CTP opõe-se a taxas sugeridas pela Secretaria de Estado da Cultura
Para a Confederação do Turismo Português, a criação de uma taxa por cada dormida “só serviria para afastar turistas e pôr em causa a competitividade de Portugal como destino turístico”. Entretanto, ainda aguarda uma resposta ao pedido de audição que solicitou à ANMP.
Tiago da Cunha Esteves
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A Confederação do Turismo Português (CTP) manifestou-se contra a criação de novas taxas turísticas destinadas à preservação do património nacional, uma sugestão feita pelo secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas.
“Uma medida desta natureza, a par de outras que têm sido sugeridas e aplicadas, parecem fazer querer destruir o principal sector a quem se reconhece capacidade para contribuir significativamente para a recuperação económica do país”, sustentou a CTP, numa nota divulgada. “Uma medida como a sugerida só serviria para afastar turistas e pôr em causa a competitividade de Portugal como destino turístico, comprometendo o sector”, acrescentou.
A CTP diz ainda não conseguir compreender “como os responsáveis políticos continuam a lançar ideias e propostas que são claramente atentatórias do sector do turismo e revelam falta de conhecimento da realidade, na medida em que os turistas contribuem já efectivamente para a manutenção do património cultural”.
Entretanto, segundo apurou a Publituris, a CTP ainda aguarda uma resposta a um pedido de audiência feito à Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) para debater, precisamente, este assunto.
A solicitação foi feita depois de a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António ter anunciado que vai começar a cobrar uma taxa de um euro por dormida a partir do final do Verão.