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Procura de acções da TAP ultrapassou cinco vezes a oferta

Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) faz um balanço positivo da Operação Pública de Venda (OPV) de 5% do capital da TAP.

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O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) faz um balanço positivo da Operação Pública de Venda (OPV) de 5% do capital da TAP, congratulando-se com a forte adesão dos pilotos, cuja procura de acções ultrapassou cinco vezes a oferta colocada à disposição dos trabalhadores da companhia aérea.

“Estes números superam largamente as nossas expetativas iniciais, o que nos permite concluir que os pilotos se encontram motivados e envolvidos com o futuro da companhia”, afirma David Paes, presidente do SPAC, citado em comunicado.

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O SPAC criou um mecanismo de apoio aos pilotos interessados em adquirir as 75 mil ações disponíveis nesta OPV, garantindo todos os procedimentos administrativos necessários para a operação e também a recompra posterior das ações com um incentivo financeiro.

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“Após os 90 dias de indisponibilidade previstos na lei, os pilotos que manifestarem interesse em vender as suas ações podem fazê-lo ao SPAC, que comprará os títulos por um valor que corresponde à acumulação do desconto de 5% com um bónus adicional de 5%”, explica o presidente do sindicato.

O SPAC diz ainda que, com a criação deste mecanismo, pretendeu “assegurar o reforço das ligações entre o sindicato, os seus pilotos e a TAP”, de forma a que os pilotos possam “participar activamente no futuro da companhia” e contribuir para que a TAP seja “gerida numa lógica de sustentabilidade e crescimento”.

 

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IATA lamenta bloqueio no repatriamento de receitas das companhias aéreas por alguns países

A IATA lamenta que alguns países impeçam o repatriamento de receitas das companhias aéreas, num valor que totaliza 1,7 mil milhões de euros à escala mundial.

Angola e Moçambique são alguns dos países indicados pela IATA (Associação Internacional dos Transportes Aéreos) que impendem o repatriamento de receitas das companhias aéreas. No caso de Moçambique, esse valor ascende a 127 milhões de dólares (cerca de 120 milhões de euros) e está retido há 47 meses, enquanto no caso angolano o valor soma 80 milhões de dólares (pouco mais de 75 milhões de euros) e está retido há 36 anos.

No total, as receitas retidas pelos países, apuradas até outubro, somam 1,8 mil milhões de dólares (cerca de 1,7 mil milhões de euros), embora a entidade reconheça que o valor está a baixar.

O Paquistão continua a ser o país com maior valor retido, com 311 milhões de dólares, tendo, contudo, diminuído 100 milhões desde abril.

A IATA diz que 235 milhões de dólares (cerca de 222 milhões de euros) estão bloqueados na zona do franco CFA da África Central (Camarões, Congo, Gabão, Guiné Equatorial, República Centro-Africana e Chade) e 73 milhões de dólares na zona do franco CFA da África Ocidental (Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Guiné-Bissau, Mali, Níger, Senegal e Togo).

Os fundos retidos totalizaram 193 milhões de dólares na Argélia e 75 milhões de dólares na Eritreia, referindo a IATA que nove países representam 83% dos fundos bloqueados do setor da aviação, no valor de 1,43 mil milhões de dólares (cerca de 1,350 mil milhões de euros)

Embora reconhecendo melhorias “significativas” no Paquistão, mas também no Bangladesh, na Argélia e na Etiópia, o diretor-geral da IATA, Willie Walsh, lamentou um “inaceitável jogo do gato e do rato” por parte dos países em causa.

“Os governos devem eliminar todos os obstáculos para permitir que as companhias aéreas repatriem as suas receitas de bilhetes, em conformidade com os acordos e tratados internacionais”, acrescenta Walsh, em comunicado de imprensa.

Caso contrário, “não se pode esperar que as companhias aéreas continuem as suas atividades” nos países afetados por estes bloqueios. E advertiu: “estas economias sofrerão se deixarem de estar ligadas por via aérea” ao resto do mundo.

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Conselho dos CEO da Star Alliance tem novo presidente

Michael Rousseau, presidente e CEO da Air Canada, foi eleito novo presidente do Conselho dos Presidentes Executivos da rede de companhias aéreas Star Alliance, sucedendo ao CEO da United, Scott Kirby, que ocupava o cargo desde dezembro de 2020.

A Star Alliance – rede que congrega 25 companhias aéreas e da qual a TAP Air Portugal faz parte – tem um novo novo presidente do Conselho dos Presidentes Executivos. Michael Rousseau, presidente e CEO da Air Canada, sucede a Scott Kirby, CEO da United, que ocupava o cargo desde dezembro de 2020.

Na nova função, o presidente e CEO da Air Canada vai liderar as duas reuniões anuais do conselho e atuar como porta-voz daquele órgão, orientando a direção estratégica da aliança global.

Cada uma das 25 companhias aéreas que integram a Star Alliance é representada pelo seu presidente executivo naquele conselho, que serve como órgão de direção e define a direção estratégica global.

Estabelecida em 14 de maio de 1997, fazem parte da Star Alliance as seguintes companhias aéreas: Aegean Airlines, Air Canada, Air China, Air India, Air New Zealand, ANA – All Nippon Airways, Asiana Airlines, Austrian, Avianca, Brussels Airlines, Copa Airlines, Croatia Airlines, Egyptair, Ethiopian Airlines, EVA Air, LOT Polish Airlines, Lufthansa, Scandinavian Airlines, Shenzhen Airlines, Singapore Airlines, South African Airways, SWISS, TAP Air Portugal, Thai Airways, Turkish Airlines e United.

 

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Lufthansa abre nova rota para o Brasil

A Lufthansa abriu uma nova rota para o Brasil, passando a ligar Munique a São Paulo, numa operação com três voos por semana, que arrancou esta segunda-feira, 9 de dezembro.

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A Lufthansa abriu uma nova rota para o Brasil, passando a ligar Munique a São Paulo, numa operação que conta com três voos por semana e que arrancou esta segunda-feira, 9 de dezembro, informou o Aeroporto de Munique.

“A nova ligação fortalece ainda mais os laços económicos e culturais entre a Alemanha e o Brasil. Para Munique, em particular, o Brasil é hoje o quinto mercado turístico estrangeiro mais importante”, lê-se no comunicado divulgado pela infraestrutura aeroportuária.

Os voos têm partida de Munique às segundas, quartas e sextas-feiras, pelas 11h45, e chegam a São Paulo pelas 20h15, com o regresso à Alemanha a decorrer nos mesmos dias, com partidas pelas 22h05.

Todos os voos são operados em aparelhos A350, um dos mais modernos e eficientes aviões da atualidade, e os horários são convenientes para os passageiros com ligações em São Paulo.

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Lufthansa Technik abre fábrica para reparar motores e outras componentes de aviões em Santa Maria da Feira

A Lufthansa Technik vai abrir uma fábrica  de reparação de peças de motores e componentes de aviões em Santa Maria da Feira, num investimento que vai criar mais de 700 novos postos de trabalho e que deverá estar operacional no final de 2027.

Inês de Matos

A Lufthansa Technik vai abrir uma fábrica  de reparação de peças de motores e componentes de aviões em Santa Maria da Feira, num investimento que vai criar mais de 700 novos postos de trabalho e que deverá estar operacional no final de 2027.

“Pela primeira vez na história da empresa, estamos a construir e a abrir as nossas próprias instalações em Portugal. Estamos muito satisfeitos por estarmos a ser recebidos de braços abertos aqui em Santa Maria da Feira”, afirmou Harald Gloy, Chief
Operating Officer da Lufthansa Technik.

A unidade da Lufthansa Technik localiza-se no parque industrial Lusopark, em Santa
Maria da Feira, e vai ter uma área total de  54.000 metros quadrados, permitindo que a empresa continue a “crescer de acordo com a sua estratégia empresarial e expandir significativamente as suas capacidades de reparação de peças de motores e componentes de aviões”.

“A futura fábrica da Lufthansa Technik Portugal deverá estar concluída até ao final de 2027 e estará equipada com as tecnologias mais recentes no sector MRO (manutenção, reparação e revisão)”, refere a Lufthansa Technik, em comunicado.

Esta nova fábrica de reparação de peças de motores e componentes de aviões vai criar mais de 700 novos postos de trabalho, com a Lufthansa Technik a explicar que as candidaturas “vão abrir já no próximo ano”.

“A Lufthansa Technik tem objectivos de crescimento ambiciosos e queremos continuar a expandir a nossa posição de liderança como líder de mercado global no setor MRO no futuro. É por isso que já estamos a começar a ampliar as nossas capacidades, acrescentando localizações estrategicamente importantes à nossa rede global e garantindo assim que podemos continuar a satisfazer, no futuro, as expetativas dos nossos mais de 800 clientes internacionais da melhor forma possível”, acrescenta Harald Gloy.

Este investimento conta com o apoio da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, que deram “um grande apoio à Lufthansa Technik”, ao longo deste “processo muito intenso”.

“Este investimento significativo da Lufthansa Technik em Portugal, que irá criar mais de 700 postos de trabalho, é muito bem-vindo. É mais um passo para a reindustrialização do nosso país e representa a confiança nas nossas infraestruturas e na nossa mão de obra, especialmente nos nossos engenheiros altamente qualificados do setor da aviação. Mostra também que estamos no bom caminho para atrair investimento estrangeiro que ajudará a impulsionar a economia portuguesa”, considera Pedro Reis, ministro da Economia.

Já Ricardo Arroja, presidente e diretor Executivo da AICEP, considera que “a Lufthansa Technik é um líder mundial no setor aeroespacial”, motivo pelo qual este investimento ganha ainda maior importância.

“A indústria aeroespacial está a crescer em Portugal, uma vez que cada vez mais empresas de alto calibre se estão a instalar aqui, assegurando um ciclo de produção completo, desde o desenvolvimento à produção e à manutenção. A capacidade e o conhecimento especializado que a Lufthansa Technik está a trazer para Portugal com as suas novas instalações irão aumentar a competitividade do nosso país no setor aeroespacial na Europa e ajudar a fortalecer este grupo. A AICEP continuará a apoiar a Lufthansa Technik nas diferentes fases do projeto para que esta cooperação seja um êxito para todas as partes envolvidas”, acrescenta o responsável da AICEP.

Amadeu Albergaria, autarca de Santa Maria da Feira, considera ainda que este investimento representa também um compromisso “com o futuro da região e do
país, criando emprego especializado, reforçando a comunidade económica e acrescentando valor”.

“Continuamos disponíveis para acompanhar de perto este projeto de grande dimensão, pois estamos convictos de que será um motor de desenvolvimento económico e social
para a nossa região”, afirma o presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.

Além da fábrica de reparação de peças de motores e componentes de aviões, a Lufthansa Technik vai também criar um centro de formação em Santa Maria da Feira já no próximo ano para “formar os futuros colaboradores da Lufthansa Technik Portugal, para que a produção possa começar assim que as novas instalações de 54000 metros quadrados estiverem concluídas”.

“Os primeiros postos de trabalho para a nova localização serão anunciados online nas próximas semanas e incluem mecânicos, técnicos de eletrónica, engenheiros, gestores de processos e de recursos humanos (de todos os sexos, claro)”, refere ainda a Lufthansa Technik.

O recrutamento vai ser anunciado no website da Lufthansa Technik Portugal, disponível aqui, assim como através do Linkedin da empresa, aqui.

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Aeroporto de Lisboa foi o 8.º com mais passageiros na Europa em 2023

Em 2023, Portugal registou um crescimento de 19,4% no número de passageiros transportados, em linha com a média europeia, que foi de 19,3%. Já o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, foi o 8.º com maior movimento na União Europeia, segundo dados do Eurostat.

Inês de Matos

No ano passado, o número total de passageiros que realizaram viagens aéreas na União Europeia (UE) chegou aos 973 milhões, o que representa um aumento de 19,3% face ao ano anterior, avança o Eurostat, que divulgou esta sexta-feira, 6 de dezembro, os resultados do tráfego aéreo no espaço comunitário europeu ao longo do ano passado.

“Os dados mostram que em 2023, todos os países da UE registraram um aumento no número de passageiros transportados por transporte aéreo em comparação com 2022”, refere o comunicado do Eurostat que acompanha os números.

Em 2023, os países que registaram maior crescimento no número de passageiros transportados foram Malta (33,3%), Eslovénia (30,9%) e República Checa (29,4%), com o crescimento de Portugal a chegar aos 19,4%, em linha com a média europeia, que foi de 19,3%.

Já os crescimentos mais modestos em termos de passageiros transportados ao longo do ano passado foram para a Estónia (+7,9%), Grécia (+9,6%) e Lituânia (+12,3%), refere também o Eurostat.

Lisboa foi o 8.º aeroporto com mais passageiros da UE

A análise do Eurostat debruçou-se também sobre os aeroportos da UE e apurou que, no ano passado, todos as infraestruturas aeroportuárias do espaço comunitário “registraram aumentos significativos”, o que ditou que não houvesse grandes mudanças no ranking dos principais aeroportos europeus.

Desta forma, o aeroporto de Paris/Charles de Gaulle voltou a ser a infraestrutura da UE com maior número de passageiros, com um total de 67,4 milhões de passageiros e um aumento de 17,3%, seguindo-se o Aeroporto de Amesterdão/Schiphol, com 61,9 milhões de passageiros e um crescimento de 17,9%, e Madrid Barajas, que totalizou 60,1 milhões de passageiros e apresentou uma subida de 20,4%.

Já os aeroportos de Frankfurt/Main, com 59,3 milhões de passageiros e um aumento de 21,5%, bem como de Barcelona/El Prat, que registrou 49,8 milhões de passageiros e um aumento de 20,6%, figuram nas quarta e quinta posições.

O Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, ficou na oitava posição deste ranking, contabilizando um total de 33.636 milhões de passageiros e um aumento de 12,3% face ao ano anterior.

No caso do Porto, o Aeroporto Francisco Sá Carneiro surge na 25.ª posição deste ranking do Eurostat, contabilizando um total de 15.183 milhões de passageiros, mais 13,8% do que em 2022.

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Ryanair satisfeita com decisão da CNMC relativamente ao congelamento das taxas da AENA

Conhecida que foi a decisão da Comisión Nacional de los Mercados y la Competencia (CNMC), a Ryanair congratula-se com o congelamento das taxas das AENA para 2025.

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A Ryanair saudou a decisão da Comissão Nacional dos Mercados e da Concorrência (CNMC) – o equivalente à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários portuguesa – de aceitar o recurso da companhia aérea de origem irlandesa “contra o monopólio do operador aeroportuário AENA”.

Apesar da decisão do Governo espanhol, em 2021, de congelar as taxas nos aeroportos da AENA até 2026, o operador aeroportuário tem tentado aumentar as taxas todos os anos, especialmente nos aeroportos regionais de Espanha, onde o tráfego continua abaixo dos níveis anteriores à crise da COVID.

Embora a decisão da CNMC seja positiva, “não resolve os problemas dos aeroportos regionais espanhóis”, diz a Ryanair, avançando que estes são “cronicamente mal servidos e subutilizados devido a taxas aeroportuárias monopolistas excessivas e a regimes de incentivos ineficazes, que são completamente ineficazes no apoio à política regional do Governo”.

Assim, explica a Ryanair, em comunicado, “a única forma de estimular o crescimento dos aeroportos regionais é aplicar taxas baixas, o que, por sua vez, exige custos de acesso competitivos”. E dá o exemplo do aeroporto de Castellón para “compreender como aumentar a conetividade, o turismo de entrada e o emprego”. “O aeroporto não pertencente à AENA conseguiu uma década de crescimento graças a operações eficientes e a tarifas competitivas, o que o tornou o aeroporto de mais rápido crescimento em Espanha nos últimos cinco anos”.

Embora a decisão da CNMC constitua, segundo refere a Ryanair, “um passo na direção certa” para as regiões espanholas (protegendo-as do aumento das taxas em 2025), “não anula os aumentos injustificados e excessivos das taxas da AENA em 2023 e 2024, que já obrigaram a Ryanair a abandonar os seus planos de investimento em Espanha e a reafetar cinco aeronaves de Espanha para outros países da UE mais competitivos”.

A Ryanair pede agora à CNMC que anule os aumentos de tarifas de 2023 e 2024 da AENA, que, tal como os seus planos de aumento de tarifas para 2025, “violam o congelamento de tarifas de 2021 do Governo espanhol”. E admite que, “caso contrário, os recursos continuarão a migrar da Espanha regional para locais mais competitivos na Europa”.

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TAAG abre mais quatro destinos domésticos no novo Aeroporto Internacional de Luanda

Saurimo, Luena, Dundo e Soyo são os próximos destinos a contar com voos domésticos da TAAG desde o Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, em Luanda, Angola.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola anunciou que, a partir de 10 de dezembro, vai passar a operar voos para mais quatro destinos domésticos a partir do Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, em Luanda.

Saurimo, Luena, Dundo e Soyo são os próximos destinos a contar com voos domésticos da TAAG desde a nova infraestruturas, que foi inaugurada em novembro de 2023 e a partir de onde a companhia aérea angolana já tinha iniciado os voos para Cabinda no passado mês de novembro.

Numa nota divulgada esta quinta-feira, 5 de dezembro, a TAAG diz que os voos domésticos para aqueles quatro destinos passam, a partir de 10 de novembro, a ser “operados exclusivamente” a partir do Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, em Luanda.

Todos os voos já estão disponíveis para venda através dos canais oficiais da TAAG.

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Governo vai lançar novo concurso público para rotas não liberalizadas dos Açores e Madeira

O Governo reprogramou os encargos para a concessão dos serviços aéreos regulares nas rotas não liberalizadas da Madeira e Açores com o objetivo de lançar um novo concurso público, depois do anterior ter ficado deserto. Apesar das mudanças, o “valor máximo da despesa global autorizada” mantém-se, segundo comunicado do Conselho de Ministros.

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O Governo vai lançar um novo concurso público para a concessão dos serviços aéreos regulares nas rotas não liberalizadas da Madeira e Açores, cujos encargo foram reprogramados, apesar de se manter o “valor máximo da despesa global autorizada”.

No comunicado do Conselho de Ministros desta quinta-feira, 5 de dezembro, o Governo explica que foram reprogramados “os encargos relativos à prestação de serviços aéreos regulares, em regime de concessão, nas rotas Lisboa/Horta/Lisboa, Lisboa/Santa Maria/Lisboa, Lisboa/Pico/Lisboa, Funchal/Ponta Delgada/Funchal e Funchal/Terceira/Funchal, para o período 2025-2030”.

Apesar das mudanças, refere o comunicado do Conselho de Ministros, o executivo manteve “o valor máximo da despesa global autorizada”, que é de 45 milhões de euros para um período de cinco anos, entre 2025 e 2030.

Esta nova versão, acrescenta a informação divulgada, visa permitir o lançamento de um novo concurso público para a concessão destes serviços aéreos, uma vez que o anterior procedimento, lançado em abril deste ano, ficou deserto.

“Dado que o concurso público anterior ficou deserto, o Governo ajusta as condições contratuais para as rotas em causa, procurando assegurar a exequibilidade e eficácia das referidas obrigações de serviço público, sem colocar em causa o sucesso do novo concurso público”, explica ainda o comunicado do Conselho de Ministros.

 

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IATA chega aos Emirados Árabes Unidos e abre centro de formação em Abu Dhabi

Prevê-se que, no próximo ano, o novo centro da IATA em Abu Dhabi disponibilize mais de 60 cursos, abrangendo áreas chave da aviação, como a segurança, proteção, sustentabilidade, operações aéreas, gestão aeroportuária e operações e gestão de carga.

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A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) abriu um novo escritório e um centro de formação em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, que vai “apoiar o crescente setor da aviação no Médio Oriente” e formar a próxima geração de profissionais da indústria.

Num comunicado enviado à imprensa, a IATA explica que as instalações já receberam os primeiros estagiários e representantes da IATA, tendo sido inauguradas numa cerimónia que contou com a presença de Saif Mohammed Al Suwaidi, diretor-geral da Autoridade Geral de Aviação Civil dos Emirados Árabes Unidos.

“A expansão da presença da IATA nos Emirados Árabes Unidos com um novo centro de formação reforça a posição do país como um centro de aviação global. Ter uma organização internacional importante como a IATA a expandir a sua presença aqui também demonstra a atratividade de Abu Dhabi e a sua proposta de valor”, afirmou o responsável, durante a inauguração do espaço.

O novo escritório da IATA vai prestar serviços a companhias aéreas, parceiros estratégicos e governos no Médio Oriente, disponibilizando programas de formação de ponta numa vasta gama de disciplinas da aviação, de forma a apoiar o desenvolvimento de profissionais da indústria e fortalecendo as capacidades do setor no Médio Oriente.

“Ao expandir a nossa presença física neste centro de aviação global, seremos capazes de apoiar de forma mais eficiente as nossas companhias aéreas, estagiários de toda a cadeia de valor da aviação e as muitas partes interessadas da indústria. O nosso objetivo é facilitar o crescimento bem sucedido do setor da aviação da região”, acrescentou Kamil Alawadhi, vice-presidente Regional da IATA para África e Médio Oriente.

Prevê-se que, no próximo ano, o novo centro da IATA em Abu Dhabi disponibilize mais de 60 cursos, abrangendo áreas chave da aviação, como a segurança, proteção, sustentabilidade, operações aéreas, gestão aeroportuária e operações e gestão de carga.

O centro destina-se a formar profissionais das várias da aviação, desde companhia aéreas, a aeroportos, órgãos reguladores e outras partes interessadas, fornecendo treino “essencial para enfrentar os desafios de um cenário de aviação global em rápida evolução”.

 

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TAP quer chegar aos mil milhões de euros na manutenção

Com as receitas da manutenção da TAP a aproximarem-se dos 200 milhões de euros, Luís Rodrigues, CEO da TAP, avançou que está a ser desenhado um plano para atingir os mil milhões de euros, frisando que esse objetivo não está dependente da localização do novo aeroporto. Quanto à privatização, “é uma pergunta a fazer ao acionista”, esclareceu Luís Rodrigues.

Victor Jorge

Com as receitas provenientes da manutenção a terem registado um crescimento de 48% no 3.º trimestre de 2024, face a igual período de 2023, e 39,8% no acumulado do ano, passando as receitas desta alínea de 118,4 milhões de euros, em 2023, para 165,5 milhões de euros, em 2024, o CEO da TAP, Luís Rodrigues assumiu que um dos objetivos é “quadruplicar esse valor para ficar próximo dos mil milhões de euros anuais”.

No habitual almoço de Natal com a imprensa, Luís Rodrigues admitiu que o tema da manutenção é “uma grande oportunidade que temos para crescer”, revelando que, depois do Governo ter escolhido uma localização para o novo aeroporto de Lisboa, que, segundo o mesmo, “não acontecerá antes de 2034”, “nesse espaço de tempo, vamos ter de sair para um sítio qualquer”. De resto, Luís Rodrigues frisou que a manutenção da TAP “não tem necessariamente de ser no novo aeroporto. Motores é uma coisa que é facilmente descentralizável e é a maior área de crescimento potencial no futuro”, acrescentou.

“Vamos agora olhar para as oportunidades e as localizações e os espaços temporários, os investimentos necessários que podem ser considerados”, assumindo que “é um projeto que queremos deixar para os potenciais compradores como uma grande oportunidade que obviamente vai ser valorizada pela companhia e pelo seu acionista, refletindo-se nas condições nas quais a privatização poderá vir a ser feita”.

Sem definir um horizonte temporal para atingir este objetivo, Luís Rodrigues frisou que “começamos agora o exercício, temos esse sonho e essa visão e é por aí que começa. E agora vamos atrás desse exercício. Temos oportunidades na área de manutenção, temos uma enorme capacidade técnica e conhecimento dentro da companhia, temos capacidade para explorar e utilizar cada vez mais” reconhecendo, ainda, atingir esse objetivo é, também, “criar em Portugal um polo de aviação extraordinário”.

“Reestruturação nunca está concluída”
Já quanto à privatização, Luís Rodrigues não quis alongar-se, respondendo que esta “é uma pergunta que tem de ser feita ao acionista”. Contudo, admitiu que ”a TAP está sempre preparada para aquilo que o acionista vai entender. A TAP registou resultados positivos em 2022, resultados positivos em 2023 e daquilo que publicámos nos resultados dos 9 meses, tudo indica que vai publicar resultados positivos em 2024”. Por isso, destacou, “esse continuado de resultados positivos é a maior garantia que podemos dar”.

Relativamente à relação com o atual Executivo, tendo Luís Rodrigues sido nomeado para CEO da TAP pelo anterior Governo do PS de António Costa, o responsável pela companhia aérea deixou claro que “está ótima, sempre foi ótima, sempre será ótima do nosso lado e do lado do Governo também”. No que concerne uma possível recondução no cargo, frisou que “estamos tranquilamente a fazer o nosso trabalho e acreditamos que esse tema será resolvido”.

Para as contas do atual exercício, Luís Rodrigues assumiu que “não nos pronunciamos sobre previsões futuras e também não estamos à procura de recordes. Estamos à procura de sustentadamente garantir rentabilidades operacionais. O que é mais importante neste momento é garantir mais um ano bom, não é mais um ano recorde”.

No que diz respeito à reestruturação, o CEO da TAP reconheceu que esta “nunca está concluída, principalmente num setor como a aviação”, referindo que “nunca podemos perder de vista a pressão sobre os custos, porque estão sempre a aumentar, e não podemos perder de vista a necessidade de gerar mais receitas. Por isso, no dia em que eu disser que a reestruturação está concluída, receio que o futuro não vai ser o melhor. Prefiro dizer que ela nunca está concluída, porque há sempre a oportunidade de fazer coisas melhores”, explicou.

O tema da renegociação com a Airbus também foi referida, admitindo Luís Rodrigues que “as negociações continuam”, indicando que “ao longo dos últimos dois anos, os produtores de aviões têm tido muitas vicissitudes, têm tido muitos percalços com qualidade”, reconhecendo que o “recebimento da frota que foi comprada derrapa por situações que, às vezes, estão completamente fora do controlo dos próprios produtores de aviões, obrigando-nos a estar sempre em contato. Por isso, tal como a reestruturação, esse tema nunca está fechado”.

Até porque, avançou Luís Rodrigues, “há sempre desenvolvimentos tecnológicos, há sempre alterações que é preciso fazer à configuração dos aviões que foram originalmente encomendadas”.

Com o contributo do turismo a resultar em melhores resultados para a TAP, Luís Rodrigues reconheceu que “há, ultimamente, uma conversa acerca de excesso de turismo que não faz sentido nenhum. O que precisamos fazer é gerir o turismo. Porque se o turismo não fosse o que fosse, não teríamos as cidades vibrantes que temos hoje”, admitindo, no entanto que, “há temas pontuais a tratar”.

Preço da sustentabilidade
Com a sustentabilidade a ser tema no setor da aviação com as companhias aéreas a serem obrigadas a usar 2% de SAF nos aviões, em 2025, Luís Rodrigues apontou baterias a “imposições regulatórias” que obrigam a medir 260 critérios. “É impensável medir 260 critérios com a mesma estrutura que temos hoje” e reportando à obrigação dos 2% de SAF, o CEO da TAP pergunta: “Como é que isso vai ser medido? Quem vai medir? Quem tem o ónus de fazer a prova de que usamos 2%?”. “Os aeroportos não o vão fazer, os fornecedores de combustível não o vão fazer. Vamos ter de ser nós a fazê-lo de acordo com as novas legislações que foram impostas”.

E se essa obrigação pode ter impacto nos preços, Luís Rodrigues admitiu que “sim”, deixando, no entanto claro que “não vamos cobrar dentro de portas”, ou seja, “Lisboa, Porto, Faro e ilhas”. Contudo, para voos na Europa, Américas e outros destinos, Luís Rodrigues reconheceu “tipicamente é isso que acontece”, referindo-se à aplicação de uma sobretaxa ambiental a cobrar aos passageiros.

Sobre o autorVictor Jorge

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