Criado grupo de trabalho para estudar problemas da operação aérea na Madeira
O grupo tem por objetivo identificar os principais constrangimentos da operação aeroportuária na região.
Publituris
TAAG retoma este ano voos entre Luanda e Praia, via São Tomé
Miradouro do Zebro é nova atração turística no concelho de Oleiros
Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023
Portugueses realizaram 23,7 milhões de viagens em 2023
Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio
Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris
Octant Hotels promove-se nos EUA
“A promoção na Europa não pode ser só Macau”
APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
O grupo de trabalho para estudar os problemas da operação aérea no arquipélago da Madeira, criado pelo Governo da República, entrou em funcionamento na quarta-feira, data da publicação do despacho no Diário da República.
De acordo com o documento, o grupo tem por objetivo identificar os principais constrangimentos da operação aeroportuária na região, relacionados com os ventos, e apontar possíveis soluções, técnica e economicamente viáveis, no prazo de seis meses, caso não seja prorrogado por mais seis.
“A solução encontrada deverá integrar, preferencialmente, as infraestruturas e recursos regionais”, refere o despacho, assinado pelo secretário de Estado Adjunto e das Comunicações, Hugo Santos Mendes.
O documento sublinha que os dados negativos registados a partir de 2018 no movimento de passageiros no Aeroporto da Madeira estão “em muito” relacionados com o aumento dos problemas meteorológicos na área, em Santa Cruz, leste da ilha, sobretudo ao nível do vento.
“Na impossibilidade de aterrarem na ilha da Madeira, as aeronaves divergem para o aeroporto de origem ou então para outros aeroportos disponíveis e ao seu alcance, nomeadamente Lisboa e Canárias”, lê-se no texto, sublinhando que estas alterações causam “imensos transtornos”, com destaque para as “perdas de tempo e recursos” por parte das companhias aéreas e dos passageiros.
“Tudo isto leva, igualmente, algumas companhias aéreas a perderem o interesse no destino Madeira, com prejuízos económicos e sociais para a região, bem como para o país”, reforça.
O grupo de trabalho é coordenado por Frederico Pinheiro, adjunto do gabinete do Ministro das Infraestruturas e da Habitação, e tem a duração de seis meses, prorrogável por mais seis, contados a partir da data de publicação da sua constituição – 06 de janeiro de 2021.
Integram também a equipa representantes do gabinete do secretário de Estado Adjunto e das Comunicações; do Governo Regional da Madeira; da NAV – Navegação Aérea de Portugal; da ANAC – Autoridade Nacional da Aviação Civil; da Câmara Municipal de Santa Cruz, concelho onde se localiza o Aeroporto Internacional Cristiano Ronaldo, e da Câmara Municipal de Porto Santo, onde está situado o segundo aeroporto da região.
O grupo de trabalho, cujas atividades realizar-se-ão nas instalações do Ministério das Infraestruturas e Habitação, ou por videoconferência, vai procurar uma solução técnica para as limitações geradas pelo vento na operação aeroportuária, embora não exista “nenhum padrão mensal” que permita prevenir atempadamente a inoperacionalidade.
O despacho publicado no Diário da República indica que o grupo de trabalho se extingue com a apresentação de um relatório final.