APAVT aponta para divergências com acções pontuais da TAP
Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, aproveitou a presença de David Neeleman e Fernando Pinto, nos TOP TAP, para demonstrar o descontentamento dos agentes de viagens perante algumas acções da companhia aérea que “inviabilizam a intervenção dos agentes de viagens”.
Raquel Relvas Neto
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Celebrou-se, esta terça-feira, mais uma edição dos TOP TAP que distinguem as agências de viagens portuguesas, e desta vez também as brasileiras, que mais se distinguiram no ano passado pelo volume de vendas efectuado (ler aqui).
Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo, destacou que “este é o dia, em que fazendo um ponto de situação e perspectivando o futuro, festejamos uma relação tão antiga como a própria TAP: a relação entre a TAP e as agências de viagens. Uma relação que resistiu a várias crises económicas e ainda eventualmente mais importante, a uma desagradável confusão entre evolução tecnológica e menor capacidade de intervenção por parte dos agentes de viagens”. Para o responsável, a presença David Neeleman e Fernando Pinto no evento é considerado “um sinal de manutenção de proximidade e de manifestação de interesse pelo nosso sector”.
Aproveitando a presença do sócio do consórcio Atlantic Gateway e do CEO da companhia, Pedro Costa Ferreira manifestou o descontentamento das agências de viagens sobre algumas situações pontuais promovidas pela TAP. “Nunca tivemos e muito menos exprimimos a vontade de sermos um canal de distribuição privilegiado, ao invés, sempre defendemos a livre escolha do consumidor aquando da decisão de compra. É exactamente por assim ser que temos assumido sérias divergências relativamente a algumas acções pontuais da TAP que inviabilizam na sua percepção a intervenção dos agentes de viagens”, sublinhou. Para o presidente da APAVT estas situações “não se coadunam com o historial de relacionamento que tem seguido pela TAP e pelos agentes de viagem”.
Pedro Costa Ferreira conclui destacando a “abertura total para um diálogo abrangente, consistente e construtivo” para resolver esta e outras situações que possam surgir entre ambas as partes.