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Turismo sustentável é a base da nova campanha promocional do Turismo de Portugal

Reino Unido, França, Espanha, Brasil e Alemanha são os mercados alvo da nova campanha promocional lançada pelo Turismo de Portugal este mês de janeiro e em vigor durante o primeiro trimestre de 2021.

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Reino Unido, França, Espanha, Brasil e Alemanha são os mercados alvo da nova campanha promocional lançada pelo Turismo de Portugal este mês de janeiro e em vigor durante o primeiro trimestre de 2021.

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Reino Unido, França, Espanha, Brasil e Alemanha são os mercados alvo da nova campanha promocional lançada pelo Turismo de Portugal este mês de janeiro e em vigor durante o primeiro trimestre de 2021. Com o mote #CantSkipTomorrow, a campanha apela à promoção de um turismo mais responsável e sustentável e vai ser difundida através em meios digitais.

Os primeiros quatro vídeos desta campanha (o quinto será lançado mais tarde) mostram “os ativos naturais de cada país a que se dirige, ilustrando o momento em que futuro e presente se encontram, personificados num protagonista que apela à responsabilidade de um turista e de um setor mais sustentável, traduzido na assinatura “Tomorrow is today””.

Segundo informação divulgada pelo Turismo de Portugal, esta campanha é “um apelo à mobilidade, uma convocatória à união, à consciência coletiva e à vontade e responsabilidade destes destinos para protegerem aquilo que lhes foi atribuído pela natureza, que é essência da sua identidade e que urge que se conserve para sempre. Essa natureza que deslumbra os viajantes e que só se manterá se cada um se responsabilizar por atrair visitantes mais respeitadores e mais conscientes”. À voz de cada protagonista junta-se um arranjo exclusivo, desenvolvido a partir da música “Verdes são os campos” de Zeca Afonso, criada a partir de um poema de Luís Vaz de Camões.

Para o Presidente do Turismo de Portugal, Luís Araújo, “esta mensagem transmite a nossa responsabilidade, enquanto destino turístico, para com os portugueses, os turistas, as empresas do setor e, acima de tudo, para com um planeta que precisa de se regenerar. Depois de lançarmos o Plano +Sustentável 20|23 (em discussão pública até 26 de janeiro), assumimos também a sustentabilidade como foco da nossa promoção, no sentido de prepararmos um futuro mais resistente, mais resiliente e, acima de tudo, mais responsável”.

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Nova Edição: Turismo Religioso, AITO Ucrânia, Tendências Amadeus, Embratur e a Conferência dedicada ao Enoturismo

A segunda edição do mês de março faz capa com o Turismo Religioso que reclama maior valorização. Nesta edição ainda poderá ler sobre o turismo na Ucrânia, as tendências de viagens da Amadeus, a estratégia da Embratur e a relevância do Enoturismo. Isto e a BTL 2024 em imagens.

A edição de 15 de março de 2024 do jornal Publituris destaca o Turismo Religioso. Como Santuário de Fátima a receber quase 7 milhões de peregrinos, em 2023, correspondendo a um aumento de 39% face a 2022 e mais 9% relativamente a 2019, Europa, América – com destaque para os EUA, Brasil e México – e Ásia (Filipinas, Coreia do Sul e Vietname) são os principais continentes que procuram este destino. Contudo, Purificação Reis, presidente da ACISO, entidade organizadora dos Workshops Internacionais do Turismo Religioso, apela à valorização do Turismo Religioso Nacional.

Na “Distribuição”, o Publituris esteve à conversa com Olena Kazmina, vice-presidente da Associação de Operadores Turísticos Incoming da Ucrânia (AITO), que pede que “não esqueçam a Ucrânia”. De resto, Kazmina refere que, apesar do conflito existente na Ucrânia, iniciado pela Rússia, o turismo no país não parou. “Grande parte dos visitantes são, naturalmente, apoiantes da causa ucraniana”, admitindo que “sabemos que, atualmente, o destino não é de lazer, seguro, onde se pode ter umas férias relaxadas, mas há regiões não afetadas pela guerra, nomeadamente, mais a Ocidente”.

No âmbito da BTL 2024, a Amadeus revelou as últimas tendências de viagens a nível mundial. Apresentados os resultados, a empresa deu a conhecer duas tendências em lazer e duas em business: o turismo musical e a classe executiva; o poder do networking e a sustentabilidade, respetivamente. Como tendência transversal encontra-se o Assistente Pessoal com recurso à Inteligência Artificial (IA).

Em imagens, trazemos o que foram os “Portugal Trade Awards by Publituris @BTL 2024”, bem como uma amostra do que foi a maior feira do turismo em Portugal, para nas “Capas que fazem história”, trazermos os destaques do Publituris da edição de 15 de março de 1974.

Nos “Destinos”, um ano depois de ter assumido a presidência da Embratur – Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, Marcelo Freixo regressou a Portugal para dar conta da nova estratégia de promoção que o Brasil definiu para os mercados europeus e na qual Portugal tem um lugar de destaque.

Também no âmbito da BTL 2024, o Publituris co-organizou a conferência dedicada ao Enoturismo, uma atividade, um mercado já histórico em Portugal, que tem as suas tradições, tem o seu valor acrescentado, mas, no entanto, só agora começou a ser olhado como tal. A especificidade deste segmento, a sua interligação com outros produtos turísticos e a sua promoção foram temas da conferência em que participaram Lídia Monteiro, vogal do Conselho Diretivo do Turismo de Portugal, Pedro Valle Abrantes, Managing Partner da Trypor, Alexandra Leroy Maçanita, Events & Wine Tourism Manager da Fita Preta, Luís Santos, General Manager do Palácio Ludovice Wine Experience Hotel, e Ana Maria Lourenço, Public Relations do World of Wine (WoW).

Além do Pulse Report da GuestCentric, as opiniões desta edição pertencem a Jaime Quesado (economista e gestor) e Manuel de Carvalho e Sousa (docente no ISAG-European Business School).

A versão completa desta edição é exclusiva para subscritores do Publituris. Pode comprar apenas esta edição ou efetuar uma assinatura do Publituris aqui obtendo o acesso imediato.

Para mais informações contacte: Carmo David | [email protected] | 215 825 430

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Destinos

Turismo da Alemanha quer capitalizar crescimento do mercado português com o Euro 2024

Depois de ter registado um crescimento de 5% nas dormidas de turistas portugueses em 2023, face a 2019, totalizando mais de 544 mil, o Turismo da Alemanha pretende que a realização do Euro 2024 sirva de mote para atrair ainda mais portugueses a visitar terras germânicas.

A Alemanha registou 80,9 milhões de dormidas internacionais, em 2023, um aumento de 18,8% relativamente a 2022, sendo que de turistas provenientes da Europa, o número foi de 62,1 milhões de dormidas (+15,3% face ao ano anterior). Isto só para dormidas calculadas em hotéis com mais de 10 camas e todo o território alemão.

Em 2023, Portugal registou 544.135 dormidas, um aumento de 14,3% face a 2022 e uma evolução de 5% quando comparado com 2022, salientando Ulrike Bohnet, diretora do Turismo da Alemanha para Portugal e Espanha, em conferência de imprensa, tratar-se de “um novo recorde”, depois de, em 2022, as dormidas terem totalizado 476.190, um crescimento de mais de 110% relativamente a 2021.

Na opinião da responsável pelo Turismo da Alemanha para Portugal e Espanha, a realização do Campeonato Europeu de Futebol, de 14 de junho a 14 de julho, para o qual Portugal está apurado, terá “uma importância enorme para o turismo na Alemanha, já que chamará milhões de pessoas”.

Ora, é precisamente neste evento que o Turismo da Alemanha alavanca a sua estratégia para atrair mais visitantes internacionais. “Não queremos que os turistas internacionais visitem a Alemanha somente neste período de um mês que dura o Euro 2024, mas que utilizem o evento para visitar e ficar mais tempo”.

Por isso mesmo, a campanha que o Turismo da Alemanha tem preparada para o turismo internacional ter o claim “Stay longer”. Utilizando este claim, a Alemanha prepara-se para mostrar as regiões e cidades onde decorrem os jogos dos diversos países, sendo que no caso português, Leipzig, Dortmund e Gelsenkirchen serão os palcos onde a seleção nacional jogará as suas partidas.

Se na primeira cidade, a “Rota da Música” é uma das atrações principais, havendo conexões diretas de Lisboa Porto, Faro e Funchal até ao aeroporto de Berlim, o aeroporto de Düsseldorf servirá de ponto de chegada para quem quiser ver os jogos em Dortmund e Gelsenkirchen, e onde a região de Wuppertal e Ruhr, respetivamente, são alguns dos destinos a visitar.

Mas a campanha do Turismo da Alemanha quer capitalizar o Euro com mais atrações. “A Campanha Cultura 2024 terá um foco muito forte nos 7.200 museus, 8.000 exposições, 80 salas de ópera, 700 teatros e 13 regiões vitivinícolas existentes em todo o território alemão e dos quais queremos fazer uso para promover a Alemanha nos mais diversos mercados internacionais, Portugal incluído”, admitiu Ulrike Bohnet.

“Queremos que, quem nos visite, possa usufruir dos 52 lugares declarados Património da Humanidade da UNESCO e que siga a máxima ‘viajar menos, mas ficar mais tempo’”.

Mas não é só no Turismo Cultural que a Alemanha aposta. Também o Turismo Industrial é uma das vertentes que a entidade responsável pelo turismo da Alemanha pretende divulgar em força, além de colocar a Alemanha como um dos destinos turísticos mais sustentáveis.

Assim, o Euro 2024 “serve só de ‘branding’, já que o nosso papel não passa por promover o Campeonato de Futebol, mas todo o território alemão com a sua diversidade de oferta”, esclareceu Ulrike Bohnet.

Com um total de 23 voos que ligam Portugal à Alemanha diariamente, o Turismo da Alemanha espera que a média de noites dormidas pelos visitantes portugueses possam aumentar para além das 6,8 registadas em 2023, número que, segundo a responsável do Turismo da Alemanha para Portugal e Espanha indicou como “bastante positivos, mas que queremos que aumentem”.

E se o período do Euro 2024 é o mote para atrair os turistas de todo o mundo à Alemanha, os responsáveis pelo turismo do país já estão a pensar mais à frente e apontam baterias aos Mercados de Natal, “outra época forte no turismo na Alemanha e que será promovido ao longo deste período”.

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INE: Alojamento turístico em janeiro registou 230,8M€ em proveitos totais

No seu mais recente relatório, o Instituto Nacional de Estatística (INE) aponta que o crescimento dos proveitos totais registou um abrandamento em janeiro pelo terceiro mês consecutivo.

Após ter dado conta, no final de fevereiro, que o setor do alojamento turístico registou 1,5 milhões de hóspedes e 3,5 milhões de dormidas em janeiro, o INE indica agora que no primeiro mês do ano foram gerados 230,8 milhões de euros de proveitos totais, mais 9,4% face ao período homólogo e mais 13,4% em relação a dezembro de 2023.

Quanto aos proveitos de aposento em janeiro deste ano, foram registados 166 milhões de euros, mais 8,5% em relação ao período homólogo e mais 14,8% face a dezembro de 2023.

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (35,8% dos proveitos totais e 37,5% dos proveitos de aposento), seguida pela Região Autónoma da Madeira (17% e 16,3%, respetivamente) e do Norte (16,7% e 16,9%, pela mesma ordem).

Os maiores crescimentos ocorreram no Oeste e Vale do Tejo (mais 33,3% nos proveitos totais e mais 22,4% nos de aposento, face ao período homólogo), no Centro (mais 14,4% e mais 13,7%, respetivamente) e no Algarve (mais 12,9% e mais 16,3%, pela mesma ordem).

Destaque também para a Península de Setúbal, a única região que registou decréscimos em ambos os proveitos (menos 2,6%), e para a Região Autónoma dos Açores, que embora tenha verificado uma diminuição de 1,9% nos proveitos de aposento, registou um crescimento de 2,3% nos proveitos totais.

Em janeiro, o INE dá conta do crescimento dos proveitos nos três segmentos de alojamento.

Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 88% e 86,1% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 9,5% e 8,9% em relação ao período homólogo, pela mesma ordem.

Já nos estabelecimentos de alojamento local (quotas de 9% e 10,9%, respetivamente), registaram-se aumentos de 6,2% nos proveitos totais e 4,9% nos proveitos de aposento face ao período homólogo.

Por fim, no turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,1% nos proveitos totais e de 3% nos de aposento), os aumentos foram de 16,5% e 11,2%, respetivamente.

ADR cresceu em todas as regiões

O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se nos 30,2 euros, mais 3,9% face ao período homólogo e mais 9% face a dezembro. Já o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 83,7 euros, mais 7,6% em relação ao período homólogo e mais 6,2% quando comparado com os dados de dezembro.

Os valores de RevPAR mais elevados foram registados na Região Autónoma da Madeira (51,2 euros) e na Grande Lisboa (49,5 euros), tendo os maiores crescimentos ocorrido no Oeste e Vale do Tejo (mais 15,5% face ao período homólogo) e no Algarve (mais 12,2% em relação ao período homólogo). A Região Autónoma dos Açores foi a que registou o maior decréscimo, com menos 6,3% em relação ao período homólogo.

Em janeiro, este indicador cresceu 5,4% na hotelaria (mais 10,4% face a dezembro de 2023) e 3,8% no turismo no espaço rural e de habitação (mais 9,7% do que dezembro de 2023). No alojamento local decresceu 3,6% (+3,2% em dezembro).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu os 83,7 euros, mais 7,6% em relação ao mesmo mês de 2023, e mais 6,2% quando comparado com dezembro de 2023.

O INE aponta ainda que o ADR atingiu os valores mais elevados na Grande Lisboa, a 105,9 euros, e na Região Autónoma da Madeira, com 87,5 euros. Os acréscimos mais expressivos verificaram-se no Algarve (mais 12,1%), na Região Autónoma da Madeira (mais 11,9%) e na região Centro (mais 11,2%), sempre em relação ao período homólogo.

Em janeiro, o ADR cresceu 8% na hotelaria (mais 6,3% do que em dezembro de 2023), 7,2% no turismo no espaço rural e de habitação (mais 5,5% em dezembro) e 4,2% no alojamento local (mais 4,9% em dezembro), atingindo os 86,2 euros na hotelaria, os 100,5 euros no turismo no espaço rural e de habitação e os 65,5 euros no alojamento local, respetivamente.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

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Aviação

Magellan 500 recusa ideia de aeroporto em Santarém “apenas como solução complementar”

O consórcio Magellan 500 mostrou-se contra a viabilidade da solução de um novo aeroporto em Santarém “apenas como uma solução complementar”, já que, no seu entender, “a capacidade do aeroporto de Santarém é escalável até bem mais de 80 milhões de passageiros por ano, sem que a Base Aérea de Monte Real seja impactada na sua capacidade”.

Em nota de imprensa, e em resposta à publicação antecipada das conclusões do relatório ambiental por parte da Comissão Técnica Independente (CTI), o Magellan 500 questiona as limitações de tráfego aéreo apontadas, uma vez que, de acordo com a sua análise, “mesmo no longo prazo, apenas dois segmentos mínimos [das áreas militares apontadas pelo relatório] seriam afetados”.

O consórcio acrescenta ainda que “as referidas áreas militares têm já atualmente utilização frequente pela aviação comercial bastante mais extensa que a proposta pelo Magellan 500”.

“Qualquer alteração de cartas operacionais de tráfego aéreas não limitam tecnicamente a viabilidade da Base Área de Monte Real e, sobretudo, têm custo zero, ao invés das restantes alternativas para a localização do aeroporto”, afinca o Magellan 500 em comunicado.

As farpas são assim lançadas às soluções para o aeroporto em Alcochete e em Vendas Novas. Relativamente à primeira opção, o consórcio defende que esta, “além de impactar o estratégico Campo de Tiro de Alcochete, impacta outras quatro áreas militares, incluindo as bases do Montijo e de Alverca”. Quanto a Vendas Novas, o Magellan 500 aponta que esta localização “impacta cinco áreas militares, incluindo o Campo de Tiro de Alcochete, a base do Montijo e até o aeroporto de Beja”.

Leia também: CTI antecipa publicação do relatório final e mantém Alcochete ou Vendas Novas como “mais favoráveis”

Ao apontar estes motivos, o consórcio “estranha que a que a CTI tenha pedido um ofício à Força Aérea Portuguesa (FAP), incluído no Relatório Final como um anexo do Pacote de Trabalho 2”, que defendem “não levar cabalmente em conta as soluções apresentadas”.

O Magellan 500 aponta ainda para o facto de a CTI não ter feito “idêntico pedido para os outros projetos, nomeadamente Vendas Novas e Alcochete”, naquilo que considera ser “mais um evidente sinal de discriminação relativamente ao projeto de Santarém”.

Sobre este ponto, o consórcio afinca que o projeto do aeroporto de Santarém “é o único” que, na sua opinião, “não implicará custosas, demoradas e complexas relocalizações de unidades militares”, evitando “perturbações no sistema militar que tais relocalizações implicam”.

Leia também: Promotores do Aeroporto de Santarém acusam CTI de ignorar projeto e beneficiar Alcochete e Vendas Novas

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Hotelaria

Nova edição março: Entrevista com Nuno Galvão, da Hyatt Hotels Corporation

Conheça os destaques da mais recente publicação da revista Publituris Hotelaria, que este mês faz capa com os próximos projetos da Hyatt Hotels Corporation para Portugal. A formação no setor, o próximo XX Congresso da ADHP e o mais recente projeto do StayUpon Hospitality Group no Seixal são outros dos temas que marcam esta edição.

Em março, a Publituris Hotelaria faz capa com Nuno Galvão, Regional Vice-President Acquisitions and Development na Hyatt Hotels Corporation.

Depois de inaugurado, em finais de 2022, o Hyatt Regency Lisbon, o grupo hoteleiro continua com as baterias apontadas a Portugal. Nuno Galvão afirma que o grupo tem “um forte compromisso com Portugal e com o seu potencial turístico”, admitindo que o mercado hoteleiro português está a registar “uma expansão notável, sobretudo no segmento de luxo”.

Os indicadores deste mês ficaram a cargo da Hospitality Clever Analytics, que se debruçou sobre as tendências de dados para o setor da hospitalidade. Já no capítulo “Fala-se”, as atenções vão para o novo projeto hoteleiro do StayUpon Hospitality Group no Seixal, fruto de um investimento de 24 milhões de euros. A futura unidade hoteleira ficará situada junto à baía do Seixal, sendo que as obras deverão estar concluídas no final de 2024, pelas contas de Cécile Gonçalves, administradora do grupo.

No dossier desta edição o destaque vai para a formação no setor hoteleiro, com as associações da indústria a apontarem para a necessidade de reforçar soft skills na hotelaria. Esta é também uma oportunidade para conhecer a nova oferta formativa das instituições de ensino hoteleiras a nível nacional e internacional, desde as licenciaturas aos doutoramentos, passado pelas pós-graduações e cursos de curta duração.

Esta edição conta também com um especial dedicado ao XX Congresso da Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal (ADHP), que este ano tem lugar em Aveiro sob o tema “Pilares da Hotelaria e Turismo”. Em cima da mesa vão estar assuntos como a presença de fundos de investimento internacional no país dentro do setor hoteleiro, o impacto dos eventos-marca, mas também a importância da aviação no destino. Numa antevisão do congresso, Fernando Garrido, presidente da ADHP, deu conta da posição da associação sobre estes temas e frisou a importância cada vez mais crescente da formação “numa realidade constantemente em mudança”.

Na rubrica “Palavra de Chef” estivemos à conversa com Pedro Mendes, chef no restaurante Áurea, inserido no hotel Art Legacy. Aqui, o chef trabalha um dos seus produtos-bandeira, as algas, com vários tipos de preparações. O intuito passa por convidar os lisboetas a redescobrir a sua cidade que, recorda, não pertence só aos turistas. A cozinha que trabalha neste espaço, mas também a importância de demarcar o país pela dieta atlântica, por oposição à mediterrânica, foram alguns dos pontos que guiaram a conversa com este chef que já editou dois livros de receitas dedicados à bolota e às algas.

Por fim, brindamos com as sugestões de Gonçalo Pires, escanção no Tombalobos, em Portalegre.

As opiniões desta edição pertencem a Alexandra Ventura (NOVA SBE Westmont Institute of Tourism & Hospitality); Andreia Santos, Filipe Trindade e Gilda Mendes (ISAG); Karina Simões (JLL) e Mónica Neto, Zélia Freitas, Manuel Banza, Sara Evans e José Pedro Lopes (XLR8).

*Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

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Destinos

Portugal é o 5.º país mais procurado pelos clientes da Tiqets

Os turistas franceses continuam a liderar a compra de bilhetes para atrações culturais e turísticas portuguesas na Tiqets, representando 21,7% de todas as reservas na plataforma. Já os clientes portugueses passaram a dar preferência a atrações internacionais: as mais populares foram o Museu do Vaticano e o Coliseu, seguidas por passeios de barco no Rio Sena e vistas ao Park Güell e à Sagrada Família.

Publituris

No início do ano, Portugal e Lisboa continuam a figurar entre os cinco destinos mais procurados pelos clientes da Tiqets na compra e reserva de bilhetes para atrações culturais e turísticas.

Ambos ocupam a 5ª posição no ranking de países com mais bilhetes vendidos na plataforma, à frente de mercados como os Estados Unidos da América (EUA), os Emirados Árabes Unidos, o Reino Unido e a Áustria.

Em nota de imprensa, a Tiqets dá conta de que os turistas franceses continuam a liderar a compra de bilhetes para atrações portuguesas, representando 21,7% de todas as reservas na plataforma da Tiqets. Neste início de ano, os visitantes italianos ascenderam ao segundo lugar (14,5%) na compra de bilhetes para atrações em Portugal, seguidos pelos turistas oriundos de Espanha (13,1%), dos EUA (12,4%) e do Reino Unido (10,7%).

De acordo com as estatísticas da plataforma de reserva e compra de bilhetes para atrações, os “passes de cidade” são o tipo de produto mais procurado, “em linha com a tendência verificada em 2023”. Seguem-se os palácios, os aquários, os concertos e os locais históricos.

Entre as experiências mais populares da plataforma Tiqets neste início de ano, o destaque vai para as caves de vinho do Porto, que têm registado “um interesse crescente por parte dos clientes”, à medida que foram integradas novas experiências vínicas na plataforma. Os concertos de fado também têm registado um “forte interesse” entre os clientes que adquirem bilhetes através da plataforma.

Contrariamente ao que foi verificado em janeiro de 2023, altura em que os clientes portugueses da Tiqets deram preferência a atrações domésticas, no início de 2024 a plataforma registou mais compras por parte destes clientes para atrações internacionais.

O Museu do Vaticano e o Coliseu, ambos em Roma, foram as duas atrações que registaram mais bilhetes vendidos através da Tiqets por turistas portugueses. Na lista dos locais mais populares figuram ainda os passeios de barco no Rio Sena, em Paris, o Park Güell e a Sagrada Família, ambos em Barcelona.

A Tiqets, uma plataforma online de reserva e compra de bilhetes para atrações, está disponível em 60 países, encontrando-se sediada nos Países Baixos.

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Transportes

Início de 2024 mantém tendência de crescimento na movimentação de passageiros nos aeroportos nacionais

Os aeroportos nacionais continuam em alta, com a movimentação de passageiros a registar um crescimento de 1,6% face ao primeiro mês de 2023, totalizando 4 milhões de passageiros em janeiro de 2024. França liderou como principal país de origem e de destino. Lisboa mantém a liderança, seguida do Porto e Madeira.

Victor Jorge

Em janeiro de 2024, os aeroportos nacionais movimentaram 4 milhões de passageiros, correspondendo a um crescimento de 1,6% face a janeiro de 2023, verificando-se “máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais”, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

No primeiro mês deste ano, os aeroportos nacionais assinalaram um desembarque médio diário de 61,4 mil passageiros, valor superior ao registado em janeiro de 2023 (60,7 mil; +1,2%).

“O movimento diário de aeronaves e passageiros é tipicamente influenciado por flutuações sazonais e de ciclo semanal. Os valores diários mais elevados são geralmente encontrados no período de verão e o sábado é o dia da semana com maior número de passageiros desembarcados”, refere o INE.

Em janeiro de 2024, 80,5% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, atingindo 1,5 milhões de passageiros (+2,7%), na maioria provenientes do continente europeu (63,6% do total), correspondendo a um aumento de 0,9% face a janeiro de 2023. O continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 11% do total de passageiros desembarcados (+12,1%).

Relativamente aos passageiros embarcados, 82,2% corresponderam a tráfego internacional, perfazendo um total de 1,7 milhões de passageiros (+3,5%), tendo como principal destino aeroportos no continente europeu (67% do total), registando um crescimento de 2,2% face a janeiro de 2023. Os aeroportos no continente americano foram o segundo principal destino dos passageiros embarcados (10,3% do total; +13,1%).

Considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais em janeiro de 2024, França foi o principal país de origem e de destino dos voos, apesar de ter registado decréscimos no número de passageiros desembarcados e embarcados face a janeiro de 2023 (-9%; -7,7%). Espanha e Reino Unido ocuparam a 2.ª e 3.ª posições, como principais países de origem, e posições inversas como principais países de destino. Brasil e Alemanha alternaram a 4.ª e 5.ª posição consoante país de origem ou de destino dos voos.

O aeroporto de Lisboa continuar a ser a principal porta de entrada, movimentando 56,4% do total de passageiros (2,3 milhões), +0,7% comparando com janeiro de 2023. O aeroporto de Faro registou um crescimento de 8,5% no movimento de passageiros (292,1 mil) e o aeroporto do Porto concentrou 23,2% do total de passageiros movimentados (930,1 mil) e aumentou 3,8%.

De salientar que o aeroporto da Madeira foi o 3.º aeroporto com maior movimento de passageiros em janeiro de 2024 (302,1 mil; -3,7%), superando o aeroporto de Faro.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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Foto: Depositphotos.com

Tecnologia

Empresas de viagens, transporte e logística pretendem reduzir impacto das TI no ambiente

Um estudo levado a cabo pela Colt Technology Services, empresa de infraestruturas digitais, deu conta que uma em cada quatro empresas de viagens, transporte e logística mencionou que as suas principais prioridades são a compreensão (24%) e a redução (25%) do impacto da sua infraestrutura de tecnologias da informação (TI) no ambiente.

Publituris

Os inquiridos deste setor revelaram-se mais propensos do que outros a dar prioridade a novas aplicações colaborativas e de comunicação, com uma percentagem de 31% – 11 pontos percentuais acima da média do setor. As empresas questionadas desta indústria são também as mais inclinadas a considerar que a integração de novas geografias nas redes da sua empresa são uma prioridade – quase um em cada quatro empresas (23%).

Os resultados deste estudo têm por base um inquérito aplicado entre 30 de novembro e 14 de dezembro de 2023 a 1.114 diretores de TI e responsáveis por serviços de infraestruturas digitais em vários setores de atividade em empresas de 12 países, nomeadamente Estados Unidos da América (EUA), Reino Unido, França, Alemanha, Holanda, Espanha, Itália, Suécia, Dinamarca, Singapura, Japão e Hong Kong.

Em nota de imprensa, a Colt Technology Services afirmou que este estudo “sublinha a preocupação crescente em torno do impacto ambiental das redes informáticas”, já que um em cada cinco dos inquiridos (20%) posicionou a «compreensão do impacto ambiental da sua infraestrutura de TI» entre as suas três principais prioridades.

Já 19% referiu a redução do impacto ambiental da sua infraestrutura de TI como uma prioridade, com Espanha a posicionar-se como o país, dentro dos inquiridos, que mais se comprometeu a identificar (28%) e a reduzir (26%) o impacto ambiental.

Empresas de TI esperam aumentos nos orçamentos em tecnologia
No mesmo documento, a empresa de infraestruturas digitais referiu que o estudo “revela otimismo nos orçamentos destinados às tecnologias”, já que quase oito em cada dez das empresas inquiridas (79%) esperam aumentar os seus orçamentos de tecnologia nos próximos três anos.

Os mais otimistas quanto ao crescimento dos seus orçamentos são os diretores de TI de Hong Kong (92%), Singapura (89%) e do Japão (84%), sendo que as principais prioridades a nível de investimento dizem respeito à melhoria da segurança (apontada por 40% dos inquiridos) e à inclusão de recursos de IA e machine learning (31%).

O estudo também conclui que uma em cada quatro empresas está a utilizar a sua infraestrutura de TI para explorar novos fluxos de receitas – um valor que aumenta para cerca de uma a cada três empresas no Japão (31%) e nos EUA (30%).

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Turismo do Dubai aposta no crescimento do mercado português

Com uma média de 4,3 de noites dormidas no Dubai, o mercado português configura-se como um dos mais interessantes para o Turismo do Dubai. Por isso, o roadshow realizado nas cidades de Lisboa e Porto são “fundamentais para consolidarmos esta posição”, admite Najla Mohammad, Manager International Operation do Departamento e Economia do Turismo (DET) do Dubai.

Victor Jorge

Depois de ter alcançado o melhor desempenho de sempre com 17,15 milhões de turistas, em 2023, o Turismo do Dubai realizou um roadshow para o trade português, no qual participaram 12 stakeholders, representando companhia aérea, hotéis, parques temáticos e DMC, que mostraram a oferta a mais de 75 agentes.

Sem avançar com um número total de visitantes de portugueses ao Dubai, Najla Mohammad, Manager International Operation do Departamento e Economia do Turismo (DET) do Dubai, indicou que “as chegadas de turistas portugueses ao Dubai cresceram 4,9%, em 2023, face ao ano anterior, o que revela tratar-se de um mercado estável”.

De Portugal, refere Mohammad, existem dois voos semanais da Emirates, com partida de Lisboa, esperando a responsável, para breve, “a ligação com o Porto”.

De resto, o mercado português é um dos de maior aposta do Turismo do Dubai, refletindo-se na média de noites dormidas pelos portugueses (4,3), acima das 3,7 noites de média global.

“Por isso, julgamos que o mercado português tem muito potencial e queremos que a visita ao Dubai não se limite aos stop-overs, mas sim a uma maior permanência na cidade”.

A segurança é um dos pontos destacados pelos responsáveis do Turismo do Dubai, bem como a hospitalidade proporcionada pelas mais de 200 nacionalidades que vivem no Dubai e que recebem, maioritariamente, turistas do Médio Oriente e Norte de África, Europa Ocidental e sul da Ásia.

Num país em constante dinamismo, a realidade atual do Dubai mostra 821 hotéis, com um total superior a 150 mil quartos, indicando a Manager International Operation do Departamento e Economia do Turismo (DET) do Dubai, que existem ofertas “para todas as bolsas”.

De resto, Najla Mohammad admitiu que é difícil estarmos a falar no parque hoteleiro do Dubai, “já que este encontra-se com aberturas constantes”. Mas os números mostrados no roadshow, que se iniciou em Lisboa nesta terça-feira, 12 de março, seguindo posteriormente para o Porto, indicam a existência de 157 hotéis de 5 estrelas, 194 hotéis de 4 estrelas e 274 unidades entre 1 e 3 estrelas, existindo ainda 85 unidades Deluxe e 111 Standard.

Mas, como referiu a responsável do Turismo do Dubai, “o país é muito mais do que hotéis. Existe uma panóplia de ofertas que vão desde praias lindas, a parques temáticas, a centros comerciais, museus, diversos monumentos e outros locais obrigatórios visitar no Dubai”.

Assim, desde o Museu do Futuro, passando pelas Sky Views, Deep Dive, Theatre of Digital Art, Art Museum, SIRO One Za’abeel (um luxuoso hotel especializado em fitness holístico e wellbeing) e, no futuro, o Real Madrid World, numa parceria com o clube espanhol, “não faltam motivos para visitar o Dubai”.

Certo é que, segundo Najla Mohammad, “não queremos olhar para trás”, fazendo referência ao período pré-pandémico, “mas sim para o futuro”.

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Atual contrato de concessão entre Estado e ANA é “uma das condicionantes mais importantes” para nova solução aeroportuária

Depois de indicar Alcochete e Vendas Novas como as soluções mais favoráveis para a localização do novo Aeroporto de Lisboa, a Comissão Técnica Independente (CTI) admite que o atual contrato de concessáo existente entre o Estado e a ANA é “uma das condicionantes mais importantes face à urgência da solução para a expansão da capacidade aeroportuária” em Lisboa.

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“O contrato de concessão atualmente em vigor tem uma importância fulcral na decisão de aumento da capacidade aeroportuária da Região de Lisboa”, refere a Comissão Técnica Independente (CTI) no relatório final sobre a localização do novo aeroporto para a região de Lisboa, publicado esta segunda-feira, dia 11 de março.

No documento pode ler-se que “todas as opções estratégicas em avaliação são, de uma forma ou de outra, influenciadas e/ou influenciam o contrato existente”, referindo-se no relatório que o contrato de concessão “não torna o direito de preferência da concessionária absoluto, permitindo ao concedente fazer escolhas para lá dos 75 Km da constrição territorial”. Contudo, a CTI alerta para o facto de “mesmo esta opção tem possíveis implicações contratuais: ou quanto à articulação de aeroportos, na solução dual; ou no phase out do AHD, na opção única”.

“A revisão do contrato de concessão é, porventura, inevitável, sendo urgente assegurar a designação de um gestor do contrato por parte do concedente e ponderadamente reequilibrar a posição das partes na relação contratual”, frisa a CTI.

Assim, dada a sua complexidade, o contrato de concessão “é uma das condicionantes mais importantes face à urgência da solução para a expansão da capacidade aeroportuária, pelo que deve ser das primeiras questões a ser revista”, refere o relatório da CTI.

A finalizar, a CTI refere ainda que “os resultados indicam que, excluindo a eventual necessidade de um pagamento por reequilíbrio financeiro da atual concessionária, não é necessário um sistema de subsidiação para construir um novo aeroporto no âmbito das opções estratégicas, considerando os horizontes temporais até 2082, ou mesmo até 2062”.

A CTI destaca ainda que, “o facto de existir um promotor privado disponível para operar um aeroporto em Santarém em concorrência, sem necessidade de financiamento público, comprova que o VAL incremental será positivo em todas as outras opções dentro da área de concessão da ANA, dado que beneficiam dos efeitos mais favoráveis da operação em monopólio”.

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