Compra da VEM permitiu à TAP ser o que é hoje no Brasil, diz Diogo Lacerda Machado
Considerado ainda hoje um negócio ruinoso para a TAP, o tema foi abordado no congresso nacional da APAVT.

Carina Monteiro
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“Se a TAP não tentasse salvar a Varig, jamais teria tido condições para ser o que é hoje no Brasil”. A afirmação é de Diogo Lacerda Machado, actual administrador não executivo da TAP e protagonista da compra da VEM, o negócio de engenharia e manutenção da Varig, em 2005. Considerado ainda hoje um negócio ruinoso para a TAP, o tema foi abordado no congresso nacional da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), onde Diogo Lacerda Machado participou numa conversa com o presidente da associação, Pedro Costa Ferreira. Depois de Pedro Costa Ferreira ter questionado Diogo Lacerda Machado se este queria pedir desculpa pelo que se diz “ter sido a maior desgraça do grupo TAP nos últimos tempos,” este preferiu explicar o negócio da compra da VEM.
“A TAP é de longe a maior operadora estrangeira no Brasil, aquilo que a distinguiu foi a sua operação no Brasil. Nos últimos dez anos, em noves deles, o Brasil gerou mais receitas para a TAP que Portugal”, afirmou.
Para o responsável, “convém medir inteiramente o significado da operação, perceber que está ali uma activo que vale dinheiro. A TAP fez um investimento relativamente diminuto e obteve, em função disto tudo, um resultado extraordinariamente superior”. “A TAP já facturou 13 mil milhões de euros no Brasil”, sustenta.
O responsável esclareceu, ainda, que a Geocapital, empresa da qual é administrador e que entrou como parceiro financeiro deste negócio, “ganhou zero” com esta compra. “No dia em que assinámos os acordos ficou entendido qu,e se não fosse possível a compra da Varig, não faria qualquer sentir que a Geocapital continuasse”.