Governo aprova quadro de medidas para reduzir consumo de água no Algarve
O Governo espera que, com a resolução agora aprovada, seja possível “ultrapassar as necessidades essenciais da época do verão e terminar o ano de 2024 com reservas para 2025”.

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O Governo aprovou esta quinta-feira, 8 de fevereiro, em Conselho de Ministros, uma resolução que define o quadro de medidas de carácter temporário para reduzir os consumos e racionalizar a utilização dos recursos hídricos na região do Algarve.
Com este quadro de medidas, o Governo espera que seja possível “ultrapassar as necessidades essenciais da época do verão e terminar o ano de 2024 com reservas para 2025”.
“Para além de medidas estruturais que se encontram em curso, a implementação de medidas de resposta imediata que minimizem os efeitos da conjuntura de seca é essencial face à situação de seca prolongada na região do Algarve que tem vindo a agravar a situação de escassez hídrica da região”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.
No Algarve, a capacidade das albufeiras encontra-se a um nível de 25%, comparado com os 45% do ano passado pela mesma altura, o que está a ameaçar o abastecimento regional.
Recorde-se que o Governo anunciou, a 19 de janeiro, cortes no consumo de água no Algarve devido à seca que se tem vindo a agravar na região, prevendo-se uma redução de 25% na agricultura e de 15% no setor urbano, que inclui o turismo.
Na altura, o ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, explicava que o corte decidido não vai provocar “restrição ao desenvolvimento da atividade” turística, esperando-se que exista apenas um “condicionamento relativamente à eficiência hídrica e poupança de água”.
A necessidade de impor cortes de água no Algarve foi decidida pela Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca que, de acordo com Duarte Cordeiro, propôs 46 medidas que estão, agora, refletidas na resolução do Conselho de Ministros.
No entanto, em janeiro, Duarte Cordeiro dizia que não estavam previstos apoios para compensar o turismo devido às restrições de água, mas o comunicado do Conselho de Ministros fala na “atribuição de apoios para as medidas extraordinárias e autoriza a realização de despesa por diversas entidades”, sem, contudo, explicitar que apoios estão previstos e para que setores.