Edição digital
Assine já
PUB
Destinos

Opinião | Turismo: preparar-se para um novo quadro

Leia a opinião de Vítor Neto, empresário e gestor, presidente do NERA, Associação Empresarial da Região do Algarve.

Publituris
Destinos

Opinião | Turismo: preparar-se para um novo quadro

Leia a opinião de Vítor Neto, empresário e gestor, presidente do NERA, Associação Empresarial da Região do Algarve.

Publituris
Sobre o autor
Publituris
Artigos relacionados
Vila Galé aposta em Espanha com hotel em Isla Canela
Alojamento
Portos nacionais promovem-se na Seatrade Europe sobre a marca Cruise Portugal
Transportes
INE: Transporte aéreo desacelera no 2.º trimestre de 2023
Aviação
Companhias aéreas dos EUA estão a cortar voos para Cuba
Destinos
Folgosa Douro Hotel remodelado pelo Grupo Terras & Terroir
Alojamento
XXI Congresso Internacional de Turismo Religioso e Sustentável em Fátima vai coincidir com XI IWRT
Meeting Industry
Azul aumenta oferta para a final da Copa Sul-Americana de 2023
Aviação
United Hotels of Portugal mostra-se ao trade chinês
Hotelaria
Viagens Tempo lançam programação para os Mercados de Natal na Europa
Distribuição
Aviação comercial consolida cenário de recuperação face aos três anos anteriores, revelam dados da OAG
Transportes

Portugal não pode errar na definição estratégica para superar as múltiplas e imprevisíveis consequências geradas pela COVID-19 no Turismo: a isso obriga a sua importância e peso na Economia nacional, num quadro internacional novo e mais exigente.

As crises do passado
Há duas crises, nos últimos 20 anos com incidência negativa no Turismo, que no atual quadro interessa ter em conta.
Em 2003 a crise epidémica da SARS (pouco depois do 11 de setembro de 2001) e sobretudo a crise financeira global em 2009 (Subprime), que provocou uma quebra de quase 40 milhões de turistas a nível mundial. Que Portugal bem conheceu.
Aspeto relevante: a crise de 2009, pelos riscos que apresentava no plano internacional, teve uma resposta global, ocidental, concertada entre União Europeia e EUA. Com medidas que tiveram impacto positivo também no Turismo, que em 2010 cresceu 60 milhões de turistas face a 2009.

Uma crise diferente
Além do carater global, as diferenças entre a atual crise e a de 2009 são evidentes.
Esta crise não só surge num contexto diferente, como sobretudo não tem na origem causas financeiras ou económicas, como em 2009, nem surgiu no seio das principais economias do bloco ocidental (UE, EUA e Aliados). A crise COVID-19 nasce por outras causas na China e não nos EUA.
As consequências da epidemia no Turismo (bloqueio na mobilidade dos turistas) tem provocado um enorme impacto negativo nas economias ocidentais, sobretudo na Europa.
A resposta à crise tem evidenciado a falta de convergência de interesses, e mesmo a rejeição dos EUA e do Reino Unido, para com a UE, contrariamente à aliança de 2009.
As respostas da UE/BCE são de recurso e destinam-se a «salvar» a situação e evitar maiores prejuízos para as economias europeias.
Trata-se de uma crise diferente, com uma resposta que reflete um novo quadro internacional. Vitória política da China. Divisão do «Ocidente».
As perspetivas da atual crise para a economia mundial, em particular para o Turismo, são preocupantes.
A OMT, que previa para 2020 um crescimento do turismo mundial entre 3% e 4%, prevê agora, considerando apenas as consequências da crise da China, ainda sem incluir a Europa – uma quebra a nível mundial que pode chegar a 3%, isto é, entre 15 e 44 milhões de turistas. E uma quebra nas receitas (externas) entre 30 e 50 mil milhões de dólares.
Se acrescentarmos o impacto da Europa (o maior mercado turístico do mundo), podemos antever cenários preocupantes também para Portugal.

Novo quadro
Estamos perante um quadro novo e com um cenário incerto para toda a economia e em particular para a atividade turística.
Seria um erro pensar que a crise passa e que basta «apoiar as empresas», investir «uns milhões em promoção» e realizar uns «eventos», para que tudo volte a ser o que era. Ignorando que vamos ter pela frente incertezas dos turistas, volatilidade dos mercados, agressividade da concorrência, crise no transporte aéreo, hesitações no investimento.

Certezas
1ª. A atual crise vai gerar alterações estruturais no Turismo a nível mundial.
2ª. Em Portugal a esta crise não se vai seguir um simples regresso de continuidade, em relação ao passado.
3ª. Obrigatório: definir uma estratégia realista de resposta ao novo quadro.
Não é só o Turismo que está em causa. É a Economia do país.

* Estou disponível, como cidadão  e empresário, para dar o meu contributo.

Por Vítor Neto, empresário e gestor, presidente do NERA, Associação Empresarial da Região do Algarve.
Artigo publicado na edição 1414, 27 de março

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Artigos relacionados
Vila Galé aposta em Espanha com hotel em Isla Canela
Alojamento
Portos nacionais promovem-se na Seatrade Europe sobre a marca Cruise Portugal
Transportes
INE: Transporte aéreo desacelera no 2.º trimestre de 2023
Aviação
Companhias aéreas dos EUA estão a cortar voos para Cuba
Destinos
Folgosa Douro Hotel remodelado pelo Grupo Terras & Terroir
Alojamento
XXI Congresso Internacional de Turismo Religioso e Sustentável em Fátima vai coincidir com XI IWRT
Meeting Industry
Azul aumenta oferta para a final da Copa Sul-Americana de 2023
Aviação
United Hotels of Portugal mostra-se ao trade chinês
Hotelaria
Viagens Tempo lançam programação para os Mercados de Natal na Europa
Distribuição
Aviação comercial consolida cenário de recuperação face aos três anos anteriores, revelam dados da OAG
Transportes
PUB
Alojamento

Vila Galé aposta em Espanha com hotel em Isla Canela

Depois de Portugal, Brasil e Cuba, o grupo Vila Galé vai expandir a sua atividade para um quarto mercado. O grupo português aposta na Isla Canela, em Espanha, com a abertura do novo hotel a estar marcada para abril de 2024.

Foi no final do mês de julho – durante a inauguração do NEP Kids em Beja – que os responsáveis do grupo Vila Galé avançaram com a informação da expansão para novos mercados em 2023 e 2024. Se a aposta em Cuba já foi anunciada, com a abertura do Vila Galé Cayo Paredón, um resort all inclusive em Cayo Paredón Grande, a 25 minutos do aeroporto Jardines del Rey, em Cayo Coco, em outubro de 2023, Espanha recebe o grupo na Páscoa de 2024, em abril, com a abertura de um hotel em Isla Canela (Costa de la Luz, Huelva).

Com acesso direto à praia de Isla Canela, o futuro Vila Galé Isla Canela terá 300 quartos com varanda, duas piscinas, dois restaurantes, três bares, incluindo um na piscina, Satsanga Spa & Wellness com piscina interior, ginásio, salas de massagens, banho turco, sauna e piscina de hidromassagem, Clube Nep para as crianças, salas de eventos e lojas. A oferta gastronómica e de animação será muito vocacionada para famílias e casais.

A Saint Croix HI, a SOCIMI (Sociedades Anónimas Cotizadas de Inversión Inmobiliaria, em espanhol) do Grupo Pryconsa, irá realizar a reforma para implementação do novo hotel Vila Galé Isla Canela numa unidade hoteleira existente, que passará por uma renovação completa, realizada em várias fases.

“Estamos muito entusiasmados com este desafio em Espanha”, refere Gonçalo Rebelo de Almeida, CEO da Vila Galé. “Acreditamos que Isla Canela é um destino com muita procura e bastante potencial, e que poderemos vir a desenvolver os mercados espanhol, português e dos restantes países europeus. Esta nova unidade permitirá reforçar a oferta de qualidade e a presença internacional do grupo, sobretudo no que diz respeito ao turismo de praia e para famílias”, destaca o CEO do grupo hoteleiro português.

Já do lado da Saint Croix HI, o CEO da empresa, Marco Colomer, refere que “temos muito orgulho em disponibilizar um imóvel muito especial para permitir à Vila Galé abrir o seu primeiro hotel em Espanha, que será um sucesso garantido tanto pela experiência e bom trabalho da empresa hoteleira, como pela qualidade e localização do imóvel, em frente ao mar, bem como os benefícios do destino Isla Canela”.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Transportes

Aviação comercial consolida cenário de recuperação face aos três anos anteriores, revelam dados da OAG

Os dados revelados pela OAG indicam que a capacidade aérea à escala global pode ultrapassar os resultados de 2019 já no início do 4.º trimestre deste ano.

A ferramenta de tracking utilizada pela OAG que analisa a evolução da capacidade aérea à escala global continua a revelar boas indicações sobre a recuperação do tráfego aéreo desde o início do corrente ano. Os valores registados desde o início de 2023, têm vindo a ser sempre bastante superiores aos dos últimos 3 anos e têm-se gradualmente vindo a aproximar dos resultados de 2019 prevendo-se que os possa mesmo ultrapassar no início do 4.º trimestre do ano.

Na última semana de agosto verificou-se uma ligeira diminuição da capacidade aérea oferecida, que corresponde ao padrão habitual de anos anteriores, que corresponde ao final do período de férias no hemisfério norte.

Fonte OAG

Desde a 25.ª semana do ano (meados de junho) a programação das companhias aéreas vem oferecendo uma capacidade global que ultrapassa a marca dos 110 milhões de assentos por semana. A quebra de capacidade verificada na última semana e que se manterá nas próximas coincide com o período de férias de verão no Hemisfério Norte.

Cerca de dois terços da redução semanal da capacidade aérea face à semana anterior verificaram-se nos voos domésticos. Esta última semana a capacidade aérea em voos domésticos caiu para 66,6 milhões, abaixo dos 68,1 milhões da semana anterior, permanecendo 0,8% acima da semana homóloga de 2019. Grande parte da queda na oferta de lugares em comparação com a semana anterior resultou de flutuações no mercado interno chinês, onde a capacidade de assentos diminuiu um milhão de lugares esta semana.

Voos domésticos – Fonte OAG

A capacidade das companhias aéreas internacionais diminuiu esta semana, de 46,4 milhões de lugares na semana anterior para 45,5 milhões de lugares na última semana, uma diminuição de quase um milhão de lugares. Ao nível global, o número de lugares internacionais diminuiu 6,4% em relação à mesma homóloga de 2019. Nas próximas semanas, espera-se que a capacidade internacional estabilize próxima dos 44,5 milhões de lugares por semana, antes de baixar para menos de 40 milhões de lugares na temporada de inverno da IATA.

Voos internacionais – Fonte OAG

No continente europeu e na 5.ª semana de agosto verificou-se um comportamento em baixa tanto no que respeita aos voos domésticos, como a voos internacionais, relativamente a igual período de 2019. As perdas maiores, sem surpresa, verificaram-se na Europa de Leste, com valores superiores a -20% para os voos internacionais, enquanto na Europa Ocidental as perdas situaram-se entre os -5% e os -9%.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Pagamentos nas atividades turísticas e hotelaria crescem 5% neste verão

O número de transações registadas pelos negócios em Portugal aumentou 15% este verão em comparação com o mesmo período do ano passado. Os pagamentos no setor do turismo cresceram, na globalidade 5%, sendo que as transações de origem estrangeira aumentaram 20% face a 2022.

Publituris

O número de transações registadas pelos negócios em Portugal aumentou 15% este verão em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com o REDUNIQ Insights, relatório da REDUNIQ que analisa a evolução dos pagamentos por cartão no país, este número foi alavancado pelo crescimento do turismo estrangeiro em território nacional, que totalizou mais 20% de transações de origem estrangeira face ao verão de 2022. Nesta equação, também o número de transações originadas por cartões de pagamento nacionais cresceu 14%.

No total, indica o relatório, a hotelaria e as atividades turísticas registaram, neste verão de 2023, uma evolução de 5% face ao período homólogo de 2022, sendo que a despesa média ascendeu a 154,90 euros, sendo responsável por 12% da globalidade dos pagamentos efetuados no período em análise.

Durante o verão de 2023, o REDUNIQ Insights revela ainda que, do lado da faturação estrangeira, o maior contributo veio dos turistas franceses, que representaram 18% do total de faturação estrangeira em Portugal este verão. Atrás surgem o Reino Unido e a Irlanda (ambos com 13%), assim como os Estados Unidos e Espanha (os dois com 9%). Nota ainda para o crescimento da faturação de turistas irlandeses, que cresceu 33% face ao ano passado. Além do crescimento impressionante, o valor da compra média (124,7 euros) realizada pelos turistas irlandeses é, também, o valor mais elevado do Top 5 de países estrangeiros, contra os 66,40 euros dos norte-americanos, 44,2 euros dos britânicos, 44 euros dos franceses e 36,5 euros dos espanhóis.

A análise do REDUNIQ Insights, que compreende a janela temporal entre 2 de julho e 2 de setembro, destaca a Região Autónoma dos Açores e do Alentejo, que registaram o maior crescimento homólogo de faturação. Enquanto os Açores obtiveram mais 14% de faturação, o Alentejo aumentou em 12% a performance dos negócios locais. A fechar o pódio surge a região Norte, com mais 11% de faturação face ao verão de 2022.

Relativamente ao consumo estrangeiro, as regiões insulares também se destacam. Assim foram as que melhores resultados alcançaram, com os Açores a crescer 22% em faturação estrangeira, e a Madeira em 18%. Ao nível do consumo nacional, foi o Alentejo que observou um aumento homólogo mais expressivo (+12%). Por outro lado, o Algarve e Área Metropolitana de Lisboa apresentam o crescimento menos expressivo, com uma variação positiva de 6% em comparação com o verão do ano passado.

Para Tiago Oom, Chief Commercial Officer da UNICRE e porta-voz oficial do REDUNIQ Insights, “o facto de o número de transações ter tido um crescimento superior ao da faturação indica a diminuição do valor médio de compra (37,2€ no verão de 2022 contra 35€ no mesmo período de 2023). Por outras palavras, o crescimento do número de transações, face à faturação deve-se igualmente à gradual democratização dos pagamentos digitais em detrimento do dinheiro físico. Aqui falamos não apenas dos tradicionais cartões de pagamentos, mas também os pagamentos via smartphone ou wereables. Os números têm mostrado que, cada vez mais, os comerciantes que não aceitem meios eletrónicos de pagamentos acabam por ter impactos nos resultados de venda, uma vez que os consumidores cada vez menos andam com dinheiro e estão mais orientados para uma experiência de pagamento simplificada, rápida e cómoda – no fundo, uma experiência digital e muito mais segura”.

Numa análise semanal, a primeira quinzena de agosto foi o período em que se registou um pico significativo de faturação, representando 23% do total de faturação registada este verão. Segundo explica Tiago Oom, “este fenómeno deve-se a dois fatores: por um lado, a realização da Jornada Mundial da Juventude, que trouxe um maior fluxo transacional estrangeiro em diversos pontos do país; e depois o facto de entrarmos na tradicional época de férias, onde a primeira quinzena de agosto é sempre a preferida dos portugueses. Os estrangeiros procuram cada vez mais uma diversidade de destinos nacionais, trazendo com isso um maior impulso para a economia de cada região, muito relevante nesta primeira quinzena”.

Foto crédito: Depositphotos.com
Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Viagens ‘outbound’ do Reino Unido no outono são promissoras. Portugal com crescimento de 41%, diz ForwardKeys

De acordo com dados da ForwardKeys, Portugal aparece destacado nas reservas por parte do mercado do Reino Unido, com um crescimento de 41% face ao mesmo período de 2022.

Publituris

Os dados mais recentes sobre passagens aéreas da ForwardKeys pintam um quadro otimista para o mercado de viagens “outbound” do Reino Unido para o período do outono. Os bilhetes acumulados no ano emitidos para viagens internacionais de meio período a partir do Reino Unido estão atualmente apenas 6% atrás do período comparativo de 2019 e 37% à frente do ano passado. As viagens intrarregionais estão 30% à frente do ano passado e 11% à frente de 2019.

Entre os destinos mais procurados está Portugal, com um crescimento de 41% face a 2022, ficando atrás de Espanha (+43%) e Grécia (+62%), mas à frente da Itália (+15%), salientando a consultora que são os destinos do sul da Europa que apresentam melhor desempenho.

As viagens de longo curso a partir do Reino Unido estão 46% à frente do ano passado e apenas 16% atrás de 2019. Destinos como os EUA estão 27% atrás dos níveis de 2019 e 14% nos Emirados Árabes Unidos. A Índia ganhou participação de mercado em relação a 2019 para se tornar o segundo maior destino de longo curso, com um crescimento de 20% face a 2019. Também o Reino da Arábia Saudita apresenta um desempenho muito forte, passando do 12.º maior destino, em 2019, para o 4.º, em 2023.

“No primeiro trimestre, os bilhetes para viajar no próximo outono ficaram 11% atrás do mesmo período de 2019, enquanto no segundo trimestre os bilhetes ficaram apenas 4% atrás, destacando uma aceleração na recuperação à medida que nos aproximamos das datas da viagem”, refere Luis Millan, chefe de Pesquisa da ForwardKeys.

“Dito isto, ainda estamos à frente do período crucial para reservas, com uma parcela substancial de reservas prevista para acontecer nestas semanas, como visto tanto em 2019 como em 2022”, acrescenta Millan.

Ao analisar os prazos históricos de partidas acumuladas no ano, os dados mostram que os turistas britânicos estão a reservar com maior antecipação este ano, em comparação com 2019 e 2022 – 31% das partidas, no acumulado do ano, tiveram uma janela de reserva de mais de 90 dias, em comparação com apenas 24% em 2019 e 28% em 2022.

A janela de 30 a 89 dias continua a ser crucial, com uma quota de 37% em 2023, em comparação com uma quota de 38% em 2019 e 2022. No entanto, quase um terço de todas as reservas tendem a materializar-se nos últimos 30 dias antes do período de férias.

Foto crédito: Depositphotos.com
Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Transportes

Norwegian ultrapassa os 2 milhões de passageiros em agosto

A companhia aérea norueguesa transportou, no mês de agosto, 2,1 milhões de passageiros. Na próxima semana divulgará o programa para o verão de 2024 com o anúncio de novas rotas de destinos.

Publituris

A Norwegian transportou 2.141.613 passageiros em agosto de 2023, correspondendo a um crescimento de 7% face a igual mês de 2022, com uma ocupação média de 85,2%.

Em comunicado, a companhia aérea norueguesa refere que a regularidade foi “particularmente elevada”, indicando que 99,6% de todos os voos regulares foram operados. “Em circunstâncias difíceis, como ventos fortes e inundações causadas pela tempestade Hans no sul da Noruega, bem como problemas de tráfego aéreo no Reino Unido, a Norwegian garantiu que os viajantes chegassem aos seus destinos da melhor maneira possível”, salienta a companhia aérea norueguesa.

“Os nossos dados de tráfego de agosto foram bons e à medida que o outono se aproxima, vemos que os clientes continuam a reservar férias em muitos dos nossos destinos populares e que os viajantes de negócios regressaram após o verão”, refere Geir Karlsen, CEO da Norwegian, antecipando que a campanha de vendas de outono foi “bem recebida e o impulso de reservas para os próximos meses continua positivo”.

Em agosto, a Norwegian operou uma média de 80 aviões com uma regularidade de 99,6% dos voos programados, com a companhia aérea a referir que as operações foram afetadas pela interrupção dos Serviços Nacionais de Tráfego Aéreo (NATS) no Reino Unido, a 28 de agosto, levando a “grandes atrasos” e a um “grande número de cancelamentos”. A pontualidade em agosto (ou seja, a proporção de voos que partem dentro de 15 minutos do horário programado) foi de 82,4%. No entanto, 98% de todos os voos que partiram chegaram a tempo ou dentro de uma hora da hora prevista de chegada, o nível mais elevado até agora este ano.

Para o outono, as perspetivas são “positivas” com a capacidade a ser “ajustada para fazer face à variação sazonal da procura para o próximo inverno”.

Na próxima semana, a Norwegian divulgará sua programação de verão para 2024, com mais rotas para novos destinos sendo adicionadas em novembro.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Transportes

Air Canada aumenta frequências para destinos europeus mais populares no verão 2024, incluído Portugal

A Air Canada anunciou que irá aumentar as frequências de voos para os destinos europeus mais populares a partir de Montreal e Toronto para o verão de 2024. A operação inclui Portugal, com voos para Lisboa.

Victor Jorge

A Air Canada vai reforçar a aposta nos destinos europeus mais populares, com um aumento da frequência de voos para diversos países.

Embora o destaque do anúncio seja a ligação entre Montreal e Madrid, o comunicado da companhia aérea canadiana dá conta que, no próximo verão irá passar de quatro voos, em abril, para cinco de maio a outubro de 2024.

Já de Toronto, a Air Canada salienta a passagem para uma frequência diário de abril a outubro do próximo verão.

A companhia aérea planeia operar 100% da sua capacidade transatlântica de pico no verão de 2019 no próximo ano de 2024, aproveitando ao máximo “a recuperação robusta no seu maior mercado internacional”, lê-se no comunicado.

“A Air Canada registou uma recuperação tremenda nos voos internacionais no verão passado, especialmente no transatlântico, e esperamos que a Europa continue popular no próximo ano”, refere Mark Galardo, vice-presidente de Vendas e Planeamento de Rede da Air Canada.

“Antecipando-nos a isso, estamos a expandir a nossa programação de voos para oferecer aos clientes mais opções e flexibilidade, já que começam a planear as suas férias para 2024″, frisa ainda Mark Galardo.

Assim, admite, “a peça central é o nosso novo voo Montreal-Madrid. Este será o único serviço durante todo o ano entre Montreal e a capital espanhola, complementando os nossos voos de longa data Toronto-Madrid e oferecendo opções atraentes para clientes de lazer e também para os viajantes de negócios que estão de regresso”.

Com 51 rotas para 30 cidades na Europa, África, Médio Oriente e Índia, a Air Canada será a principal transportadora canadiana através do Atlântico no verão de 2024. Os hubs da Air Canada em Toronto e Montreal ficarão, respetivamente, como terceiro e quinto maiores na América do Norte, em termos da média diária de lugares transatlânticos, deixando a companhia aérea a certeza de estar “empenhada em desenvolver ainda mais a presença transatlântica de ambos os hubs nos próximos anos”.

“Temos o prazer de anunciar uma expansão significativa da nossa oferta de serviços para a Itália, com três voos diários combinados de Toronto e Montreal para Roma, bem como serviços diários para Milão e Veneza. Isto sustenta a importância da Itália na rede global da Air Canada, já que somos a maior transportadora entre o Canadá e a Itália e a única que conecta os dois países durante todo o ano”, salienta Galardo.

Em resposta à procura no segmento de lazer, a Air Canada irá também expandir as frequências para destinos populares no Mediterrâneo e antecipar o início de vários serviços sazonais europeus no próximo verão.

Assim, além de Lisboa, a Air Canada também irá aumentar as frequências de Toronto para Atenas, Barcelona, Copenhague, Londres e Manchester no verão de 2024. Os serviços sazonais para Bruxelas e Edimburgo começarão mais cedo do que durante 2023, a 1 de maio e 1 de março, respetivamente.

Já a partir de Montreal, e para além da capital portuguesa, a Air Canada aumentará os voos para Atenas, Barcelona e Nice. Os voos para Copenhague (2 de maio) e Amsterdão (30 de março) também começarão mais cedo do que durante o verão de 2023.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Emprego e Formação

Solverde procura profissionais

O Grupo Solverde procura talentos para integrar as suas operações em diversas áreas e locais.

Publituris

O grupo Solverde está à procura de profissionais que queiram integrar as suas equipas, preenchendo diversas vagas disponíveis a nível nacional.

O grupo refere, em comunicado, que “existem muitas oportunidades em Espinho, Vila Nova de Gaia, Chaves, Portimão, Vilamoura e Monte Gordo”, para funções tão distintas como serviço ao cliente, nadador salvador, terapeuta de spa, restauração, housekeeping ou serviços de manutenção geral, entre outras, nos seus vários hotéis e casinos.

O grupo refere ainda que “compromete-se a respeitar a igualdade de oportunidades, contratando mão-de-obra diversificada e mantendo uma cultura inclusiva”.

As vagas disponíveis poderão ser encontradas no site do grupo Solverde. 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Transportes

Cruzeiros de luxo deverão crescer três vezes mais que a globalidade do setor

O setor dos cruzeiros de luxo deverá crescer três vezes mais rápido do que a globalidade da indústria, antevendo uma análise da Oxford Economics que a evolução deverá ser de 87% contra 29% da indústria em geral.

Publituris

Mesmo antes da paralisação causada pela COVID, a indústria de cruzeiros registou um aumento de interesse e atividade alinhada com o setor de luxo. Esta atividade adicional, salienta a Oxford Economics numa análise recente, “veio de novos players, como operadores de hotéis de luxo e linhas de cruzeiro existentes que operam historicamente em outros segmentos de cruzeiros”.

E dá os exemplos do Ritz-Carlton que anunciou o lançamento da Ritz-Carlton Yacht Collection, enquanto a Viking Cruises, mais conhecida pelos cruzeiros fluviais, acelerou a sua aposta no segmento oceânico. Já a MSC Cruises lançou o Explora Journeys, enquanto outras operadoras de cruzeiros fluviais, como Scenic e Emerald Cruises também começaram a investir neste setor do luxo.

Os dados revelam que, de 2000 a 2028, 45 novos navios de cruzeiro de luxo foram ou estão em vias de ser lançados, indicando os autores da análise que “o nível de a atividade não está a desacelerar”.

Com base na carteira de pedidos atual, o segmento de luxo crescerá de cerca de 25.000 camarotes, em 2019, representando 4% do mercado global, para mais de 47.000, em 2028, representando 6% do mercado.

Como resultado, de 2019 a 2028, o setor do luxo crescerá três vezes mais rápido do que a indústria em geral, indicando a Oxford Economics uma evolução de 87% contra 29% para a globalidade da indústria.

Desde o início da pandemia, a atividade de novas encomendas para os dois principais segmentos de cruzeiros – Contemporâneo e Premium (representando cerca de 90% da capacidade), tem sido mínimo com os operadores de cruzeiro a darem estabilidade às posições financeiras antes de atualizar a carteira de pedidos. “Como resultado, a maior parte da atividade pós-2025 está alinhada com o setor de luxo”, refere a análise, admitindo que isto implica “um abrandamento após 2025, uma vez que todos os navios encomendados antes da pandemia terão sido entregues”.

Devido à forte desaceleração nas novas construções e à aceleração das desativações de navios desde o início de a pandemia, a taxa de crescimento anual geral do setor de cruzeiros ficará ligeiramente abaixo de 3%, enquanto antes da pandemia o setor crescia a uma taxa superior a 4%. No entanto, as marcas de luxo segmento deverão crescer a um ritmo acumulado de 7,2%.

A análise da Oxford Economics refere ainda que o desafio para os operadores de cruzeiros de luxo será “identificar cruzeiros suficientes para apoiar este aumento de capacidade adicional”.

Embora os operadores hoteleiros que entram neste mercado aleguem capacidade de alavancar a fidelidade do cliente ao identificar novos cruzeiros, “a indústria deve lançar uma rede mais ampla para identificar cruzeiros de luxo em países de rendimento mais elevado”, diz a análise.

Assim, com base nos dados de preços mais recentes para cabines com varanda e vista mar, e comparando-os com os dados de 2019, “não vemos quaisquer fraquezas nos preços do setor do luxo. Além disso, o setor do luxo alcançou maior preços em 2022 do que em 2019, o que não foi o caso para a indústria em geral. No entanto, à medida que a capacidade se mantém crescente neste setor específico, os operadores de cruzeiros terão de monitorizar mais de perto as tendências de preços para garantir a integridade dos mesmos e o equilíbrio entre oferta e procura”.

Luxo cresce globalmente, mas de forma mais moderada
Embora seja um desafio comparar o crescimento do setor dos cruzeiros de luxo com outros setores, os dados para o setor hoteleiro de luxo nos EUA, que representa 2,4% da quota de mercado global, aponta para um crescimento mais lento do que a expansão vivida pelo setor dos cruzeiros, indicando a Oxford Economics um crescimento para o setor hoteleiro de luxo de “apenas” 13% até 2028.

“As empresas de cruzeiros que entram no mercado consideram-no mal servido e com potencial para atrair clientes de outros segmentos de viagens e, até certo ponto, de outros segmentos de cruzeiros”, frisa a análise.

A Oxford Economics refere, igualmente, que com base nas projeções de crescimento para famílias de alto rendimento no mercado dos EUA e Canadá, os dois mercados estão a crescer, mas não tão rapidamente quanto a capacidade dos cruzeiros de luxo. No entanto, admite a análise, a China oferece “mais oportunidades”, uma vez que a faixa de rendimentos mais elevados cresce mais rapidamente, restando saber se “haverá alinhamento entre oferta e procura”.

Certo é que a indicação é de que quase metade (44%) dos passageiros fará cruzeiros, em 2023, em navios lançados nos últimos 10 anos, enquanto, em média, a idade média dos navios de cruzeiro oceânicos é de cerca de 15 anos. Isto pode ser explicado pelo facto de os operadores de cruzeiros terem construído navios cada vez maiores. Por exemplo, navios com capacidade entre 1.000 e 2.500 passageiros, que dominavam o setor até há 20 anos, não sofreram grande construções nos últimos dez anos. Em contrapartida, os operadores começaram a lançar navios maiores e navios de cruzeiro com capacidade para mais de 4.500 passageiros, representando 44% da nova capacidade de navios lançados nos últimos cinco anos.

Outra indicação de que os navios de cruzeiro de média dimensão estão a ser excluídos do mercado é que, nos últimos cinco anos, os navios mais pequenos também registaram uma recuperação, sobretudo com o aumento da capacidade na expedição e segmento de luxo.

Certo, também, é que os navios de nova geração irão operar primeiro nas regiões de cruzeiros mais populares, particularmente no Norte da Europa e o Caribe. A maioria das operações de recuperação dos maiores navios ocorre no Caribe (via EUA portos de origem) e Europa, revela a análise.

Atualmente, os navios mais antigos e mais pequenos operam principalmente na Ásia e na Ásia Austral, mas esta tendência pode evoluir nos próximos anos com uma maior implantação na região.

Foto crédito: Depositphotos.com
Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Transportes

Governo neerlandês reduz para menos de 460 mil o número de voos no aeroporto de Schiphol a partir de 2024

O governo neerlandês deverá implementar medidas para reduzir o ruído dos movimentos das aeronaves no aeroporto de Schiphol, à medida que as autoridades se esforçam para alcançar o equilíbrio entre a importância de um aeroporto internacional e a qualidade do ambiente de vida.

Publituris

De acordo com um comunicado de imprensa do site oficial do governo neerlandês, o gabinete apresentou o plano à Comissão Europeia, esperando-se que esta emita um parecer sobre o mesmo.

“A aviação traz muitas coisas boas para os Países Baixos, desde que também seja dada atenção aos efeitos negativos para as pessoas que vivem nas imediações do aeroporto. Hoje apresentamos as medidas que podem ser introduzidas em 2024 para reduzir a poluição sonora, conforme anunciado no ano passado”, afirmou o ministro das Infraestruturas e Gestão da Água, Mark Harbers.

A aplicação antecipada define o ato de os padrões de ruído em torno de Schiphol não serem aplicados se as excedências forem o resultado do uso de pistas que causem menos ruído aos residentes locais. A antecipação da fiscalização tem sido eficaz desde 2015 e visa reduzir o ruído para as pessoas, mas como as regras não foram estabelecidas, as normas de ruído e a situação jurídica não são devidamente regulamentadas nem aplicadas.

Portanto, os residentes locais não podem confiar na fiscalização, por isso o gabinete decidiu pôr fim a esta situação e retomar a fiscalização no ano passado.

Como resultado, será introduzido um regulamento ministerial e haverá espaço para um máximo de 460.000 movimentos de aeronaves anualmente.

Esta medida poderá ser totalmente implementada quando os Países Baixos, como país europeu, passarem pelo chamado procedimento de abordagem equilibrada, constituindo o primeiro país a passar por este procedimento nesta medida, enquanto as partes interessadas podem comentar os planos propostos.

O pacote final de medidas inclui a utilização de dispositivos silenciosos, especialmente entre as 23h00 e as 07h00, a limitação da utilização das pistas, a redução do número de voos para 28.700 movimentos de voo e a limitação do número de movimentos de voo para 452.600.

O número de voos operados durante a noite diminuirá de 32 mil, enquanto o número de voos por ano diminuirá de 500 mil.

ACI Europe já veio condenar a medida e levantou questões sobre como esta será implementada no próximo ano.

“Embora a decisão de reduzir temporariamente a capacidade a partir do verão de 2024 proporcione a segurança jurídica necessária, ela foi tomada sem a condução do processo da Abordagem Equilibrada”, disse o diretor-geral da ACI Europa, Olivier Jankovec, num comunicado.

O responsável também observou que estas decisões estão a ser tomadas para fins eleitorais, uma vez que o governo interino neerlandês se encaminha para eleições nacionais, apelando à Comissão da UE para reforçar o respeito dos novos princípios da “Abordagem do Equilíbrio” dentro dos estados, como aponta a lei da UE.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Reserva de voos internacionais com destino a Espanha aproximam-se dos 10,7 milhões em setembro

Embora as reservas não atinjam os valores de 2019, Espanha deverá receber, em setembro, mais 10,1% de voos internacionais comparado com 2022.

Publituris

As reservas de lugares para voos internacionais com destino a Espanha, durante o mês de setembro, rondam os 10,7 milhões, revela o último relatório do Instituto Espanhol de Turismo, Turespaña.

Este número representa um aumento anual de 10,1% em comparação com setembro de 2022, que teve 9,7 milhões de reservas, e setembro de 2019, que viu 10,9 milhões de lugares reservados.

A este respeito, o Ministro da Indústria, Comércio e Turismo, Héctor Gómez, sublinhou que Espanha se destaca como um dos destinos “mais populares”, salientando, ao mesmo tempo, que “é claro que este ano está prestes a tornar-se um ano monumental para nossa indústria turística”.

“Espanha é um destino de qualidade, um destino diversificado e sazonalmente ajustado, cada vez mais desejado por viajantes internacionais de todo o mundo. Não há dúvida de que 2023 vai ser um ano histórico para o nosso turismo e os dados do último trimestre do ano continuam com uma tendência fantástica”, acrescentou ainda o responsável pelo Turismo.

Com base nos dados da Turespaña, entre os países que registaram maior aumento nas reservas para Espanha de ano para ano em setembro estão a Polónia, a República Checa e Portugal.

Os turistas da Polónia reservaram 33% mais lugares para Espanha para o nono mês de 2023 do que em setembro do ano passado. Ao mesmo tempo, os turistas da República Checa reservaram 27,3% mais lugares em comparação com o mesmo mês de 2022, e os turistas de Portugal reservaram 23% mais lugares.

Além disso, um aumento significativo de 11,6% de ano para ano também foi observado nos lugares reservados dos EUA, que se destaca como o mercado não europeu mais importante depois do México (15,8%).

Relativamente à percentagem de lugares por país, o Reino Unido ocupa o primeiro lugar com um total de 23,4% de lugares reservados. Entretanto, a Alemanha e a Itália ficam para trás, garantindo 14,6% e 9,2% dos lugares, respetivamente.

Anteriormente, o Ministério dos Transportes, Mobilidade e Agenda Urbana (MITMA), em colaboração com a ENAIRE, entidade responsável pela supervisão da navegação aérea nacional, alcançou 223.107 operações de voo extraordinárias, marcando um momento histórico no domínio da aviação espanhola.

A este respeito, o governo espanhol disse que “esta conquista corresponde a uma média diária de 7.197 voos, um número que destaca a atividade sustentada e substancial que contribuiu para o momento histórico da aviação espanhola”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2021 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.