegiada sobre o rio e as vinhas, que começam o seu despertar com a chegada da Primavera. Numa altura em que as temperaturas começam a subir e os dias se tornam maiores e mais solarengos a beleza da paisagem combina com o ambiente acolhedor e confortável dos vários espaços do hotel.

De 29 a 31 de março, a experiência de alojamento no The Vintage House contempla alguns benefícios exclusivos como estacionamento gratuito, pequeno-almoço incluído e um cocktail de boas-vindas no Library Bar. É no Restaurante Rabelo que os momentos de convívio e partilha ganham protagonismo à mesa. Além do habitual serviço à carta, é possível experimentar o menu especial de Páscoa, repleto de pratos de conforto e ingredientes clássicos da cozinha tradicional portuguesa, disponível durante todo o fim-de-semana, tanto ao almoço como ao jantar.

Tudo começa no tradicional folar de Páscoa, que compõe o couvert, segue-se o carpaccio de bacalhau com puré de pimentos e chicória como entrada. No prato principal, é possível optar entre a pá de cabrito ou o bacalhau com broa, ambos acompanhados com batata assada e grelos salteados, já a sobremesa fica a cargo do tentador pão de ló húmido com creme de queijo da Serra.

O menu de Páscoa está disponível de 29 a 31 de março, ao almoço, entre as 12h30 e as 15h00, e ao jantar, entre as 19h30 e as 21h30, tendo o valor de 68€ por pessoa, com seleção de vinhos incluída. As crianças até aos 3 anos são convidadas, já as que têm entre 4 e os 11 anos usufruem de uma redução de 50% no valor do menu. Os lugares são limitados e as reservas fazem-se através do contacto 254 730 230 ou do e-mail [email protected]. No The Vintage House é possível encontrar um total de 50 quartos, incluindo suites, marcados por uma decoração clássica e intemporal, uma vista singular sobre o Douro e com preços a partir de 245,00€ por noite.

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Solférias reforça a aposta em Cabo Verde com abertura de escritório na Ilha do Sal

Mantendo o compromisso de reforçar a posição em Cabo Verde, o operador turístico acaba de reforçar a sua presença no país com a abertura de um escritório na Ilha do Sal.

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O compromisso do operador turístico Solférias mantém-se relativamente a um dos destinos preferidos dos portugueses. Assim, a Solférias abre um escritório em Cabo Verde, mais concretamente, na Ilha do Sal, referindo que o objetivo é manter “o compromisso de apresentar a melhor e mais competitiva oferta de programas, mas igualmente de garantir o melhor apoio e serviço a todos os que elegem a viajar com a Solférias para Cabo Verde”.

Leia também: Solférias já vendeu mais 59% face ao mesmo período de 2023 e procura reforçar capacidade para alguns destinos em charter

Contando com o seu conhecimento e do seu “staff” local, para apoiarem e garantirem a qualidade da programação para Cabo Verde, a Solférias Cabo Verde possui, igualmente, uma frota própria de autocarros e mini-bus, para que a segurança e qualidade Solférias estejam presentes em todos os momentos de cada viagem.

“Esta é mais uma boa noticia para todos os agentes de viagem e para todos os viajantes portugueses que continuam a manter Cabo Verde no topo dos destinos preferidos”, conclui o operador turístico.

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Alojamento

Eurostars Hotel Company antecipa crescimento ao ritmo de 20 hotéis por ano

No passado ano de 2023, a Eurostars Hotel Company, cadeia hoteleira do grupo Hotusa, aumentou o portefólio com 21 novos hotéis. Destes, 16 estabelecimentos já estão operacionais e três vão inaugurar este ano. Os últimos dois hotéis vão estar operacionais em 2025.

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Este crescimento resultou num total de 2.581 quartos distribuídos por oito países, nomeadamente 12 novos hotéis em Espanha, dois na Hungria, dois em Portugal, um no México, um em Montenegro, um no Panamá, um no Peru e um outro na Holanda. Agora, a expetativa da cadeia hoteleira passa por crescer ao ritmo de 20 hotéis por ano.

“Estamos muito satisfeitos com a consolidação da nossa política de expansão. Nos últimos anos atingimos uma velocidade de cruzeiro que nos permite um crescimento sustentado e constante de cerca de 20 hotéis por ano, um valor que estamos convencidos que conseguiremos manter num futuro próximo”, afirma Amancio López, presidente do grupo Hotusa, em nota de imprensa.

A cadeia espera vir a expandir-se em Espanha e no continente europeu, “tanto nas capitais como nas cidades de segunda linha”, sempre na faixa entre as três e as cinco, como refere em comunicado. No entanto, a Eurostars não coloca de parte a possibilidade de desenvolver negócios na América Latina, nos Estados Unidos da América e em África, bem como a de analisar operações nos mercados de férias e de sol e praia, apesar de no seu portefólio “predominarem os estabelecimentos urbanos”.

Cadeia abre três hotéis em Espanha este ano

Relativamente aos três estabelecimentos a inaugurar este ano, a Eurostars refere em nota de imprensa de que deverão abrir portas “em breve”.

O primeiro será o Tandem Solera 4*, localizado a poucos metros do Teatro Villamarta em Jerez de la Frontera, numa casa senhorial datada de 1589. A unidade hoteleira vai buscar o nome “solera” a um dos métodos tradicionais de envelhecimento do vinho, que serve de inspiração para as 20 suites do hotel.

Já o Exe Portals Nous 4*, com 88 quartos e uma piscina exterior, deverá abrir portas durante a Páscoa numa zona residencial muito próxima da marina de Puerto Portals.

O terceiro hotel a abrir no último trimestre de 2024 será o Eurostars San Antón 4*, após ter sido alvo de uma profunda renovação. Localizado em Granada, em frente ao Palácio de Congressos, o hotel conta com 189 quartos, três espaços de restauração e bebidas, quatro salas de reuniões e um terraço com piscina.

Os planos para 2025

Para 2025 é esperada a abertura de dois hotéis cinco estrelas da cadeia hoteleira em Valladolid, em Espanha, e na Holanda.

Em Valladolid, a rede vai administrar um cinco estrelas construído no terreno do antigo El Corte Inglés, na rua Constitución. O imóvel tem uma área de 18.000 metros quadrados e vai abrigar, além do hotel, uma área comercial. O hotel ocupará três andares do edifício com 75 quartos, uma área de restauração de 330 metros quadrados com um restaurante gastronómico, uma piscina no terraço e 20 lugares de estacionamento.

A cadeira hoteleira vai ainda estrear-se na Holanda com um projeto junto ao porto de Rotterdam. O hotel será erguido num edifício multifuncional de 12 pisos no bairro Rotterdam Rijnhaven. Com uma área de 11.000 metros quadrados, o empreendimento vai albergar uma área comercial com marcas de luxo, restaurantes, uma zona residencial e escritórios. O hotel de 188 quartos vai ocupar os últimos sete pisos do edifício, bem como parte do rés-do-chão e do piso -2, sendo composto por restaurante, salões, estacionamento, ginásio e rooftop.

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Destinos

O valor (crescente) das experiências no turismo

Numa recente conferência dedicada ao “Valor das Experiências no Turismo”, a conclusão foi simples: “as experiências são cada vez mais a resposta certa para a consolidação do turismo na nossa economia”.

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As experiências assumem, cada vez mais, “a resposta certa para a consolidação do turismo na nossa economia”. Essa foi a principal conclusão saída de uma recente conferência em que participara Gonçalo Cadilhe (escritor de Viagens), Tiago Quaresma (Valor do Tempo) e Catarina Alves Ribeiro (Brainding), moderada por Jaime Quesado.

A inovação com tradição representa, de facto, uma “nova oportunidade de relançamento da economia e de adaptação a uma nova filosofia de vida que a pandemia e a crise trouxeram”. Mas significa, também, a necessidade de ter “uma visão clara de qual deve ser o foco que deve ser colocado do ponto de vista estratégico em termos de investimento e fixação de capital e de pessoas. As experiências são cada vez mais importantes na agenda estratégica do turismo e deverão ser valorizadas no futuro”.

São muitas as dimensões que as experiências no turismo podem assumir, constituindo os oradores da conferência – Catarina Pereira, Gonçalo Cadilhe e Tiago Quaresma – a melhor referência da importância que este tema começa a ter. Desde o campo à praia, passando pela cidade, as experiências são cada vez mais um verdadeiro laboratório do que deve ser o percurso de especialização inteligente que o turismo também deve ter no futuro. A perceção por parte dos mercados da qualidade da oferta e das expectativas que pode criar são um dos grandes desafios que a fileira do turismo tem pela frente e que deve envolver, segundo Tiago Quaresma,” a aposta em produtos e serviços com capacidade estratégica junto dos mercados”.

De facto, nunca como agora as experiências foram tão importantes para elevar a cadeia de valor do nosso turismo e aumentar o nível de fidelização por parte de muitos mercados e nichos de clientes mais exigentes. As diferentes propostas de valor representam, segundo a opinião da Catarina Ribeiro, “a afirmação de um conceito de experiência que se consegue manter estável mesmo em tempo de crise e contribuir para a promoção de uma cultura de saber fazer bem, tão importante para referenciar uma marca nos cada vez mais competitivos e exigentes mercados internacionais”. Numa altura em que neste tempo de crise o turismo enfrenta grandes desafios de reposicionamento estratégico, os vários exemplos de experiências são de facto a melhor demonstração de que a aposta no valor deverá ser a grande narrativa para o futuro.

Também em muitas outras áreas esta aposta no contexto e conceito das experiências tem dado resultado. A área da cultura é uma delas. A oferta que o nosso país, nas principais cidades e um pouco por todo o território, tem dinamizado em termos culturais é, segundo Gonçalo Cadilhe, “já hoje um fator complementar de qualificação da oferta e de valorização da marca junto de mercados cada vez mais exigentes e competitivos. Integrar de forma inteligente a dimensão cultural na carteira de oferta de experiências na área do turismo será uma aposta cada vez mais desafiante para os operadores do sistema e que permitirá sustentar os níveis de valor criado e partilhado junto as comunidades e da sociedade”.

“É preciso perceber que a renovação do nosso turismo não se faz por decreto”, concluíram os oradores, frisando que “terá cada vez mais que assentar em experiências diferentes que combinem de forma inteligente inovação com tradição e possam ser o fator que fará a diferença na consolidação e fidelização dos mercados”.

Foto: Depositphotos.com
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Foto: Nick Morrish/British Airways)

Aviação

British Airways revela plano de ‘transformação’ de mais de 8MM€ para os próximos dois anos

A British Airways planeia investir 7 mil milhões de libras nos próximos para transformar a companhia em diversas vertentes.

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A British Airways (BA) prevê gastar 7 mil milhões de libras (cerca de 8,2 mil milhões de euros) nos próximos dois anos numa “série de novas iniciativas para transformar a companhia aérea”, anunciou a transportadora, incluindo uma nova suite de primeira classe, tecnologia de bordo atualizada e novos lounges nos aeroportos.

Assim, a BA planeia introduzir uma nova suite de primeira classe, atualmente prevista para estrear no final de 2025 e em 2026, como parte da renovação dos aviões Airbus A380. Além disso, está previsto, também, instalar novos assentos e cabines para voos de curta distância nos seus aviões Airbus A320neo e A321neo, que terão compartimentos superiores “extra-grandes”.

A partir de 3 de abril, os membros do programa de fidelização BA Executive Club poderão enviar mensagens gratuitamente num único dispositivo utilizando o Wi-Fi da companhia aérea, independentemente da cabina em que viajem, segundo a transportadora. O serviço estará disponível em todos os aviões com Wi-Fi dentro de duas semanas após a data de lançamento, segundo a BA.

Atualizações tecnológicas
Outras atualizações tecnológicas incluem um novo website e uma aplicação móvel que “oferecem uma maior personalização”, de acordo com a BA. O novo site está atualmente em fase de testes beta e a BA afirmou que irá proporcionar aos utilizadores mais opções de auto-atendimento. A transportadora prevê que as alterações iniciais sejam implementadas até ao final do ano.

A BA também está a investir 100 milhões de libras (perto de 120 milhões de euros) em Machine Learning, automação e Inteligência Artificial (IA) nas suas operações, incluindo reservas e manuseamento de bagagens, com o objetivo de acelerar as partidas e as respostas a interrupções. Alguns elementos já foram implementados e a transportadora afirmou que, em resultado disso, registou uma melhoria nas partidas atempadas. Outros 750 milhões de libras (mais de 875 milhões de euros) serão dedicados a atualizações das infra-estruturas de TI, incluindo a transferência de 700 sistemas e milhares de servidores para a nuvem até ao início do próximo ano.

Novos lounges e rotas
A transportadora planeia abrir um novo lounge no final deste ano no Dubai, que substituirá o lounge atual e será o primeiro a apresentar o novo design de lounge da British Airways. Está prevista a abertura de um novo lounge em Miami em 2025. Há também planos para “renovar” os lounges em Lagos e Seattle.

A British Airways também planeia retomar os voos entre Londres e Banguecoque e Kuala Lumpur em outubro e novembro, respetivamente. Os voos de Banguecoque serão operados três vezes por semana a partir de Londres Gatwick, utilizando aviões Boeing 777-200ER. Os voos da Malásia serão efetuados diariamente a partir de Londres Heathrow com aviões Boeing 787-9.

Além disso, a BA tenciona retomar, em 20 de abril, os voos para Abu Dhabi. A sua programação será completada em 31 de março em Agadir, Marrocos, e em 18 de maio em Izmir, Turquia.

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